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AUDITORIA CONTÁBIL
CONHECENDO O PROFESSOR
Karla Jeanny Falcão Carioca
Mestre em Controladoria pela Universidade Federal do Ceará
(UFC), com MBA em Gestão de Negócios de Energia Elétrica pela
Fundação Getulio Vargas (FGV) e Bacharel em Ciências Contábeis
pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).
Professora universitária de Graduação e Pós-Graduação.
Palestrante e Instrutora de cursos com enfoque em Contabilidade
Internacional, Governança Corporativa e Controles Internos.
Sócia-Diretora da Dominus Auditoria, Consultoria e Treinamentos.
Possui 15 anos de experiência na área de contabilidade, sendo 10
anos de experiência em normas internacionais de contabilidade e
controles internos.
Ms Karla Carioca
TEMAS A SEREM ABORDADOS
Origem, conceitos, objetivos e objeto
Tipos de auditoria
Controle interno
Principais normas
Planejamento
Procedimentos de auditoria
Auditoria das demonstrações contábeis
Riscos de amostragem
Papéis de trabalho
Relatórios
Ms Karla Carioca
ORIGEM, CONCEITOS,
OBJETIVOS E OBJETO
Ms Karla Carioca
ORIGEM
Decorre da evolução da contabilidade e do
sistema capitalista
Necessidade de garantir a veracidade das
informações contábeis
Inicialmente as empresas eram fechadas e
familiares
Expansão do mercado
Concorrência
Ms Karla Carioca
ORIGEM
Captação de recursos para crescimento e
melhoria da empresa para competir com o
mercado
Ampliação das instalações
Investimento tecnológico
Melhoria dos controles e procedimentos
Ms Karla Carioca
ORIGEM
Necessário captação de recursos
Empréstimos bancários
Emissão de debêntures
Abertura de capital
Os futuros investidores necessitavam conhecer:
A posição patrimonial e financeira
A capacidade de gerar resultado e caixa
Administração dos recursos
Ms Karla Carioca
ORIGEM
Necessidade de informação para avaliar:
Segurança do investimento
Liquidez da empresa
Rentabilidade do negócio
Risco de crédito
Melhor fonte de informação:
Demonstrações contábeis
Ms Karla Carioca
ORIGEM
As demonstrações contábeis passaram a ter
importância
Para obter segurança que essas demonstrações
não estavam manipuladas, os futuros investidores
passaram a exigir que as demonstrações fossem
analisadas por um profissional independente,
com capacidade técnica
Ms Karla Carioca
CONCEITOS
Ms Karla Carioca
“Técnica contábil que surgiu da necessidade de se
garantir a veracidade das informações derivadas dos
registros contábeis”
“Técnica contábil que consiste na verificação da
exatidão e fidedignidade dos dados contidos nas
demonstrações contábeis, por meio do exame
minucioso dos registros de contabilidade e dos
documentos que deram origem a eles”
Osni Moura Ribeiro
CONCEITOS
Ms Karla Carioca
“Processo de confrontação entre uma situação
encontrada e determinado critério, ou, em outras
palavras, é a comparação entre o fato corrido e o que
deveria ocorrer”
“Representa o processo de exame
independentemente de determinadas condições,
objetivando a emissão de juízos sobre a conformidade
com padrões, que são denominados critério de
auditoria”
Inaldo da Paixão e Daniel Gomes
CONCEITOS
Ms Karla Carioca
“Levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações,
procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações
financeiras de uma entidade”
“A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de
procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de
opinião sobre sua adequação”
“Consiste em controlar as áreas-chave nas empresas a fim de
evitar situações que propiciem fraudes, desfalques e subornos,
através de testes regulares nos controles internos”
Silvio Aparecido Crepaldi
OBJETIVO
Expressar uma opinião sobre a propriedade das
demonstrações contábeis, assegurar que elas
representem adequadamente a posição
patrimonial e financeira, o resultado de suas
operações e as origens e aplicações dos recursos
em determinado momento
Examinar a integridade, adequação e eficácia dos
controles internos e das informações físicas,
contábeis e operacionais da entidade
Ms Karla Carioca
OBJETO
É o conjunto de todos os elementos de controle do
patrimônio administrado, os quais compreendem:
Registros contábeis
Documentos
Arquivos
Anotações
E que comprovem a legitimidade dos atos da
administração, bem como sua sinceridade na defesa
dos interesses patrimoniais
Ms Karla Carioca
DIFERENÇA ENTRE:
Ms Karla Carioca
Auditoria
Fiscalização
Consultoria
Perícia
TIPOS DE AUDITORIA
Ms Karla Carioca
AUDITORIA INTERNA
Também conhecida como auditoria operacional
ou de gestão, está voltada principalmente para o
usuário interno, tais como o conselho de
administração e gestores em geral
Voltada para a avaliação da eficiência e
efetividade das operações da entidade
Amplo escopo de objetivos
Avaliação da qualidade da estrutura de controles
internos gerenciais
Ms Karla Carioca
AUDITORIA INTERNA
Geralmente é realizada por colaboradores da própria
empresa. Entretanto, atualmente, vem sendo realizada
por auditores terceirizados
Foco no cumprimento das normas internas definidas pela
entidade, promovendo seu aperfeiçoamento e auxiliando
a gestão organizacional
Examina as operações, avaliando os controles internos,
visando à eficiência, eficácia e segurança das operações
Realiza um trabalho educativo, orientador e
circunstancialmente corretivo, sempre na busca de
prevenir fraudes e irregularidades
Ms Karla Carioca
AUDITORIA DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Também conhecida como auditoria externa,
auditoria contábil ou auditoria independente
Está voltada para o usuário externo da
informação contábil, tais como investidores e
acionistas
Visa certificar o grau de conformidade das
informações apresentadas nas demonstrações
contábeis e nos procedimentos internos da
entidade, tendo como base as Normas Brasileiras
de Contabilidade
Ms Karla Carioca
AUDITORIA DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Executada por profissional independente da
entidade
O objetivo é basicamente:
Expressar uma opinião sobre as demonstrações
contábeis
Examina o sistema de controles internos
Determinação do escopo (extensão e profundidade)
dos exames
Grau de confiança nos relatórios da empresa
Ms Karla Carioca
AUDITORIA DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A descobertas de erros e irregularidades ocorre
como consequência dos trabalhos executados
Não é o foco principal
Entretanto, o exame do sistema de controles internos
pode indicar uma possibilidade razoável de ocorrência
desses eventos
Ms Karla Carioca
AUDITOR INTERNO X EXTERNO
CARACTERÍSTICAS
INTERNO
É empregado da
empresa auditada
Menor grau de
independência
Executa auditoria
contábil e operacional
Maior volume de teste
Ms Karla Carioca
EXTERNO
Não tem vínculo
empregatício
Maior grau de
independência
Executa apenas
auditoria contábil
Menor volume de
testes
AUDITOR INTERNO X EXTERNO
OBJETIVOS
INTERNO
Verificar se as normas
internas estão sendo
seguidas
Verificar a necessidade
de aprimorar as
normas internas
Efetuar a auditoria das
diversas áreas
Ms Karla Carioca
EXTERNO
Emitir uma opinião
sobre as
Demonstrações
Contábeis
PRINCIPAIS ÓRGÃOS
CFC - Conselho Federal de Contabilidade
CRC - Conselho Regional de Contabilidade
CVM - Comissão de Valores Mobiliários
IBRACON - Instituto Brasileiro de Contadores
AUDIBRA - Instituto dos Auditores Internos do
Brasil
Ms Karla Carioca
PERFIL DO AUDITOR
Senso crítico
Analítico
Curiosidade
Persistência
Abordagem construtiva
Cooperação
Relacionamento
Discrição
Ms Karla Carioca
REGISTRO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Graduação em Ciências Contábeis
Aprovação no CNAI – Cadastro Nacional dos
Auditores Independentes;
Comprovar, junto a CVM, cinco anos de atuação
em trabalhos de auditoria
Educação continuada
Ms Karla Carioca
RESPONSABILIDADE DO AUDITOR
Ética profissional
Código de Ética Profissional do Contador
Resolução CFC Nº 803/1996 (alterada pela Resolução CFC nº
1.307/10)
O auditor poderá vir a responder civil e
criminalmente por prejuízos causados a terceiros
em virtude de culpa ou dolo no exercício de suas
funções
Ms Karla Carioca
RELEVÂNCIA E RISCO NA AUDITORIA
Informações são relevantes se sua omissão ou
distorção puderem influir nas decisões econômicas
dos usuários, tomadas com base nas demonstrações
contábeis
A relevância depende do porte do item ou erro
julgado nas circunstâncias particulares de sua
omissão ou distorção
O risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir
a emitir uma opinião tecnicamente inadequada
sobre demonstrações contábeis significativamente
incorretas
Ms Karla Carioca
RELEVÂNCIA E RISCO NA AUDITORIA
Relação inversa entre a relevância e o nível de risco de
auditoria
Quanto mais alta a relevância, menor o risco de auditoria e
vice-versa
Levada em consideração essa relação inversa na
determinação da natureza, época de aplicação e extensão
dos procedimentos de auditoria
Ao determinar que o nível de relevância aceitável é menor,
o risco de auditoria é aumentado, sendo compensado por:
Ampliação ou redução de testes de controle
Modificação da natureza, época de aplicação e extensão dos
procedimentos de comprovação planejados
Ms Karla Carioca
RISCO INERENTE
É a suscetibilidade da informação sobre
o objeto a uma distorção relevante,
pressupondo que não haja controles
relacionados
Ms Karla Carioca
RISCO DE CONTROLE
É o risco de que uma distorção relevante
possa ocorrer e não ser evitada, ou
detectada e corrigida, em tempo hábil por
controles internos relacionados
Quando o risco de controle é relevante para
o objeto, algum risco de controle sempre
existirá em decorrência das limitações
inerentes ao desenho e à operação do
controle interno
Ms Karla Carioca
CONTROLE INTERNO
Ms Karla Carioca
CONCEITOS
Ms Karla Carioca
Os controles internos são os conhecimentos, políticas,
procedimentos e métodos organizados para gerenciar
os riscos e as oportunidades relacionadas ao ambiente
externo, às pessoas, à informação e comunicação e aos
processos utilizados para atingir os objetivos
estratégicos das empresas e de suas áreas de negócios.
Baraldi
CONCEITOS
Ms Karla Carioca
Compreende o plano de organização e o conjunto
integrado de método e procedimentos adotados pela
entidade na proteção do seu patrimônio, promoção da
confiabilidade e tempestividade dos seus registros e
demonstrações contábeis, e da sua eficácia operacional.
CFC
OBJETIVOS
Manter um processo sustentável de criação de
valor para os acionistas
Minimizar os riscos aos quais a empresa está
exposta
Apoio à gestão empresarial
Mecanismo interno de governança corporativa
Acompanhamento do adequado uso dos recursos
Ms Karla Carioca
RISCOS
Ms Karla Carioca
Os riscos são os elementos incertos e as expectativas,
que agem constantemente sobre os meios estratégicos
(pessoas, processos, informação e comunicação) e
sobre o ambiente e provocam os desastres financeiros e
morais, por consequência, se bem gerenciados, forçam
a criatividade e fazem nascer as oportunidades.
Baraldi
RISCOS DE NEGÓCIOS
Ms Karla Carioca
Risco: decorre da
incerteza inerente ao
conjunto de possíveis
consequências (ganhos e
perdas) que resultam de
decisões tomadas
diariamente pela
organização.
Variáveis que alteram o valor
de um instrumento financeiro.
Perda resultante de processos
internos, pessoas e sistemas
inadequados.
Atividades nas quais o êxito
depende de cumprimento pela
outra parte, emitente ou
tomador.
RISCOS DE
MERCADO
RISCOS
OPERACIONAIS
RISCOS DE
CRÉDITO
RESPOSTAS AOS RISCOS
Evitar Riscos
Controles automatizados inibidores com eficácia altíssima
Exemplo: controles contra violações do ambiente de
tecnologia da informação, que obrigatoriamente devem
buscar eficácia de 100%
Reduzir Riscos
Controles preventivos ou detectivos para prevenir erros
dentro de limites aceitáveis
Exemplo: controles de revisão e análise para verificar se
todas as transações relevantes foram classificadas
adequadamente
Ms Karla Carioca
RESPOSTAS AOS RISCOS
Compartilhar/transferir Riscos
Seguro de bens e direitos contra riscos diversos
Exemplo: hedge para prevenir perdas (variação de câmbio,
preço, juros, etc.)
Aceitar Riscos
Após verificar a probabilidade e impacto dos riscos e
considerar a tolerância de riscos da empresa e o custo das
três ações acima, a administração define o limite de
exposição a riscos aceitável
As Áreas de Controle Interno, Auditoria Interna e Gestão de
Riscos auxiliam a Administração à verificar se o nível de
exposição está dentro dos limites por esta autorizados
Ms Karla Carioca
TIPOS DE CONTROLES
Preventivo
Executados no início do processo
Previnem o acontecimento de erros ou irregularidades e minimizam os riscos na fonte
Controle pró-ativo
Maior eficácia
Detectivo
Executados ao longo do processo
Detectam erros que são difíceis de definir ou prever
Controle reativo
Corretivo
Controle se tornou frágil
Necessidade de correção do controle
Ms Karla Carioca
TIPOS DE CONTROLES
Automatizado
Controles executados por sistemas automatizados, não dependendo
de julgamentos pessoais
Para garantir sua consistência, precisão e tempestividade, é preciso
ter um sistema seguro e confiável
Maior eficácia
Manual
Controles manuais executados por pessoas
Periodicidade diversificada
A cada evento, diária, semanal, mensal, trimestral, anual, etc
A periodicidade do controle deve ser compatível com a frequência do
incidência dos eventos de risco cobertos pelo controle
Ms Karla Carioca
PRINCÍPIOS DE CONTROLE INTERNO
Ambiente de controle
Atitudes e posturas da administração
Segregação de funções
Quem executa não controla isoladamente
Rodízio de funções
Nova visão sobre a atividade
Delimitação de autoridade e responsabilidades
Conhecimento das rotinas de controle
Ms Karla Carioca
PRINCÍPIOS DE CONTROLE INTERNO
Relação custo x benefício
Avaliação dos benefícios proporcionado x custo de adoção
Automação de rotinas (sempre que possível)
Diminuir os efeitos da ação humana
Formalização de instruções
Correto entendimento e conhecimento
Qualificação adequada dos colaboradores
Colaborador preparado para ocupar o cargo/função
Ms Karla Carioca
TOLERÂNCIA AOS RISCOS
Ms Karla Carioca
Riscos
Ausência de Controles
Controles + Tolerância
à Riscos
Exposição a
Riscos Inaceitáveis
Riscos
Controles + Tolerância
à Riscos
Controles em Excesso
Exposição a
Custos Excessivos
Riscos
Controles + Tolerância
à Riscos
Controles Adequados
Controles Internos
Eficientes
VISÃO GERAL
Controle Interno Consistente
Reduz potencial para fraudes
Conquista (ou reconquista) a
confiança dos investidores
Observa leis e regulamentações
Reduz o risco de perda de
recursos
Otimiza decisões de negócio
com maior qualidade
Identifica operações
ineficientes
Minimiza denúncias
Ms Karla Carioca
Controle Interno Inconsistente
Aumenta a exposição a fraudes
Informações financeiras imprecisas
Publicidade desfavorável
Impacto negativo nos valores das
ações
Sanções de órgãos de controle
Processos ou outras ações legais
Perda de ativos
Decisões de negócio sub-
otimizadas
CICLO DE EVOLUÇÃO DOS CONTROLES
INTERNOS
Ms Karla Carioca
Não Confiáveis
Ambiente Imprevisível.
Não há sistema
de informação integrado.
Informais
Existem controles mas eles
não estão adequadamente
documentados.
Padronizados
As atividades de controle
estão documentadas e
padronizadas.
Monitorados
Controles padronizados e
testados periodicamente. Os
resultados dos testes são
reportados à gerência.
Otimizados
Sistemas integrados, há
monitoramento em tempo real
e aprimoramento contínuo.
Fonte: Ernst Young
AMBIENTE DE CONTROLE
Princípios éticos de retidão e de integridade moral,
dos indivíduos e da organização
Estrutura organizacional adequada para as realizações
de negócios
Comprometimento com a competência e a eficiência
Formação de uma cultura organizacional
Estilo e atitude exemplar dos administradores
Políticas e práticas adequadas de RH
Sistemas adequados
Ms Karla Carioca
GERENCIAMENTO
Para agregar valor e evitar fraudes, o controle interno deve ser
desenvolvido na empresa de forma contínua
Os processos tidos críticos devem ser bem definidos e
documentados, para que os pontos de risco sejam conhecidos e
melhor verificados
O foco da gestão do risco é manter um processo sustentável de
criação de valor para os acionistas, uma vez que qualquer
negócio sempre está exposto a um conjunto de riscos
Uma empresa com missão, valores, objetivos, código de
conduta ética e objetivos estratégicos bem definidos e
comunicados, gerenciam melhor seus riscos, pois inclui na
cultura organizacional a figura do controle
Ms Karla Carioca
IMPORTÂNCIA
No centro das ações no sentido de combater a
desconfiança está a existência de um sistema
seguro e objetivo de controles internos
Quando a empresa possui controles internos bem
gerenciados, é possibilitado atingir os objetivos
estratégicos traçados, visando garantir retorno
aos acionistas e melhorando a imagem diante de
todos os interessados na empresa, os seja, dos
stakeholders
Ms Karla Carioca
LIMITAÇÕES
As limitações dos controles internos ocorrem,
principalmente, em relação a:
Conluio de colaboradores na apropriação de bens
Instrução inadequada dos colaboradores em relação às
normas internas
Negligência dos colaboradores na execução das
atividades diárias
Pode-se esperar que o controle interno forneça apenas
segurança razoável, e não segurança absoluta
Ms Karla Carioca
O QUE VOCÊ PERCEBE NA FIGURA ABAIXO?
Ms Karla Carioca
PRINCIPAIS NORMAS
Ms Karla Carioca
CONCEITO
Regras estabelecidas pelos órgãos reguladores da profissão contábil,
com o objetivo de regulamentar o exercício da função de auditor, seja
ele interno ou independente, estabelecendo orientações e diretrizes
a serem seguidas por esses profissionais no exercício de suas funções
As Normas de Auditoria são os requisitos a serem observados, no
desempenho do trabalho de auditoria
Diferem dos procedimentos de auditoria naquilo em que os
procedimentos se relacionam com os atos a serem praticados,
enquanto que as normas tratam das medidas de qualidade na
execução desses atos e dos objetivos a serem alcançados com o uso
dos procedimentos adotados
Dessa forma, as Normas de Auditoria dizem respeito não apenas as
qualidades profissionais do auditor, mas também, à sua avaliação
pessoal do exame efetuado e da opinião emitida
Ms Karla Carioca
CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
As normas que estabelecem as regras para o
exercício profissional são classificadas em:
NBC PG – Geral
NBC PA – Auditor independente
NBC PI – Auditor interno
NBC PP – Perito
Ms Karla Carioca
CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
As normas que estabelecem os conceitos, as
regras e os procedimentos de contabilidade são
classificadas em:
NBC TG – Geral
NBC TSP – Setor público
NBC TA – Auditoria independente
NBC TI – Auditoria interna
NBC TP – Perícia
Dentre outras
Ms Karla Carioca
CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
Basicamente as Normas de Auditora reconhecidas
e estabelecidas pelo CFC, podem ser agrupadas
da seguinte forma:
Normas relativas à pessoa do auditor
Normas relativas à execução dos trabalhos
Normas relativas à opinião dos auditores
independentes
Ms Karla Carioca
NORMAS RELATIVAS À PESSOA DO AUDITOR
As Normas Profissionais de Auditor Independente
elencam como condições / requisitos a serem
apresentados ou observados pelo auditor:
Competência técnico-profissional
Independência
Responsabilidade na execução dos trabalhos
Fatores de determinação de honorários
Guarda da documentação
Sigilo
Ms Karla Carioca
NORMAS RELATIVAS À PESSOA DO AUDITOR
Cont.:
Utilização dos trabalhos do auditor interno
Utilização do trabalho de especialista
Informações anuais aos Conselhos Regionais
Educação Continuada
Exame de Competência Profissional
Manutenção dos Líderes da Equipe de Auditoria
Ms Karla Carioca
NORMAS RELATIVAS
À EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
De acordo com as Normas, o auditor deve adotar /
observar os seguintes aspectos quanto à realização de
trabalhos em auditoria:
Risco da auditoria
Estudo e avaliação do sistema contábil e de controles
internos
Aplicação dos procedimentos de auditoria
Planejamento da Auditoria
Relevância na Auditoria
Supervisão e Controle de Qualidade
Papéis de Trabalho de Documentação da Auditoria
Ms Karla Carioca
NORMAS RELATIVAS
À EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
Cont.:
Continuidade normal das Atividades da Entidade
Amostragem
Processamento Eletrônico de Dados
Estimativas Contábeis
Transações com partes Relacionadas
Transações e Eventos Subsequentes
Carta de Responsabilidade da Administração
Contingências
Ms Karla Carioca
NORMAS RELATIVAS AO RELATÓRIO
DOS AUDITORES INDEPENDENTES
O Relatório dos Auditores Independentes é o
documento mediante o qual o auditor expressa
sua opinião, de forma clara e objetiva, sobre as
demonstrações contábeis nele indicadas
Existem dois tipos de relatórios:
Relatório circunstanciado ou de recomendações
Opinião do auditor independente
Ms Karla Carioca
NORMAS RELATIVAS AO RELATÓRIO
DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Considerando que o auditor, ao expressar sua opinião,
assume responsabilidades, inclusive de ordem
pública, é essencial que o parecer atenda, no mínimo,
aos seguintes requisitos:
Indicação da pessoa ou entidade a qual é dirigido o parece
Indicação das demonstrações contábeis examinadas, suas
respectivas datas e/ou períodos a que correspondem
Declaração de que o exame foi efetuado de acordo com as
normas de Auditoria e com aplicação de todos os
Procedimentos de Auditoria considerados necessários nas
circunstâncias
Ms Karla Carioca
NORMAS RELATIVAS AO RELATÓRIO
DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Cont.:
Declaração de que, na opinião do auditor, as demonstrações
contábeis examinadas representam (ou não representam)
adequadamente a posição específica indicada
Declaração de que, na opinião do auditor, as demonstrações
contábeis examinadas foram (ou não foram) elaboradas de
acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade,
aplicados com uniformidade em relação ao exercício anterior
Data do parecer, correspondente ao dia da conclusão do trabalho
na empresa
Assinatura do auditor, número de registro no CRC. Quando o
auditor assinar como responsável pela Empresa de Auditoria, os
números de registro desta deverão também ser mencionados
Ms Karla Carioca
PRINCIPAIS NBC TA’s
Ms Karla Carioca
Série Tema
000 Trabalhos de asseguração
200 Princípios gerais e responsabilidades
300 e 400 Avaliação dos riscos e respostas aos riscos avaliados
500 Evidência de auditoria
600 Utilização de trabalho de outros profissionais
700 Conclusão de auditoria e emissão de relatório
800 Considerações especiais
PLANEJAMENTO
Ms Karla Carioca
MATERIALIDADE
A determinação de materialidade pelo auditor é
uma questão de julgamento profissional e é
afetada pela percepção do auditor das
necessidades de informações financeiras dos
usuários das demonstrações contábeis
Materialidade para execução da auditoria significa
o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores
ao considerado relevante para as demonstrações
contábeis como um todo
Ms Karla Carioca
MATERIALIDADE
O conceito de materialidade é aplicado pelo
auditor no planejamento e na execução da
auditoria, e na avaliação do efeito de distorções
identificadas na auditoria e de distorções não
corrigidas, se houver, sobre as demonstrações
contábeis e na formação da opinião no relatório
do auditor independente
Ms Karla Carioca
CÁLCULO DA MATERIALIDADE
Ms Karla Carioca
PLANEJAMENTO
Representa a fase inicial do processo de auditoria,
onde são definidas as finalidades da ação a ser
realizada
Deve considerar os fatores mais relevantes na
execução dos trabalhos, especialmente os
seguintes:
Conhecimento dos processos operacionais
Conhecimento do sistema de controles internos e seu
grau de confiabilidade
Ms Karla Carioca
PLANEJAMENTO
Cont.:
Identificação das áreas relevantes
Pelo volume de transações; ou
Pela complexidade das operações
Natureza, oportunidade e extensão dos
procedimentos de auditoria a serem aplicados
Questões relacionadas com a economia de recursos,
aumento da eficiência, etc.
As metas e objetivos traçados pela administração
Ms Karla Carioca
PLANEJAMENTO
Cont.:
Uso dos trabalhos de outros auditores e de
especialistas
Natureza, conteúdo e oportunidade dos relatórios a
serem entregues à entidade
Necessidade de atender a prazos estabelecidos por
entidades fiscalizadoras e para a entidade prestar
informações aos demais usuários externos, por
exemplo, os agentes financiadores
Ms Karla Carioca
PLANEJAMENTO
Nesta fase o auditor procura responder às
seguintes questões:
O que auditar?
Quando auditar?
Como auditar?
Com quem auditar?
Para que auditar?
Quais os recursos a se utilizar?
Ms Karla Carioca
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Ms Karla Carioca
CONCEITO
Meios utilizados pelo auditor para obtenção de
evidências de auditoria que contribuam para
fundação sua opinião
Conjunto de técnicas ou métodos que permitem
ao auditor obter elementos de suficientes e
adequados para fundamentar seus comentários
na elaboração do relatório
Ms Karla Carioca
CARACTERÍSTICAS
Não são rígidos
Podem variar de auditoria para auditoria
Ajustam-se às circunstâncias específicas de cada
caso que está sendo examinado
Pode ser utilizado apenas um ou vários
Ms Karla Carioca
FASES DA AUDITORIA
O processo da auditoria independente das demonstrações
contábeis é composto de 3 fases:
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Planejamento
Execução
Relatório
FASES DA AUDITORIA
Envolve:
Planejamento global do trabalho
Avaliação do controle interno
Revisão analítica
Cálculo da materialidade
Planejamento dos procedimentos
Execução dos procedimentos de auditoria
Colhe as evidências
Avalia as evidências
Emite a opinião e relatórios
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RESUMINDO…
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Auditoria
Contábil
Demonstrações
financeiras
Relatório
P
R
O
C
E
D
I
M
E
N
T
O
S
E
M
I
S
S
Ã
O
Normas profissionais
Independência
Legislação
Não modificado ou Modificado
TIPOS
Inspeção
Observação
Confirmação
Recálculo
Reexecução
Entrevista
Procedimentos analíticos
Ms Karla Carioca
EXEMPLOS
Inspeção
Inspeção de itens de estoque na observação da contagem
Exame documental
Observação
Observação da contagem do estoque
Confirmação
Circularização a terceiros
Recálculo
Revisão de cálculos
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EXEMPLOS
Reexecução
Execução, pelo auditor, de controles ou procedimentos
da entidade
Entrevista
Indagação a terceiros para esclarecer procedimentos
Procedimentos analíticos
Revisão analítica
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
Indique qual o procedimento de auditoria mais adequado para:
Saldo bancário
Dinheiro em caixa
Estoques
Depreciação
Despesa de salários
Fornecedores
Avaliação de investimentos
Contas a receber
Bens do ativo imobilizado
Dividendos
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS - Resposta
Indique qual o procedimento de auditoria mais adequado para:
Saldo bancário - Carta de confirmação
Dinheiro em caixa - Inspeção física
Estoques - Inspeção física
Depreciação - Recálculo
Despesa de salários – Inspeção por exame documental
Fornecedores - Carta de confirmação
Avaliação de investimentos - Recálculo
Contas a receber - Carta de confirmação
Bens do ativo imobilizado - Inspeção física
Dividendos - Recálculo
Ms Karla Carioca
AUDITORIA DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Ms Karla Carioca
OBJETIVO
Emissão de opinião sobre a adequação das
demonstrações financeiras, de acordo com os
Princípios de Contabilidade, as Normas Brasileiras
de Contabilidade e a legislação específica
pertinente
Ms Karla Carioca
CONJUNTO COMPLETO DE
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Ms Karla Carioca
Balanço patrimonial ao final do período
Demonstração do resultado do período
Demonstração do resultado abrangente do período
Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período
Demonstração dos fluxos de caixa do período
Demonstração do valor adicionado do período
Notas explicativas
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Leitura do relatório circunstanciado e relatório de
opinião da auditoria anterior
Leitura dos documentos da pasta permanente e
corrente
Leitura das demonstrações de exercícios anteriores
Leitura das atas de reuniões
Visita
Leitura dos relatórios da auditoria interna
Ms Karla Carioca
PROCEDIMENTOS INICIAIS
Reunião com a gerência
Discussão de pontos identificados na preparação da
reunião
Discussão sobre mudanças ocorridas ou que virão a
ocorrer
Planejamento das horas
Identificação das áreas a serem analisadas
Identificação do tipo de profissional a ser utilizado
Fases do trabalho - preliminar e final
Ms Karla Carioca
AUDITORIA PRELIMINAR
Visita preliminar
Conhecer e avaliar o controle interno
Revisão analítica das demonstrações
Revisão do trabalho da auditoria interna
Estabelecimento da materialidade
Procedimentos da auditoria e quantificação dos testes
Atualização da pasta permanente
Revisão dos relatórios de controle internos emitidos no exercício
anterior
Revisão dos papéis de trabalho
Ms Karla Carioca
AUDITORIA INDEPENDENTE DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
De acordo às novas normas do CFC, a auditoria
independente das demonstrações contábeis tem como
objetivo verificar se essas demonstrações foram elaboradas
de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável,
ou seja, de acordo a um padrão estabelecido que, no caso do
Brasil, é chamado de práticas contábeis brasileiras, as quais
compreendem:
Ms Karla Carioca
Legislação
societária
Normas
Brasileiras de
Contabilidade
(CFC)
Pronunciamentos,
Interpretações e
Orientações
(CPC)
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Contagem física do numerário do caixa
Confirmação dos saldos bancários
Cutoff de cheques
Confirmação das aplicações financeiras
Confirmação das pessoas autorizadas a realizar movimentações,
senhas e limites
Revisão das conciliações bancárias
Recálculo da rentabilidade das aplicações financeiras
Correlação com os empréstimos
Análise da adequação da classificação
Aplicação das NBC’s
Ms Karla Carioca
CONTAS A RECEBER
Confirmação de contas a receber
Análise do razão analítico
Recálculo de juros e correções
Análise da classificação entre circulante e não circulante
Conferência da estimativa para perda de créditos
Teste do ajuste a valor presente
Exame da liquidação subsequente
Correlação com as vendas
Análise da adequação da classificação
Aplicação das NBC’s
Ms Karla Carioca
ESTOQUES
Verificação da existência física
Revisão dos procedimentos de inventário
Exame dos documentos de movimentação (entrada e saída)
Análise dos estoques de baixa rotatividade e obsoletos
Exame do critério adotado para mensuração
Confirmação de estoques em poder de terceiros e de terceiros
Recálculo dos custos alocados
Correlação com CVM e contas a pagar
Análise da adequação da classificação
Aplicação das NBC’s
Ms Karla Carioca
DESPESAS ANTECIPADAS
Análise da adequação das apólices e contratos
Confirmação dos valores das apólices e
pagamentos
Conferência das apropriações ao resultado
Correlação com as despesas
Análise da adequação da classificação
Aplicação das NBC’s
Ms Karla Carioca
INVESTIMENTOS
Inspeção dos títulos
Exame dos documentos de movimentação
Recálculo da equivalência patrimonial
Confirmação com terceiros
Correlação com o resultado
Análise da adequação da classificação
Aplicação das NBC’s
Ms Karla Carioca
ATIVO IMOBILIZADO
Verificação da existência física
Exame de documentos de movimentação (adição e baixa)
Confirmação dos contratos de arrendamento mercantil
Verificação das imobilizações em andamento
Revisão dos livros de inventário
Recálculo da depreciação
Revisão das análises de recuperabilidade
Correlação com o resultado
Análise da adequação da classificação
Aplicação das NBC’s
Ms Karla Carioca
ATIVO INTANGÍVEL
Exame de documentos de movimentação (adição
e baixa)
Classificação da vida útil (definida e indefinida)
Recálculo da amortização
Revisão das análises de recuperabilidade
Correlação com o resultado
Análise da adequação da classificação
Aplicação das NBC’s
Ms Karla Carioca
CONTAS A PAGAR
Exame de duplicatas e títulos
Confirmação dos saldos
Recálculo de juros e correções
Recálculo de impostos e contribuições
Recálculo de provisões de férias e demais
Revisão da classificação entre circulante e não circulante
Exame do razão analítico
Exame da liquidação subsequente
Correlação com compras e estoques
Análise da adequação da classificação
Aplicação das NBC’s
Ms Karla Carioca
EMPRÉSTIMOS
Exame documental dos contratos e pagamentos
Confirmação dos saldos
Recálculo de juros e correções
Revisão da classificação entre circulante e não circulante
Exame da liquidação subsequente
Exame dos controles paralelos
Correlação com caixa e equivalentes de caixa e despesa
Análise da adequação da classificação
Aplicação das NBC’s
Ms Karla Carioca
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Contagem das cautelas de ações
Confirmação de participação acionária
Confirmação das reservas
Recálculo de reservas
Recálculo dos dividendos
Exame das atas de assembléias
Correlação com o resultado
Análise da adequação da classificação
Aplicação das NBC’s
Ms Karla Carioca
RESULTADO DO EXERCÍCIO
Correlação com as demais contas do Balanço Patrimonial
Correlação com os exames de controles internos
Exame documental de receitas e despesas
Análise das variações
Análise do faturamento, folha de pagamento e custos
Recálculo de juros, receitas financeiras e impostos
Análise da adequação da classificação
Aplicação das NBC’s
Ms Karla Carioca
RISCOS DE AMOSTRAGEM
Ms Karla Carioca
AMOSTRAGEM
Procedimento utilizado para seleção de amostra
Aplicação de procedimentos de auditoria em
menos de 100% dos itens da população a ser
testada
Todos os itens possuem a mesma chance de
serem selecionados
Proporcionar uma base razoável que possibilite
uma conclusão sobre toda a população
Ms Karla Carioca
RISCO DE AMOSTRAGEM
Possibilidade da conclusão obtida com base na
amostragem ser diferente daquela que seria obtida se
100% da população fosse examinada
Testes de observância
Verificação se os controles internos estabelecidos
estão funcionando efetivamente
Testes substantivos
Evidenciação quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados
Envolvem: testes de transações e saldos e revisão analítica
Ms Karla Carioca
RISCO DE AMOSTRAGEM
Em testes de observância
Subavaliação de confiabilidade dos controles internos
Possibilidade da amostragem conduzir o auditor a concluir que o
grau de observância dos controles internos é menor que o real
Superavaliação de confiabilidade dos controles
internos
Possibilidade da amostragem conduzir o auditor a concluir que o
grau de observância dos controles internos é maior que o real
Ms Karla Carioca
RISCO DE AMOSTRAGEM
Em testes substantivos
Risco de aceitação incorreta
Possibilidade da amostragem conduzir o auditor a considerar
que a informação auditada está correta quando, na
realidade, não está
Risco de rejeição incorreta
Possibilidade da amostragem conduzir o auditor a considerar
que a informação auditada está incorreta quando, na
realidade, não está
Ms Karla Carioca
RISCO DE AMOSTRAGEM
Ms Karla Carioca
Riscos de
amostragem
Testes de
observância
Subavaliação de
confiança
Superavaliação de
confiança
Testes substantivos
Aceitação incorreta
Rejeição incorreta
PAPÉIS DE TRABALHO
Ms Karla Carioca
CONCEITO
É o conjunto de documentos obtidos ou
preparados pelo auditor, de forma manual,
eletrônica ou por outros meios, que constituem a
prova do trabalho executado e servem de
fundamento dos comentários, observações,
opiniões e recomendações emitidas
Ms Karla Carioca
PRINCIPAIS ASPECTOS
Precisão
Devem ser elaborados sob um extremo rigor técnico
Concisão
Devem ser concisos de forma que qualquer interessado e
conhecedor das normas e procedimentos de auditoria
entendam sem a necessidade de explicações ou
comentários adicionais de quem elaborou
Objetividade
Devem ser claros e objetivos
Ms Karla Carioca
PRINCIPAIS ASPECTOS
Limpeza
Devem ser limpos para não prejudicar a sua compreensão
Lógica
Devem ser preparados de maneira racional e lógica, com
início, meio e fim, na sequência do objetivo a ser atingido
Completitude
Devem conter todas as informações necessárias para
fundamentar a emissão da opinião do auditor
Ms Karla Carioca
TIPOS
O produto do trabalho da auditoria é evidenciado
nos papéis de trabalho, que devem formar um
conjunto harmônico e coeso sobre os exames
Estes podem conter dados que sejam aplicáveis a
mais de um trabalho ou até mesmo durante
muito tempo
Outros papéis podem indicar evidências obtidas
somente para aquele determinado trabalho
Ms Karla Carioca
TIPOS
Dessa forma, os papéis de trabalho são divididos
em:
Pasta permanente:
Contêm as informações utilizáveis em bases
permanentes, em mais de um trabalho
Pasta corrente:
Contêm as informações utilizáveis somente para o
trabalho em curso
Ms Karla Carioca
TIPOS
Exemplos de papéis permanentes:
Dados históricos
Dados contratuais
Dados de controle interno
Exemplos de papéis correntes:
Controle de horas realizadas na execução do trabalho
Documentos examinados
Confirmações utilizadas como base da opinião do auditor
Ms Karla Carioca
ORGANIZAÇÃO
Os papéis de trabalho devem ser organizados de
forma que os detalhes não fujam à atenção de quem
os estiver usando
Com o intuito de arquivar ou resumir os trabalhos
realizados, o auditor codifica seus papéis de trabalho
Todos os exames realizados pelo auditor devem ser
indicados nos papéis de trabalho, os quais têm de ser
autoexplicativos
Ms Karla Carioca
TIQUES
Sinais particulares que evidenciam os exames feitos
ou a fonte de obtenção de informações
Exemplos:
Ms Karla Carioca
CONFIDENCIALIDADE, CUSTÓDIA
E PROPRIEDADE
Cinco anos, a partir da data de emissão da
opinião
A confidencialidade dos papéis de trabalho é
dever permanente do auditor
Os papéis de trabalho são de propriedade
exclusiva do auditor
Só podem ser disponibilizados a terceiros com
autorização formal da entidade auditada
Ms Karla Carioca
EXEMPLO
Ms Karla Carioca
EXEMPLO
Ms Karla Carioca
RELATÓRIO DO AUDITOR
INDEPENDENTE
Ms Karla Carioca
INTRODUÇÃO
O relatório do auditor independente,
anteriormente denominado de parecer,
representa o produto final da auditoria
As normas de auditoria que tratam desse assunto
são:
NBC TA 700
NBC TA 705
NBC TA 706
Ms Karla Carioca
RELATÓRIO PADRÃO
O relatório compreende, basicamente, quatro
parágrafos:
Identificação da entidade, das demonstrações
auditadas e do período auditado
Responsabilidade da administração sobre as
demonstrações contábeis
Responsabilidade dos auditores independentes sobre
as demonstrações financeiras
Opinião dos auditores independentes sobre as
demonstrações financeiras
Ms Karla Carioca
TIPOS
A opinião do auditor independente pode ser
“Não modificada”
Também conhecida como “sem modificações” ou
“limpa”; ou
“Opinião modificada”
Com ressalva
Opinião adversa
Abstenção de opinião
Ms Karla Carioca
TIPOS
Os principais tipos de relatórios dos auditores
independentes são:
Relatório sem ressalva
Relatório com ressalva
Relatório com opinião adversa
Relatório com abstenção de opinião
Relatório com parágrafo de ênfase
Relatório com parágrafo de outros assuntos
Ms Karla Carioca
OPINIÃO SEM RESSALVA
O relatório sem ressalva é um relatório
denominado “limpo”, ou seja, sem exceção e sem
qualquer parágrafo adicional
Ms Karla Carioca
OPINIÃO COM RESSALVA
É emitido quando o auditor:
Tendo obtido evidência apropriada e suficiente,
conclui que as distorções, individualmente ou em
conjunto, são relevantes, mas não generalizadas; ou
Não consegue obter evidência apropriada e suficiente
de auditoria para suportar sua opinião, mas conclui
que os possíveis efeitos de distorções não detectadas,
se houver, poderiam ser relevantes, mas não
generalizadas
Ms Karla Carioca
OPINIÃO ADVERSA
O auditor deve expressar uma opinião adversa
quando:
Tendo obtido evidência apropriada e suficiente,
conclui que as distorções, individualmente ou em
conjunto, são relevantes e generalizadas
Ms Karla Carioca
ABSTENÇÃO DE OPINIÃO
O auditor deve abster-se de expressar uma
opinião quando:
Não consegue obter evidência apropriada e suficiente
para suportar sua opinião e conclui que os possíveis
efeitos de distorções não detectadas, se houver,
poderiam ser relevantes e generalizadas
Ms Karla Carioca
PARÁGRAFO DE ÊNFASE
É o parágrafo incluído no relatório de auditoria
referente a um assunto apropriadamente
apresentado ou divulgado nas demonstrações
financeiras que, de acordo com o julgamento do
auditor, é de tal importância, que é fundamental
para o entendimento pelos usuários das
demonstrações financeiras
Ms Karla Carioca
PARÁGRAFO DE ÊNFASE
As circunstâncias que o auditor pode considerar
necessário incluir um parágrafo de ênfase são:
Existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de
litígio excepcional ou ação regulatória
Aplicação antecipada de nova norma contábil (quando
permitido) com efeito disseminado de forma
generalizado
Fato com efeito significativo sobre a posição
patrimonial e financeira da entidade
Ms Karla Carioca
PARÁGRAFO DE OUTROS ASSUNTOS
É o parágrafo incluído no relatório de auditoria
que se refere a um assunto não apresentado ou
não divulgado nas demonstrações financeiras e
que, de acordo com o julgamento do auditor, é
relevante para os usuários entenderem a
auditoria, a responsabilidade do auditor ou o
relatório de auditoria
Ms Karla Carioca
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
Ms Karla Carioca
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
É o documento onde são descritos os problemas
de maior importância constatados durante o
curso normal dos serviços de auditoria e dadas
sugestões para solucioná-los
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
Leia os itens abaixo e indique se os mesmos são Verdadeiros ou Falsos:
Através do balanço patrimonial o futuro investidor pode avaliar a capacidade da
empresa de gerar recursos
Uma das melhores formas do futuro investidor avaliar uma empresa é através das
suas demonstrações contábeis
O auditor externo é o profissional que examina as demonstrações contábeis da
entidade e emite sua opinião
O auditor externo, para emitir sua opinião, tem que examinar todos os
lançamentos contábeis
Quando o sistema de controles internos é bom, o auditor realiza maior volume de
testes
O auditor externo, na fase preliminar, emite sua opinião sobre as demonstrações
contábeis
O objetivo principal do auditor externo é detectar todas as irregularidades da
entidade
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS - Resposta
Leia os itens abaixo e indique se os mesmos são Verdadeiros ou Falsos:
Através do balanço patrimonial o futuro investidor pode avaliar a capacidade da
empresa de gerar recursos
Uma das melhores formas do futuro investidor avaliar uma empresa é através
das suas demonstrações contábeis
O auditor externo é o profissional que examina as demonstrações contábeis da
entidade e emite sua opinião
O auditor externo, para emitir sua opinião, tem que examinar todos os
lançamentos contábeis
Quando o sistema de controles internos é bom, o auditor realiza maior volume
de testes
O auditor externo, na fase preliminar, emite sua opinião sobre as demonstrações
contábeis
O objetivo principal do auditor externo é detectar todas as irregularidades da
entidade
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
O principal objetivo do auditor externo é:
Verificar a necessidade de novas normas
Examinar o balanço patrimonial
Examinar as demonstrações contábeis e emitir sua
opinião
Verificar se as normas internas estão sendo seguidas
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
A responsabilidade pela elaboração das
demonstrações contábeis é:
Do acionista
Da administração da entidade
Do auditor externo
Do auditor interno
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
Quando o controle interno é excelente, o auditor
externo deve:
Realizar maior volume de testes
Não realizar testes
Realizar menor volume de testes
Aumentar os procedimentos de auditoria
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
O procedimento de cotação de preços junto aos
fornecedores é efetuado pela área abaixo:
Recepção
Controladoria
Compras
Financeiro
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
Os talões de cheques em branco ficam sob a
custódia da área abaixo:
Financeiro
Compras
Produção
Contabilidade
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
A principal finalidade dos papéis de trabalho é:
Fornecer dados para a empresa elaborar as
demonstrações financeiras
Ajudar ao auditor independente no preparo das
demonstrações contábeis
Registrar as evidências obtidas durante a execução do
trabalho de auditoria
Ajudar a entidade na maximização dos lucros
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
É um exemplo de papel de trabalho corrente:
Extratos bancários
Cópia de certificados de registro no BACEN do capital
estrangeiro
Cópia dos contratos de longo prazo
Cópia do manual de contabilidade
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
É um exemplo de papel de trabalho permanente:
Razão analítico do contas a receber
Patrimônio líquido
Estatuto social
Revisão analítica
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
Os papéis de trabalho devem ficar em poder:
Do contador da entidade auditada
Da diretoria da entidade auditada
Do auditor
Da CVM
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
Indique em qual demonstração contábil é obtida a
informação abaixo:
Informa o valor dos bens do ativo imobilizado pagos
durante o exercício
Informa o critério de avaliação dos estoques
Demonstra o lucro ou prejuízo apurado no exercício
Apresenta os ativos da entidade
Relata as transações que modificaram o saldo da conta
ajustes de avaliação patrimonial
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS - Resposta
Indique em qual demonstração contábil é obtida a
informação abaixo:
Informa o valor dos bens do ativo imobilizado pagos
durante o exercício - DFC
Informa o critério de avaliação dos estoques - NE
Demonstra o lucro ou prejuízo apurado no exercício - DRE
Apresenta os ativos da entidade - BP
Relata as transações que modificaram o saldo da conta
ajustes de avaliação patrimonial - DMPL
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
Com relação à emissão da opinião sobre as
demonstrações contábeis, o auditor deve
observar principalmente o seguinte fato:
Se o diretor comparece diariamente
Se os concorrentes realizam mais vendas
Se a entidade irá construir uma nova fábrica
Se as normas brasileiras de contabilidade foram
aplicadas com uniformidade
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
Um cheque emitido e contabilizado pela entidade,
mas não apresentado no extrato bancário, seria
demonstrado da seguinte forma na conciliação
bancária
Aumento do saldo do razão analítico
Redução do saldo do razão analítico
Aumento do saldo do extrato
Redução do saldo do extrato
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
Durante a realização da auditoria, analisando as
pendências constantes nas conciliações bancárias,
você detectou que recebimentos de clientes no
valor de MR$ 150 e pagamentos a fornecedores
no valor de MR$ 130 foram realizados em
janeiro/x1 mas contabilizados indevidamente em
dezembro/x0
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS – Cont.
Os saldos das contas do ativo e do passivo
circulante em 31/12/X0 era:
Ms Karla Carioca
Despesas antecipadas 30.000,00
Impostos a pagar 70.000,00
Caixas e equivalentes de caixa 70.000,00
Fornecedores 70.000,00
Contas a receber 150.000,00
Empréstimos 90.000,00
Estoques 70.000,00
EXERCÍCIOS – Cont.
Pede-se determinar o saldo correto das contas do
ativo e do passivo circulante
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS – Resposta
Ms Karla Carioca
Ativo circulante
Saldo antes
dos ajustes
Ajustes
Saldo
ajustado
Caixas e equivalentes de caixa 70.000,00 (20.000,00) 50.000,00
Contas a receber 150.000,00 150.000,00 300.000,00
Estoques 70.000,00 70.000,00
Despesas antecipadas 30.000,00 30.000,00
Total 320.000,00 450.000,00
Passivo circulante
Saldo antes
dos ajustes
Ajustes
Saldo
ajustado
Fornecedores 70.000,00 130.000,00 200.000,00
Empréstimos 90.000,00 90.000,00
Impostos a pagar 70.000,00 70.000,00
Total 230.000,00 360.000,00
EXERCÍCIOS
Indique as providências que você tomaria, como auditor,
diante das exceções abaixo contidas nas cartas de
circularização do contas a receber:
O cliente não assinou a carta de confirmação
A data-base é 31/12/X0 e o cliente informa que nessa data não
devia nada pois somente receber a mercadoria em 05/01/X1
O cliente informa que não deve nada pois não efetuou nenhuma
compra
O cliente reconhece que deve mas informa que não tem
condições de pagar em função de dificuldades financeiras
O cliente envia a resposta para a empresa auditada
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
Indique as providências que você tomaria, como auditor, diante das
exceções abaixo contidas nas cartas de circularização do contas a
receber:
O cliente não assinou a carta de confirmação – Enviar nova carta ou realizar
procedimentos alternativos
A data-base é 31/12/X0 e o cliente informa que nessa data não devia nada
pois somente recebeu a mercadoria em 05/01/X1 – Verificar se a mercadoria
foi realmente expedida em 31/12/X0
O cliente informa que não deve nada pois não efetuou nenhuma compra –
Ampliar os testes para constatar se ocorreram vendas fictícias
O cliente reconhece que deve mas informa que não tem condições de pagar
em função de dificuldades financeiras - Verificar se o saldo desse cliente foi
incluído na determinação da estimativa para perda de crédito
O cliente envia a resposta para a empresa auditada - Realizar procedimentos
alternativos devido ao risco da carta ter sido alterada
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
Para o encerramento do exercício social de X0 a
entidade realizou o inventário físico em 30/11/X0.
Foram constatadas diferenças anormais e
significativas na comparação das contagens com
os registros contábeis dos estoques.
Quais são as possíveis causas dessas diferenças?
Qual a influência desse fato para o auditor?
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS - Resposta
Quais são as possíveis causas dessas diferenças?
Contagens físicas não realizadas corretamente
Registro contábil do estoque incorreto
Os estoques estão sendo roubados
Qual a influência desse fato para o auditor?
Solicitar a realização de um novo inventário em
31/12/X0 para avaliar novas diferenças
Avaliar existência de reflexos relevantes nas
demonstrações financeiras
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
Uma entidade fez o seguro dos bens do ativo
imobilizado junto à uma seguradora. O prêmio do
seguro foi no valor de MR$ 720 para o período de
01/03/X0 a 28/02/X3.
Qual a despesa de seguro no encerramento do
exercício X0?
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS – Resposta
No período de 01/03/X0 a 28/02/X3 temos 36
meses
O valor do prêmio é de MR$ 720, ou seja, MR$ 20
por mês (720/36)
No exercício de X0 temos 10 meses
Dessa forma, a despesa é de MR$ 200 (20 x 10)
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
O ajuste positivo de equivalência patrimonial
(débito na conta de investimentos), decorrente do
lucro apurado na sociedade investida, é
contabilizado como:
Despesa operacional
Receita operacional
Patrimônio líquido
Passivo
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
Utilizando as informações abaixo, realize o
recálculo da depreciação:
Ms Karla Carioca
Custo: R$
Saldo em 01/01/X0 1.500.000
Aquisições:
janeiro 150.000
fevereiro 20.000
julho 30.000
agosto 250.000
EXERCÍCIOS - Cont.
Em 01 de janeiro de X0 existia R$ 370.000 de
custo de bens de 100% depreciados
A taxa de depreciação é de 10% a.a.
A política da companhia é depreciar os bens do
ativo imobilizado no mês seguinte ao de aquisição
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS - Resposta
Ms Karla Carioca
Depreciação sobre o saldo inicial R$
Saldo do custo no início do período 1.500.000
Saldo do custo dos bens 100% depreciados (370.000)
Saldo depreciável 1.130.000
Taxa de depreciação 10%
Valor da depreciação anual 113.000
Depreciação sobre as aquisições de X0
janeiro
R$
fevereiro
R$
julho
R$
agosto
R$
Total
R$
Custo de aquisição 150.000 210.000 300.000 250.000
Taxa de depreciação proporcional 9,17% 8,33% 4,17% 3,33%
Valor da depreciação anual 13.755 17.493 12.510 8.325 52.083
R$
Depreciação sobre o saldo inicial 113.000
Depreciação sobre as aquisições de X0 52.083
Depreciação anual total 165.083
EXERCÍCIOS
Utilizando as informações abaixo sobre um direito
de exploração de uma rota de ônibus em
31/12/X0:
Valor de custo de R$ 20.000
Amortização acumulada de R$ 3.000
A aplicação da NBC TG 01 acusou valor recuperável de
R$ 15.000, com base no valor de uso desse direito
Qual deve ser a posição do auditor em relação a
esse ativo intangível?
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS - Resposta
Dessa forma, o auditor deve sugerir que a
entidade constitua uma provisão para perda de
valor recuperável no montante de R$ 2.000
Ms Karla Carioca
Valor do custo 20.000
Amortização acumulada (3.000)
Valor contábil líquido 17.000
Valor recuperável 15.000
EXERCÍCIOS
É uma característica da provisão:
Estar suportada por nota fiscal
Ser constituída por estimativa
Ser registrada por ocasião do pagamento
Ser de valor relevante
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS
Durante a realização da auditoria em uma entidade
para a data-base de 31/12/X0 você, auditor,
constatou os seguintes fatos relacionados à área de
empréstimos a pagar:
A entidade captou um empréstimo em 31/03/X0 no
montante de US$ 200.000 com o seguinte prazo de
vencimento:
US$ 50.000 em 31/03/X1
US$ 50.000 em 30/09/X1
US$ 50.000 em 31/03/X2
US$ 50.000 em 30/09/X2
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS - Cont.
Os juros desse empréstimo são de 20% a.a. e são
vencíveis em 30/09/X2
A taxa de câmbio em 31/03/X0 era de R$ 2,5 e em
31/12/X0 de R$ 4
Pede-se realizar o recálculo do empréstimo, da
variação cambial e dos juros no circulante e no
não circulante
Ms Karla Carioca
EXERCÍCIOS - Resposta
Ms Karla Carioca
Cálculo do empréstimo
Passivo circulante:
Período US$
Em 31/03/X1 50.000
Em 30/09/X1 50.000
100.000
Taxa de câmbio 2,5
Empréstimo em R$ 250.000
Passivo não circulante:
Período US$
Em 31/03/X2 50.000
Em 30/09/X2 50.000
100.000
Taxa de câmbio do período 2,5
Empréstimo em R$ 250.000
EXERCÍCIOS - Resposta
Ms Karla Carioca
Cálculo da variação cambial
Passivo circulante:
US$
Saldo em US$ 100.000
Taxa de câmbio final 4
Saldo em R$ 400.000
Valor registrado 250.000
Variação cambial 150.000
Passivo circulante:
US$
Saldo em US$ 100.000
Taxa de câmbio final 4
Saldo em R$ 400.000
Valor registrado 250.000
Variação cambial 150.000
EXERCÍCIOS - Resposta
Ms Karla Carioca
Cálculo dos juros
US$
Valor do empréstimo 200.000
Taxa anual 20%
Juros anual 40.000
Juros mensal 3.333
Meses devidos 9
Juros devidos 30.000
Taxa de câmbio 4
Juros devidos em R$ 120.000
* Juros calculados pelo método linear
EXERCÍCIOS
Qual o percentual do lucro líquido destinado para
constituição da reserva legal?
5%
10%
2%
3%
Ms Karla Carioca
DÚVIDAS?
PERGUNTAS?
Ms Karla Carioca
PARA REFLETIR...
“A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao
seu tamanho original”
Albert Einstein
Ms Karla Carioca
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M.C. Auditoria. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012
CREPALDI, S.A. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012
ARAÚJO, I.P.S. Fundamentos da auditoria. São Paulo: Saraiva,
2012
LONGO, C.G. Manual de auditoria e revisão de
demonstrações financeiras. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011
RIBEIRO, O.M. Auditoria fácil. São Paulo: Saraiva, 2011
CFC disponível em www.cfc.org.br
CVM disponível em www.cvm.gov.br
Ms Karla Carioca
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(85) 3224-6393

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  • 2. CONHECENDO O PROFESSOR Karla Jeanny Falcão Carioca Mestre em Controladoria pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com MBA em Gestão de Negócios de Energia Elétrica pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Professora universitária de Graduação e Pós-Graduação. Palestrante e Instrutora de cursos com enfoque em Contabilidade Internacional, Governança Corporativa e Controles Internos. Sócia-Diretora da Dominus Auditoria, Consultoria e Treinamentos. Possui 15 anos de experiência na área de contabilidade, sendo 10 anos de experiência em normas internacionais de contabilidade e controles internos. Ms Karla Carioca
  • 3. TEMAS A SEREM ABORDADOS Origem, conceitos, objetivos e objeto Tipos de auditoria Controle interno Principais normas Planejamento Procedimentos de auditoria Auditoria das demonstrações contábeis Riscos de amostragem Papéis de trabalho Relatórios Ms Karla Carioca
  • 4. ORIGEM, CONCEITOS, OBJETIVOS E OBJETO Ms Karla Carioca
  • 5. ORIGEM Decorre da evolução da contabilidade e do sistema capitalista Necessidade de garantir a veracidade das informações contábeis Inicialmente as empresas eram fechadas e familiares Expansão do mercado Concorrência Ms Karla Carioca
  • 6. ORIGEM Captação de recursos para crescimento e melhoria da empresa para competir com o mercado Ampliação das instalações Investimento tecnológico Melhoria dos controles e procedimentos Ms Karla Carioca
  • 7. ORIGEM Necessário captação de recursos Empréstimos bancários Emissão de debêntures Abertura de capital Os futuros investidores necessitavam conhecer: A posição patrimonial e financeira A capacidade de gerar resultado e caixa Administração dos recursos Ms Karla Carioca
  • 8. ORIGEM Necessidade de informação para avaliar: Segurança do investimento Liquidez da empresa Rentabilidade do negócio Risco de crédito Melhor fonte de informação: Demonstrações contábeis Ms Karla Carioca
  • 9. ORIGEM As demonstrações contábeis passaram a ter importância Para obter segurança que essas demonstrações não estavam manipuladas, os futuros investidores passaram a exigir que as demonstrações fossem analisadas por um profissional independente, com capacidade técnica Ms Karla Carioca
  • 10. CONCEITOS Ms Karla Carioca “Técnica contábil que surgiu da necessidade de se garantir a veracidade das informações derivadas dos registros contábeis” “Técnica contábil que consiste na verificação da exatidão e fidedignidade dos dados contidos nas demonstrações contábeis, por meio do exame minucioso dos registros de contabilidade e dos documentos que deram origem a eles” Osni Moura Ribeiro
  • 11. CONCEITOS Ms Karla Carioca “Processo de confrontação entre uma situação encontrada e determinado critério, ou, em outras palavras, é a comparação entre o fato corrido e o que deveria ocorrer” “Representa o processo de exame independentemente de determinadas condições, objetivando a emissão de juízos sobre a conformidade com padrões, que são denominados critério de auditoria” Inaldo da Paixão e Daniel Gomes
  • 12. CONCEITOS Ms Karla Carioca “Levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações financeiras de uma entidade” “A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de opinião sobre sua adequação” “Consiste em controlar as áreas-chave nas empresas a fim de evitar situações que propiciem fraudes, desfalques e subornos, através de testes regulares nos controles internos” Silvio Aparecido Crepaldi
  • 13. OBJETIVO Expressar uma opinião sobre a propriedade das demonstrações contábeis, assegurar que elas representem adequadamente a posição patrimonial e financeira, o resultado de suas operações e as origens e aplicações dos recursos em determinado momento Examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações físicas, contábeis e operacionais da entidade Ms Karla Carioca
  • 14. OBJETO É o conjunto de todos os elementos de controle do patrimônio administrado, os quais compreendem: Registros contábeis Documentos Arquivos Anotações E que comprovem a legitimidade dos atos da administração, bem como sua sinceridade na defesa dos interesses patrimoniais Ms Karla Carioca
  • 15. DIFERENÇA ENTRE: Ms Karla Carioca Auditoria Fiscalização Consultoria Perícia
  • 16. TIPOS DE AUDITORIA Ms Karla Carioca
  • 17. AUDITORIA INTERNA Também conhecida como auditoria operacional ou de gestão, está voltada principalmente para o usuário interno, tais como o conselho de administração e gestores em geral Voltada para a avaliação da eficiência e efetividade das operações da entidade Amplo escopo de objetivos Avaliação da qualidade da estrutura de controles internos gerenciais Ms Karla Carioca
  • 18. AUDITORIA INTERNA Geralmente é realizada por colaboradores da própria empresa. Entretanto, atualmente, vem sendo realizada por auditores terceirizados Foco no cumprimento das normas internas definidas pela entidade, promovendo seu aperfeiçoamento e auxiliando a gestão organizacional Examina as operações, avaliando os controles internos, visando à eficiência, eficácia e segurança das operações Realiza um trabalho educativo, orientador e circunstancialmente corretivo, sempre na busca de prevenir fraudes e irregularidades Ms Karla Carioca
  • 19. AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Também conhecida como auditoria externa, auditoria contábil ou auditoria independente Está voltada para o usuário externo da informação contábil, tais como investidores e acionistas Visa certificar o grau de conformidade das informações apresentadas nas demonstrações contábeis e nos procedimentos internos da entidade, tendo como base as Normas Brasileiras de Contabilidade Ms Karla Carioca
  • 20. AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Executada por profissional independente da entidade O objetivo é basicamente: Expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis Examina o sistema de controles internos Determinação do escopo (extensão e profundidade) dos exames Grau de confiança nos relatórios da empresa Ms Karla Carioca
  • 21. AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS A descobertas de erros e irregularidades ocorre como consequência dos trabalhos executados Não é o foco principal Entretanto, o exame do sistema de controles internos pode indicar uma possibilidade razoável de ocorrência desses eventos Ms Karla Carioca
  • 22. AUDITOR INTERNO X EXTERNO CARACTERÍSTICAS INTERNO É empregado da empresa auditada Menor grau de independência Executa auditoria contábil e operacional Maior volume de teste Ms Karla Carioca EXTERNO Não tem vínculo empregatício Maior grau de independência Executa apenas auditoria contábil Menor volume de testes
  • 23. AUDITOR INTERNO X EXTERNO OBJETIVOS INTERNO Verificar se as normas internas estão sendo seguidas Verificar a necessidade de aprimorar as normas internas Efetuar a auditoria das diversas áreas Ms Karla Carioca EXTERNO Emitir uma opinião sobre as Demonstrações Contábeis
  • 24. PRINCIPAIS ÓRGÃOS CFC - Conselho Federal de Contabilidade CRC - Conselho Regional de Contabilidade CVM - Comissão de Valores Mobiliários IBRACON - Instituto Brasileiro de Contadores AUDIBRA - Instituto dos Auditores Internos do Brasil Ms Karla Carioca
  • 25. PERFIL DO AUDITOR Senso crítico Analítico Curiosidade Persistência Abordagem construtiva Cooperação Relacionamento Discrição Ms Karla Carioca
  • 26. REGISTRO DO AUDITOR INDEPENDENTE Graduação em Ciências Contábeis Aprovação no CNAI – Cadastro Nacional dos Auditores Independentes; Comprovar, junto a CVM, cinco anos de atuação em trabalhos de auditoria Educação continuada Ms Karla Carioca
  • 27. RESPONSABILIDADE DO AUDITOR Ética profissional Código de Ética Profissional do Contador Resolução CFC Nº 803/1996 (alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10) O auditor poderá vir a responder civil e criminalmente por prejuízos causados a terceiros em virtude de culpa ou dolo no exercício de suas funções Ms Karla Carioca
  • 28. RELEVÂNCIA E RISCO NA AUDITORIA Informações são relevantes se sua omissão ou distorção puderem influir nas decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis A relevância depende do porte do item ou erro julgado nas circunstâncias particulares de sua omissão ou distorção O risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas Ms Karla Carioca
  • 29. RELEVÂNCIA E RISCO NA AUDITORIA Relação inversa entre a relevância e o nível de risco de auditoria Quanto mais alta a relevância, menor o risco de auditoria e vice-versa Levada em consideração essa relação inversa na determinação da natureza, época de aplicação e extensão dos procedimentos de auditoria Ao determinar que o nível de relevância aceitável é menor, o risco de auditoria é aumentado, sendo compensado por: Ampliação ou redução de testes de controle Modificação da natureza, época de aplicação e extensão dos procedimentos de comprovação planejados Ms Karla Carioca
  • 30. RISCO INERENTE É a suscetibilidade da informação sobre o objeto a uma distorção relevante, pressupondo que não haja controles relacionados Ms Karla Carioca
  • 31. RISCO DE CONTROLE É o risco de que uma distorção relevante possa ocorrer e não ser evitada, ou detectada e corrigida, em tempo hábil por controles internos relacionados Quando o risco de controle é relevante para o objeto, algum risco de controle sempre existirá em decorrência das limitações inerentes ao desenho e à operação do controle interno Ms Karla Carioca
  • 33. CONCEITOS Ms Karla Carioca Os controles internos são os conhecimentos, políticas, procedimentos e métodos organizados para gerenciar os riscos e as oportunidades relacionadas ao ambiente externo, às pessoas, à informação e comunicação e aos processos utilizados para atingir os objetivos estratégicos das empresas e de suas áreas de negócios. Baraldi
  • 34. CONCEITOS Ms Karla Carioca Compreende o plano de organização e o conjunto integrado de método e procedimentos adotados pela entidade na proteção do seu patrimônio, promoção da confiabilidade e tempestividade dos seus registros e demonstrações contábeis, e da sua eficácia operacional. CFC
  • 35. OBJETIVOS Manter um processo sustentável de criação de valor para os acionistas Minimizar os riscos aos quais a empresa está exposta Apoio à gestão empresarial Mecanismo interno de governança corporativa Acompanhamento do adequado uso dos recursos Ms Karla Carioca
  • 36. RISCOS Ms Karla Carioca Os riscos são os elementos incertos e as expectativas, que agem constantemente sobre os meios estratégicos (pessoas, processos, informação e comunicação) e sobre o ambiente e provocam os desastres financeiros e morais, por consequência, se bem gerenciados, forçam a criatividade e fazem nascer as oportunidades. Baraldi
  • 37. RISCOS DE NEGÓCIOS Ms Karla Carioca Risco: decorre da incerteza inerente ao conjunto de possíveis consequências (ganhos e perdas) que resultam de decisões tomadas diariamente pela organização. Variáveis que alteram o valor de um instrumento financeiro. Perda resultante de processos internos, pessoas e sistemas inadequados. Atividades nas quais o êxito depende de cumprimento pela outra parte, emitente ou tomador. RISCOS DE MERCADO RISCOS OPERACIONAIS RISCOS DE CRÉDITO
  • 38. RESPOSTAS AOS RISCOS Evitar Riscos Controles automatizados inibidores com eficácia altíssima Exemplo: controles contra violações do ambiente de tecnologia da informação, que obrigatoriamente devem buscar eficácia de 100% Reduzir Riscos Controles preventivos ou detectivos para prevenir erros dentro de limites aceitáveis Exemplo: controles de revisão e análise para verificar se todas as transações relevantes foram classificadas adequadamente Ms Karla Carioca
  • 39. RESPOSTAS AOS RISCOS Compartilhar/transferir Riscos Seguro de bens e direitos contra riscos diversos Exemplo: hedge para prevenir perdas (variação de câmbio, preço, juros, etc.) Aceitar Riscos Após verificar a probabilidade e impacto dos riscos e considerar a tolerância de riscos da empresa e o custo das três ações acima, a administração define o limite de exposição a riscos aceitável As Áreas de Controle Interno, Auditoria Interna e Gestão de Riscos auxiliam a Administração à verificar se o nível de exposição está dentro dos limites por esta autorizados Ms Karla Carioca
  • 40. TIPOS DE CONTROLES Preventivo Executados no início do processo Previnem o acontecimento de erros ou irregularidades e minimizam os riscos na fonte Controle pró-ativo Maior eficácia Detectivo Executados ao longo do processo Detectam erros que são difíceis de definir ou prever Controle reativo Corretivo Controle se tornou frágil Necessidade de correção do controle Ms Karla Carioca
  • 41. TIPOS DE CONTROLES Automatizado Controles executados por sistemas automatizados, não dependendo de julgamentos pessoais Para garantir sua consistência, precisão e tempestividade, é preciso ter um sistema seguro e confiável Maior eficácia Manual Controles manuais executados por pessoas Periodicidade diversificada A cada evento, diária, semanal, mensal, trimestral, anual, etc A periodicidade do controle deve ser compatível com a frequência do incidência dos eventos de risco cobertos pelo controle Ms Karla Carioca
  • 42. PRINCÍPIOS DE CONTROLE INTERNO Ambiente de controle Atitudes e posturas da administração Segregação de funções Quem executa não controla isoladamente Rodízio de funções Nova visão sobre a atividade Delimitação de autoridade e responsabilidades Conhecimento das rotinas de controle Ms Karla Carioca
  • 43. PRINCÍPIOS DE CONTROLE INTERNO Relação custo x benefício Avaliação dos benefícios proporcionado x custo de adoção Automação de rotinas (sempre que possível) Diminuir os efeitos da ação humana Formalização de instruções Correto entendimento e conhecimento Qualificação adequada dos colaboradores Colaborador preparado para ocupar o cargo/função Ms Karla Carioca
  • 44. TOLERÂNCIA AOS RISCOS Ms Karla Carioca Riscos Ausência de Controles Controles + Tolerância à Riscos Exposição a Riscos Inaceitáveis Riscos Controles + Tolerância à Riscos Controles em Excesso Exposição a Custos Excessivos Riscos Controles + Tolerância à Riscos Controles Adequados Controles Internos Eficientes
  • 45. VISÃO GERAL Controle Interno Consistente Reduz potencial para fraudes Conquista (ou reconquista) a confiança dos investidores Observa leis e regulamentações Reduz o risco de perda de recursos Otimiza decisões de negócio com maior qualidade Identifica operações ineficientes Minimiza denúncias Ms Karla Carioca Controle Interno Inconsistente Aumenta a exposição a fraudes Informações financeiras imprecisas Publicidade desfavorável Impacto negativo nos valores das ações Sanções de órgãos de controle Processos ou outras ações legais Perda de ativos Decisões de negócio sub- otimizadas
  • 46. CICLO DE EVOLUÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS Ms Karla Carioca Não Confiáveis Ambiente Imprevisível. Não há sistema de informação integrado. Informais Existem controles mas eles não estão adequadamente documentados. Padronizados As atividades de controle estão documentadas e padronizadas. Monitorados Controles padronizados e testados periodicamente. Os resultados dos testes são reportados à gerência. Otimizados Sistemas integrados, há monitoramento em tempo real e aprimoramento contínuo. Fonte: Ernst Young
  • 47. AMBIENTE DE CONTROLE Princípios éticos de retidão e de integridade moral, dos indivíduos e da organização Estrutura organizacional adequada para as realizações de negócios Comprometimento com a competência e a eficiência Formação de uma cultura organizacional Estilo e atitude exemplar dos administradores Políticas e práticas adequadas de RH Sistemas adequados Ms Karla Carioca
  • 48. GERENCIAMENTO Para agregar valor e evitar fraudes, o controle interno deve ser desenvolvido na empresa de forma contínua Os processos tidos críticos devem ser bem definidos e documentados, para que os pontos de risco sejam conhecidos e melhor verificados O foco da gestão do risco é manter um processo sustentável de criação de valor para os acionistas, uma vez que qualquer negócio sempre está exposto a um conjunto de riscos Uma empresa com missão, valores, objetivos, código de conduta ética e objetivos estratégicos bem definidos e comunicados, gerenciam melhor seus riscos, pois inclui na cultura organizacional a figura do controle Ms Karla Carioca
  • 49. IMPORTÂNCIA No centro das ações no sentido de combater a desconfiança está a existência de um sistema seguro e objetivo de controles internos Quando a empresa possui controles internos bem gerenciados, é possibilitado atingir os objetivos estratégicos traçados, visando garantir retorno aos acionistas e melhorando a imagem diante de todos os interessados na empresa, os seja, dos stakeholders Ms Karla Carioca
  • 50. LIMITAÇÕES As limitações dos controles internos ocorrem, principalmente, em relação a: Conluio de colaboradores na apropriação de bens Instrução inadequada dos colaboradores em relação às normas internas Negligência dos colaboradores na execução das atividades diárias Pode-se esperar que o controle interno forneça apenas segurança razoável, e não segurança absoluta Ms Karla Carioca
  • 51. O QUE VOCÊ PERCEBE NA FIGURA ABAIXO? Ms Karla Carioca
  • 53. CONCEITO Regras estabelecidas pelos órgãos reguladores da profissão contábil, com o objetivo de regulamentar o exercício da função de auditor, seja ele interno ou independente, estabelecendo orientações e diretrizes a serem seguidas por esses profissionais no exercício de suas funções As Normas de Auditoria são os requisitos a serem observados, no desempenho do trabalho de auditoria Diferem dos procedimentos de auditoria naquilo em que os procedimentos se relacionam com os atos a serem praticados, enquanto que as normas tratam das medidas de qualidade na execução desses atos e dos objetivos a serem alcançados com o uso dos procedimentos adotados Dessa forma, as Normas de Auditoria dizem respeito não apenas as qualidades profissionais do auditor, mas também, à sua avaliação pessoal do exame efetuado e da opinião emitida Ms Karla Carioca
  • 54. CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS As normas que estabelecem as regras para o exercício profissional são classificadas em: NBC PG – Geral NBC PA – Auditor independente NBC PI – Auditor interno NBC PP – Perito Ms Karla Carioca
  • 55. CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS As normas que estabelecem os conceitos, as regras e os procedimentos de contabilidade são classificadas em: NBC TG – Geral NBC TSP – Setor público NBC TA – Auditoria independente NBC TI – Auditoria interna NBC TP – Perícia Dentre outras Ms Karla Carioca
  • 56. CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS Basicamente as Normas de Auditora reconhecidas e estabelecidas pelo CFC, podem ser agrupadas da seguinte forma: Normas relativas à pessoa do auditor Normas relativas à execução dos trabalhos Normas relativas à opinião dos auditores independentes Ms Karla Carioca
  • 57. NORMAS RELATIVAS À PESSOA DO AUDITOR As Normas Profissionais de Auditor Independente elencam como condições / requisitos a serem apresentados ou observados pelo auditor: Competência técnico-profissional Independência Responsabilidade na execução dos trabalhos Fatores de determinação de honorários Guarda da documentação Sigilo Ms Karla Carioca
  • 58. NORMAS RELATIVAS À PESSOA DO AUDITOR Cont.: Utilização dos trabalhos do auditor interno Utilização do trabalho de especialista Informações anuais aos Conselhos Regionais Educação Continuada Exame de Competência Profissional Manutenção dos Líderes da Equipe de Auditoria Ms Karla Carioca
  • 59. NORMAS RELATIVAS À EXECUÇÃO DOS TRABALHOS De acordo com as Normas, o auditor deve adotar / observar os seguintes aspectos quanto à realização de trabalhos em auditoria: Risco da auditoria Estudo e avaliação do sistema contábil e de controles internos Aplicação dos procedimentos de auditoria Planejamento da Auditoria Relevância na Auditoria Supervisão e Controle de Qualidade Papéis de Trabalho de Documentação da Auditoria Ms Karla Carioca
  • 60. NORMAS RELATIVAS À EXECUÇÃO DOS TRABALHOS Cont.: Continuidade normal das Atividades da Entidade Amostragem Processamento Eletrônico de Dados Estimativas Contábeis Transações com partes Relacionadas Transações e Eventos Subsequentes Carta de Responsabilidade da Administração Contingências Ms Karla Carioca
  • 61. NORMAS RELATIVAS AO RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES O Relatório dos Auditores Independentes é o documento mediante o qual o auditor expressa sua opinião, de forma clara e objetiva, sobre as demonstrações contábeis nele indicadas Existem dois tipos de relatórios: Relatório circunstanciado ou de recomendações Opinião do auditor independente Ms Karla Carioca
  • 62. NORMAS RELATIVAS AO RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Considerando que o auditor, ao expressar sua opinião, assume responsabilidades, inclusive de ordem pública, é essencial que o parecer atenda, no mínimo, aos seguintes requisitos: Indicação da pessoa ou entidade a qual é dirigido o parece Indicação das demonstrações contábeis examinadas, suas respectivas datas e/ou períodos a que correspondem Declaração de que o exame foi efetuado de acordo com as normas de Auditoria e com aplicação de todos os Procedimentos de Auditoria considerados necessários nas circunstâncias Ms Karla Carioca
  • 63. NORMAS RELATIVAS AO RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Cont.: Declaração de que, na opinião do auditor, as demonstrações contábeis examinadas representam (ou não representam) adequadamente a posição específica indicada Declaração de que, na opinião do auditor, as demonstrações contábeis examinadas foram (ou não foram) elaboradas de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade, aplicados com uniformidade em relação ao exercício anterior Data do parecer, correspondente ao dia da conclusão do trabalho na empresa Assinatura do auditor, número de registro no CRC. Quando o auditor assinar como responsável pela Empresa de Auditoria, os números de registro desta deverão também ser mencionados Ms Karla Carioca
  • 64. PRINCIPAIS NBC TA’s Ms Karla Carioca Série Tema 000 Trabalhos de asseguração 200 Princípios gerais e responsabilidades 300 e 400 Avaliação dos riscos e respostas aos riscos avaliados 500 Evidência de auditoria 600 Utilização de trabalho de outros profissionais 700 Conclusão de auditoria e emissão de relatório 800 Considerações especiais
  • 66. MATERIALIDADE A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis Materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo Ms Karla Carioca
  • 67. MATERIALIDADE O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na execução da auditoria, e na avaliação do efeito de distorções identificadas na auditoria e de distorções não corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeis e na formação da opinião no relatório do auditor independente Ms Karla Carioca
  • 69. PLANEJAMENTO Representa a fase inicial do processo de auditoria, onde são definidas as finalidades da ação a ser realizada Deve considerar os fatores mais relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes: Conhecimento dos processos operacionais Conhecimento do sistema de controles internos e seu grau de confiabilidade Ms Karla Carioca
  • 70. PLANEJAMENTO Cont.: Identificação das áreas relevantes Pelo volume de transações; ou Pela complexidade das operações Natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados Questões relacionadas com a economia de recursos, aumento da eficiência, etc. As metas e objetivos traçados pela administração Ms Karla Carioca
  • 71. PLANEJAMENTO Cont.: Uso dos trabalhos de outros auditores e de especialistas Natureza, conteúdo e oportunidade dos relatórios a serem entregues à entidade Necessidade de atender a prazos estabelecidos por entidades fiscalizadoras e para a entidade prestar informações aos demais usuários externos, por exemplo, os agentes financiadores Ms Karla Carioca
  • 72. PLANEJAMENTO Nesta fase o auditor procura responder às seguintes questões: O que auditar? Quando auditar? Como auditar? Com quem auditar? Para que auditar? Quais os recursos a se utilizar? Ms Karla Carioca
  • 74. CONCEITO Meios utilizados pelo auditor para obtenção de evidências de auditoria que contribuam para fundação sua opinião Conjunto de técnicas ou métodos que permitem ao auditor obter elementos de suficientes e adequados para fundamentar seus comentários na elaboração do relatório Ms Karla Carioca
  • 75. CARACTERÍSTICAS Não são rígidos Podem variar de auditoria para auditoria Ajustam-se às circunstâncias específicas de cada caso que está sendo examinado Pode ser utilizado apenas um ou vários Ms Karla Carioca
  • 76. FASES DA AUDITORIA O processo da auditoria independente das demonstrações contábeis é composto de 3 fases: Ms Karla Carioca Planejamento Execução Relatório
  • 77. FASES DA AUDITORIA Envolve: Planejamento global do trabalho Avaliação do controle interno Revisão analítica Cálculo da materialidade Planejamento dos procedimentos Execução dos procedimentos de auditoria Colhe as evidências Avalia as evidências Emite a opinião e relatórios Ms Karla Carioca
  • 80. EXEMPLOS Inspeção Inspeção de itens de estoque na observação da contagem Exame documental Observação Observação da contagem do estoque Confirmação Circularização a terceiros Recálculo Revisão de cálculos Ms Karla Carioca
  • 81. EXEMPLOS Reexecução Execução, pelo auditor, de controles ou procedimentos da entidade Entrevista Indagação a terceiros para esclarecer procedimentos Procedimentos analíticos Revisão analítica Ms Karla Carioca
  • 82. EXERCÍCIOS Indique qual o procedimento de auditoria mais adequado para: Saldo bancário Dinheiro em caixa Estoques Depreciação Despesa de salários Fornecedores Avaliação de investimentos Contas a receber Bens do ativo imobilizado Dividendos Ms Karla Carioca
  • 83. EXERCÍCIOS - Resposta Indique qual o procedimento de auditoria mais adequado para: Saldo bancário - Carta de confirmação Dinheiro em caixa - Inspeção física Estoques - Inspeção física Depreciação - Recálculo Despesa de salários – Inspeção por exame documental Fornecedores - Carta de confirmação Avaliação de investimentos - Recálculo Contas a receber - Carta de confirmação Bens do ativo imobilizado - Inspeção física Dividendos - Recálculo Ms Karla Carioca
  • 85. OBJETIVO Emissão de opinião sobre a adequação das demonstrações financeiras, de acordo com os Princípios de Contabilidade, as Normas Brasileiras de Contabilidade e a legislação específica pertinente Ms Karla Carioca
  • 86. CONJUNTO COMPLETO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ms Karla Carioca Balanço patrimonial ao final do período Demonstração do resultado do período Demonstração do resultado abrangente do período Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período Demonstração dos fluxos de caixa do período Demonstração do valor adicionado do período Notas explicativas
  • 87. PROCEDIMENTOS INICIAIS Leitura do relatório circunstanciado e relatório de opinião da auditoria anterior Leitura dos documentos da pasta permanente e corrente Leitura das demonstrações de exercícios anteriores Leitura das atas de reuniões Visita Leitura dos relatórios da auditoria interna Ms Karla Carioca
  • 88. PROCEDIMENTOS INICIAIS Reunião com a gerência Discussão de pontos identificados na preparação da reunião Discussão sobre mudanças ocorridas ou que virão a ocorrer Planejamento das horas Identificação das áreas a serem analisadas Identificação do tipo de profissional a ser utilizado Fases do trabalho - preliminar e final Ms Karla Carioca
  • 89. AUDITORIA PRELIMINAR Visita preliminar Conhecer e avaliar o controle interno Revisão analítica das demonstrações Revisão do trabalho da auditoria interna Estabelecimento da materialidade Procedimentos da auditoria e quantificação dos testes Atualização da pasta permanente Revisão dos relatórios de controle internos emitidos no exercício anterior Revisão dos papéis de trabalho Ms Karla Carioca
  • 90. AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS De acordo às novas normas do CFC, a auditoria independente das demonstrações contábeis tem como objetivo verificar se essas demonstrações foram elaboradas de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, ou seja, de acordo a um padrão estabelecido que, no caso do Brasil, é chamado de práticas contábeis brasileiras, as quais compreendem: Ms Karla Carioca Legislação societária Normas Brasileiras de Contabilidade (CFC) Pronunciamentos, Interpretações e Orientações (CPC)
  • 91. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Contagem física do numerário do caixa Confirmação dos saldos bancários Cutoff de cheques Confirmação das aplicações financeiras Confirmação das pessoas autorizadas a realizar movimentações, senhas e limites Revisão das conciliações bancárias Recálculo da rentabilidade das aplicações financeiras Correlação com os empréstimos Análise da adequação da classificação Aplicação das NBC’s Ms Karla Carioca
  • 92. CONTAS A RECEBER Confirmação de contas a receber Análise do razão analítico Recálculo de juros e correções Análise da classificação entre circulante e não circulante Conferência da estimativa para perda de créditos Teste do ajuste a valor presente Exame da liquidação subsequente Correlação com as vendas Análise da adequação da classificação Aplicação das NBC’s Ms Karla Carioca
  • 93. ESTOQUES Verificação da existência física Revisão dos procedimentos de inventário Exame dos documentos de movimentação (entrada e saída) Análise dos estoques de baixa rotatividade e obsoletos Exame do critério adotado para mensuração Confirmação de estoques em poder de terceiros e de terceiros Recálculo dos custos alocados Correlação com CVM e contas a pagar Análise da adequação da classificação Aplicação das NBC’s Ms Karla Carioca
  • 94. DESPESAS ANTECIPADAS Análise da adequação das apólices e contratos Confirmação dos valores das apólices e pagamentos Conferência das apropriações ao resultado Correlação com as despesas Análise da adequação da classificação Aplicação das NBC’s Ms Karla Carioca
  • 95. INVESTIMENTOS Inspeção dos títulos Exame dos documentos de movimentação Recálculo da equivalência patrimonial Confirmação com terceiros Correlação com o resultado Análise da adequação da classificação Aplicação das NBC’s Ms Karla Carioca
  • 96. ATIVO IMOBILIZADO Verificação da existência física Exame de documentos de movimentação (adição e baixa) Confirmação dos contratos de arrendamento mercantil Verificação das imobilizações em andamento Revisão dos livros de inventário Recálculo da depreciação Revisão das análises de recuperabilidade Correlação com o resultado Análise da adequação da classificação Aplicação das NBC’s Ms Karla Carioca
  • 97. ATIVO INTANGÍVEL Exame de documentos de movimentação (adição e baixa) Classificação da vida útil (definida e indefinida) Recálculo da amortização Revisão das análises de recuperabilidade Correlação com o resultado Análise da adequação da classificação Aplicação das NBC’s Ms Karla Carioca
  • 98. CONTAS A PAGAR Exame de duplicatas e títulos Confirmação dos saldos Recálculo de juros e correções Recálculo de impostos e contribuições Recálculo de provisões de férias e demais Revisão da classificação entre circulante e não circulante Exame do razão analítico Exame da liquidação subsequente Correlação com compras e estoques Análise da adequação da classificação Aplicação das NBC’s Ms Karla Carioca
  • 99. EMPRÉSTIMOS Exame documental dos contratos e pagamentos Confirmação dos saldos Recálculo de juros e correções Revisão da classificação entre circulante e não circulante Exame da liquidação subsequente Exame dos controles paralelos Correlação com caixa e equivalentes de caixa e despesa Análise da adequação da classificação Aplicação das NBC’s Ms Karla Carioca
  • 100. PATRIMÔNIO LÍQUIDO Contagem das cautelas de ações Confirmação de participação acionária Confirmação das reservas Recálculo de reservas Recálculo dos dividendos Exame das atas de assembléias Correlação com o resultado Análise da adequação da classificação Aplicação das NBC’s Ms Karla Carioca
  • 101. RESULTADO DO EXERCÍCIO Correlação com as demais contas do Balanço Patrimonial Correlação com os exames de controles internos Exame documental de receitas e despesas Análise das variações Análise do faturamento, folha de pagamento e custos Recálculo de juros, receitas financeiras e impostos Análise da adequação da classificação Aplicação das NBC’s Ms Karla Carioca
  • 102. RISCOS DE AMOSTRAGEM Ms Karla Carioca
  • 103. AMOSTRAGEM Procedimento utilizado para seleção de amostra Aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens da população a ser testada Todos os itens possuem a mesma chance de serem selecionados Proporcionar uma base razoável que possibilite uma conclusão sobre toda a população Ms Karla Carioca
  • 104. RISCO DE AMOSTRAGEM Possibilidade da conclusão obtida com base na amostragem ser diferente daquela que seria obtida se 100% da população fosse examinada Testes de observância Verificação se os controles internos estabelecidos estão funcionando efetivamente Testes substantivos Evidenciação quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados Envolvem: testes de transações e saldos e revisão analítica Ms Karla Carioca
  • 105. RISCO DE AMOSTRAGEM Em testes de observância Subavaliação de confiabilidade dos controles internos Possibilidade da amostragem conduzir o auditor a concluir que o grau de observância dos controles internos é menor que o real Superavaliação de confiabilidade dos controles internos Possibilidade da amostragem conduzir o auditor a concluir que o grau de observância dos controles internos é maior que o real Ms Karla Carioca
  • 106. RISCO DE AMOSTRAGEM Em testes substantivos Risco de aceitação incorreta Possibilidade da amostragem conduzir o auditor a considerar que a informação auditada está correta quando, na realidade, não está Risco de rejeição incorreta Possibilidade da amostragem conduzir o auditor a considerar que a informação auditada está incorreta quando, na realidade, não está Ms Karla Carioca
  • 107. RISCO DE AMOSTRAGEM Ms Karla Carioca Riscos de amostragem Testes de observância Subavaliação de confiança Superavaliação de confiança Testes substantivos Aceitação incorreta Rejeição incorreta
  • 108. PAPÉIS DE TRABALHO Ms Karla Carioca
  • 109. CONCEITO É o conjunto de documentos obtidos ou preparados pelo auditor, de forma manual, eletrônica ou por outros meios, que constituem a prova do trabalho executado e servem de fundamento dos comentários, observações, opiniões e recomendações emitidas Ms Karla Carioca
  • 110. PRINCIPAIS ASPECTOS Precisão Devem ser elaborados sob um extremo rigor técnico Concisão Devem ser concisos de forma que qualquer interessado e conhecedor das normas e procedimentos de auditoria entendam sem a necessidade de explicações ou comentários adicionais de quem elaborou Objetividade Devem ser claros e objetivos Ms Karla Carioca
  • 111. PRINCIPAIS ASPECTOS Limpeza Devem ser limpos para não prejudicar a sua compreensão Lógica Devem ser preparados de maneira racional e lógica, com início, meio e fim, na sequência do objetivo a ser atingido Completitude Devem conter todas as informações necessárias para fundamentar a emissão da opinião do auditor Ms Karla Carioca
  • 112. TIPOS O produto do trabalho da auditoria é evidenciado nos papéis de trabalho, que devem formar um conjunto harmônico e coeso sobre os exames Estes podem conter dados que sejam aplicáveis a mais de um trabalho ou até mesmo durante muito tempo Outros papéis podem indicar evidências obtidas somente para aquele determinado trabalho Ms Karla Carioca
  • 113. TIPOS Dessa forma, os papéis de trabalho são divididos em: Pasta permanente: Contêm as informações utilizáveis em bases permanentes, em mais de um trabalho Pasta corrente: Contêm as informações utilizáveis somente para o trabalho em curso Ms Karla Carioca
  • 114. TIPOS Exemplos de papéis permanentes: Dados históricos Dados contratuais Dados de controle interno Exemplos de papéis correntes: Controle de horas realizadas na execução do trabalho Documentos examinados Confirmações utilizadas como base da opinião do auditor Ms Karla Carioca
  • 115. ORGANIZAÇÃO Os papéis de trabalho devem ser organizados de forma que os detalhes não fujam à atenção de quem os estiver usando Com o intuito de arquivar ou resumir os trabalhos realizados, o auditor codifica seus papéis de trabalho Todos os exames realizados pelo auditor devem ser indicados nos papéis de trabalho, os quais têm de ser autoexplicativos Ms Karla Carioca
  • 116. TIQUES Sinais particulares que evidenciam os exames feitos ou a fonte de obtenção de informações Exemplos: Ms Karla Carioca
  • 117. CONFIDENCIALIDADE, CUSTÓDIA E PROPRIEDADE Cinco anos, a partir da data de emissão da opinião A confidencialidade dos papéis de trabalho é dever permanente do auditor Os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do auditor Só podem ser disponibilizados a terceiros com autorização formal da entidade auditada Ms Karla Carioca
  • 121. INTRODUÇÃO O relatório do auditor independente, anteriormente denominado de parecer, representa o produto final da auditoria As normas de auditoria que tratam desse assunto são: NBC TA 700 NBC TA 705 NBC TA 706 Ms Karla Carioca
  • 122. RELATÓRIO PADRÃO O relatório compreende, basicamente, quatro parágrafos: Identificação da entidade, das demonstrações auditadas e do período auditado Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis Responsabilidade dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Opinião dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Ms Karla Carioca
  • 123. TIPOS A opinião do auditor independente pode ser “Não modificada” Também conhecida como “sem modificações” ou “limpa”; ou “Opinião modificada” Com ressalva Opinião adversa Abstenção de opinião Ms Karla Carioca
  • 124. TIPOS Os principais tipos de relatórios dos auditores independentes são: Relatório sem ressalva Relatório com ressalva Relatório com opinião adversa Relatório com abstenção de opinião Relatório com parágrafo de ênfase Relatório com parágrafo de outros assuntos Ms Karla Carioca
  • 125. OPINIÃO SEM RESSALVA O relatório sem ressalva é um relatório denominado “limpo”, ou seja, sem exceção e sem qualquer parágrafo adicional Ms Karla Carioca
  • 126. OPINIÃO COM RESSALVA É emitido quando o auditor: Tendo obtido evidência apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas; ou Não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizadas Ms Karla Carioca
  • 127. OPINIÃO ADVERSA O auditor deve expressar uma opinião adversa quando: Tendo obtido evidência apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas Ms Karla Carioca
  • 128. ABSTENÇÃO DE OPINIÃO O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando: Não consegue obter evidência apropriada e suficiente para suportar sua opinião e conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, poderiam ser relevantes e generalizadas Ms Karla Carioca
  • 129. PARÁGRAFO DE ÊNFASE É o parágrafo incluído no relatório de auditoria referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações financeiras que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância, que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações financeiras Ms Karla Carioca
  • 130. PARÁGRAFO DE ÊNFASE As circunstâncias que o auditor pode considerar necessário incluir um parágrafo de ênfase são: Existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória Aplicação antecipada de nova norma contábil (quando permitido) com efeito disseminado de forma generalizado Fato com efeito significativo sobre a posição patrimonial e financeira da entidade Ms Karla Carioca
  • 131. PARÁGRAFO DE OUTROS ASSUNTOS É o parágrafo incluído no relatório de auditoria que se refere a um assunto não apresentado ou não divulgado nas demonstrações financeiras e que, de acordo com o julgamento do auditor, é relevante para os usuários entenderem a auditoria, a responsabilidade do auditor ou o relatório de auditoria Ms Karla Carioca
  • 133. RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO É o documento onde são descritos os problemas de maior importância constatados durante o curso normal dos serviços de auditoria e dadas sugestões para solucioná-los Ms Karla Carioca
  • 135. EXERCÍCIOS Leia os itens abaixo e indique se os mesmos são Verdadeiros ou Falsos: Através do balanço patrimonial o futuro investidor pode avaliar a capacidade da empresa de gerar recursos Uma das melhores formas do futuro investidor avaliar uma empresa é através das suas demonstrações contábeis O auditor externo é o profissional que examina as demonstrações contábeis da entidade e emite sua opinião O auditor externo, para emitir sua opinião, tem que examinar todos os lançamentos contábeis Quando o sistema de controles internos é bom, o auditor realiza maior volume de testes O auditor externo, na fase preliminar, emite sua opinião sobre as demonstrações contábeis O objetivo principal do auditor externo é detectar todas as irregularidades da entidade Ms Karla Carioca
  • 136. EXERCÍCIOS - Resposta Leia os itens abaixo e indique se os mesmos são Verdadeiros ou Falsos: Através do balanço patrimonial o futuro investidor pode avaliar a capacidade da empresa de gerar recursos Uma das melhores formas do futuro investidor avaliar uma empresa é através das suas demonstrações contábeis O auditor externo é o profissional que examina as demonstrações contábeis da entidade e emite sua opinião O auditor externo, para emitir sua opinião, tem que examinar todos os lançamentos contábeis Quando o sistema de controles internos é bom, o auditor realiza maior volume de testes O auditor externo, na fase preliminar, emite sua opinião sobre as demonstrações contábeis O objetivo principal do auditor externo é detectar todas as irregularidades da entidade Ms Karla Carioca
  • 137. EXERCÍCIOS O principal objetivo do auditor externo é: Verificar a necessidade de novas normas Examinar o balanço patrimonial Examinar as demonstrações contábeis e emitir sua opinião Verificar se as normas internas estão sendo seguidas Ms Karla Carioca
  • 138. EXERCÍCIOS A responsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis é: Do acionista Da administração da entidade Do auditor externo Do auditor interno Ms Karla Carioca
  • 139. EXERCÍCIOS Quando o controle interno é excelente, o auditor externo deve: Realizar maior volume de testes Não realizar testes Realizar menor volume de testes Aumentar os procedimentos de auditoria Ms Karla Carioca
  • 140. EXERCÍCIOS O procedimento de cotação de preços junto aos fornecedores é efetuado pela área abaixo: Recepção Controladoria Compras Financeiro Ms Karla Carioca
  • 141. EXERCÍCIOS Os talões de cheques em branco ficam sob a custódia da área abaixo: Financeiro Compras Produção Contabilidade Ms Karla Carioca
  • 142. EXERCÍCIOS A principal finalidade dos papéis de trabalho é: Fornecer dados para a empresa elaborar as demonstrações financeiras Ajudar ao auditor independente no preparo das demonstrações contábeis Registrar as evidências obtidas durante a execução do trabalho de auditoria Ajudar a entidade na maximização dos lucros Ms Karla Carioca
  • 143. EXERCÍCIOS É um exemplo de papel de trabalho corrente: Extratos bancários Cópia de certificados de registro no BACEN do capital estrangeiro Cópia dos contratos de longo prazo Cópia do manual de contabilidade Ms Karla Carioca
  • 144. EXERCÍCIOS É um exemplo de papel de trabalho permanente: Razão analítico do contas a receber Patrimônio líquido Estatuto social Revisão analítica Ms Karla Carioca
  • 145. EXERCÍCIOS Os papéis de trabalho devem ficar em poder: Do contador da entidade auditada Da diretoria da entidade auditada Do auditor Da CVM Ms Karla Carioca
  • 146. EXERCÍCIOS Indique em qual demonstração contábil é obtida a informação abaixo: Informa o valor dos bens do ativo imobilizado pagos durante o exercício Informa o critério de avaliação dos estoques Demonstra o lucro ou prejuízo apurado no exercício Apresenta os ativos da entidade Relata as transações que modificaram o saldo da conta ajustes de avaliação patrimonial Ms Karla Carioca
  • 147. EXERCÍCIOS - Resposta Indique em qual demonstração contábil é obtida a informação abaixo: Informa o valor dos bens do ativo imobilizado pagos durante o exercício - DFC Informa o critério de avaliação dos estoques - NE Demonstra o lucro ou prejuízo apurado no exercício - DRE Apresenta os ativos da entidade - BP Relata as transações que modificaram o saldo da conta ajustes de avaliação patrimonial - DMPL Ms Karla Carioca
  • 148. EXERCÍCIOS Com relação à emissão da opinião sobre as demonstrações contábeis, o auditor deve observar principalmente o seguinte fato: Se o diretor comparece diariamente Se os concorrentes realizam mais vendas Se a entidade irá construir uma nova fábrica Se as normas brasileiras de contabilidade foram aplicadas com uniformidade Ms Karla Carioca
  • 149. EXERCÍCIOS Um cheque emitido e contabilizado pela entidade, mas não apresentado no extrato bancário, seria demonstrado da seguinte forma na conciliação bancária Aumento do saldo do razão analítico Redução do saldo do razão analítico Aumento do saldo do extrato Redução do saldo do extrato Ms Karla Carioca
  • 150. EXERCÍCIOS Durante a realização da auditoria, analisando as pendências constantes nas conciliações bancárias, você detectou que recebimentos de clientes no valor de MR$ 150 e pagamentos a fornecedores no valor de MR$ 130 foram realizados em janeiro/x1 mas contabilizados indevidamente em dezembro/x0 Ms Karla Carioca
  • 151. EXERCÍCIOS – Cont. Os saldos das contas do ativo e do passivo circulante em 31/12/X0 era: Ms Karla Carioca Despesas antecipadas 30.000,00 Impostos a pagar 70.000,00 Caixas e equivalentes de caixa 70.000,00 Fornecedores 70.000,00 Contas a receber 150.000,00 Empréstimos 90.000,00 Estoques 70.000,00
  • 152. EXERCÍCIOS – Cont. Pede-se determinar o saldo correto das contas do ativo e do passivo circulante Ms Karla Carioca
  • 153. EXERCÍCIOS – Resposta Ms Karla Carioca Ativo circulante Saldo antes dos ajustes Ajustes Saldo ajustado Caixas e equivalentes de caixa 70.000,00 (20.000,00) 50.000,00 Contas a receber 150.000,00 150.000,00 300.000,00 Estoques 70.000,00 70.000,00 Despesas antecipadas 30.000,00 30.000,00 Total 320.000,00 450.000,00 Passivo circulante Saldo antes dos ajustes Ajustes Saldo ajustado Fornecedores 70.000,00 130.000,00 200.000,00 Empréstimos 90.000,00 90.000,00 Impostos a pagar 70.000,00 70.000,00 Total 230.000,00 360.000,00
  • 154. EXERCÍCIOS Indique as providências que você tomaria, como auditor, diante das exceções abaixo contidas nas cartas de circularização do contas a receber: O cliente não assinou a carta de confirmação A data-base é 31/12/X0 e o cliente informa que nessa data não devia nada pois somente receber a mercadoria em 05/01/X1 O cliente informa que não deve nada pois não efetuou nenhuma compra O cliente reconhece que deve mas informa que não tem condições de pagar em função de dificuldades financeiras O cliente envia a resposta para a empresa auditada Ms Karla Carioca
  • 155. EXERCÍCIOS Indique as providências que você tomaria, como auditor, diante das exceções abaixo contidas nas cartas de circularização do contas a receber: O cliente não assinou a carta de confirmação – Enviar nova carta ou realizar procedimentos alternativos A data-base é 31/12/X0 e o cliente informa que nessa data não devia nada pois somente recebeu a mercadoria em 05/01/X1 – Verificar se a mercadoria foi realmente expedida em 31/12/X0 O cliente informa que não deve nada pois não efetuou nenhuma compra – Ampliar os testes para constatar se ocorreram vendas fictícias O cliente reconhece que deve mas informa que não tem condições de pagar em função de dificuldades financeiras - Verificar se o saldo desse cliente foi incluído na determinação da estimativa para perda de crédito O cliente envia a resposta para a empresa auditada - Realizar procedimentos alternativos devido ao risco da carta ter sido alterada Ms Karla Carioca
  • 156. EXERCÍCIOS Para o encerramento do exercício social de X0 a entidade realizou o inventário físico em 30/11/X0. Foram constatadas diferenças anormais e significativas na comparação das contagens com os registros contábeis dos estoques. Quais são as possíveis causas dessas diferenças? Qual a influência desse fato para o auditor? Ms Karla Carioca
  • 157. EXERCÍCIOS - Resposta Quais são as possíveis causas dessas diferenças? Contagens físicas não realizadas corretamente Registro contábil do estoque incorreto Os estoques estão sendo roubados Qual a influência desse fato para o auditor? Solicitar a realização de um novo inventário em 31/12/X0 para avaliar novas diferenças Avaliar existência de reflexos relevantes nas demonstrações financeiras Ms Karla Carioca
  • 158. EXERCÍCIOS Uma entidade fez o seguro dos bens do ativo imobilizado junto à uma seguradora. O prêmio do seguro foi no valor de MR$ 720 para o período de 01/03/X0 a 28/02/X3. Qual a despesa de seguro no encerramento do exercício X0? Ms Karla Carioca
  • 159. EXERCÍCIOS – Resposta No período de 01/03/X0 a 28/02/X3 temos 36 meses O valor do prêmio é de MR$ 720, ou seja, MR$ 20 por mês (720/36) No exercício de X0 temos 10 meses Dessa forma, a despesa é de MR$ 200 (20 x 10) Ms Karla Carioca
  • 160. EXERCÍCIOS O ajuste positivo de equivalência patrimonial (débito na conta de investimentos), decorrente do lucro apurado na sociedade investida, é contabilizado como: Despesa operacional Receita operacional Patrimônio líquido Passivo Ms Karla Carioca
  • 161. EXERCÍCIOS Utilizando as informações abaixo, realize o recálculo da depreciação: Ms Karla Carioca Custo: R$ Saldo em 01/01/X0 1.500.000 Aquisições: janeiro 150.000 fevereiro 20.000 julho 30.000 agosto 250.000
  • 162. EXERCÍCIOS - Cont. Em 01 de janeiro de X0 existia R$ 370.000 de custo de bens de 100% depreciados A taxa de depreciação é de 10% a.a. A política da companhia é depreciar os bens do ativo imobilizado no mês seguinte ao de aquisição Ms Karla Carioca
  • 163. EXERCÍCIOS - Resposta Ms Karla Carioca Depreciação sobre o saldo inicial R$ Saldo do custo no início do período 1.500.000 Saldo do custo dos bens 100% depreciados (370.000) Saldo depreciável 1.130.000 Taxa de depreciação 10% Valor da depreciação anual 113.000 Depreciação sobre as aquisições de X0 janeiro R$ fevereiro R$ julho R$ agosto R$ Total R$ Custo de aquisição 150.000 210.000 300.000 250.000 Taxa de depreciação proporcional 9,17% 8,33% 4,17% 3,33% Valor da depreciação anual 13.755 17.493 12.510 8.325 52.083 R$ Depreciação sobre o saldo inicial 113.000 Depreciação sobre as aquisições de X0 52.083 Depreciação anual total 165.083
  • 164. EXERCÍCIOS Utilizando as informações abaixo sobre um direito de exploração de uma rota de ônibus em 31/12/X0: Valor de custo de R$ 20.000 Amortização acumulada de R$ 3.000 A aplicação da NBC TG 01 acusou valor recuperável de R$ 15.000, com base no valor de uso desse direito Qual deve ser a posição do auditor em relação a esse ativo intangível? Ms Karla Carioca
  • 165. EXERCÍCIOS - Resposta Dessa forma, o auditor deve sugerir que a entidade constitua uma provisão para perda de valor recuperável no montante de R$ 2.000 Ms Karla Carioca Valor do custo 20.000 Amortização acumulada (3.000) Valor contábil líquido 17.000 Valor recuperável 15.000
  • 166. EXERCÍCIOS É uma característica da provisão: Estar suportada por nota fiscal Ser constituída por estimativa Ser registrada por ocasião do pagamento Ser de valor relevante Ms Karla Carioca
  • 167. EXERCÍCIOS Durante a realização da auditoria em uma entidade para a data-base de 31/12/X0 você, auditor, constatou os seguintes fatos relacionados à área de empréstimos a pagar: A entidade captou um empréstimo em 31/03/X0 no montante de US$ 200.000 com o seguinte prazo de vencimento: US$ 50.000 em 31/03/X1 US$ 50.000 em 30/09/X1 US$ 50.000 em 31/03/X2 US$ 50.000 em 30/09/X2 Ms Karla Carioca
  • 168. EXERCÍCIOS - Cont. Os juros desse empréstimo são de 20% a.a. e são vencíveis em 30/09/X2 A taxa de câmbio em 31/03/X0 era de R$ 2,5 e em 31/12/X0 de R$ 4 Pede-se realizar o recálculo do empréstimo, da variação cambial e dos juros no circulante e no não circulante Ms Karla Carioca
  • 169. EXERCÍCIOS - Resposta Ms Karla Carioca Cálculo do empréstimo Passivo circulante: Período US$ Em 31/03/X1 50.000 Em 30/09/X1 50.000 100.000 Taxa de câmbio 2,5 Empréstimo em R$ 250.000 Passivo não circulante: Período US$ Em 31/03/X2 50.000 Em 30/09/X2 50.000 100.000 Taxa de câmbio do período 2,5 Empréstimo em R$ 250.000
  • 170. EXERCÍCIOS - Resposta Ms Karla Carioca Cálculo da variação cambial Passivo circulante: US$ Saldo em US$ 100.000 Taxa de câmbio final 4 Saldo em R$ 400.000 Valor registrado 250.000 Variação cambial 150.000 Passivo circulante: US$ Saldo em US$ 100.000 Taxa de câmbio final 4 Saldo em R$ 400.000 Valor registrado 250.000 Variação cambial 150.000
  • 171. EXERCÍCIOS - Resposta Ms Karla Carioca Cálculo dos juros US$ Valor do empréstimo 200.000 Taxa anual 20% Juros anual 40.000 Juros mensal 3.333 Meses devidos 9 Juros devidos 30.000 Taxa de câmbio 4 Juros devidos em R$ 120.000 * Juros calculados pelo método linear
  • 172. EXERCÍCIOS Qual o percentual do lucro líquido destinado para constituição da reserva legal? 5% 10% 2% 3% Ms Karla Carioca
  • 174. PARA REFLETIR... “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original” Albert Einstein Ms Karla Carioca
  • 175. REFERÊNCIAS ALMEIDA, M.C. Auditoria. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012 CREPALDI, S.A. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012 ARAÚJO, I.P.S. Fundamentos da auditoria. São Paulo: Saraiva, 2012 LONGO, C.G. Manual de auditoria e revisão de demonstrações financeiras. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011 RIBEIRO, O.M. Auditoria fácil. São Paulo: Saraiva, 2011 CFC disponível em www.cfc.org.br CVM disponível em www.cvm.gov.br Ms Karla Carioca