2. O Senhor age como um homem que, tendo de fazer
longa viagem fora do seu país, chamou seus
servidores e lhes entregou seus bens. - Depois de
dar cinco talentos a um, dois a outro e um a
outro, a cada um segundo a sua capacidade, partiu
imediatamente. (Mateus, cap. 25, vv. 14 a 30.)
Allan Kardec - O Evangelho Segundo
o Espiritismo, capítulo XVI, , item, 6.
3. - Então, o que recebeu cinco talentos foi-
se, negociou com aquele dinheiro e ganhou
cinco outros. - O que recebera dois ganhou, do
mesmo modo, outros tantos. Mas o que
recebera um cavou um buraco na terra e aí
escondeu o dinheiro de seu amo. (Mateus, cap.
25, vv. 14 a 30.)
Allan Kardec - O Evangelho Segundo
o Espiritismo, capítulo XVI, , item, 6.
4. - Passado longo tempo, o amo daqueles servidores
voltou e os chamou a contas. - Veio o que recebera
cinco talentos e lhe apresentou outros
cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco
talentos; aqui estão, além desses, mais cinco que
ganhei. -Respondeu- lhe o amo: Servidor bom e
fiel; pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-
ei muitas outras; compartilha da alegria do teu
senhor. (Mateus, cap. 25, vv. 14 a 30.)
Allan Kardec - O Evangelho Segundo
o Espiritismo, capítulo XVI, , item, 6.
5. - O que recebera dois talentos apresentou-se a
seu turno e lhe disse: Senhor, entregaste-me
dois talentos; aqui estão, além desses, dois
outros que ganhei. (Mateus, cap. 25, vv. 14 a 30.)
Allan Kardec - O Evangelho Segundo
o Espiritismo, capítulo XVI, , item, 6.
6. - O amo lhe respondeu: Bom e fiel servidor; pois
que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei
muitas outras; compartilha da alegria do teu
senhor. (Mateus, cap. 25, vv. 14 a 30.)
Allan Kardec - O Evangelho Segundo
o Espiritismo, capítulo XVI, , item, 6.
7. - Veio em seguida o que recebeu apenas um
talento e disse: Senhor, sei que és homem
severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de
onde nada puseste; - por isso, como te
temia, escondi o teu talento na terra; aqui o tens:
restituo o que te pertence. (Mateus, cap. 25, vv.
14 a 30.)
Allan Kardec - O Evangelho Segundo
o Espiritismo, capítulo XVI, , item, 6.
8. - O homem, porém, lhe respondeu: Servidor mau
e preguiçoso; se sabias que ceifo onde não semeei
e que colho onde nada pus, - devias pôr o meu
dinheiro nas mãos dos banqueiros, a fim de
que, regressando, eu retirasse com juros o que me
pertence. (Mateus, cap. 25, vv. 14 a 30.)
Allan Kardec - O Evangelho Segundo
o Espiritismo, capítulo XVI, , item, 6.
9. -Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele e
deem-no ao que tem dez talentos; -
porquanto, dar-se-á a todos os que já têm e esses
ficarão cumulados de bens; quanto àquele que
nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo o que pareça ter;
e seja esse servidor inútil lançado nas trevas
exteriores, onde haverá prantos e ranger de
dentes. (Mateus, cap. 25, vv. 14 a 30.)
Allan Kardec - O Evangelho Segundo
o Espiritismo, capítulo XVI, , item, 6.
10. Não vos ensoberbais do que
sabeis, porquanto esse saber tem limites
muito estreitos no mundo em que
habitais. Suponhamos sejais sumidades
em inteligência neste planeta: nenhum
direito tendes de envaidecer-vos.
Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB.
Capítulo 7.
11. Se Deus, em seus desígnios, vos fez
nascer num meio onde pudestes
desenvolver a vossa inteligência, é que
quer a utilizeis para o bem de todos.
Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB.
Capítulo 7.
12. É uma missão que vos dá, pondo-vos
nas mãos o instrumento com que
podeis desenvolver, por vossa vez, as
inteligências retardatárias e conduzi-
las a ele.
Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB.
Capítulo 7.
13. A natureza do instrumento não está a
indicar a que utilização deve prestar-
se? A enxada que o jardineiro entrega a
seu ajudante não mostra a este último
que lhe cumpre cavar a terra?
Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB.
Capítulo 7.
14. Que diríeis, se esse ajudante, em vez de
trabalhar, erguesse a enxada para ferir o
seu patrão? Diríeis que é horrível e que
ele merece expulso.
Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB.
Capítulo 7.
15. Pois bem: não se dá o mesmo com aquele
que se serve da sua inteligência para
destruir a ideia de Deus e da Providência
entre seus irmãos? Não levanta ele
contra o seu senhor a enxada que lhe foi
confiada para arrotear o terreno?
Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB.
Capítulo 7.
16. Tem ele direito ao salário prometido?
Não merece, ao contrário, ser expulso
do jardim? Sê-lo-á, não duvideis, e
atravessará existências miseráveis e
cheias de humilhações, até que se curve
diante daquele a quem tudo deve.
Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB.
Capítulo 7.
17. A inteligência é rica de méritos para
o futuro, mas, sob a condição de ser
bem empregada.
Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB.
Capítulo 7.
18. Se todos os homens que a possuem dela
se servissem de conformidade com a
vontade de Deus, fácil seria, para os
Espíritos, a tarefa de fazer que a
Humanidade avance.
Infelizmente, muitos a tomam
instrumento de orgulho e de perdição
contra si mesmos.
Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB.
Capítulo 7.
19. O homem abusa da inteligência como de
todas as suas outras faculdades e, no
entanto, não lhe faltam ensinamentos que
o advirtam de que uma poderosa mão
pode retirar o que lhe concedeu.
Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB.
Capítulo 7.
20. “O homem, pois, em grande número de
casos, é o causador de seus próprios
infortúnios; mas, em vez de reconhecê-
lo, acha mais simples, menos
humilhante para a sua vaidade, acusar
a sorte, a Providência, a má fortuna, a
má estrela, ao passo que a má estrela é
apenas a sua incúria.”
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo V.
Bem-aventurados os Aflitos. Causas Atuais das Aflições.)
21. Tudo o que Jesus falou no Sermão da
Montanha foi ao coração, ao sentimento.
Não disse nada ao raciocínio, porque é
pela inteligência que caímos.
Ele não disse: Bem aventurados os inteligentes. Chegou
mesmo, certa vez, a dar graças ao Pai por ter ocultado
os segredos do céu aos sábios e inteligentes. Quem cai
pelo amor, o próprio motivo da queda faz com que se
reerga, mas quem cai pela inteligência não se sente
caído. Chico Xavier