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SOCIEDADE DA
       APRENDIZAGEM
      Professora Dra. Kelley Cristine Gasque
              Universidade de Brasilia
        Faculdade de Ciência da Informação
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação
       Disciplina: letramento Informacional
 INFORMAÇÃO CIENTIFICA/TECNOLOGICA
  +
 TECNOLOGIAS ELETRONICAS EM REDE
sociedade da informação



 „sociedade do conhecimento
 A cultura simbólica dessa sociedade implica
 novas formas de aprendizagem, o que sugere a
 emergência de um modelo de „sociedade‟ cujos
 veículos mais eficazes de acesso são os
 “processos de aquisição desse conhecimento,
 uma vez que são as ferramentas mais poderosas
 para espalhar ou distribuir
socialmente essas novas formas de gestão do
 conhecimento” e que podemos denominar
 „sociedade da aprendizagem‟. (POZO, 2004, p.
 11-12).
Níveis vinculados ao processo de
aprendizagem desse conhecimento
      Dado,


      Informação,


      Conhecimento e



      Inteligência
Definindo…
 Dados: seqüência de símbolos quantificados ou
  quantificáveis com valor sintático;
 Informação: abstração informal significativa que
  comporta um elemento semântico, podendo ser
  representada por meio de dados;
 conhecimento: a abstração interior, pessoal, de
  alguma experiência de vida.
 Filme: informação & conhecimento
 Mobilizar certas capacidades e atitudes
 para o acesso e o manejo da informação e
 a conseqüente geração do conhecimento.

 Elemento pessoal e componente estrutural
 do conhecimento: „conhecimento pessoal‟
 Vivemos numa sociedade do conhecimento, mas
 para muitos é uma sociedade da informação, uma
 vez que quem não pode ter acesso às multiplas
 formas culturais de representação simbolica esta
 social, ecônomica e culturalmente empobrecido,
 além de viver confundido, oprimido e
 descocertado diante da avalanche de informação
 que não se pode traduzir em conhecimento, para a
 qual não se pode dar sentido. (POZO, 2005, 11)
Tornar a informação disponível,
 portanto, não é suficiente para que
 se caracterize a sociedade da
 aprendizagem, pois “o mais
 importante é o desencadeamento de
 um vasto e continuado processo de
 aprendizagem” (ASSMANN, 2000,
 p.9).
 O valor crescente do conhecimento e sua gestão social em
  nossa sociedade deveriam valorizar também a importância
  dos processos de aquisição desse conhecimento, uma vez que
  são as ferramentas mais poderosas para espalhar essas novas
  formas de gestão do conhecimento… e democratizar o saber.
  (POZO, 2005, p.11).
 O direito ao conhecimento que ninguém mais discute como
  um bem social, deveria incluir também o direito de adquirir
  esses kits ou ferramentas cognitivas
  para aprender novos conhecimentos
  em domínios específicos.
  (POZO, 2005, p.11).
 Aprender é preciso!!!
 A aquisição do conhecimento é o traço mais
  característico de nosso sistema cognitivo.
 Somente os humanos conseguem acumular
  essas soluções culturalmente em forma de
  conhecimento, transmitindo-o de geração em
  geração, porque dispoõem de sistemas de
  aprendizagem e representação que os
  diferenciam dos demais organismos e sistemas
  que aprendem.
 Somente se pode aprender a cultura,
 participar dela, quando se adquire uma
 cultura de aprendizagem que esteja de
 acordo com ela. A cultura ou
 conhecimento – e a aprendizagem são
 dois processos,                    ou
 sistema de
 construção mútua.
 (POZO, 2005, p.14)
INFORMAÇÃO, CONHECIMENTO
E APRENDIZAGEM
 Informação: coisa significada a ser compreendida pelo
  processo de decodificação e interpretação dos signos
  que representam os objetos.
 A eficácia desse complexo sistema de informação e
  comunicação depende, porém, do desenvolvimento
  do pensamento reflexivo

 construção do sentido”
 aprendizagem significativa: relacionada, “de forma
  não arbitrária e substantiva, (não literal), uma nova
  informação a outras”.
 No caso da aprendizagem significativa, a informação
  não forma “uma espécie de elo simples com os
  elementos preexistentes da estrutura cognitiva”, mas
  que as formas de obtenção de informação produzem
  importantes modificações “tanto na nova informação
  como no aspecto especificamente relevante da
  estrutura cognitiva com a qual a nova informação
  estabelece relação” (Ausubel, Novak e Hanesian,
  1978, p. 23-48).
 Conhecimento


 interação sujeito–mundo



 envolvendo suas experiências, vivências e memórias
 e, portanto, o significado pessoal e emocional.
 o conhecimento científico próprio da aprendizagem
  reflexiva parece ter algo a expressar que lhe é próprio e,
  portanto, resiste à pura subjetividade do sujeito, por ser
  freqüentemente fruto de um consenso, nutrido e sustentado
  pela razão, não se reduzindo, pois, a “uma busca
  desestruturada de pedaços de informação”.

 O conhecimento científico busca dar algumas respostas às
  indagações humanas, tornando-se condição necessária para o
  bem-estar, desenvolvimento e progresso da humanidade.
 O sujeito humano percebeu que não só aprende
 como pode apropriar-se dos mecanismos
 envolvidos no complexo processo de
 aprendizagem e aperfeiçoá-los.
O PENSAMENTO REFLEXIVO E A ÉTICA
  A reflexão é uma forma de pensar que abrange
  (1) um estado de dúvida, hesitação,
   perplexidade, dificuldade mental, o qual
   origina o ato de pensar;
  (2) um ato de pesquisa, procura, inquirição,
   para encontrar material que resolva a dúvida,
   assente e esclareça a perplexidade.
 Por mais revolucionário que seja, uma idéia nova deverá
 conter a anterior, que, por sua vez, será uma
 aproximação de uma nova idéia.

 O pensamento reflexivo, entretanto, só é efetivo se
 fundado na ética, parâmetro imprescindível para o juízo
 crítico das nossas ações em sociedade, que adota como
 pressupostos os valores que propiciam “o diálogo de
 cada pessoa com a sua própria consciência e com as
 consciências das outras pessoas, despertando-as de uma
 eventual indiferença em relação à agressão à vida e à
 dignidade.
Qual relação entre
letramento e
sociedade da
aprendizagem?
Information literacy – 2003 Brasil
 conceito permanece um tanto indefinido.
 Apenas um exercício de relações públicas, um nome mais
    atual para práticas biblioteconômicas consolidadas ?
   Mais do que a soma de suas partes (information e literacy).
   Informação: conjunto de representações mentais codificadas e
    socialmente contextualizadas que podem ser comunicadas.
   Literacy: "a habilidade de compreender matérias, ler criticamente,
    usar materiais complexos e aprender por si mesmo"Lyman.
    Entretanto, o termo não apresenta um significado preciso.
   Literacies (digital, tecnologica, academica...)
   A information literacy é um termo inclusivo, englobando todas
    as demais.
 Expressões possíveis: alfabetização informacional,
  letramento, literacia, fluência informacional, competência em
  informação.
 competência em informação: parece ser a mais adequada
  em função de sua definição voltar-se a um saber agir
  responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar,
  transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem
  valor.
EVOLUÇÃO DA INFORMATION LITERACY
 Década de 70 – os precursores
 Surgiu na literatura em 1974 em um relatório de autoria do
  bibliotecário americano Paul Zurkowski. Sugeria que os recursos
  informacionais deveriam ser aplicados na resolução de problemas.
 Em 1976: reaparece mais abrangente. Não se tratava apenas de
  buscar a informação, tratava-se de fazer uso dela para tomar
  decisões e resolver problemas.
 Em 1979: uso das ferramentas informacionais na modelagem de
  soluções para os problemas, um dos requisitos para a
  competência.
 Década de 70: a informação é essencial à sociedade.
A década de 80 – Os exploradores
 Influencia das novas tecnologias de informação.
 Popularização da concepção da information literacy com o sentido de
  capacitação em tecnologia da informação.
 Aproximação e integração do trabalho desenvolvido por bibliotecários,
  docentes e educadores em geral, na implementação de programas
  educacionais voltados para a information literacy.
 Em 1987, Kuhlthau lança as bases da information literacy education. O ponto
  importante é a integração da information literacy ao currículo. Desfaze a
  noção corrente na época de que as habilidades informacionais se
  restringiam à biblioteca e aos materiais científicos bibliográficos.
 A década de 80 também foi marcada pela publicação de dois documentos
  fundamentais para a information literacy: livro editado por Patricia S. Breivik
  e E. Gordon Gee5 intitulado "information literacy: Revolution in the Library“ e
  o relatório da ALA
A década de 90 – a busca de caminhos
 "Para ser competente em informação, uma pessoa deve ser capaz de reconhecer
    quando uma informação é necessária e deve ter a habilidade de localizar, avaliar e
    usar efetivamente a informação... Resumindo, as pessoas competentes em
    informação são aquelas que aprenderam a aprender. Elas sabem como aprender,
    pois sabem como o conhecimento é organizado, como encontrar a informação e
    como usá-la de modo que outras pessoas aprendam a partir dela." (American
    Library Association – Presidential Committee on information literacy, 1989, p.1)
   Aceitação geral da definição da ALA.
   Implantação de programas de IL.
   Muitos bibliotecários utilizavam a expressão apenas como uma
    terminologia alternativa para a educação de usuários.
   Período marcado pela busca de uma fundamentação teórica e
    metodológica sobre a information literacy
 Bruce: a information literacy está acima do
  desenvolvimento de competências.
 em 1997: criação do Institute for information
  literacy da ALA – ACRL para treinamento e
  capacitação de bibliotecários .
 Influências conceituais que agem sobre a information
  literacy acabam por determinar diferentes
  concepções.
INFORMATION LITERACY NO BRASIL
 os precursores da information literacy estão entre
  aqueles bibliotecários que desenvolveram estudos
  relativos à educação de usuários.
 Especial destaque a Belluzzo, Caregnato e à
  dissertação de Hatschbachrecentemente
  concluída, intitulada information literacy: aspectos
  conceituais e iniciativas em ambiente digital para
  o estudante de nível superior.
INFORMATION LITERACY
 saibam determinar a natureza e a extensão de sua
  necessidade de informação.
 Sejam capazes de identificar e manusear fontes potenciais
  de informação de forma efetiva e eficaz.
 Avaliem criticamente a informação segundo critérios de
  relevância, objetividade, pertinência, lógica, ética,
  incorporando as informações selecionadas ao seu próprio
  sistema de valores e conhecimentos.
 Usem e comuniquem a informação, com um
  propósito específico, individualmente ou como
  membro de um grupo, gerando novas informações
  e criando novas necessidades informacionais.
 Considerem as implicações de suas ações e dos
  conhecimentos gerados, observando aspectos
  éticos, políticos, sociais e econômicos extrapolando
  para a formação da inteligência
Componentes da information literacy
 Processo investigativo;
 Aprendizado ativo;
 Aprendizado independente;
 Pensamento crítico;
 Aprender a aprender;
 Aprendizado ao longo da vida.
Concepção ou nível da informação:
ênfase na tecnologia da informação
 prioriza a abordagem do ponto de vista
 dos sistemas com o aprendizado de
 mecanismos de busca e uso de
 informações em ambientes eletrônicos.
 Limitado ao simples aprendizado de
 habilidades e conhecimentos
 instrumentais, praticamente mecânicos,
 tem como foco o acesso à informação
Concepção ou nível do conhecimento:
ênfase nos processos cognitivos
 Foco no indivíduo, em seus processos de compreensão da
    informação e seu uso em situações particulares.
   Os sistemas de informação são examinados à maneira como
    são percebidos pelo indivíduo.
   Os pesquisadores procuram entender como as pessoas
    buscam sentido para seus questionamentos e pesquisas, a
    partir de suas habilidades e conhecimentos.
   A biblioteca é concebida como espaço de aprendizado.
   Privilegia o processo de ensino/aprendizado, tendo o foco no
    indivíduo/aprendiz.
Concepção ou nível da inteligência:
ênfase no aprendizado ao longo da vida
 considerar a dimensão social e ecológica do aprendiz.
 Sujeito é o indivíduo enquanto ator social, cidadão que vive na
  chamada sociedade de aprendizado.
 Incorpora as concepções anteriormente considerando, que
  sociedade, instituições, docentes, bibliotecários e estudantes
  compõem um sistema relacionado em que todos devem ser
  aprendizes.
 Pressupõe mais que a apropriação tecnológica ou a mudança nos
  processos cognitivos.
 O trabalho do bibliotecário como agente educacional está
  direcionado à mediação do aprendizado.
information literacy education
 Currículo integrado (baseado na transdisciplinaridade) e o aprendizado
  baseado em recursos (resource-based learning), tendo como objetivo
  maior instrumentalizar e interiorizar comportamentos que levem
  à proficiência investigativa, ao pensamento crítico, ao aprendizado
  independente e ao aprendizado ao longo da vida.
 De acordo com as abordagens educacionais do currículo integrado e
  do aprendizado baseado em recursos, depreende-se que as práticas
  pedagógicas se voltam necessariamente para a valorização do
  aprendizado a partir de duas vertentes: a resolução de problemas
  (essencialmente um aprendizado reativo) e a elaboração de
  projetos (essencialmente um aprendizado criativo).
O papel do bibliotecário como agente
      educacional
 A cooperação entre administradores, bibliotecários, docentes e
  técnicos é uma das premissas para que se desenvolvam programas
  educacionais voltados para a information literacy.
 Como agente educacional, o bibliotecário poderá iniciar os processos
  culturais de transformação da educação e da comunidade educacional
  e social.
 O educador deve manter o foco nos processos de aprendizado dos
  estudantes, levando-os ao aprendizado, devendo considerar as
  diferenças culturais e de estilos de aprendizagem de cada um:
  verbal/lingüístico; lógica/matemático; visual/espacial;
  cinético/corporal; musical/rítmico; interpessoal e intrapessoal.
Analisar
comparativamente as
concepções das autoras
sobre IL emergentes nos
textos lidos.
Aula fundamentada nos textos:
 DUDZIAK, Elisabeth Adriana. Information Literacy: princípios,
  filosofia e prática. Ciência da Informação, Brasília, DF,
  v.32, n.1, p.23-35, jan./abr. 2003. Disponível em:
  <http://www.ibict.br/cienciadainformacao/>. Acesso em:
  03 mar. 2006.
 GASQUE, Kelley Cristine G. D. ; TESCAROLO, Ricardo .
  Sociedade da aprendizagem: informação, reflexão e ética.
  Ciência da Informação, Brasília, v. 33, p. 35-40, 2005.
  Disponível em:
  <http://www.scielo.br/pdf/ci/v33n3/a05v33n3.pdf>.
  Acesso em: 01 fev.2010.

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Sociedade da aprendizagem

  • 1. SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM Professora Dra. Kelley Cristine Gasque Universidade de Brasilia Faculdade de Ciência da Informação Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação Disciplina: letramento Informacional
  • 2.
  • 3.  INFORMAÇÃO CIENTIFICA/TECNOLOGICA +  TECNOLOGIAS ELETRONICAS EM REDE
  • 4. sociedade da informação  „sociedade do conhecimento
  • 5.  A cultura simbólica dessa sociedade implica novas formas de aprendizagem, o que sugere a emergência de um modelo de „sociedade‟ cujos veículos mais eficazes de acesso são os “processos de aquisição desse conhecimento, uma vez que são as ferramentas mais poderosas para espalhar ou distribuir socialmente essas novas formas de gestão do conhecimento” e que podemos denominar „sociedade da aprendizagem‟. (POZO, 2004, p. 11-12).
  • 6. Níveis vinculados ao processo de aprendizagem desse conhecimento  Dado,  Informação,  Conhecimento e  Inteligência
  • 7.
  • 8. Definindo…  Dados: seqüência de símbolos quantificados ou quantificáveis com valor sintático;  Informação: abstração informal significativa que comporta um elemento semântico, podendo ser representada por meio de dados;  conhecimento: a abstração interior, pessoal, de alguma experiência de vida.  Filme: informação & conhecimento
  • 9.  Mobilizar certas capacidades e atitudes para o acesso e o manejo da informação e a conseqüente geração do conhecimento.  Elemento pessoal e componente estrutural do conhecimento: „conhecimento pessoal‟
  • 10.  Vivemos numa sociedade do conhecimento, mas para muitos é uma sociedade da informação, uma vez que quem não pode ter acesso às multiplas formas culturais de representação simbolica esta social, ecônomica e culturalmente empobrecido, além de viver confundido, oprimido e descocertado diante da avalanche de informação que não se pode traduzir em conhecimento, para a qual não se pode dar sentido. (POZO, 2005, 11)
  • 11. Tornar a informação disponível, portanto, não é suficiente para que se caracterize a sociedade da aprendizagem, pois “o mais importante é o desencadeamento de um vasto e continuado processo de aprendizagem” (ASSMANN, 2000, p.9).
  • 12.  O valor crescente do conhecimento e sua gestão social em nossa sociedade deveriam valorizar também a importância dos processos de aquisição desse conhecimento, uma vez que são as ferramentas mais poderosas para espalhar essas novas formas de gestão do conhecimento… e democratizar o saber. (POZO, 2005, p.11).  O direito ao conhecimento que ninguém mais discute como um bem social, deveria incluir também o direito de adquirir esses kits ou ferramentas cognitivas para aprender novos conhecimentos em domínios específicos. (POZO, 2005, p.11).
  • 13.  Aprender é preciso!!!  A aquisição do conhecimento é o traço mais característico de nosso sistema cognitivo.  Somente os humanos conseguem acumular essas soluções culturalmente em forma de conhecimento, transmitindo-o de geração em geração, porque dispoõem de sistemas de aprendizagem e representação que os diferenciam dos demais organismos e sistemas que aprendem.
  • 14.  Somente se pode aprender a cultura, participar dela, quando se adquire uma cultura de aprendizagem que esteja de acordo com ela. A cultura ou conhecimento – e a aprendizagem são dois processos, ou sistema de construção mútua. (POZO, 2005, p.14)
  • 15. INFORMAÇÃO, CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM  Informação: coisa significada a ser compreendida pelo processo de decodificação e interpretação dos signos que representam os objetos.  A eficácia desse complexo sistema de informação e comunicação depende, porém, do desenvolvimento do pensamento reflexivo  construção do sentido”
  • 16.  aprendizagem significativa: relacionada, “de forma não arbitrária e substantiva, (não literal), uma nova informação a outras”.  No caso da aprendizagem significativa, a informação não forma “uma espécie de elo simples com os elementos preexistentes da estrutura cognitiva”, mas que as formas de obtenção de informação produzem importantes modificações “tanto na nova informação como no aspecto especificamente relevante da estrutura cognitiva com a qual a nova informação estabelece relação” (Ausubel, Novak e Hanesian, 1978, p. 23-48).
  • 17.  Conhecimento  interação sujeito–mundo  envolvendo suas experiências, vivências e memórias e, portanto, o significado pessoal e emocional.
  • 18.  o conhecimento científico próprio da aprendizagem reflexiva parece ter algo a expressar que lhe é próprio e, portanto, resiste à pura subjetividade do sujeito, por ser freqüentemente fruto de um consenso, nutrido e sustentado pela razão, não se reduzindo, pois, a “uma busca desestruturada de pedaços de informação”.  O conhecimento científico busca dar algumas respostas às indagações humanas, tornando-se condição necessária para o bem-estar, desenvolvimento e progresso da humanidade.
  • 19.  O sujeito humano percebeu que não só aprende como pode apropriar-se dos mecanismos envolvidos no complexo processo de aprendizagem e aperfeiçoá-los.
  • 20. O PENSAMENTO REFLEXIVO E A ÉTICA  A reflexão é uma forma de pensar que abrange  (1) um estado de dúvida, hesitação, perplexidade, dificuldade mental, o qual origina o ato de pensar;  (2) um ato de pesquisa, procura, inquirição, para encontrar material que resolva a dúvida, assente e esclareça a perplexidade.
  • 21.  Por mais revolucionário que seja, uma idéia nova deverá conter a anterior, que, por sua vez, será uma aproximação de uma nova idéia.  O pensamento reflexivo, entretanto, só é efetivo se fundado na ética, parâmetro imprescindível para o juízo crítico das nossas ações em sociedade, que adota como pressupostos os valores que propiciam “o diálogo de cada pessoa com a sua própria consciência e com as consciências das outras pessoas, despertando-as de uma eventual indiferença em relação à agressão à vida e à dignidade.
  • 22. Qual relação entre letramento e sociedade da aprendizagem?
  • 23.
  • 24. Information literacy – 2003 Brasil  conceito permanece um tanto indefinido.  Apenas um exercício de relações públicas, um nome mais atual para práticas biblioteconômicas consolidadas ?  Mais do que a soma de suas partes (information e literacy).  Informação: conjunto de representações mentais codificadas e socialmente contextualizadas que podem ser comunicadas.  Literacy: "a habilidade de compreender matérias, ler criticamente, usar materiais complexos e aprender por si mesmo"Lyman. Entretanto, o termo não apresenta um significado preciso.  Literacies (digital, tecnologica, academica...)  A information literacy é um termo inclusivo, englobando todas as demais.
  • 25.  Expressões possíveis: alfabetização informacional, letramento, literacia, fluência informacional, competência em informação.  competência em informação: parece ser a mais adequada em função de sua definição voltar-se a um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor.
  • 26. EVOLUÇÃO DA INFORMATION LITERACY  Década de 70 – os precursores  Surgiu na literatura em 1974 em um relatório de autoria do bibliotecário americano Paul Zurkowski. Sugeria que os recursos informacionais deveriam ser aplicados na resolução de problemas.  Em 1976: reaparece mais abrangente. Não se tratava apenas de buscar a informação, tratava-se de fazer uso dela para tomar decisões e resolver problemas.  Em 1979: uso das ferramentas informacionais na modelagem de soluções para os problemas, um dos requisitos para a competência.  Década de 70: a informação é essencial à sociedade.
  • 27. A década de 80 – Os exploradores  Influencia das novas tecnologias de informação.  Popularização da concepção da information literacy com o sentido de capacitação em tecnologia da informação.  Aproximação e integração do trabalho desenvolvido por bibliotecários, docentes e educadores em geral, na implementação de programas educacionais voltados para a information literacy.  Em 1987, Kuhlthau lança as bases da information literacy education. O ponto importante é a integração da information literacy ao currículo. Desfaze a noção corrente na época de que as habilidades informacionais se restringiam à biblioteca e aos materiais científicos bibliográficos.  A década de 80 também foi marcada pela publicação de dois documentos fundamentais para a information literacy: livro editado por Patricia S. Breivik e E. Gordon Gee5 intitulado "information literacy: Revolution in the Library“ e o relatório da ALA
  • 28. A década de 90 – a busca de caminhos  "Para ser competente em informação, uma pessoa deve ser capaz de reconhecer quando uma informação é necessária e deve ter a habilidade de localizar, avaliar e usar efetivamente a informação... Resumindo, as pessoas competentes em informação são aquelas que aprenderam a aprender. Elas sabem como aprender, pois sabem como o conhecimento é organizado, como encontrar a informação e como usá-la de modo que outras pessoas aprendam a partir dela." (American Library Association – Presidential Committee on information literacy, 1989, p.1)  Aceitação geral da definição da ALA.  Implantação de programas de IL.  Muitos bibliotecários utilizavam a expressão apenas como uma terminologia alternativa para a educação de usuários.  Período marcado pela busca de uma fundamentação teórica e metodológica sobre a information literacy
  • 29.  Bruce: a information literacy está acima do desenvolvimento de competências.  em 1997: criação do Institute for information literacy da ALA – ACRL para treinamento e capacitação de bibliotecários .  Influências conceituais que agem sobre a information literacy acabam por determinar diferentes concepções.
  • 30. INFORMATION LITERACY NO BRASIL  os precursores da information literacy estão entre aqueles bibliotecários que desenvolveram estudos relativos à educação de usuários.  Especial destaque a Belluzzo, Caregnato e à dissertação de Hatschbachrecentemente concluída, intitulada information literacy: aspectos conceituais e iniciativas em ambiente digital para o estudante de nível superior.
  • 31. INFORMATION LITERACY  saibam determinar a natureza e a extensão de sua necessidade de informação.  Sejam capazes de identificar e manusear fontes potenciais de informação de forma efetiva e eficaz.  Avaliem criticamente a informação segundo critérios de relevância, objetividade, pertinência, lógica, ética, incorporando as informações selecionadas ao seu próprio sistema de valores e conhecimentos.
  • 32.  Usem e comuniquem a informação, com um propósito específico, individualmente ou como membro de um grupo, gerando novas informações e criando novas necessidades informacionais.  Considerem as implicações de suas ações e dos conhecimentos gerados, observando aspectos éticos, políticos, sociais e econômicos extrapolando para a formação da inteligência
  • 33. Componentes da information literacy  Processo investigativo;  Aprendizado ativo;  Aprendizado independente;  Pensamento crítico;  Aprender a aprender;  Aprendizado ao longo da vida.
  • 34. Concepção ou nível da informação: ênfase na tecnologia da informação  prioriza a abordagem do ponto de vista dos sistemas com o aprendizado de mecanismos de busca e uso de informações em ambientes eletrônicos. Limitado ao simples aprendizado de habilidades e conhecimentos instrumentais, praticamente mecânicos, tem como foco o acesso à informação
  • 35. Concepção ou nível do conhecimento: ênfase nos processos cognitivos  Foco no indivíduo, em seus processos de compreensão da informação e seu uso em situações particulares.  Os sistemas de informação são examinados à maneira como são percebidos pelo indivíduo.  Os pesquisadores procuram entender como as pessoas buscam sentido para seus questionamentos e pesquisas, a partir de suas habilidades e conhecimentos.  A biblioteca é concebida como espaço de aprendizado.  Privilegia o processo de ensino/aprendizado, tendo o foco no indivíduo/aprendiz.
  • 36. Concepção ou nível da inteligência: ênfase no aprendizado ao longo da vida  considerar a dimensão social e ecológica do aprendiz.  Sujeito é o indivíduo enquanto ator social, cidadão que vive na chamada sociedade de aprendizado.  Incorpora as concepções anteriormente considerando, que sociedade, instituições, docentes, bibliotecários e estudantes compõem um sistema relacionado em que todos devem ser aprendizes.  Pressupõe mais que a apropriação tecnológica ou a mudança nos processos cognitivos.  O trabalho do bibliotecário como agente educacional está direcionado à mediação do aprendizado.
  • 37. information literacy education  Currículo integrado (baseado na transdisciplinaridade) e o aprendizado baseado em recursos (resource-based learning), tendo como objetivo maior instrumentalizar e interiorizar comportamentos que levem à proficiência investigativa, ao pensamento crítico, ao aprendizado independente e ao aprendizado ao longo da vida.  De acordo com as abordagens educacionais do currículo integrado e do aprendizado baseado em recursos, depreende-se que as práticas pedagógicas se voltam necessariamente para a valorização do aprendizado a partir de duas vertentes: a resolução de problemas (essencialmente um aprendizado reativo) e a elaboração de projetos (essencialmente um aprendizado criativo).
  • 38. O papel do bibliotecário como agente educacional  A cooperação entre administradores, bibliotecários, docentes e técnicos é uma das premissas para que se desenvolvam programas educacionais voltados para a information literacy.  Como agente educacional, o bibliotecário poderá iniciar os processos culturais de transformação da educação e da comunidade educacional e social.  O educador deve manter o foco nos processos de aprendizado dos estudantes, levando-os ao aprendizado, devendo considerar as diferenças culturais e de estilos de aprendizagem de cada um: verbal/lingüístico; lógica/matemático; visual/espacial; cinético/corporal; musical/rítmico; interpessoal e intrapessoal.
  • 39. Analisar comparativamente as concepções das autoras sobre IL emergentes nos textos lidos.
  • 40. Aula fundamentada nos textos:  DUDZIAK, Elisabeth Adriana. Information Literacy: princípios, filosofia e prática. Ciência da Informação, Brasília, DF, v.32, n.1, p.23-35, jan./abr. 2003. Disponível em: <http://www.ibict.br/cienciadainformacao/>. Acesso em: 03 mar. 2006.  GASQUE, Kelley Cristine G. D. ; TESCAROLO, Ricardo . Sociedade da aprendizagem: informação, reflexão e ética. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, p. 35-40, 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ci/v33n3/a05v33n3.pdf>. Acesso em: 01 fev.2010.