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(1864/1920)(1864/1920)
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BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA
BASICABASICA
1.1. ANDRADEANDRADE, Thales., Thales. O pensamento
sociológico de Max Weber. In LEMOS
FILHO, Arnaldo. Sociologia Geral e do
Direito. 2ªedição.Campinas: Ed Alinea.2005
2.2. LEMOS FILHO. SlidesLEMOS FILHO. Slides
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTARCOMPLEMENTAR
1.COSTA, Cristina.1.COSTA, Cristina. Sociologia,uma introduçãoSociologia,uma introdução àà
SociedadeSociedade.3ªedição.São Paulo: Editora Moderna, 2005.3ªedição.São Paulo: Editora Moderna, 2005
2. ARON, Raymond.2. ARON, Raymond. As etapas do PensamentoAs etapas do Pensamento
Sociológico.Sociológico. Brasilia, UNB,1980Brasilia, UNB,1980
3. QUINTANERO, Tania.3. QUINTANERO, Tania. Um toque de classicos.Um toque de classicos. 2ª2ª
edição. Belo-Horizonte: Ed. UFMG, 2004edição. Belo-Horizonte: Ed. UFMG, 2004
4. CASTRO, Ana Maria-DIAS, Edmundo4. CASTRO, Ana Maria-DIAS, Edmundo.Introdução ao.Introdução ao
pensamento sociológicopensamento sociológico. Rio de Janeiro, Ed.. Rio de Janeiro, Ed.
Eldorado,1987, 9ªedição.Eldorado,1987, 9ªedição.
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 CONTEXTO HISTÓRICOCONTEXTO HISTÓRICO
 OBJETO E MÉTODO DA SOCIOLOGIAOBJETO E MÉTODO DA SOCIOLOGIA
 TIPO IDEALTIPO IDEAL
 TIPOLOGIA DA AÇÃO SOCIALTIPOLOGIA DA AÇÃO SOCIAL
 TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃOTIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO
LEGÍTIMALEGÍTIMA
 RELIGIÃO E CAPITALISMORELIGIÃO E CAPITALISMO
 CONCLUSÃOCONCLUSÃO
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ROTEIRO PARA O ESTUDO DEROTEIRO PARA O ESTUDO DE
WEBERWEBER
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Quintanero Ação Social(114/115) Método(108/111)Quintanero Ação Social(114/115) Método(108/111)
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Costa pg.74; Quintanero pg.111/113)Costa pg.74; Quintanero pg.111/113)
 4. Tipologia da Ação Social :livro pg.85; Cristina4. Tipologia da Ação Social :livro pg.85; Cristina
Costa : não tem; Quintanero pg.116/123)Costa : não tem; Quintanero pg.116/123)
 5 Tipologia da Dominação Legítima : livro5 Tipologia da Dominação Legítima : livro
pg.90/94; Cristina Costa : não tem; Quintaneropg.90/94; Cristina Costa : não tem; Quintanero
pg.128/130 e 138/140pg.128/130 e 138/140
 6 Religião e Capitalismo : livro pg.87/90- Cristina6 Religião e Capitalismo : livro pg.87/90- Cristina
Costa pg.75/76; Quintanero pg.134/138 e 141/14Costa pg.75/76; Quintanero pg.134/138 e 141/14
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MAX WEBERMAX WEBER
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Weber. In Lemos Filho, Arnaldo e outros. Sociologia GeralWeber. In Lemos Filho, Arnaldo e outros. Sociologia Geral
e do Direito. 2ªedição, Campinas: Ed. Alinea, 2005.e do Direito. 2ªedição, Campinas: Ed. Alinea, 2005.
 2. COSTA, Cristina. Sociologia, uma introdução à ciência2. COSTA, Cristina. Sociologia, uma introdução à ciência
da sociedade. 2ªedição.São Paulo: Ed.Moderna, 1997.da sociedade. 2ªedição.São Paulo: Ed.Moderna, 1997.
 3. QUINTANERO, Tania. Um toque de clássicos.3. QUINTANERO, Tania. Um toque de clássicos.
2ªedição. Belo Horizonte Ed. UFMG. 20032ªedição. Belo Horizonte Ed. UFMG. 2003
1. CONTEXTO HISTÓRICO1. CONTEXTO HISTÓRICO
FRANÇA -FRANÇA - ESTADO NACIONAL UNIFICADOESTADO NACIONAL UNIFICADO
- DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO- DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO
- CIÊNCIAS FISICAS E BIOLÓGICAS- CIÊNCIAS FISICAS E BIOLÓGICAS
- UNIVERSALIDADE- UNIVERSALIDADE
POSITIVISMOPOSITIVISMO
CIÊNCIAS HUMANAS = CIÊNCIAS NATURAISCIÊNCIAS HUMANAS = CIÊNCIAS NATURAIS
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ALEMANHA -ALEMANHA - FRAGMENTAÇÃO POLÍTICAFRAGMENTAÇÃO POLÍTICA
- CAPITALISMO TARDIO- CAPITALISMO TARDIO
- CIÊNCIAS HUMANAS- CIÊNCIAS HUMANAS
- DIVERSIDADE- DIVERSIDADE
IDEALISMOIDEALISMO
CIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS NATURAISCIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS NATURAIS
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POSITIVISMOPOSITIVISMO
- HISTORIA = PROCESSO UNIVERSAL- HISTORIA = PROCESSO UNIVERSAL
- GENERALIZAÇÃO – COMPARAÇÃO- GENERALIZAÇÃO – COMPARAÇÃO
IDEALISMOIDEALISMO
- HISTÓRIA = DIVERSIDADE DAS- HISTÓRIA = DIVERSIDADE DAS
FORMAÇÕES SOCIAISFORMAÇÕES SOCIAIS
- ESPECIFICIDADE- ESPECIFICIDADE
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2. OBJETO E MÉTODO DA2. OBJETO E MÉTODO DA
SOCIOLOGIASOCIOLOGIA
OBJETO = AÇÃO SOCIALOBJETO = AÇÃO SOCIAL
““A ação humana é social na medida em que, emA ação humana é social na medida em que, em
função da significação subjetiva que o indivíduofunção da significação subjetiva que o indivíduo
que age lhe atribui, toma em consideração oque age lhe atribui, toma em consideração o
comportamento dos outros e é por ele afetada nocomportamento dos outros e é por ele afetada no
seu curso”.seu curso”.
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ELEMENTOS DO CARÁTER SOCIALELEMENTOS DO CARÁTER SOCIAL
DA AÇÃO SOCIALDA AÇÃO SOCIAL
1.1. Levar em consideração o comportamento do outro,Levar em consideração o comportamento do outro,
ou seja a sua presença.ou seja a sua presença.
2.2. Significação – A ação social deve ter o valor deSignificação – A ação social deve ter o valor de
signo ou de símbolo para o outro (sentido)signo ou de símbolo para o outro (sentido)
3.3. A conduta de uma pessoa na ação social deve serA conduta de uma pessoa na ação social deve ser
influenciada pela percepção que ela tem doinfluenciada pela percepção que ela tem do
significado da ação da outra e de sua própria açãosignificado da ação da outra e de sua própria ação
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OBJETO DAOBJETO DA SOCIOLOGIASOCIOLOGIA
 AÇÃO SOCIAL : o indivíduo que pede umaAÇÃO SOCIAL : o indivíduo que pede uma
informação a outro estabelece uma ação social.Eleinformação a outro estabelece uma ação social.Ele
tem um motivo e age em relação a outrotem um motivo e age em relação a outro
indivíduo,mas tal motivo não é compartilhadoindivíduo,mas tal motivo não é compartilhado
 INTERAÇÃO SOCIAL : é uma ação resultante deINTERAÇÃO SOCIAL : é uma ação resultante de
duas ações. Para que estabeleça uma interaçãoduas ações. Para que estabeleça uma interação
social é preciso que o sentido seja compartilhadosocial é preciso que o sentido seja compartilhado ..
AA realização concreta de uma interação vem a serrealização concreta de uma interação vem a ser
uma RELAÇÃO SOCIALuma RELAÇÃO SOCIAL..
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OBJETO DA SOCIOLOGIAOBJETO DA SOCIOLOGIA
 A BA B
OBJETO DA SOCIOLOGIAOBJETO DA SOCIOLOGIA
A BA B
A ---- B A ---- B A ---- B A ---- B
A ---- B A ---- B A ---- BA ---- B
SOCIEDADE: UMA TOTALIDADE
CONSTITUÍDA DE UMA MULTIPLICIDADE
DE INTERAÇÕES SOCIAIS
MÉTODO DA SOCIOLOGIAMÉTODO DA SOCIOLOGIA
MÉTODO = COMPREENSÃO SOCIALMÉTODO = COMPREENSÃO SOCIAL
Todo indivíduo, ao agir, (ator social), age guiado porTodo indivíduo, ao agir, (ator social), age guiado por
motivações que, por sua vez, são baseadas em valoresmotivações que, por sua vez, são baseadas em valores
 Descobrir os possíveis significados (sentidos) da açãoDescobrir os possíveis significados (sentidos) da ação
humana presente na realidade social que interessa estudarhumana presente na realidade social que interessa estudar..
 O sentido é expressão da motivação individual, formuladoO sentido é expressão da motivação individual, formulado
expressamente ou implícito na sua conduta. Um ator ageexpressamente ou implícito na sua conduta. Um ator age
sempre em função de sua motivação e da consciência desempre em função de sua motivação e da consciência de
agir em relação a outros atores.agir em relação a outros atores.
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 Cabe ao cientista social captar o sentido produzidoCabe ao cientista social captar o sentido produzido
pelos diversos atores em todas as suaspelos diversos atores em todas as suas
conseqüências.Estabelecer as conexões entre osconseqüências.Estabelecer as conexões entre os
motivos e as ações sociais, revelando as diversasmotivos e as ações sociais, revelando as diversas
instâncias: políticas, econômicas,religiosas.instâncias: políticas, econômicas,religiosas.
 Todo ator age guiado por seus motivos, suaTodo ator age guiado por seus motivos, sua
cultura, tradição, sendo impossível descartar-secultura, tradição, sendo impossível descartar-se
das pré-noções, como queria Durkheim. Existedas pré-noções, como queria Durkheim. Existe
uma parcialidade na análise sociológica.Não háuma parcialidade na análise sociológica.Não há
neutralidade científica.neutralidade científica.
 Deve-se buscar a maior objetividade na análise dosDeve-se buscar a maior objetividade na análise dos
acontecimentos: compreender é buscar os nexosacontecimentos: compreender é buscar os nexos
causais que dão sentido à ação social.causais que dão sentido à ação social.
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DURKHEIM, WEBER E MARXDURKHEIM, WEBER E MARX
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DURKHEIMDURKHEIM = OBJETO := OBJETO : FATO SOCIALFATO SOCIAL :: realidade socialrealidade social

vista numa perspectiva objetivavista numa perspectiva objetiva
 METODO :METODO : EXPLICAÇÃOEXPLICAÇÃO
WEBERWEBER = OBJETO := OBJETO : AÇÃO SOCIALAÇÃO SOCIAL :: realidade socialrealidade social
 vista numa perspectiva subjetivavista numa perspectiva subjetiva
 METODO: COMPREENSÃOMETODO: COMPREENSÃO

MARX =MARX = OBJETOOBJETO :: CLASSES SOCIAISCLASSES SOCIAIS:: realidaderealidade

social vista através de suas contradiçõessocial vista através de suas contradições

(objetiva e subjetiva)(objetiva e subjetiva)
 METODO:METODO: DIALÉTICADIALÉTICA
DURKHEIM, WEBER E MARXDURKHEIM, WEBER E MARX
 DURKHEIM S ODURKHEIM S O
 WEBER S OWEBER S O
 MARX S OMARX S O
3. TIPO IDEAL3. TIPO IDEAL
1.1. É um instrumento de análise proposto por WeberÉ um instrumento de análise proposto por Weber
para a compreensão das ações sociais.para a compreensão das ações sociais.
2.2. É uma construção teórica abstrata - tipo ideal =É uma construção teórica abstrata - tipo ideal =
tipo purotipo puro
3.3. Decorre da concepção acerca da infinitaDecorre da concepção acerca da infinita
complexidade do real diante da limitação doscomplexidade do real diante da limitação dos
conceitos elaborados. Todo conceito selecionaconceitos elaborados. Todo conceito seleciona
alguns aspectos da realidade infinita, seleçãoalguns aspectos da realidade infinita, seleção
orientada por valores.orientada por valores.
4.4. Na construção de um tipo ideal, o sociólogoNa construção de um tipo ideal, o sociólogo
seleciona aspectos da ação humana que consideraseleciona aspectos da ação humana que considera
culturalmente relevantes para o estudo. E o fazculturalmente relevantes para o estudo. E o faz
segundo seus próprios valores.segundo seus próprios valores.
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4. TIPOLOGIA DA AÇÃO4. TIPOLOGIA DA AÇÃO
1º1º AÇÃO TRADICIONALAÇÃO TRADICIONAL “DETERMINADA POR“DETERMINADA POR
UM COSTUME ARRAIGADO”UM COSTUME ARRAIGADO”
Exs. – Trocas de presentes no Natal, Dia daExs. – Trocas de presentes no Natal, Dia da
mães, Dia dos namoradosmães, Dia dos namorados
2º2º AÇÃO AFETIVAAÇÃO AFETIVA “ESPECIALMENTE“ESPECIALMENTE
EMOTIVA, DETERMINADA POR AFETOS EEMOTIVA, DETERMINADA POR AFETOS E
ESTADOS SENTIMENTAIS ATUAIS”.ESTADOS SENTIMENTAIS ATUAIS”.
Ex. Torcida de futebolEx. Torcida de futebol
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3º3º AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A VALORESAÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A VALORES
“DETERMINADA PELA CRENÇA CONSCIENTE EM“DETERMINADA PELA CRENÇA CONSCIENTE EM
VALORES (ÉTICO, ESTÉTICO, RELIGIOSO OUVALORES (ÉTICO, ESTÉTICO, RELIGIOSO OU
QUALQUER OUTRA FORMA)”QUALQUER OUTRA FORMA)”
Ex. Trabalho voluntarioEx. Trabalho voluntario
4º4º AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A FINSAÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A FINS
“DETERMINADA POR EXPECTATIVAS, CONDIÇÕES“DETERMINADA POR EXPECTATIVAS, CONDIÇÕES
OU MEIOS PARA ALCANÇAR FINS PRÓPRIOS,OU MEIOS PARA ALCANÇAR FINS PRÓPRIOS,
RACIONALMENTE PERSEGUIDOS.RACIONALMENTE PERSEGUIDOS.
Ex. Empresa CapitalistaEx. Empresa Capitalista
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TIPOLOGIA DA AÇÃOTIPOLOGIA DA AÇÃO
TIPOLOGIA DA AÇÃOTIPOLOGIA DA AÇÃO
Esses tipos de ação se apresentam comEsses tipos de ação se apresentam com
intensidade diferenciada em diferentesintensidade diferenciada em diferentes
sociedades:sociedades:
 Sociedades antigasSociedades antigas - tradição e- tradição e
afetividade são dominantes : família eafetividade são dominantes : família e
religião.religião.
 Sociedades modernasSociedades modernas – racionalidade em– racionalidade em
relação aos valores e aos fins.relação aos valores e aos fins.
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TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃOTIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO
A questão do poderA questão do poder::
 Por que um determinado indivíduo ou conjunto dePor que um determinado indivíduo ou conjunto de
indivíduos detém a capacidade de dirigir a sociedade?indivíduos detém a capacidade de dirigir a sociedade?
 Por que ao Estado é dado o direito de estabelecer ePor que ao Estado é dado o direito de estabelecer e
aplicar as leis e controlar os meios de controle social ?aplicar as leis e controlar os meios de controle social ?
O Estado ou alguém detem a capacidade de dominarO Estado ou alguém detem a capacidade de dominar
a sociedade porque são reconhecidos comoa sociedade porque são reconhecidos como
legítimos pelos indivíduos.legítimos pelos indivíduos.
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5. TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO5. TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO
LEGÍTIMALEGÍTIMA
1.1. DOMINAÇÃO TRADICIONALDOMINAÇÃO TRADICIONAL – que se refere à– que se refere à
autoridade pessoal do governante, investida porautoridade pessoal do governante, investida por
força do costume.força do costume.
2. DOMINAÇÃO CARISMÁTICA - É baseada no2. DOMINAÇÃO CARISMÁTICA - É baseada no
carisma. Ou seja, na capacidade excepcional decarisma. Ou seja, na capacidade excepcional de
liderança de alguémliderança de alguém
3. DOMINAÇÃO RACIONAL-LEGAL -3. DOMINAÇÃO RACIONAL-LEGAL - baseada nobaseada no
direito que se liga a aspectos racionais e técnicosdireito que se liga a aspectos racionais e técnicos
de administraçãode administração
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TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃOTIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO
FORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃOFORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃO
TRADICIONAL = PATRIMONIALISMOTRADICIONAL = PATRIMONIALISMO
 Culto à personalidadeCulto à personalidade
 Não há distinção entre o público e o privadoNão há distinção entre o público e o privado
 Compromissos de fidelidade e honraCompromissos de fidelidade e honra
 Nepotismo - compadrioNepotismo - compadrio
 Relações sociais de poder : familiaresRelações sociais de poder : familiares
 Ex. o coronelismo políticoEx. o coronelismo político
 ““O Brasil é um Estado Patrimonial”( Raymundo Faoro)O Brasil é um Estado Patrimonial”( Raymundo Faoro)
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TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃOTIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO
FORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃO :FORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃO :
DOMINAÇÃO CARISMÁTICA = CARISMA : magnetismo pessoal deDOMINAÇÃO CARISMÁTICA = CARISMA : magnetismo pessoal de
um líderum líder
 Surgimento num momento de uma ruptura: utilizado na subversão ouSurgimento num momento de uma ruptura: utilizado na subversão ou
na abolição de um regime tradicional ou legal.na abolição de um regime tradicional ou legal.
 Nem todas as revoluções são carismáticas e nem todos os domíniosNem todas as revoluções são carismáticas e nem todos os domínios
carismáticos são revolucionários.carismáticos são revolucionários.
 Fanatismo de seus seguidores : relações sociais quase que religiosas.Fanatismo de seus seguidores : relações sociais quase que religiosas.
 Dificuldades na sucessão: não há continuidadeDificuldades na sucessão: não há continuidade
 Ex. Che Guevara, Eva Peron, Vargas, Hitler, Aiatolá Khomeini. JoãoEx. Che Guevara, Eva Peron, Vargas, Hitler, Aiatolá Khomeini. João
Paulo II, Lula.Paulo II, Lula.
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TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃOTIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO
FORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃOFORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃO
DOMINAÇÃO RACIONAL-LEGALDOMINAÇÃO RACIONAL-LEGAL == BUROCRACIA:BUROCRACIA:
racionalidade da açãoracionalidade da ação
 Caráter estatutário : todos devem basear seuCaráter estatutário : todos devem basear seu
comportamento em estatutos e normas.comportamento em estatutos e normas.
 Racionalidade técnica : os cargos são preenchidos porRacionalidade técnica : os cargos são preenchidos por
competência, a promoção é por mérito e tempo de serviço.competência, a promoção é por mérito e tempo de serviço.
 Relações sociais formais : impessoalidadeRelações sociais formais : impessoalidade
 Distinção entre o público e o privadoDistinção entre o público e o privado
 Dificuldade : pode se tornar uma “gaiola de ferro”Dificuldade : pode se tornar uma “gaiola de ferro”
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RELIGIÃO E CAPITALISMORELIGIÃO E CAPITALISMO
 POR QUE O CAPITALISMO SEPOR QUE O CAPITALISMO SE
DESENVOLVEU APENAS NODESENVOLVEU APENAS NO
OCIDENTE ?OCIDENTE ?
6. RELIGIÃO E CAPITALISMO6. RELIGIÃO E CAPITALISMO
““A Ética Protestante e o Espírito doA Ética Protestante e o Espírito do
Capitalismo” (1904)Capitalismo” (1904)
 ÉTICA PROTESTANTE ESPIRITO DO CAPITALISMOÉTICA PROTESTANTE ESPIRITO DO CAPITALISMO
 ETICA DA SALVAÇÃO RACIONALIDADEETICA DA SALVAÇÃO RACIONALIDADE
 ÉTICA CALVINISTA BUSCA RACIONAL DO LUCROÉTICA CALVINISTA BUSCA RACIONAL DO LUCRO
 ASCETISMO VALORIZAÇÃO DA PROFISSÃOASCETISMO VALORIZAÇÃO DA PROFISSÃO

 DISCIPLINADISCIPLINA
 PARCIMÔNIAPARCIMÔNIA
 DISCRIÇÃODISCRIÇÃO
 POUPANÇAPOUPANÇA
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6. RELIGIÃO E CAPITALISMO6. RELIGIÃO E CAPITALISMO
1- Weber objetivou compreender o capitalismo como1- Weber objetivou compreender o capitalismo como
civilização = a civilização do moderno mundocivilização = a civilização do moderno mundo
ocidental.ocidental.
2- Para Weber o que marca a cultura ocidental é a2- Para Weber o que marca a cultura ocidental é a
RACIONALIDADE.RACIONALIDADE.
3- O “impulso para o ganho” ou a “ânsia de lucro”3- O “impulso para o ganho” ou a “ânsia de lucro”
nada tem a ver em si com o capitalismo.nada tem a ver em si com o capitalismo.
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4- Há dois elementos no capitalismo ocidental:4- Há dois elementos no capitalismo ocidental:
 a formação de um mercado de trabalho formalmentea formação de um mercado de trabalho formalmente
livrelivre
 o uso da contabilidade racionalo uso da contabilidade racional
5- Sem estes dois elementos, a moderna organização5- Sem estes dois elementos, a moderna organização
racional da empresa capitalista não seria viávelracional da empresa capitalista não seria viável
no Ocidente.no Ocidente.
6- Weber investiga os princípios éticos que estão na6- Weber investiga os princípios éticos que estão na
base do capitalismo, constituindo o que elebase do capitalismo, constituindo o que ele
denomina de o seu “espírito”denomina de o seu “espírito”
7-7- ““Espírito do Capitalismo” : um conjunto deEspírito do Capitalismo” : um conjunto de
convicções e valores defendidos pelos primeirosconvicções e valores defendidos pelos primeiros
mercadores e industriais capitalistasmercadores e industriais capitalistas
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7. Para Weber, as atitudes envolvidas no espírito7. Para Weber, as atitudes envolvidas no espírito
capitalismo tinham sua origem na teologiacapitalismo tinham sua origem na teologia
protestanteprotestante
8- Weber relaciona o papel do protestantismo,8- Weber relaciona o papel do protestantismo,
principalmente da ética calvinista, na formação doprincipalmente da ética calvinista, na formação do
comportamento típico do capitalismo ocidentalcomportamento típico do capitalismo ocidental
moderno.moderno.
9. A Ética Calvinista levou, ao extremo, a noção de9. A Ética Calvinista levou, ao extremo, a noção de
predestinação : o homem é salvo por vontade depredestinação : o homem é salvo por vontade de
Deus. Nenhum homem merece a salvação porqueDeus. Nenhum homem merece a salvação porque
ninguém é digno dela. A salvação existe para aninguém é digno dela. A salvação existe para a
maior glória de Deus.maior glória de Deus.
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10. No protestantismo, o termo “vocação” passou a10. No protestantismo, o termo “vocação” passou a
significar “profissão” O homem é “chamado” porsignificar “profissão” O homem é “chamado” por
Deus não apenas para que tenha uma atitudeDeus não apenas para que tenha uma atitude
contemplativa, mas sim para cumprir sua missãocontemplativa, mas sim para cumprir sua missão
no mundo através do trabalho e de sua profissão.no mundo através do trabalho e de sua profissão.
11.O calvinismo difunde uma ética segundo a qual o11.O calvinismo difunde uma ética segundo a qual o
homem deve manter uma contabilidade diária dehomem deve manter uma contabilidade diária de
seu tempo. O desperdício do tempo é pecado poisseu tempo. O desperdício do tempo é pecado pois
o homem deve empregá-lo para servir a Deus eo homem deve empregá-lo para servir a Deus e
assegurar o seu lugar de “eleito”assegurar o seu lugar de “eleito”
12. A vivência espiritual da doutrina e da12. A vivência espiritual da doutrina e da
conduta religiosa exigida peloconduta religiosa exigida pelo
protestantismo organizou uma maneira deprotestantismo organizou uma maneira de
agir econômica, necessária para a realizaçãoagir econômica, necessária para a realização
de um lucro sistemático e racional.de um lucro sistemático e racional.
13. Weber descobre que os valores do13. Weber descobre que os valores do
protestantismo, como a disciplina ascética, aprotestantismo, como a disciplina ascética, a
poupança, a austeridade, a vocação, o deverpoupança, a austeridade, a vocação, o dever
e a propensão ao trabalho atuavam dee a propensão ao trabalho atuavam de
maneira decisiva sobre os indivíduos.maneira decisiva sobre os indivíduos.
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14. O objetivo do capitalismo é aumentar a14. O objetivo do capitalismo é aumentar a
riqueza alcançada, aumentar o capital. Esseriqueza alcançada, aumentar o capital. Esse
processo de enriquecimento constitui umaprocesso de enriquecimento constitui uma
indicação segura de que se estáindicação segura de que se está
“predestinado”“predestinado”
15. O calvinismo traz a formação de uma nova15. O calvinismo traz a formação de uma nova
mentalidade, ummentalidade, um ethos (visão de mundo)ethos (visão de mundo)
propício ao capitalismo, em oposição aopropício ao capitalismo, em oposição ao
“alheamento” e à atitude contemplativa do“alheamento” e à atitude contemplativa do
catolicismo.catolicismo.
arnaldolemos@uol.com.br
16.16. CatolicismoCatolicismo ::
1- Desprendimento dos bens materiais deste1- Desprendimento dos bens materiais deste
mundomundo
2- Trabalho como verdadeira maldição,2- Trabalho como verdadeira maldição,
somente para sobrevivência e não comosomente para sobrevivência e não como
meio de salvaçãomeio de salvação
3- A contemplação como elemento3- A contemplação como elemento
fundamentalfundamental
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ProtestantismoProtestantismo::
1- A vocação como sinônimo de profissão1- A vocação como sinônimo de profissão
2- A realização de uma vocação por meio do2- A realização de uma vocação por meio do
trabalhotrabalho
3- Renúncia de todos os prazeres do3- Renúncia de todos os prazeres do
desperdício do tempo e da ociosidadedesperdício do tempo e da ociosidade
4-Valorização positiva do trabalho e da riqueza4-Valorização positiva do trabalho e da riqueza
criada pelo trabalhocriada pelo trabalho
5- Reinvestimento da riqueza: assegurar o5- Reinvestimento da riqueza: assegurar o
lugar de eleito, de “salvo”lugar de eleito, de “salvo”
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17- O capitalismo é a cristalização objetiva destas17- O capitalismo é a cristalização objetiva destas
premissas teológicas e éticas, segundo as quais opremissas teológicas e éticas, segundo as quais o
homem, em virtude de seu trabalho e da riquezahomem, em virtude de seu trabalho e da riqueza
criada por este trabalho, encontra um modocriada por este trabalho, encontra um modo
completo e sensível de conquistar sua salvaçãocompleto e sensível de conquistar sua salvação
individual.individual.
- O importante neste mundo é trabalhar para criar- O importante neste mundo é trabalhar para criar
riqueza e criar riqueza não para o desfrute pessoalriqueza e criar riqueza não para o desfrute pessoal
e esbanjamento, mas para que se crie novamentee esbanjamento, mas para que se crie novamente
trabalho. Esta é a base da salvação do homem.trabalho. Esta é a base da salvação do homem.
- Esta mentalidade acabou configurando a- Esta mentalidade acabou configurando a
tipologia do empresário moderno.tipologia do empresário moderno.
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  • 2. BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA BASICABASICA 1.1. ANDRADEANDRADE, Thales., Thales. O pensamento sociológico de Max Weber. In LEMOS FILHO, Arnaldo. Sociologia Geral e do Direito. 2ªedição.Campinas: Ed Alinea.2005 2.2. LEMOS FILHO. SlidesLEMOS FILHO. Slides
  • 3. BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARCOMPLEMENTAR 1.COSTA, Cristina.1.COSTA, Cristina. Sociologia,uma introduçãoSociologia,uma introdução àà SociedadeSociedade.3ªedição.São Paulo: Editora Moderna, 2005.3ªedição.São Paulo: Editora Moderna, 2005 2. ARON, Raymond.2. ARON, Raymond. As etapas do PensamentoAs etapas do Pensamento Sociológico.Sociológico. Brasilia, UNB,1980Brasilia, UNB,1980 3. QUINTANERO, Tania.3. QUINTANERO, Tania. Um toque de classicos.Um toque de classicos. 2ª2ª edição. Belo-Horizonte: Ed. UFMG, 2004edição. Belo-Horizonte: Ed. UFMG, 2004 4. CASTRO, Ana Maria-DIAS, Edmundo4. CASTRO, Ana Maria-DIAS, Edmundo.Introdução ao.Introdução ao pensamento sociológicopensamento sociológico. Rio de Janeiro, Ed.. Rio de Janeiro, Ed. Eldorado,1987, 9ªedição.Eldorado,1987, 9ªedição.
  • 4. MAX WEBERMAX WEBER  CONTEXTO HISTÓRICOCONTEXTO HISTÓRICO  OBJETO E MÉTODO DA SOCIOLOGIAOBJETO E MÉTODO DA SOCIOLOGIA  TIPO IDEALTIPO IDEAL  TIPOLOGIA DA AÇÃO SOCIALTIPOLOGIA DA AÇÃO SOCIAL  TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃOTIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO LEGÍTIMALEGÍTIMA  RELIGIÃO E CAPITALISMORELIGIÃO E CAPITALISMO  CONCLUSÃOCONCLUSÃO arnaldolemos@uol.com.br
  • 5. ROTEIRO PARA O ESTUDO DEROTEIRO PARA O ESTUDO DE WEBERWEBER  1. Introdução: comparação do pensamento1. Introdução: comparação do pensamento alemão(idealismo) com o pensamentoalemão(idealismo) com o pensamento francês(positivismo) : livro pg.81/82 – texto dafrancês(positivismo) : livro pg.81/82 – texto da Cristina Costa pg.70/72 – texto de TâniaCristina Costa pg.70/72 – texto de Tânia Quintanero pg. 107/108Quintanero pg. 107/108  2. A Sociologia de Weber2. A Sociologia de Weber 2.1 Objeto (ação social) e método (compreensão2.1 Objeto (ação social) e método (compreensão social) da Sociologia. : livro Pg.82/84 ; texto dasocial) da Sociologia. : livro Pg.82/84 ; texto da Cristina Costa pg.72/74; texto de TâniaCristina Costa pg.72/74; texto de Tânia Quintanero Ação Social(114/115) Método(108/111)Quintanero Ação Social(114/115) Método(108/111) arnaldolemos@uol.com.br
  • 6.  3 Conceito de Tipo Ideal : livro pg.84 : Cristina3 Conceito de Tipo Ideal : livro pg.84 : Cristina Costa pg.74; Quintanero pg.111/113)Costa pg.74; Quintanero pg.111/113)  4. Tipologia da Ação Social :livro pg.85; Cristina4. Tipologia da Ação Social :livro pg.85; Cristina Costa : não tem; Quintanero pg.116/123)Costa : não tem; Quintanero pg.116/123)  5 Tipologia da Dominação Legítima : livro5 Tipologia da Dominação Legítima : livro pg.90/94; Cristina Costa : não tem; Quintaneropg.90/94; Cristina Costa : não tem; Quintanero pg.128/130 e 138/140pg.128/130 e 138/140  6 Religião e Capitalismo : livro pg.87/90- Cristina6 Religião e Capitalismo : livro pg.87/90- Cristina Costa pg.75/76; Quintanero pg.134/138 e 141/14Costa pg.75/76; Quintanero pg.134/138 e 141/14 arnaldolemos@uol.com.br
  • 7. MAX WEBERMAX WEBER  BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA  1. ANDRADE, Thales. O pensamento sociológico de Max1. ANDRADE, Thales. O pensamento sociológico de Max Weber. In Lemos Filho, Arnaldo e outros. Sociologia GeralWeber. In Lemos Filho, Arnaldo e outros. Sociologia Geral e do Direito. 2ªedição, Campinas: Ed. Alinea, 2005.e do Direito. 2ªedição, Campinas: Ed. Alinea, 2005.  2. COSTA, Cristina. Sociologia, uma introdução à ciência2. COSTA, Cristina. Sociologia, uma introdução à ciência da sociedade. 2ªedição.São Paulo: Ed.Moderna, 1997.da sociedade. 2ªedição.São Paulo: Ed.Moderna, 1997.  3. QUINTANERO, Tania. Um toque de clássicos.3. QUINTANERO, Tania. Um toque de clássicos. 2ªedição. Belo Horizonte Ed. UFMG. 20032ªedição. Belo Horizonte Ed. UFMG. 2003
  • 8. 1. CONTEXTO HISTÓRICO1. CONTEXTO HISTÓRICO FRANÇA -FRANÇA - ESTADO NACIONAL UNIFICADOESTADO NACIONAL UNIFICADO - DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO- DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO - CIÊNCIAS FISICAS E BIOLÓGICAS- CIÊNCIAS FISICAS E BIOLÓGICAS - UNIVERSALIDADE- UNIVERSALIDADE POSITIVISMOPOSITIVISMO CIÊNCIAS HUMANAS = CIÊNCIAS NATURAISCIÊNCIAS HUMANAS = CIÊNCIAS NATURAIS arnaldolemos@uol.com.br
  • 9. ALEMANHA -ALEMANHA - FRAGMENTAÇÃO POLÍTICAFRAGMENTAÇÃO POLÍTICA - CAPITALISMO TARDIO- CAPITALISMO TARDIO - CIÊNCIAS HUMANAS- CIÊNCIAS HUMANAS - DIVERSIDADE- DIVERSIDADE IDEALISMOIDEALISMO CIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS NATURAISCIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS NATURAIS arnaldolemos@uol.com.br
  • 10. POSITIVISMOPOSITIVISMO - HISTORIA = PROCESSO UNIVERSAL- HISTORIA = PROCESSO UNIVERSAL - GENERALIZAÇÃO – COMPARAÇÃO- GENERALIZAÇÃO – COMPARAÇÃO IDEALISMOIDEALISMO - HISTÓRIA = DIVERSIDADE DAS- HISTÓRIA = DIVERSIDADE DAS FORMAÇÕES SOCIAISFORMAÇÕES SOCIAIS - ESPECIFICIDADE- ESPECIFICIDADE arnaldolemos@uol.com.br
  • 11. 2. OBJETO E MÉTODO DA2. OBJETO E MÉTODO DA SOCIOLOGIASOCIOLOGIA OBJETO = AÇÃO SOCIALOBJETO = AÇÃO SOCIAL ““A ação humana é social na medida em que, emA ação humana é social na medida em que, em função da significação subjetiva que o indivíduofunção da significação subjetiva que o indivíduo que age lhe atribui, toma em consideração oque age lhe atribui, toma em consideração o comportamento dos outros e é por ele afetada nocomportamento dos outros e é por ele afetada no seu curso”.seu curso”. arnaldolemos@uol.com.br
  • 12. ELEMENTOS DO CARÁTER SOCIALELEMENTOS DO CARÁTER SOCIAL DA AÇÃO SOCIALDA AÇÃO SOCIAL 1.1. Levar em consideração o comportamento do outro,Levar em consideração o comportamento do outro, ou seja a sua presença.ou seja a sua presença. 2.2. Significação – A ação social deve ter o valor deSignificação – A ação social deve ter o valor de signo ou de símbolo para o outro (sentido)signo ou de símbolo para o outro (sentido) 3.3. A conduta de uma pessoa na ação social deve serA conduta de uma pessoa na ação social deve ser influenciada pela percepção que ela tem doinfluenciada pela percepção que ela tem do significado da ação da outra e de sua própria açãosignificado da ação da outra e de sua própria ação arnaldolemos@uol.com.br
  • 13. OBJETO DAOBJETO DA SOCIOLOGIASOCIOLOGIA  AÇÃO SOCIAL : o indivíduo que pede umaAÇÃO SOCIAL : o indivíduo que pede uma informação a outro estabelece uma ação social.Eleinformação a outro estabelece uma ação social.Ele tem um motivo e age em relação a outrotem um motivo e age em relação a outro indivíduo,mas tal motivo não é compartilhadoindivíduo,mas tal motivo não é compartilhado  INTERAÇÃO SOCIAL : é uma ação resultante deINTERAÇÃO SOCIAL : é uma ação resultante de duas ações. Para que estabeleça uma interaçãoduas ações. Para que estabeleça uma interação social é preciso que o sentido seja compartilhadosocial é preciso que o sentido seja compartilhado .. AA realização concreta de uma interação vem a serrealização concreta de uma interação vem a ser uma RELAÇÃO SOCIALuma RELAÇÃO SOCIAL.. arnaldolemos@uol.com.br
  • 14. OBJETO DA SOCIOLOGIAOBJETO DA SOCIOLOGIA  A BA B
  • 15. OBJETO DA SOCIOLOGIAOBJETO DA SOCIOLOGIA A BA B A ---- B A ---- B A ---- B A ---- B A ---- B A ---- B A ---- BA ---- B SOCIEDADE: UMA TOTALIDADE CONSTITUÍDA DE UMA MULTIPLICIDADE DE INTERAÇÕES SOCIAIS
  • 16. MÉTODO DA SOCIOLOGIAMÉTODO DA SOCIOLOGIA MÉTODO = COMPREENSÃO SOCIALMÉTODO = COMPREENSÃO SOCIAL Todo indivíduo, ao agir, (ator social), age guiado porTodo indivíduo, ao agir, (ator social), age guiado por motivações que, por sua vez, são baseadas em valoresmotivações que, por sua vez, são baseadas em valores  Descobrir os possíveis significados (sentidos) da açãoDescobrir os possíveis significados (sentidos) da ação humana presente na realidade social que interessa estudarhumana presente na realidade social que interessa estudar..  O sentido é expressão da motivação individual, formuladoO sentido é expressão da motivação individual, formulado expressamente ou implícito na sua conduta. Um ator ageexpressamente ou implícito na sua conduta. Um ator age sempre em função de sua motivação e da consciência desempre em função de sua motivação e da consciência de agir em relação a outros atores.agir em relação a outros atores. arnaldolemos@uol.com.br
  • 17.  Cabe ao cientista social captar o sentido produzidoCabe ao cientista social captar o sentido produzido pelos diversos atores em todas as suaspelos diversos atores em todas as suas conseqüências.Estabelecer as conexões entre osconseqüências.Estabelecer as conexões entre os motivos e as ações sociais, revelando as diversasmotivos e as ações sociais, revelando as diversas instâncias: políticas, econômicas,religiosas.instâncias: políticas, econômicas,religiosas.  Todo ator age guiado por seus motivos, suaTodo ator age guiado por seus motivos, sua cultura, tradição, sendo impossível descartar-secultura, tradição, sendo impossível descartar-se das pré-noções, como queria Durkheim. Existedas pré-noções, como queria Durkheim. Existe uma parcialidade na análise sociológica.Não háuma parcialidade na análise sociológica.Não há neutralidade científica.neutralidade científica.  Deve-se buscar a maior objetividade na análise dosDeve-se buscar a maior objetividade na análise dos acontecimentos: compreender é buscar os nexosacontecimentos: compreender é buscar os nexos causais que dão sentido à ação social.causais que dão sentido à ação social. arnaldolemos@uol.com.br
  • 18. DURKHEIM, WEBER E MARXDURKHEIM, WEBER E MARX arnaldolemos@uol.com.br DURKHEIMDURKHEIM = OBJETO := OBJETO : FATO SOCIALFATO SOCIAL :: realidade socialrealidade social  vista numa perspectiva objetivavista numa perspectiva objetiva  METODO :METODO : EXPLICAÇÃOEXPLICAÇÃO WEBERWEBER = OBJETO := OBJETO : AÇÃO SOCIALAÇÃO SOCIAL :: realidade socialrealidade social  vista numa perspectiva subjetivavista numa perspectiva subjetiva  METODO: COMPREENSÃOMETODO: COMPREENSÃO  MARX =MARX = OBJETOOBJETO :: CLASSES SOCIAISCLASSES SOCIAIS:: realidaderealidade  social vista através de suas contradiçõessocial vista através de suas contradições  (objetiva e subjetiva)(objetiva e subjetiva)  METODO:METODO: DIALÉTICADIALÉTICA
  • 19. DURKHEIM, WEBER E MARXDURKHEIM, WEBER E MARX  DURKHEIM S ODURKHEIM S O  WEBER S OWEBER S O  MARX S OMARX S O
  • 20. 3. TIPO IDEAL3. TIPO IDEAL 1.1. É um instrumento de análise proposto por WeberÉ um instrumento de análise proposto por Weber para a compreensão das ações sociais.para a compreensão das ações sociais. 2.2. É uma construção teórica abstrata - tipo ideal =É uma construção teórica abstrata - tipo ideal = tipo purotipo puro 3.3. Decorre da concepção acerca da infinitaDecorre da concepção acerca da infinita complexidade do real diante da limitação doscomplexidade do real diante da limitação dos conceitos elaborados. Todo conceito selecionaconceitos elaborados. Todo conceito seleciona alguns aspectos da realidade infinita, seleçãoalguns aspectos da realidade infinita, seleção orientada por valores.orientada por valores. 4.4. Na construção de um tipo ideal, o sociólogoNa construção de um tipo ideal, o sociólogo seleciona aspectos da ação humana que consideraseleciona aspectos da ação humana que considera culturalmente relevantes para o estudo. E o fazculturalmente relevantes para o estudo. E o faz segundo seus próprios valores.segundo seus próprios valores. arnaldolemos@uol.com.br
  • 21. 4. TIPOLOGIA DA AÇÃO4. TIPOLOGIA DA AÇÃO 1º1º AÇÃO TRADICIONALAÇÃO TRADICIONAL “DETERMINADA POR“DETERMINADA POR UM COSTUME ARRAIGADO”UM COSTUME ARRAIGADO” Exs. – Trocas de presentes no Natal, Dia daExs. – Trocas de presentes no Natal, Dia da mães, Dia dos namoradosmães, Dia dos namorados 2º2º AÇÃO AFETIVAAÇÃO AFETIVA “ESPECIALMENTE“ESPECIALMENTE EMOTIVA, DETERMINADA POR AFETOS EEMOTIVA, DETERMINADA POR AFETOS E ESTADOS SENTIMENTAIS ATUAIS”.ESTADOS SENTIMENTAIS ATUAIS”. Ex. Torcida de futebolEx. Torcida de futebol arnaldolemos@uol.com.br
  • 22. 3º3º AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A VALORESAÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A VALORES “DETERMINADA PELA CRENÇA CONSCIENTE EM“DETERMINADA PELA CRENÇA CONSCIENTE EM VALORES (ÉTICO, ESTÉTICO, RELIGIOSO OUVALORES (ÉTICO, ESTÉTICO, RELIGIOSO OU QUALQUER OUTRA FORMA)”QUALQUER OUTRA FORMA)” Ex. Trabalho voluntarioEx. Trabalho voluntario 4º4º AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A FINSAÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A FINS “DETERMINADA POR EXPECTATIVAS, CONDIÇÕES“DETERMINADA POR EXPECTATIVAS, CONDIÇÕES OU MEIOS PARA ALCANÇAR FINS PRÓPRIOS,OU MEIOS PARA ALCANÇAR FINS PRÓPRIOS, RACIONALMENTE PERSEGUIDOS.RACIONALMENTE PERSEGUIDOS. Ex. Empresa CapitalistaEx. Empresa Capitalista arnaldolemos@uol.com.br TIPOLOGIA DA AÇÃOTIPOLOGIA DA AÇÃO
  • 23. TIPOLOGIA DA AÇÃOTIPOLOGIA DA AÇÃO Esses tipos de ação se apresentam comEsses tipos de ação se apresentam com intensidade diferenciada em diferentesintensidade diferenciada em diferentes sociedades:sociedades:  Sociedades antigasSociedades antigas - tradição e- tradição e afetividade são dominantes : família eafetividade são dominantes : família e religião.religião.  Sociedades modernasSociedades modernas – racionalidade em– racionalidade em relação aos valores e aos fins.relação aos valores e aos fins. arnaldolemos@uol.com.br
  • 24. TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃOTIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO A questão do poderA questão do poder::  Por que um determinado indivíduo ou conjunto dePor que um determinado indivíduo ou conjunto de indivíduos detém a capacidade de dirigir a sociedade?indivíduos detém a capacidade de dirigir a sociedade?  Por que ao Estado é dado o direito de estabelecer ePor que ao Estado é dado o direito de estabelecer e aplicar as leis e controlar os meios de controle social ?aplicar as leis e controlar os meios de controle social ? O Estado ou alguém detem a capacidade de dominarO Estado ou alguém detem a capacidade de dominar a sociedade porque são reconhecidos comoa sociedade porque são reconhecidos como legítimos pelos indivíduos.legítimos pelos indivíduos. arnaldolemos@uol.com.br
  • 25. 5. TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO5. TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO LEGÍTIMALEGÍTIMA 1.1. DOMINAÇÃO TRADICIONALDOMINAÇÃO TRADICIONAL – que se refere à– que se refere à autoridade pessoal do governante, investida porautoridade pessoal do governante, investida por força do costume.força do costume. 2. DOMINAÇÃO CARISMÁTICA - É baseada no2. DOMINAÇÃO CARISMÁTICA - É baseada no carisma. Ou seja, na capacidade excepcional decarisma. Ou seja, na capacidade excepcional de liderança de alguémliderança de alguém 3. DOMINAÇÃO RACIONAL-LEGAL -3. DOMINAÇÃO RACIONAL-LEGAL - baseada nobaseada no direito que se liga a aspectos racionais e técnicosdireito que se liga a aspectos racionais e técnicos de administraçãode administração arnaldolemos@uol.com.br
  • 26. TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃOTIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO FORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃOFORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃO TRADICIONAL = PATRIMONIALISMOTRADICIONAL = PATRIMONIALISMO  Culto à personalidadeCulto à personalidade  Não há distinção entre o público e o privadoNão há distinção entre o público e o privado  Compromissos de fidelidade e honraCompromissos de fidelidade e honra  Nepotismo - compadrioNepotismo - compadrio  Relações sociais de poder : familiaresRelações sociais de poder : familiares  Ex. o coronelismo políticoEx. o coronelismo político  ““O Brasil é um Estado Patrimonial”( Raymundo Faoro)O Brasil é um Estado Patrimonial”( Raymundo Faoro) arnaldolemos@uol.com.br
  • 27. TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃOTIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO FORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃO :FORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃO : DOMINAÇÃO CARISMÁTICA = CARISMA : magnetismo pessoal deDOMINAÇÃO CARISMÁTICA = CARISMA : magnetismo pessoal de um líderum líder  Surgimento num momento de uma ruptura: utilizado na subversão ouSurgimento num momento de uma ruptura: utilizado na subversão ou na abolição de um regime tradicional ou legal.na abolição de um regime tradicional ou legal.  Nem todas as revoluções são carismáticas e nem todos os domíniosNem todas as revoluções são carismáticas e nem todos os domínios carismáticos são revolucionários.carismáticos são revolucionários.  Fanatismo de seus seguidores : relações sociais quase que religiosas.Fanatismo de seus seguidores : relações sociais quase que religiosas.  Dificuldades na sucessão: não há continuidadeDificuldades na sucessão: não há continuidade  Ex. Che Guevara, Eva Peron, Vargas, Hitler, Aiatolá Khomeini. JoãoEx. Che Guevara, Eva Peron, Vargas, Hitler, Aiatolá Khomeini. João Paulo II, Lula.Paulo II, Lula. arnaldolemos@uol.com.br
  • 28. TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃOTIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO FORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃOFORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃO DOMINAÇÃO RACIONAL-LEGALDOMINAÇÃO RACIONAL-LEGAL == BUROCRACIA:BUROCRACIA: racionalidade da açãoracionalidade da ação  Caráter estatutário : todos devem basear seuCaráter estatutário : todos devem basear seu comportamento em estatutos e normas.comportamento em estatutos e normas.  Racionalidade técnica : os cargos são preenchidos porRacionalidade técnica : os cargos são preenchidos por competência, a promoção é por mérito e tempo de serviço.competência, a promoção é por mérito e tempo de serviço.  Relações sociais formais : impessoalidadeRelações sociais formais : impessoalidade  Distinção entre o público e o privadoDistinção entre o público e o privado  Dificuldade : pode se tornar uma “gaiola de ferro”Dificuldade : pode se tornar uma “gaiola de ferro” arnaldolemos@uol.com.br
  • 29. RELIGIÃO E CAPITALISMORELIGIÃO E CAPITALISMO  POR QUE O CAPITALISMO SEPOR QUE O CAPITALISMO SE DESENVOLVEU APENAS NODESENVOLVEU APENAS NO OCIDENTE ?OCIDENTE ?
  • 30. 6. RELIGIÃO E CAPITALISMO6. RELIGIÃO E CAPITALISMO ““A Ética Protestante e o Espírito doA Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” (1904)Capitalismo” (1904)  ÉTICA PROTESTANTE ESPIRITO DO CAPITALISMOÉTICA PROTESTANTE ESPIRITO DO CAPITALISMO  ETICA DA SALVAÇÃO RACIONALIDADEETICA DA SALVAÇÃO RACIONALIDADE  ÉTICA CALVINISTA BUSCA RACIONAL DO LUCROÉTICA CALVINISTA BUSCA RACIONAL DO LUCRO  ASCETISMO VALORIZAÇÃO DA PROFISSÃOASCETISMO VALORIZAÇÃO DA PROFISSÃO   DISCIPLINADISCIPLINA  PARCIMÔNIAPARCIMÔNIA  DISCRIÇÃODISCRIÇÃO  POUPANÇAPOUPANÇA arnaldolemos@uol.com.br
  • 31. 6. RELIGIÃO E CAPITALISMO6. RELIGIÃO E CAPITALISMO 1- Weber objetivou compreender o capitalismo como1- Weber objetivou compreender o capitalismo como civilização = a civilização do moderno mundocivilização = a civilização do moderno mundo ocidental.ocidental. 2- Para Weber o que marca a cultura ocidental é a2- Para Weber o que marca a cultura ocidental é a RACIONALIDADE.RACIONALIDADE. 3- O “impulso para o ganho” ou a “ânsia de lucro”3- O “impulso para o ganho” ou a “ânsia de lucro” nada tem a ver em si com o capitalismo.nada tem a ver em si com o capitalismo. arnaldolemos@uol.com.br
  • 32. 4- Há dois elementos no capitalismo ocidental:4- Há dois elementos no capitalismo ocidental:  a formação de um mercado de trabalho formalmentea formação de um mercado de trabalho formalmente livrelivre  o uso da contabilidade racionalo uso da contabilidade racional 5- Sem estes dois elementos, a moderna organização5- Sem estes dois elementos, a moderna organização racional da empresa capitalista não seria viávelracional da empresa capitalista não seria viável no Ocidente.no Ocidente. 6- Weber investiga os princípios éticos que estão na6- Weber investiga os princípios éticos que estão na base do capitalismo, constituindo o que elebase do capitalismo, constituindo o que ele denomina de o seu “espírito”denomina de o seu “espírito” 7-7- ““Espírito do Capitalismo” : um conjunto deEspírito do Capitalismo” : um conjunto de convicções e valores defendidos pelos primeirosconvicções e valores defendidos pelos primeiros mercadores e industriais capitalistasmercadores e industriais capitalistas arnaldolemos@uol.com.br
  • 33. 7. Para Weber, as atitudes envolvidas no espírito7. Para Weber, as atitudes envolvidas no espírito capitalismo tinham sua origem na teologiacapitalismo tinham sua origem na teologia protestanteprotestante 8- Weber relaciona o papel do protestantismo,8- Weber relaciona o papel do protestantismo, principalmente da ética calvinista, na formação doprincipalmente da ética calvinista, na formação do comportamento típico do capitalismo ocidentalcomportamento típico do capitalismo ocidental moderno.moderno. 9. A Ética Calvinista levou, ao extremo, a noção de9. A Ética Calvinista levou, ao extremo, a noção de predestinação : o homem é salvo por vontade depredestinação : o homem é salvo por vontade de Deus. Nenhum homem merece a salvação porqueDeus. Nenhum homem merece a salvação porque ninguém é digno dela. A salvação existe para aninguém é digno dela. A salvação existe para a maior glória de Deus.maior glória de Deus. arnaldolemos@uol.com.br
  • 34. 10. No protestantismo, o termo “vocação” passou a10. No protestantismo, o termo “vocação” passou a significar “profissão” O homem é “chamado” porsignificar “profissão” O homem é “chamado” por Deus não apenas para que tenha uma atitudeDeus não apenas para que tenha uma atitude contemplativa, mas sim para cumprir sua missãocontemplativa, mas sim para cumprir sua missão no mundo através do trabalho e de sua profissão.no mundo através do trabalho e de sua profissão. 11.O calvinismo difunde uma ética segundo a qual o11.O calvinismo difunde uma ética segundo a qual o homem deve manter uma contabilidade diária dehomem deve manter uma contabilidade diária de seu tempo. O desperdício do tempo é pecado poisseu tempo. O desperdício do tempo é pecado pois o homem deve empregá-lo para servir a Deus eo homem deve empregá-lo para servir a Deus e assegurar o seu lugar de “eleito”assegurar o seu lugar de “eleito”
  • 35. 12. A vivência espiritual da doutrina e da12. A vivência espiritual da doutrina e da conduta religiosa exigida peloconduta religiosa exigida pelo protestantismo organizou uma maneira deprotestantismo organizou uma maneira de agir econômica, necessária para a realizaçãoagir econômica, necessária para a realização de um lucro sistemático e racional.de um lucro sistemático e racional. 13. Weber descobre que os valores do13. Weber descobre que os valores do protestantismo, como a disciplina ascética, aprotestantismo, como a disciplina ascética, a poupança, a austeridade, a vocação, o deverpoupança, a austeridade, a vocação, o dever e a propensão ao trabalho atuavam dee a propensão ao trabalho atuavam de maneira decisiva sobre os indivíduos.maneira decisiva sobre os indivíduos. arnaldolemos@uol.com.br
  • 36. 14. O objetivo do capitalismo é aumentar a14. O objetivo do capitalismo é aumentar a riqueza alcançada, aumentar o capital. Esseriqueza alcançada, aumentar o capital. Esse processo de enriquecimento constitui umaprocesso de enriquecimento constitui uma indicação segura de que se estáindicação segura de que se está “predestinado”“predestinado” 15. O calvinismo traz a formação de uma nova15. O calvinismo traz a formação de uma nova mentalidade, ummentalidade, um ethos (visão de mundo)ethos (visão de mundo) propício ao capitalismo, em oposição aopropício ao capitalismo, em oposição ao “alheamento” e à atitude contemplativa do“alheamento” e à atitude contemplativa do catolicismo.catolicismo. arnaldolemos@uol.com.br
  • 37. 16.16. CatolicismoCatolicismo :: 1- Desprendimento dos bens materiais deste1- Desprendimento dos bens materiais deste mundomundo 2- Trabalho como verdadeira maldição,2- Trabalho como verdadeira maldição, somente para sobrevivência e não comosomente para sobrevivência e não como meio de salvaçãomeio de salvação 3- A contemplação como elemento3- A contemplação como elemento fundamentalfundamental arnaldolemos@uol.com.br
  • 38. ProtestantismoProtestantismo:: 1- A vocação como sinônimo de profissão1- A vocação como sinônimo de profissão 2- A realização de uma vocação por meio do2- A realização de uma vocação por meio do trabalhotrabalho 3- Renúncia de todos os prazeres do3- Renúncia de todos os prazeres do desperdício do tempo e da ociosidadedesperdício do tempo e da ociosidade 4-Valorização positiva do trabalho e da riqueza4-Valorização positiva do trabalho e da riqueza criada pelo trabalhocriada pelo trabalho 5- Reinvestimento da riqueza: assegurar o5- Reinvestimento da riqueza: assegurar o lugar de eleito, de “salvo”lugar de eleito, de “salvo” arnaldolemos@uol.com.br
  • 39. 17- O capitalismo é a cristalização objetiva destas17- O capitalismo é a cristalização objetiva destas premissas teológicas e éticas, segundo as quais opremissas teológicas e éticas, segundo as quais o homem, em virtude de seu trabalho e da riquezahomem, em virtude de seu trabalho e da riqueza criada por este trabalho, encontra um modocriada por este trabalho, encontra um modo completo e sensível de conquistar sua salvaçãocompleto e sensível de conquistar sua salvação individual.individual. - O importante neste mundo é trabalhar para criar- O importante neste mundo é trabalhar para criar riqueza e criar riqueza não para o desfrute pessoalriqueza e criar riqueza não para o desfrute pessoal e esbanjamento, mas para que se crie novamentee esbanjamento, mas para que se crie novamente trabalho. Esta é a base da salvação do homem.trabalho. Esta é a base da salvação do homem. - Esta mentalidade acabou configurando a- Esta mentalidade acabou configurando a tipologia do empresário moderno.tipologia do empresário moderno. arnaldolemos@uol.com.br