O documento apresenta uma bibliografia básica e complementar sobre Max Weber, sociólogo alemão do século XIX. A bibliografia básica inclui dois autores que discutem o pensamento sociológico de Weber, enquanto a bibliografia complementar lista 4 referências sobre introduções à sociologia e ao pensamento sociológico em geral.
3. BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTARCOMPLEMENTAR
1.COSTA, Cristina.1.COSTA, Cristina. Sociologia,uma introduçãoSociologia,uma introdução àà
SociedadeSociedade.3ªedição.São Paulo: Editora Moderna, 2005.3ªedição.São Paulo: Editora Moderna, 2005
2. ARON, Raymond.2. ARON, Raymond. As etapas do PensamentoAs etapas do Pensamento
Sociológico.Sociológico. Brasilia, UNB,1980Brasilia, UNB,1980
3. QUINTANERO, Tania.3. QUINTANERO, Tania. Um toque de classicos.Um toque de classicos. 2ª2ª
edição. Belo-Horizonte: Ed. UFMG, 2004edição. Belo-Horizonte: Ed. UFMG, 2004
4. CASTRO, Ana Maria-DIAS, Edmundo4. CASTRO, Ana Maria-DIAS, Edmundo.Introdução ao.Introdução ao
pensamento sociológicopensamento sociológico. Rio de Janeiro, Ed.. Rio de Janeiro, Ed.
Eldorado,1987, 9ªedição.Eldorado,1987, 9ªedição.
4. MAX WEBERMAX WEBER
CONTEXTO HISTÓRICOCONTEXTO HISTÓRICO
OBJETO E MÉTODO DA SOCIOLOGIAOBJETO E MÉTODO DA SOCIOLOGIA
TIPO IDEALTIPO IDEAL
TIPOLOGIA DA AÇÃO SOCIALTIPOLOGIA DA AÇÃO SOCIAL
TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃOTIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO
LEGÍTIMALEGÍTIMA
RELIGIÃO E CAPITALISMORELIGIÃO E CAPITALISMO
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
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5. ROTEIRO PARA O ESTUDO DEROTEIRO PARA O ESTUDO DE
WEBERWEBER
1. Introdução: comparação do pensamento1. Introdução: comparação do pensamento
alemão(idealismo) com o pensamentoalemão(idealismo) com o pensamento
francês(positivismo) : livro pg.81/82 – texto dafrancês(positivismo) : livro pg.81/82 – texto da
Cristina Costa pg.70/72 – texto de TâniaCristina Costa pg.70/72 – texto de Tânia
Quintanero pg. 107/108Quintanero pg. 107/108
2. A Sociologia de Weber2. A Sociologia de Weber
2.1 Objeto (ação social) e método (compreensão2.1 Objeto (ação social) e método (compreensão
social) da Sociologia. : livro Pg.82/84 ; texto dasocial) da Sociologia. : livro Pg.82/84 ; texto da
Cristina Costa pg.72/74; texto de TâniaCristina Costa pg.72/74; texto de Tânia
Quintanero Ação Social(114/115) Método(108/111)Quintanero Ação Social(114/115) Método(108/111)
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6. 3 Conceito de Tipo Ideal : livro pg.84 : Cristina3 Conceito de Tipo Ideal : livro pg.84 : Cristina
Costa pg.74; Quintanero pg.111/113)Costa pg.74; Quintanero pg.111/113)
4. Tipologia da Ação Social :livro pg.85; Cristina4. Tipologia da Ação Social :livro pg.85; Cristina
Costa : não tem; Quintanero pg.116/123)Costa : não tem; Quintanero pg.116/123)
5 Tipologia da Dominação Legítima : livro5 Tipologia da Dominação Legítima : livro
pg.90/94; Cristina Costa : não tem; Quintaneropg.90/94; Cristina Costa : não tem; Quintanero
pg.128/130 e 138/140pg.128/130 e 138/140
6 Religião e Capitalismo : livro pg.87/90- Cristina6 Religião e Capitalismo : livro pg.87/90- Cristina
Costa pg.75/76; Quintanero pg.134/138 e 141/14Costa pg.75/76; Quintanero pg.134/138 e 141/14
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7. MAX WEBERMAX WEBER
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA
1. ANDRADE, Thales. O pensamento sociológico de Max1. ANDRADE, Thales. O pensamento sociológico de Max
Weber. In Lemos Filho, Arnaldo e outros. Sociologia GeralWeber. In Lemos Filho, Arnaldo e outros. Sociologia Geral
e do Direito. 2ªedição, Campinas: Ed. Alinea, 2005.e do Direito. 2ªedição, Campinas: Ed. Alinea, 2005.
2. COSTA, Cristina. Sociologia, uma introdução à ciência2. COSTA, Cristina. Sociologia, uma introdução à ciência
da sociedade. 2ªedição.São Paulo: Ed.Moderna, 1997.da sociedade. 2ªedição.São Paulo: Ed.Moderna, 1997.
3. QUINTANERO, Tania. Um toque de clássicos.3. QUINTANERO, Tania. Um toque de clássicos.
2ªedição. Belo Horizonte Ed. UFMG. 20032ªedição. Belo Horizonte Ed. UFMG. 2003
8. 1. CONTEXTO HISTÓRICO1. CONTEXTO HISTÓRICO
FRANÇA -FRANÇA - ESTADO NACIONAL UNIFICADOESTADO NACIONAL UNIFICADO
- DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO- DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO
- CIÊNCIAS FISICAS E BIOLÓGICAS- CIÊNCIAS FISICAS E BIOLÓGICAS
- UNIVERSALIDADE- UNIVERSALIDADE
POSITIVISMOPOSITIVISMO
CIÊNCIAS HUMANAS = CIÊNCIAS NATURAISCIÊNCIAS HUMANAS = CIÊNCIAS NATURAIS
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10. POSITIVISMOPOSITIVISMO
- HISTORIA = PROCESSO UNIVERSAL- HISTORIA = PROCESSO UNIVERSAL
- GENERALIZAÇÃO – COMPARAÇÃO- GENERALIZAÇÃO – COMPARAÇÃO
IDEALISMOIDEALISMO
- HISTÓRIA = DIVERSIDADE DAS- HISTÓRIA = DIVERSIDADE DAS
FORMAÇÕES SOCIAISFORMAÇÕES SOCIAIS
- ESPECIFICIDADE- ESPECIFICIDADE
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11. 2. OBJETO E MÉTODO DA2. OBJETO E MÉTODO DA
SOCIOLOGIASOCIOLOGIA
OBJETO = AÇÃO SOCIALOBJETO = AÇÃO SOCIAL
““A ação humana é social na medida em que, emA ação humana é social na medida em que, em
função da significação subjetiva que o indivíduofunção da significação subjetiva que o indivíduo
que age lhe atribui, toma em consideração oque age lhe atribui, toma em consideração o
comportamento dos outros e é por ele afetada nocomportamento dos outros e é por ele afetada no
seu curso”.seu curso”.
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12. ELEMENTOS DO CARÁTER SOCIALELEMENTOS DO CARÁTER SOCIAL
DA AÇÃO SOCIALDA AÇÃO SOCIAL
1.1. Levar em consideração o comportamento do outro,Levar em consideração o comportamento do outro,
ou seja a sua presença.ou seja a sua presença.
2.2. Significação – A ação social deve ter o valor deSignificação – A ação social deve ter o valor de
signo ou de símbolo para o outro (sentido)signo ou de símbolo para o outro (sentido)
3.3. A conduta de uma pessoa na ação social deve serA conduta de uma pessoa na ação social deve ser
influenciada pela percepção que ela tem doinfluenciada pela percepção que ela tem do
significado da ação da outra e de sua própria açãosignificado da ação da outra e de sua própria ação
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13. OBJETO DAOBJETO DA SOCIOLOGIASOCIOLOGIA
AÇÃO SOCIAL : o indivíduo que pede umaAÇÃO SOCIAL : o indivíduo que pede uma
informação a outro estabelece uma ação social.Eleinformação a outro estabelece uma ação social.Ele
tem um motivo e age em relação a outrotem um motivo e age em relação a outro
indivíduo,mas tal motivo não é compartilhadoindivíduo,mas tal motivo não é compartilhado
INTERAÇÃO SOCIAL : é uma ação resultante deINTERAÇÃO SOCIAL : é uma ação resultante de
duas ações. Para que estabeleça uma interaçãoduas ações. Para que estabeleça uma interação
social é preciso que o sentido seja compartilhadosocial é preciso que o sentido seja compartilhado ..
AA realização concreta de uma interação vem a serrealização concreta de uma interação vem a ser
uma RELAÇÃO SOCIALuma RELAÇÃO SOCIAL..
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15. OBJETO DA SOCIOLOGIAOBJETO DA SOCIOLOGIA
A BA B
A ---- B A ---- B A ---- B A ---- B
A ---- B A ---- B A ---- BA ---- B
SOCIEDADE: UMA TOTALIDADE
CONSTITUÍDA DE UMA MULTIPLICIDADE
DE INTERAÇÕES SOCIAIS
16. MÉTODO DA SOCIOLOGIAMÉTODO DA SOCIOLOGIA
MÉTODO = COMPREENSÃO SOCIALMÉTODO = COMPREENSÃO SOCIAL
Todo indivíduo, ao agir, (ator social), age guiado porTodo indivíduo, ao agir, (ator social), age guiado por
motivações que, por sua vez, são baseadas em valoresmotivações que, por sua vez, são baseadas em valores
Descobrir os possíveis significados (sentidos) da açãoDescobrir os possíveis significados (sentidos) da ação
humana presente na realidade social que interessa estudarhumana presente na realidade social que interessa estudar..
O sentido é expressão da motivação individual, formuladoO sentido é expressão da motivação individual, formulado
expressamente ou implícito na sua conduta. Um ator ageexpressamente ou implícito na sua conduta. Um ator age
sempre em função de sua motivação e da consciência desempre em função de sua motivação e da consciência de
agir em relação a outros atores.agir em relação a outros atores.
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17. Cabe ao cientista social captar o sentido produzidoCabe ao cientista social captar o sentido produzido
pelos diversos atores em todas as suaspelos diversos atores em todas as suas
conseqüências.Estabelecer as conexões entre osconseqüências.Estabelecer as conexões entre os
motivos e as ações sociais, revelando as diversasmotivos e as ações sociais, revelando as diversas
instâncias: políticas, econômicas,religiosas.instâncias: políticas, econômicas,religiosas.
Todo ator age guiado por seus motivos, suaTodo ator age guiado por seus motivos, sua
cultura, tradição, sendo impossível descartar-secultura, tradição, sendo impossível descartar-se
das pré-noções, como queria Durkheim. Existedas pré-noções, como queria Durkheim. Existe
uma parcialidade na análise sociológica.Não háuma parcialidade na análise sociológica.Não há
neutralidade científica.neutralidade científica.
Deve-se buscar a maior objetividade na análise dosDeve-se buscar a maior objetividade na análise dos
acontecimentos: compreender é buscar os nexosacontecimentos: compreender é buscar os nexos
causais que dão sentido à ação social.causais que dão sentido à ação social.
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18. DURKHEIM, WEBER E MARXDURKHEIM, WEBER E MARX
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DURKHEIMDURKHEIM = OBJETO := OBJETO : FATO SOCIALFATO SOCIAL :: realidade socialrealidade social
vista numa perspectiva objetivavista numa perspectiva objetiva
METODO :METODO : EXPLICAÇÃOEXPLICAÇÃO
WEBERWEBER = OBJETO := OBJETO : AÇÃO SOCIALAÇÃO SOCIAL :: realidade socialrealidade social
vista numa perspectiva subjetivavista numa perspectiva subjetiva
METODO: COMPREENSÃOMETODO: COMPREENSÃO
MARX =MARX = OBJETOOBJETO :: CLASSES SOCIAISCLASSES SOCIAIS:: realidaderealidade
social vista através de suas contradiçõessocial vista através de suas contradições
(objetiva e subjetiva)(objetiva e subjetiva)
METODO:METODO: DIALÉTICADIALÉTICA
19. DURKHEIM, WEBER E MARXDURKHEIM, WEBER E MARX
DURKHEIM S ODURKHEIM S O
WEBER S OWEBER S O
MARX S OMARX S O
20. 3. TIPO IDEAL3. TIPO IDEAL
1.1. É um instrumento de análise proposto por WeberÉ um instrumento de análise proposto por Weber
para a compreensão das ações sociais.para a compreensão das ações sociais.
2.2. É uma construção teórica abstrata - tipo ideal =É uma construção teórica abstrata - tipo ideal =
tipo purotipo puro
3.3. Decorre da concepção acerca da infinitaDecorre da concepção acerca da infinita
complexidade do real diante da limitação doscomplexidade do real diante da limitação dos
conceitos elaborados. Todo conceito selecionaconceitos elaborados. Todo conceito seleciona
alguns aspectos da realidade infinita, seleçãoalguns aspectos da realidade infinita, seleção
orientada por valores.orientada por valores.
4.4. Na construção de um tipo ideal, o sociólogoNa construção de um tipo ideal, o sociólogo
seleciona aspectos da ação humana que consideraseleciona aspectos da ação humana que considera
culturalmente relevantes para o estudo. E o fazculturalmente relevantes para o estudo. E o faz
segundo seus próprios valores.segundo seus próprios valores.
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21. 4. TIPOLOGIA DA AÇÃO4. TIPOLOGIA DA AÇÃO
1º1º AÇÃO TRADICIONALAÇÃO TRADICIONAL “DETERMINADA POR“DETERMINADA POR
UM COSTUME ARRAIGADO”UM COSTUME ARRAIGADO”
Exs. – Trocas de presentes no Natal, Dia daExs. – Trocas de presentes no Natal, Dia da
mães, Dia dos namoradosmães, Dia dos namorados
2º2º AÇÃO AFETIVAAÇÃO AFETIVA “ESPECIALMENTE“ESPECIALMENTE
EMOTIVA, DETERMINADA POR AFETOS EEMOTIVA, DETERMINADA POR AFETOS E
ESTADOS SENTIMENTAIS ATUAIS”.ESTADOS SENTIMENTAIS ATUAIS”.
Ex. Torcida de futebolEx. Torcida de futebol
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22. 3º3º AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A VALORESAÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A VALORES
“DETERMINADA PELA CRENÇA CONSCIENTE EM“DETERMINADA PELA CRENÇA CONSCIENTE EM
VALORES (ÉTICO, ESTÉTICO, RELIGIOSO OUVALORES (ÉTICO, ESTÉTICO, RELIGIOSO OU
QUALQUER OUTRA FORMA)”QUALQUER OUTRA FORMA)”
Ex. Trabalho voluntarioEx. Trabalho voluntario
4º4º AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A FINSAÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A FINS
“DETERMINADA POR EXPECTATIVAS, CONDIÇÕES“DETERMINADA POR EXPECTATIVAS, CONDIÇÕES
OU MEIOS PARA ALCANÇAR FINS PRÓPRIOS,OU MEIOS PARA ALCANÇAR FINS PRÓPRIOS,
RACIONALMENTE PERSEGUIDOS.RACIONALMENTE PERSEGUIDOS.
Ex. Empresa CapitalistaEx. Empresa Capitalista
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TIPOLOGIA DA AÇÃOTIPOLOGIA DA AÇÃO
23. TIPOLOGIA DA AÇÃOTIPOLOGIA DA AÇÃO
Esses tipos de ação se apresentam comEsses tipos de ação se apresentam com
intensidade diferenciada em diferentesintensidade diferenciada em diferentes
sociedades:sociedades:
Sociedades antigasSociedades antigas - tradição e- tradição e
afetividade são dominantes : família eafetividade são dominantes : família e
religião.religião.
Sociedades modernasSociedades modernas – racionalidade em– racionalidade em
relação aos valores e aos fins.relação aos valores e aos fins.
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24. TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃOTIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO
A questão do poderA questão do poder::
Por que um determinado indivíduo ou conjunto dePor que um determinado indivíduo ou conjunto de
indivíduos detém a capacidade de dirigir a sociedade?indivíduos detém a capacidade de dirigir a sociedade?
Por que ao Estado é dado o direito de estabelecer ePor que ao Estado é dado o direito de estabelecer e
aplicar as leis e controlar os meios de controle social ?aplicar as leis e controlar os meios de controle social ?
O Estado ou alguém detem a capacidade de dominarO Estado ou alguém detem a capacidade de dominar
a sociedade porque são reconhecidos comoa sociedade porque são reconhecidos como
legítimos pelos indivíduos.legítimos pelos indivíduos.
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25. 5. TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO5. TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO
LEGÍTIMALEGÍTIMA
1.1. DOMINAÇÃO TRADICIONALDOMINAÇÃO TRADICIONAL – que se refere à– que se refere à
autoridade pessoal do governante, investida porautoridade pessoal do governante, investida por
força do costume.força do costume.
2. DOMINAÇÃO CARISMÁTICA - É baseada no2. DOMINAÇÃO CARISMÁTICA - É baseada no
carisma. Ou seja, na capacidade excepcional decarisma. Ou seja, na capacidade excepcional de
liderança de alguémliderança de alguém
3. DOMINAÇÃO RACIONAL-LEGAL -3. DOMINAÇÃO RACIONAL-LEGAL - baseada nobaseada no
direito que se liga a aspectos racionais e técnicosdireito que se liga a aspectos racionais e técnicos
de administraçãode administração
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26. TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃOTIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO
FORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃOFORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃO
TRADICIONAL = PATRIMONIALISMOTRADICIONAL = PATRIMONIALISMO
Culto à personalidadeCulto à personalidade
Não há distinção entre o público e o privadoNão há distinção entre o público e o privado
Compromissos de fidelidade e honraCompromissos de fidelidade e honra
Nepotismo - compadrioNepotismo - compadrio
Relações sociais de poder : familiaresRelações sociais de poder : familiares
Ex. o coronelismo políticoEx. o coronelismo político
““O Brasil é um Estado Patrimonial”( Raymundo Faoro)O Brasil é um Estado Patrimonial”( Raymundo Faoro)
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27. TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃOTIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO
FORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃO :FORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃO :
DOMINAÇÃO CARISMÁTICA = CARISMA : magnetismo pessoal deDOMINAÇÃO CARISMÁTICA = CARISMA : magnetismo pessoal de
um líderum líder
Surgimento num momento de uma ruptura: utilizado na subversão ouSurgimento num momento de uma ruptura: utilizado na subversão ou
na abolição de um regime tradicional ou legal.na abolição de um regime tradicional ou legal.
Nem todas as revoluções são carismáticas e nem todos os domíniosNem todas as revoluções são carismáticas e nem todos os domínios
carismáticos são revolucionários.carismáticos são revolucionários.
Fanatismo de seus seguidores : relações sociais quase que religiosas.Fanatismo de seus seguidores : relações sociais quase que religiosas.
Dificuldades na sucessão: não há continuidadeDificuldades na sucessão: não há continuidade
Ex. Che Guevara, Eva Peron, Vargas, Hitler, Aiatolá Khomeini. JoãoEx. Che Guevara, Eva Peron, Vargas, Hitler, Aiatolá Khomeini. João
Paulo II, Lula.Paulo II, Lula.
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28. TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃOTIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO
FORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃOFORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃO
DOMINAÇÃO RACIONAL-LEGALDOMINAÇÃO RACIONAL-LEGAL == BUROCRACIA:BUROCRACIA:
racionalidade da açãoracionalidade da ação
Caráter estatutário : todos devem basear seuCaráter estatutário : todos devem basear seu
comportamento em estatutos e normas.comportamento em estatutos e normas.
Racionalidade técnica : os cargos são preenchidos porRacionalidade técnica : os cargos são preenchidos por
competência, a promoção é por mérito e tempo de serviço.competência, a promoção é por mérito e tempo de serviço.
Relações sociais formais : impessoalidadeRelações sociais formais : impessoalidade
Distinção entre o público e o privadoDistinção entre o público e o privado
Dificuldade : pode se tornar uma “gaiola de ferro”Dificuldade : pode se tornar uma “gaiola de ferro”
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29. RELIGIÃO E CAPITALISMORELIGIÃO E CAPITALISMO
POR QUE O CAPITALISMO SEPOR QUE O CAPITALISMO SE
DESENVOLVEU APENAS NODESENVOLVEU APENAS NO
OCIDENTE ?OCIDENTE ?
30. 6. RELIGIÃO E CAPITALISMO6. RELIGIÃO E CAPITALISMO
““A Ética Protestante e o Espírito doA Ética Protestante e o Espírito do
Capitalismo” (1904)Capitalismo” (1904)
ÉTICA PROTESTANTE ESPIRITO DO CAPITALISMOÉTICA PROTESTANTE ESPIRITO DO CAPITALISMO
ETICA DA SALVAÇÃO RACIONALIDADEETICA DA SALVAÇÃO RACIONALIDADE
ÉTICA CALVINISTA BUSCA RACIONAL DO LUCROÉTICA CALVINISTA BUSCA RACIONAL DO LUCRO
ASCETISMO VALORIZAÇÃO DA PROFISSÃOASCETISMO VALORIZAÇÃO DA PROFISSÃO
DISCIPLINADISCIPLINA
PARCIMÔNIAPARCIMÔNIA
DISCRIÇÃODISCRIÇÃO
POUPANÇAPOUPANÇA
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31. 6. RELIGIÃO E CAPITALISMO6. RELIGIÃO E CAPITALISMO
1- Weber objetivou compreender o capitalismo como1- Weber objetivou compreender o capitalismo como
civilização = a civilização do moderno mundocivilização = a civilização do moderno mundo
ocidental.ocidental.
2- Para Weber o que marca a cultura ocidental é a2- Para Weber o que marca a cultura ocidental é a
RACIONALIDADE.RACIONALIDADE.
3- O “impulso para o ganho” ou a “ânsia de lucro”3- O “impulso para o ganho” ou a “ânsia de lucro”
nada tem a ver em si com o capitalismo.nada tem a ver em si com o capitalismo.
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32. 4- Há dois elementos no capitalismo ocidental:4- Há dois elementos no capitalismo ocidental:
a formação de um mercado de trabalho formalmentea formação de um mercado de trabalho formalmente
livrelivre
o uso da contabilidade racionalo uso da contabilidade racional
5- Sem estes dois elementos, a moderna organização5- Sem estes dois elementos, a moderna organização
racional da empresa capitalista não seria viávelracional da empresa capitalista não seria viável
no Ocidente.no Ocidente.
6- Weber investiga os princípios éticos que estão na6- Weber investiga os princípios éticos que estão na
base do capitalismo, constituindo o que elebase do capitalismo, constituindo o que ele
denomina de o seu “espírito”denomina de o seu “espírito”
7-7- ““Espírito do Capitalismo” : um conjunto deEspírito do Capitalismo” : um conjunto de
convicções e valores defendidos pelos primeirosconvicções e valores defendidos pelos primeiros
mercadores e industriais capitalistasmercadores e industriais capitalistas
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33. 7. Para Weber, as atitudes envolvidas no espírito7. Para Weber, as atitudes envolvidas no espírito
capitalismo tinham sua origem na teologiacapitalismo tinham sua origem na teologia
protestanteprotestante
8- Weber relaciona o papel do protestantismo,8- Weber relaciona o papel do protestantismo,
principalmente da ética calvinista, na formação doprincipalmente da ética calvinista, na formação do
comportamento típico do capitalismo ocidentalcomportamento típico do capitalismo ocidental
moderno.moderno.
9. A Ética Calvinista levou, ao extremo, a noção de9. A Ética Calvinista levou, ao extremo, a noção de
predestinação : o homem é salvo por vontade depredestinação : o homem é salvo por vontade de
Deus. Nenhum homem merece a salvação porqueDeus. Nenhum homem merece a salvação porque
ninguém é digno dela. A salvação existe para aninguém é digno dela. A salvação existe para a
maior glória de Deus.maior glória de Deus.
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34. 10. No protestantismo, o termo “vocação” passou a10. No protestantismo, o termo “vocação” passou a
significar “profissão” O homem é “chamado” porsignificar “profissão” O homem é “chamado” por
Deus não apenas para que tenha uma atitudeDeus não apenas para que tenha uma atitude
contemplativa, mas sim para cumprir sua missãocontemplativa, mas sim para cumprir sua missão
no mundo através do trabalho e de sua profissão.no mundo através do trabalho e de sua profissão.
11.O calvinismo difunde uma ética segundo a qual o11.O calvinismo difunde uma ética segundo a qual o
homem deve manter uma contabilidade diária dehomem deve manter uma contabilidade diária de
seu tempo. O desperdício do tempo é pecado poisseu tempo. O desperdício do tempo é pecado pois
o homem deve empregá-lo para servir a Deus eo homem deve empregá-lo para servir a Deus e
assegurar o seu lugar de “eleito”assegurar o seu lugar de “eleito”
35. 12. A vivência espiritual da doutrina e da12. A vivência espiritual da doutrina e da
conduta religiosa exigida peloconduta religiosa exigida pelo
protestantismo organizou uma maneira deprotestantismo organizou uma maneira de
agir econômica, necessária para a realizaçãoagir econômica, necessária para a realização
de um lucro sistemático e racional.de um lucro sistemático e racional.
13. Weber descobre que os valores do13. Weber descobre que os valores do
protestantismo, como a disciplina ascética, aprotestantismo, como a disciplina ascética, a
poupança, a austeridade, a vocação, o deverpoupança, a austeridade, a vocação, o dever
e a propensão ao trabalho atuavam dee a propensão ao trabalho atuavam de
maneira decisiva sobre os indivíduos.maneira decisiva sobre os indivíduos.
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36. 14. O objetivo do capitalismo é aumentar a14. O objetivo do capitalismo é aumentar a
riqueza alcançada, aumentar o capital. Esseriqueza alcançada, aumentar o capital. Esse
processo de enriquecimento constitui umaprocesso de enriquecimento constitui uma
indicação segura de que se estáindicação segura de que se está
“predestinado”“predestinado”
15. O calvinismo traz a formação de uma nova15. O calvinismo traz a formação de uma nova
mentalidade, ummentalidade, um ethos (visão de mundo)ethos (visão de mundo)
propício ao capitalismo, em oposição aopropício ao capitalismo, em oposição ao
“alheamento” e à atitude contemplativa do“alheamento” e à atitude contemplativa do
catolicismo.catolicismo.
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37. 16.16. CatolicismoCatolicismo ::
1- Desprendimento dos bens materiais deste1- Desprendimento dos bens materiais deste
mundomundo
2- Trabalho como verdadeira maldição,2- Trabalho como verdadeira maldição,
somente para sobrevivência e não comosomente para sobrevivência e não como
meio de salvaçãomeio de salvação
3- A contemplação como elemento3- A contemplação como elemento
fundamentalfundamental
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38. ProtestantismoProtestantismo::
1- A vocação como sinônimo de profissão1- A vocação como sinônimo de profissão
2- A realização de uma vocação por meio do2- A realização de uma vocação por meio do
trabalhotrabalho
3- Renúncia de todos os prazeres do3- Renúncia de todos os prazeres do
desperdício do tempo e da ociosidadedesperdício do tempo e da ociosidade
4-Valorização positiva do trabalho e da riqueza4-Valorização positiva do trabalho e da riqueza
criada pelo trabalhocriada pelo trabalho
5- Reinvestimento da riqueza: assegurar o5- Reinvestimento da riqueza: assegurar o
lugar de eleito, de “salvo”lugar de eleito, de “salvo”
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39. 17- O capitalismo é a cristalização objetiva destas17- O capitalismo é a cristalização objetiva destas
premissas teológicas e éticas, segundo as quais opremissas teológicas e éticas, segundo as quais o
homem, em virtude de seu trabalho e da riquezahomem, em virtude de seu trabalho e da riqueza
criada por este trabalho, encontra um modocriada por este trabalho, encontra um modo
completo e sensível de conquistar sua salvaçãocompleto e sensível de conquistar sua salvação
individual.individual.
- O importante neste mundo é trabalhar para criar- O importante neste mundo é trabalhar para criar
riqueza e criar riqueza não para o desfrute pessoalriqueza e criar riqueza não para o desfrute pessoal
e esbanjamento, mas para que se crie novamentee esbanjamento, mas para que se crie novamente
trabalho. Esta é a base da salvação do homem.trabalho. Esta é a base da salvação do homem.
- Esta mentalidade acabou configurando a- Esta mentalidade acabou configurando a
tipologia do empresário moderno.tipologia do empresário moderno.
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