19. IMAGEM RADIGRÁFICA
O feixe de Rx ao atravessar o
objeto cria uma imagem não
perceptível ao olho humano
imagem latente.
Essa imagem pode torna-se visível
sobre um receptor.
Radioscópica ou radiográfica
20. IMAGEM RADIOSCÓPICA
Imagem produzida sobre um écran
fluoroscópico
Áreas escuras – radiopacas
Áreas claras – radiotransparentes
27. FILME RADIOGRÁFICO
Receptor de imagem
Local de formação da imagem radiográfica
Formado por cristais sensíveis à radiação X
e à luz
28. FILME RADIOGRÁFICO
COMPOSIÇÃO:
Base: de poliéster, azulada, transparente e flexível. Tem
função de dar suporte à emulsão radiográfica;
Emulsão fotográfica: formada por uma gelatina fotográfica e
cristais de haleto de prata (10% de AgI e 90% de AgBr);
Camada protetora: camada fina de gelatina transparente.
Tem função de proteger a emulsão fotográfica.
29. CLASSIFICAÇÃO DO FILME
NÃO-CROMATIZADO:
Sensibilidade na faixa do ultravioleta ao azul
CROMATIZADO:
Ortocromático – sensibilidade na faixa do verde-amarelo
Pancromático – sensibilidade ao infravermelho
30.
31. CLASSIFICAÇÃO DO FILME
QUANTO A GRANULAÇÃO PODEM SER:
Filmes rápidos de alta velocidade (FAV)
Filmes de média velocidade (FMV)
Filmes de baixa velocidade (de detalhe)
32. CUIDADOS COM O FILME
As caixas devem ser armazenadas na vertical
Em local seco e longe de fontes emissoras de
radiação ionizante
Umidade relativa do ar entre 30 e 50%
Temperatura entre 10 e 21°C
33.
34. ÉCRANS
Também chamadas de telas intensificadoras de imagem
Desenvolvidas a partir da capacidade da radiação X de
fazer fluorescer certos sais metálicos
Fluorescência ou fosforescência?
Fluorescente: absorve energia fornecida por determinada
fonte e emite luz visível, porém, quando o fornecimento
de energia acaba, a emissão da radiação para
imediatamente.
Fosforescente: substância emite radiação visível porque
absorve energia. Entretanto, mesmo depois que o
fornecimento de energia parou, a substância fosforescente
continua por algum tempo emitindo luz visível.
35. ÉCRANS
COMPOSIÇÃO:
Base: de cartolina ou poliéster. Serve como suporte para o
material fluorescente;
Camada fluorescente: formada por sais metálicos
fluorescentes. Tem função de converter a radiação X em
energia luminosa;
Camada refletora (opcional): de TiO2 ou MgO2, colocada
entre a base e a camada fluorescente. Tem função de
aumentar o rendimento luminoso do écran por meio da
reflexão da luz emitida pelas cristais;
Camada absorvente (opcional): colocada entre a base e a
camada fluorescente. Tem função de absorver a luz difusa
emitida pelos cristais fluorescentes – aumento da nitidez.
40. ASSOCIAÇÃO FILME-ÉCRAN
O filme deve possuir sensibilidade espectral na
mesma faixa de emissão luminosa do écran
A portaria 435/98 determina que os écrans devem
possuir metais “terras raras” como material
fluorescente
O filme com uma camada de emulsão deve ser
colocado no chassi com o lado da emulsão
voltado para o écran. Isso garante maior contraste
para a imagem – melhor estudo de partes moles
42. CHASSI
COMPOSIÇÃO:
Lado anterior: formado por material rígido e
radiotransparente como baquelite (resina sintética),
magnésio ou alumínio.
Lado posterior: lado por onde o chassi é aberto
(presilhas), possui uma fina folha de chumbo para
absorção da radiação secundária e uma camada de
espuma para garantir um contato mais homogêneo entre
filme e écran.
46. IDENTIFICAÇÃO
Impressa e legível
Não deve sobrepor estruturas
importantes
Sempre do lado direito do
paciente
Usa-se marcadores alfa-numéricos
de chumbo ou câmara de
identificação
Deve conter logotipo ou nome da
instituição, data, nome ou iniciais
do paciente, tipo de exame e o
número do registro do exame no
Serviço de Radiologia
48. IDENTIFICAÇÃO
Exames de estruturas pares deve conter a
identificação D ou E
Exames seriados devem possuir numeração
sequenciada ou tempo
Exames no leito devem possuir localização do
paciente e hora da realização do exame (ex: Q 11
09:35)
50. SENSIBILIZAÇÃO DO FILME
Formação da imagem latente
O filme é formado por íons de prata (Ag+) e
Bromo (Br-) e Iodo (I-)
Na interação entre feixe de luz (écran) e os cristais
de haleto de prata (Br- e o I-) que liberam o
elétron excedente, o qual é capturado pelo íons
Ag+
Ag+ + e- Ag0 (prata metálica)
57. PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO
Realizado na câmara escura
Usa-se substâncias químicas
Uma processadora automática realiza o processo – controle
do tempo e temperatura
POSSUI QUATRO ETAPAS:
Revelação
Fixação
Lavagem
Secagem
61. REVELAÇÃO
COMPOSIÇÃO DO REVELADOR:
Agente acelerador ou ativador – responsável pela produção
do meio alcalino e amolecimento da gelatina – carbonato de
cálcio
Agente revelador ou redutor – responsável pela redução
química – metol, fenidona e hidroquinona
Agente retardador – responsável por regular a duração da
revelação – brometo de potássio e iodeto de potássio
Agente preservativo – evitar a oxidação da solução
Agente endurecedor – evita amolecimento excessivo da
emulsão – glutaraldeido
63. FIXAÇÃO
COMPOSIÇÃO DO FIXADOR:
Agente acidificante – responsável pela neutralização do
revelador – ácido acético ou ácido sulfúrico
Agente fixador – responsável pela remoção dos cristais de
haleto de prata não expostos – tiossulfato de amônia ou
tiossulfato de sódio
Agente preservador – evita a decomposição do fixador e
auxilia no clareamento – sulfito de sódio
Agente endurecedor – impede o amolecimento excessivo da
gelatina – sulfato de alumínio
66. TROCA DAS SOLUÇÕES
Com o tempo de uso (reações químicas) as
soluções ficam saturadas
Devem ser trocadas periodicamente por soluções
novas
O fixador saturado não deve ser descartado antes
eu a prata seja retirada por um processo de
eletrólise
67. LIMPEZA DOS TANQUES
Os racks devem ser lavados com bucha e sabão
neutro pelo menos uma vez por semana
Observar com rigorosa atenção a posição dos racks
Os tanques devem ser esvaziados e limpos com
periodicidade de três a seis meses
Em caso de contaminação das soluções deve-se
descartar as soluções e realizar a limpeza dos
tanques e racks
69. PROBLEMAS RELACIONADOS AO
PROCESSAMENTO
RADIOGRAFIA SUB-REVELADA:
Redução do contraste – as partes negras ficam
semitransparentes
RADIOGRAFIA SUPER-REVELADA:
As partes brancas ficam acinzentadas
RADIOGRAFIA SUBFIXADA:
As partes transparente ficam esbranquiçadas e o
filme demora a secar e por isso sai úmido da
processadora
70.
71. CÂMARA ESCURA
A câmara escura deve ser planejada e construída
considerando-se os seguintes requisitos:
a) Dimensão proporcional à quantidade de radiografias e ao
fluxo de atividades previstas no serviço.
b) Vedação apropriada contra luz do dia ou artificial. Atenção
especial deve ser dada à porta, passa chassis e sistema de
exaustão.
c) O(s) interruptor(es) de luz clara deve(m) estar
posicionado(s) de forma a evitar acionamento acidental.
d) Sistema de exaustão de ar de forma a manter uma pressão
positiva no ambiente.
72. CÂMARA ESCURA
Paredes claras e sem brilho e com revestimento
resistente à ação das substâncias químicas
Umidade relativa do ar entre 30 e 50%
Temperatura entre 15 e 25ºC
73. CÂMARA ESCURA
Piso anticorrosivo, impermeável e antiderrapante.
Sistema de iluminação de segurança com lâmpadas
localizado a uma distância não inferior a 1,2 m do local
de manipulação.
A câmara escura para revelação manual deve ser
provida de cronômetro, termômetro e tabela de
revelação
Deve possuir local adequado para o armazenamento
de filmes radiográficos
74.
75.
76.
77.
78.
79. CÂMARA ESCURA
CUIDADOS:
Manter limpa a câmara escura e assegurar a sua
utilização exclusiva para a finalidade a que se
destina.
Monitorar rotineiramente a temperatura e
umidade da câmara escura.