7. seminário
0. introdução
1. os múltiplos sentidos do pós-humano
2. o fim do estilo na cultura pós-humana
3. subjetividade e identidade no ciberespaço
16. várias paradas
maffesoli (1997)
territórios flutuantes
realidade porosa
guattari (1996)
fugacidades
nomadismo
desterritorialização
sloterdijk (2004)
espumas
esferas
globos
deleuze (1997)
não o termo
mas o sentido
17. à procura da metáfora perfeita
“As metáforas tendem
a figurar, a tornar
visível, o que se
move, combina ou
mescla.”
- CANCLINI, p. 53
18. e aí, deleuze?
antigas certezas sobre corporalidade
corpo sem órgãos
presença mediada
ubiquidade
19. WTF, corpo sem órgãos?
o que somos nós, então?????????
corpos materiais???????
pura dinâmica e transparências? (?)
a que universo pertencemos?????/
à biologia ou à cultura??????
comparáveis aos ovos??
sem forma?? irrealizados?? líquidos??
imersos em representações líquidas e fugidias??
são formas de vida que viraram signos??
23. objetivo do livro
autores classe a, mas
nenhum fala diretamente
da linguagem,
o âmago da nossa constituição humana
24. tese (?) geral
“este é o desaparecimento progressivo
dos obstáculos materiais que até agora
bloqueavam os fluxos dos signos e das
trocas de informação” (25)
pós-material?
25. trilogia acidental
Cultura das mídias (1996)
Cultura e artes do pós-humano (2003)
cap1: síntese / continuação / detalhamento
26.
27. foco da atenção:
o foco da atenção, neste Linguagens líquidas na era da
mobilidade, está voltado para o afluxo avassalador dos signos,
para a exacerbada dilatação que tende ao infinito das bordas
difusas do ciberespaço e para as novas órbitas de circulação
das linguagens agora inexoravelmente atreladas aos corpos em
movimento. Muito mais que revoluções da informação e
comunicação, …
28. bla bla bla
o foco da atenção, neste Linguagens líquidas na era da
mobilidade, está voltado para o afluxo avassalador dos signos,
para a exacerbada dilatação que tende ao infinito das bordas
difusas do ciberespaço e para as novas órbitas de circulação
das linguagens agora inexoravelmente atreladas aos corpos em
movimento. Muito mais que revoluções da informação e
comunicação, … o foco da atenção, neste Linguagens líquidas
na era da mobilidade, está voltado para o afluxo avassalador
dos signos, para a exacerbada dilatação que tende ao infinito
das bordas difusas do ciberespaço e para as novas órbitas de
circulação das linguagens agora inexoravelmente atreladas aos
corpos em movimento. Muito mais que revoluções da
informação e comunicação, … o foco da atenção, neste
29. bla bla bla
o foco da atenção, neste Linguagens líquidas na era da
mobilidade, está voltado para o afluxo avassalador dos signos,
para a exacerbada dilatação que tende ao infinito das bordas
difusas do ciberespaço e para as novas órbitas de circulação
das linguagens agora inexoravelmente atreladas aos corpos em
movimento. Muito mais que revoluções da informação e
comunicação, … o foco da atenção, neste Linguagens líquidas
na era da mobilidade, está voltado para o afluxo avassalador
dos signos, para a exacerbada dilatação que tende ao infinito
das bordas difusas do ciberespaço e para as novas órbitas de
circulação das linguagens agora inexoravelmente atreladas aos
corpos em movimento. Muito mais que revoluções da
informação e comunicação, … o foco da atenção, neste
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30. foco da atenção:
o foco da atenção, neste Linguagens líquidas na era da
mobilidade, está voltado para o afluxo avassalador dos signos,
para a exacerbada dilatação que tende ao infinito das bordas
difusas do ciberespaço e para as novas órbitas de circulação
das linguagens agora inexoravelmente atreladas aos corpos em
movimento. Muito mais que revoluções da informação e
comunicação, … o foco da atenção, neste Linguagens líquidas
na era da mobilidade, está voltado para o afluxo avassalador
dos signos, para a exacerbada dilatação que tende ao infinito
das bordas difusas do ciberespaço e para as novas órbitas de
circulação das linguagens agora inexoravelmente atreladas aos
corpos em movimento. Muito mais que revoluções da
informação e comunicação, … o foco da atenção, neste
33. Prefixo pós:
“O prefixo ‘pós’ leva a entender que o humano
se foi, para ceder passagem a algo que lhe é
distinto e desconhecido”
Pós-modernidade: o grande tema da década
de 80.
A Condição Pós-moderna, Jean-François
Lyotard, 1979.
34. A emergência do pós-humano
“A tecnologia dos anos 1980 cola-se à pele, responde ao toque: o computador
pessoal, o walkman, o telefone portátil, as lentes de contato. Alguns temas
centrais emergem repetidamente no ciberpunk. O tema da invasão dos corpos:
membros prostéticos, circuito implantado, cirurgia plástica, alteração genética.
O tema ainda mais poderoso da invasão da mente: interfaces cérebrocomputador, inteligência artificial, neuroquímica – técnicas que radicalmente
redefinem a natureza da humanidade, a a natureza do eu… Sendo híbridos
eles mesmos, os ciberpunks são fascinados pelas interzonas.
35. Ciberpunk
Termo de 1983.
Neuromancer, 1984, William Gibson
“refere-se ao casamento da
subcultura high-tech com as
culturas marginalizadas das
ruas, ou à tecnoconsciência
e à cultura que fundem
tecnologia de ponta com a
alteração dos sentidos, da
mente e da vida presente nas
subculturas boêmias.”
36. Corpos pós-humanos
Outros Corpos - Feminismo.
Deslocar identidades e orientações.
“Manifesto ciborgue: ciência tecnologia e
feminismo-socialista ao final do século XX”,
1985, Donna Haraway.
Santaella: corpo biocibernético.
37. A Condição Pós-humana
História, concebida como história social e
cronológica está morrendo junto com o homem
branco da metafísica ocidental.
“Corpos pós-humanos são causas e efeitos das relações pós-modernas de
poder e de prazer, virtualidade e realidade, sexo e suas consequências.O
corpo pós-humano é uma tecnologia, uma tela, uma imagem projetada; é um
corpo sob o signo da Aids, um corpo contaminado, um corpo morto, um corpotecno; ele é, como veremos, um corpo gay.O corpo humano em si não faz mais
parte ‘da família do homem’, mas de um zôo de pós-humanidades”
(Halberstam & Livingston, 1995, p. 3).
38. Robert Pepperel -
http://www.robertpepperell.com/post-human.htm
- para marcar o fim do período de desenvolvimento social conhecido como
humanismo, de modo que pós-humano vem a significar ‘depois do
humanismo’;
-- o fato de que nossa visão daquilo que constitui o humano está
passando por profundas transformações - o que significa sermos humanos
hoje já não é pensado da mesma maneira como era pensado
anteriormente -;
- refere-se a uma convergência geral dos organismos com as
tecnologias até o ponto de tornarem-se indistinguíveis. Para ele, essas
tecnologias pós-humanas são: realidade virtual (RRV), comunicação
global, prostética e nanotecnologia, redes neurais, algoritmos genéticos,
manipulação genética e vida artificial, tudo isso junto deve representar
uma nova era no desenvolvimento humano, a era pós-humana”
39. Por um pós-humanismo crítico.
“Negar a originalidade das mutações que a
tecnociência está atualmente introduzindo, não
se pode deixar de considerar que elas estão na
linha de continuidade e de aumento de
complexidade daquilo que tenho chamado de
crescimento dos signos na biosfera como fruto
da externalização da capacidade simbólica
humana, algo que teve início no momento em
que o ser humano se constituiu como tal
através da posição bípede e da fala”
40. “Embora sob o disfarce insuspeito da naturalidade, a primeira tecnologia
simbólica está no nosso próprio corpo: a tecnologia da fala. … Falar não é
natural. Natural é suar, chupar, comer, respirar. Falar, cantar, beijar, chorar e
rir são funções separáveis de um mesmo artifício, o artifício da maquinaria
simbólica que está instalada em nosso próprio corpo.”
Fala -> Artificial.
Demais
tecnologias,
inclusive
cibernéticas
->
externalização da capacidade simbólica do ser humano.
“Para me referir à atual necessidade de repensamento do humano na
pluralidade de suas dimensões - molecular, corporal, psíquica, social,
antropolófica, filosófica etc - utilizo a expressão ‘pós-humano’”
41. Uma interpretação sui generis do
pós-humano (da Santaella)
Termo surgiu espontaneamente, na virada da
década de 80 e 90.
Cruzamento da descoberta Freudiana da
pulsão de morte com as descobertas
termodinâmicas.
43. Estilo?
Do latim stilus, que é?
Instrumento para escrever em tábuas de cera.
Sentido original advindo da retórica (?) de Aristóteles e da
oratória de Quintiliano.
Quintiliano – estilo é a vestimenta do
pensamento
44. A estilística moderna
Estilística como herdeira da retórica clássica
Birch (1994) apresenta três modos de entendimento da
estilística:
a. busca da compreensão do significado de um
texto
b. atividade de classificação formal de textos,
gêneros e períodos literários
c. utilização da variação linguística
45. sobre gênero
a unidade de análise da cultura de massa
mediação fundamental
sistema produtivo ⇐⇒ sistemas de consumo
formato ⇐⇒ modos de ler, de usar
46. Principais tendências
§
§
§
§
Estilística e computação
Estilística impressionista
Estilística estruturalista
Etsilística pós estruturalista
Definições aproximativas de estilo
Expressão, meio e formalidade, traços característicos e
desvio da norma
47. Automatização do estilo
Novas tecnologias e portando máquinas como extensão do
homem e como co-criadoras.
Saturação de estilos no pós moderno
Há estilos advindos de diferentes tempos e espaços, o que
traz uma miscigenação de estilos e, portanto, a morte da
ideia de estilo como o marco de um período histórico.
Ex. Moda.
48. A autoria ainda é possível na cultura
do pós humano?
Pós humano surge com a revolução digital e a cibercultura*
= dilemas entre interfaces ser humano - máquina
* definida por Levi Strauss (1989) como: “conjunto de técnicas (materiais e
intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se
desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço”. Sendo ciberespaço “um
espaço não físico ou territorial, que se compõe de um conjunto de redes de
computadores através das quais todas as informações (...) circulam” (LEVY, 1999).
Hibridização - diversos conceitos tornam-se obsoletos,
assim como o problema da autoria pelos diferentes modos
de produção de conteúdo.
49. Mas… Como saber se ainda existe
autoria se não sei o que é um autor?
Primeiramente o autor não tinha importância
A partir do século XVIII começa criadas regras de
propriedade para os textos
“A noção de autor constitui um momento forte da
individuação na historia das ideias, dos conhecimentos,
literaturas, também na historia da filosofia e nas ciências.”
(Foucault, 1984)
Noção de autor romântico até o fim do século XX - autor
como uma unidade estilística
50. A morte do autor
Barthes, Foucault = figura do autor não é
universal (ex. xamanismo); surge na
modernidade com a cultura do indivíduo
Barthes - morte do autor com o nascimento do
leitor
Foucault - autoria como um problema
51. Autorias coletivas e públicas
Novas tecnologias = mutação nos conceitos de autoria
Processos colaborativos ou cooperativos
Ex. Cinema, wikis.
Necessidade de repensar autoria a partir do cenário da
Produsage (Bruns, 2008)
56. questionando as questões da
identidade
identidades são sempre múltiplas??
construção imaginária - ilusória unidade
as interpretações da subjetividade
“subjetividade distribuída”
incerteza existencial, oh céus
reinvenção do sujeito a partir da lógica: bio-lógica (lol)
sujeito como processo de semiose
57. deleuze e guattari atacam
novamente
“a subjetividade coletiva é engendrada ‘por componentes
semióticos irredutíveis a uma tradução em termos de
significantes estruturais e sistêmicos’”... say wut,
guattari???
= já não se pode falar de enunciação individuada
componentes parciais e heterogêneos
multiplicidade humana
58. deleuziando
“a espontaneidade de uma ~~mônada~~ é como a de um
adormecimento que rola de um lado para o outro em sua
cama”
seguir labirintos
criar novos espaços
transversalidade entre planos
59. tudo isso no ciberespaço
não há como separar nitidamente o sujeito uno da
realidade da subjetividade múltipla do ciberespaço
a imprensa fixa determina o sujeito como fixo e estável,
mas a liquidez do mundo torna essa teoria inviável
“a realidade se tornou múltipla”
globalização - 4o bios (muniz sodré)
60. o eu lúdico
o advento das mídias distancia os indivíduos dos locais
imediatos da vida cotidiana
sistema flexível, múltiplo: abrigo de identidades paralelas
eu fluido - interação com as máquinas
incorporação (e não identificação)
multiplicado em bancos de dados, em mensagens
eletrônicas, na tv, rematerializado em alguma transmissão
eletrônica de símbolos
brincar com a verdade