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O SE-MOVIMENTAR NA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA CRIANÇAS:
        NOVOS HORIZONTES PEDAGÓGICOS NA SEMIÓTICA E
                                     FENOMENOLOGIA1

                 Victor José Machado de Oliveira*, David Gomes Martins

      Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo. Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Física
     (GEPEF/FCSES-ES). Acadêmicos do curso de Educação Física. Contato: * oliveira_vjm@hotmail.com




 As últimas décadas desvendam uma maior preocupação com a Educação
 Infantil brasileira, o surgimento de legislações vinculadas à faixa etária que
 corresponde à infância tem aumentado no decorrer do tempo. Sabe-se que “até
 1930 não havia nenhuma iniciativa do governo brasileiro em prol da educação
 infantil” (SOBREIRA, 2008, s/p). A Educação Infantil começa a ganhar espaço
 de preocupação quando é reconhecida na Constituição Federal de 1988.
 Decorrente disso, apoios vieram através da Criação do Estatuto da Criança e
 do Adolescente (ECA) e da Lei de Diretrizes e Bases Nacionais (LDBN/96).
 Outro documento que traz contribuições é o Referencial Curricular Nacional
 para Educação Infantil (RCNEI), ao afirmar que o trabalho a ser realizado na
 Educação Infantil deve ter por finalidade desenvolver integralmente nas
 crianças os aspectos físicos, psicológicos, intelectual, social e afetivo (BRASIL,
 1998).

 Durante as atividades de estágio desenvolvidos na Creche Menino Jesus,
 percorremos pelo caminho metodológico pautando-se em três momentos. Na
 primeira etapa do estágio estivemos reunidos em pontos de encontros na
 FCSES, onde fizemos leituras analíticas e debates de temas relacionados à
 1
   Este estudo está vinculado às atividades desenvolvidas no Estágio Curricular Supervisionado I,
 desenvolvido no período de 2010/2, na Creche Menino Jesus, Vitória, ES.

                                                                                                      1

Organização                                               Apoio
prática pedagógica da Educação Física Escolar. A segunda etapa foi marcada
 pela ida a campo, conformando-se numa Análise da Conjuntura Educacional.
 Nesta fase realizou-se a análise dos espaços e materialidade – do bairro e da
 creche –, entrevistas com os funcionários, professores e crianças, também
 tivemos acesso ao Plano Pedagógico e observação das aulas de Educação
 Física, o que nos permitiu uma aproximação com a realidade institucional.

 Desvendando um estudo de Go Tani (2001), uma inquietação surgiu. Uma vez
 com o surgimento de várias abordagens na década de 80, “era de esperar
 transformações significativas na prática pedagógica da educação física escolar”
 (GO TANI, 2001, p. 110). Em outras palavras, faltou um empirismo na
 aplicação dessas abordagens, que muito se detiveram somente aos
 discursos/âmbitos acadêmicos, assim pouco chegando de fato no cotidiano das
 aulas de educação física. Entretanto percebe-se que esforços têm sido feitos
 para trazer essas abordagens à prática cotidiana. Aqui também é o caso, por
 isso o objetivo desse texto está em entender a prática pedagógica da
 Educação Física na Educação Infantil estabelecendo diálogos com a
 fenomenologia e semiótica, assim refletindo o processo educacional de uma
 práxis pedagógica para crianças neste nível de ensino, e desta forma
 compreender a relação empírica e teórica desse tempo-espaço, obtidas a partir
 das/nas experiências do Estágio Curricular Supervisionado I. Desta forma
 elegemos como objeto de estudo o Se-movimentar nas aulas da Educação
 Física na Educação Infantil sob a perspectiva semiótico-fenomenológica, pois
 entendemos que essa abordagem tem muito a contribuir na percepção
 empírica das teorias expostas até aqui, percebendo seus limites e
 possibilidades, assim denotando uma práxis pedagógica ressignificada das
 mesmas.

 Percebemos que a infância é um momento importante na vida do indivíduo.
 Uma vez que se configura no início de uma caminhada que não tem volta,
 cabendo aos indivíduos continuarem assim desenvolvendo-se nos aspectos
                                                                               2

Organização                                 Apoio
bio-psico-sócio-culturais. A infância é uma fase de possibilidades únicas – que
 muito pouco se sabe sobre ela mesma enquanto suas manifestações
 empíricas/concretas – pois no momento que deixamos de ser criança
 perdemos o que se chama de “arte infantil” (MALRAUX apud SILVA et al:
 2007). Esse pensamento não consubstancia quanto à criança como tendo um
 talento, mas no tocante do talento que tem a criança, de ser o aqui-agora.

 Pensar uma Educação (Física) Infantil implica perceber como fator importante o
 deslocamento da esfera do conhecimento para a do pensamento, aqui
 entendido como domínio primeiro do cosmos, ou seja, compreender “as
 crianças como alteridades, e que, portanto, também pensam, produzem
 saberes e não, obrigatoriamente, somente recebem os saberes nossos, de
 adultos” (SILVA et al, 2007, p. 4). Concordamos com os autores supracitados
 no momento que sua visão de infância alça olhares para além do que
 massantemente tem-se pensado a respeito desses sujeitos.

                                    Isto implica dizer que devemos deslocar a concepção
                                    que temos de “infans” como o não-ser (impotente), o
                                    não-ter (capacidade, formação) e o não-saber (falar,
                                    produzir, criar), para concebê-la como uma potência,
                                    uma afirmação. As crianças são formadas social,
                                    histórica e culturalmente, é verdade, mas também são
                                    formadoras; elas são pensadas social, histórica e
                                    culturalmente, mas também elas próprias pensam.
                                    (SILVA et al, 2007, p. 4).

 Várias pesquisas tem apontado a necessidade de buscar uma práxis
 pedagógica que atenda a formação das crianças enquanto sujeitos capazes,
 produtoras de saberes, de cultura e de linguagens. Inicialmente o problema
 levantado concerne na possibilidade de conceber uma prática pedagógica na
 Educação     (Física)   Infantil   que   leve   em      conta   as   crianças,   seus
 repertórios/experiências singulares, assim como seus pontos de vista
 baseados, de fato, no princípio da alteridade (SILVA et al, 2007). Exemplo
 dessa necessidade percebeu-se no Estágio I a iniciativa de um trabalho
 integrado entre a professora de Educação Física e a professora da turma a

                                                                                      3

Organização                                      Apoio
qual observamos. Juntas elas realizaram um projeto onde cada criança
 desenvolveu um livro de brincadeiras, as quais elas vivenciavam nas aulas de
 Educação Física, tanto quanto no seu contexto social. Assim, utilizando de
 recorte e colagem, a escrita, os trabalhos manuais, etc, as crianças foram
 desenvolvendo seus livros, a partir dos conhecimentos que elas próprias
 adquiriram durante as aulas. A forma com que elas sistematizavam as
 brincadeiras através dos desenhos, formas, estruturas que colocavam no
 papel, carregavam significações próprias de sua alteridade/singularidade,
 assim desmitificando aquela visão de não capacidade.

 Outro fator importante que devemos atentar é a singularidade estrutural e
 funcional da Educação Infantil, e também as singularidades/alteridades dos
 sujeitos que protagonizam esse tempo-espaço – as crianças de 0 a 6 anos de
 idade. Como nos aponta Libâneo et al (2009) segundo as Diretrizes
 Curriculares Nacionais (DCNs) mediante a resolução CNE/CEB nº 1, de 7 de
 Abril de 1999 aponta que “as instituições de Educação Infantil devem promover
 práticas de educação e cuidados, possibilitando a integração entre os aspectos
 físicos, emocionais, afetivos, cognitivos/linguísticos e sociais da criança,
 entendendo que ela é um ser completo, total e indivisível (art. 3º, inciso III)”.

 Muitos professores acabam por supervalorizar a linguagem verbal em sua
 prática pedagógica, remetendo ao pensamento de que “o hábito de acreditar
 que a representação linguística é aquela que constitui a racionalidade” (SILVA
 et al, 2007, p. 4). Porém, percebe-se que esse pensamento menospreza a
 criança, colocando-a no paradigma do “vir a ser”, e assim acaba por fechar o
 fluxo de possibilidades do seu desenvolvimento integral. Concernente a esse
 pensamento Rocha citado por Silva e Baumel (2009) alerta-nos a respeito de
 atentarmos às diferentes linguagens “verbais” e “não verbais”.

                                   [...] e lembremos que, quando o outro é uma criança, a
                                   linguagem oral não é central e nem única, ela é
                                   fortemente   acompanhada     de   outras   expressões
                                                                                       4

Organização                                      Apoio
corporais, gestuais e faciais. Isso já nos indica alguns
                                dos problemas metodológicos envolvidos na pesquisa
                                com crianças (ROCHA apud SILVA & BAUMEL, 2009, p.
                                2).


 Levando-se em conta a teoria semiótica peirceana, constata-se que a
 linguagem verbal não é a matriz fundamental da expressão humana. Desta
 forma não corre-se o risco de diminuir as possibilidades do universo
 fenomênico do poder ser. Entretanto a linguagem verbal é uma das formas de
 semioses – entendida como o processo de produção de signos/linguagem
 (SILVA et al, 2007). Percebemos como outras formas de semioses em nossas
 experiências, todas aquelas vivenciadas pelas crianças no seu cotidiano,
 atentando para aquelas que compõem a cultura corporal de movimento, como
 por exemplo: os jogos, as brincadeiras, as brincadeiras cantadas. Outro
 elemento que percebemos importante na mediação da construção do
 conhecimento está na contação de histórias, do “faz de conta”, que proporciona
 às crianças o desenvolvimento nos aspectos motores, sociais, afetivos e
 cognitivos.

 Sob esta ótica intenta-se eleger como imperativo realizar uma inter-locução
 (diálogo) de forma que as crianças possam interagir construindo novos signos,
 uma vez que, “em todos os contextos do se-movimentar há produção de signos
 e de relações interpretantes” (BETTI, 2007, p. 216). Ao proporcionar as
 crianças nesse momento experiências significativas pretende-se oportunizar a
 ampliação de sua leitura de mundo, de suas vivências e dos significados que
 lhe atribuem, tanto quanto aos valores que poderão ser trabalhados como a
 cooperação, respeito, afetividade, amorosidade e solidariedade.

 É necessário realizar um trabalho que vise as crianças como alteridades, sendo
 produtoras de conhecimento, participantes ativas das atividades propostas, e
 não meros “bonecos” que possamos inferir o que irão fazer ou não. De forma
 integrada e concomitante através de experiências no Se-movimentar,

                                                                                      5

Organização                                   Apoio
abordando a infância como espaço de construção de signos, através de
 elementos advindos dos jogos, brincadeiras, brincadeiras cantadas e contação
 de história momentos que estarão a dispor das crianças em sua construção
 enquanto       alteridade/singularidade,   levando    em   conta   os   aspectos
 físicos/motores, cognitivos, afetivos, sociais e culturais pensando assim a
 criança como um ser completo, total e indivisível. Dessa forma aspira-se
 organizar ações pautadas nas vivências da cultura de movimento.

 A educação deve ser alegre, motivante e contagiante. Deve assegurar a
 criança recursos para que possa se desenvolver, e não somente se adaptar
 para a vida em sociedade. Educar está para além de adestrar. Por isso
 percebemos que o diálogo “verbal” e “não verbal” são formas das crianças
 interagirem durante as aulas. Assim poder-se-á promover aulas significativas
 que atendam a construção de crianças sadias, alegres e críticas – porque
 não?! – nas suas ações e interpretações ético-estéticas.

 Tomando como base a semiótica peirciana, é na experiência vivida que a
 própria alteridade irá se manifestar, produzir, confrontar, evoluir no universo.
 Ora é na mediação que poder-se-á alçar uma prática pedagógica inclusiva,
 uma práxis pedagógica para uma Educação (Física) Infantil renovadora.
 Tomando cada criança como sendo aquela criança, remete e pensá-las como
 alteridades/singularidades. É imperativo estarmos atentos de que devemos
 procurar conhecê-las. “Como é ser criança, quais seus interesses, quais suas
 necessidades, o que ela sabe: eis o nosso objeto de desejo” (SILVA et al,
 2007, p. 9).

 As crianças são formadas sócio-histórico-culturalmente, mas elas também são
 formadoras. Pensa-se que para efetivar uma prática pedagógica na Educação
 (Física) Infantil, é necessário ao professor ser o interlocutor proporcionando
 experiências propícias ao Se-movimentar. Desta forma a criança poderá então
 dialogar com o mundo. Neste momento é importante afirmar que a construção

                                                                                6

Organização                                    Apoio
de uma proposta que realmente se coloque comprometida com a realidade das
 crianças não pode ser construída unilateralmente, então levar em conta os
 sujeitos envolvidos nesse tempo-espaço, seus anseios, desejos e reflexões são
 de suma importância na constituição desse processo.




 Palavras-chave: Educação Física infantil; Semiótica; Fenomenologia.




 REFERÊNCIAS

 BETTI, M. Educação física e cultura corporal de movimento: uma perspectiva
 fenomenológica e semiótica. Revista da Educação Física/UEM Maringá, v. 18,
 n. 2, p. 207-217, 2. sem. 2007.

 BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Vol. 1.
 Brasília: MEC/SEF, 1998.

 GO TANI. Educação física na educação infantil: pesquisa e produção do
 conhecimento. In: Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, supl.4,
 p.110-15,                  2001.                 Acessado                 em:
 http://citrus.uspnet.usp.br/eef/uploads/arquivo/v15%20supl4%20artigo12.pdf.
 Data de Acesso: 13/03/2011.

 LIBANEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas,
 estrutura e organização. 8. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2009.

 SILVA, E. G.; BAUMEL, R. C. R. C. Corpo–movimento: desafios das
 linguagens infantis para a educação. In: CONGRESSO DE LEITURA DO
 BRASIL,17., 2009, Campinas. Anais do 17º COLE, Campinas-SP: ALB, 2009.
 Disponível                                                                em:


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http://www.alb.com.br/anais17/txtcompletos/sem14/COLE_3796.pdf.     Acesso
 em: 22/10/2010. ISSN: 2175-0939.

 SILVA, E. G.; SANT’AGOSTINO, L. H.F.; KUNZ, E. A semiótica peirciana e o
 se-movimentar infantil: semioses. In: XV CONGRESSO BRASILEIRO DE
 CIÊNCIAS DO ESPORTE e II CONGRESSO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS
 DO ESPORTE, 2007, Recife. Anais do XV CONBRACE e II CONICE, Recife-
 PE, 2007. Disponível em: http://www.cbce.org.br/cd/resumos/113.pdf. Data de
 Acesso: 22/10/2010.

 SOBREIRA, R. C. F. Abordagem sobre a história da infância. In:
 WebArtigos.com         (site).       17/04/2008.      Acessado         em:
 http://www.webartigos.com/articles/5456/1/Abordagem-Sobre-A-Historia-Da-
 Infancia/pagina1.html. Data acesso: 24/11/2010.




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O se movimentar na educação física para crianças: novos horizontes pedagógicos na semiótica e fenomenologia

  • 1. O SE-MOVIMENTAR NA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA CRIANÇAS: NOVOS HORIZONTES PEDAGÓGICOS NA SEMIÓTICA E FENOMENOLOGIA1 Victor José Machado de Oliveira*, David Gomes Martins Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo. Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Física (GEPEF/FCSES-ES). Acadêmicos do curso de Educação Física. Contato: * oliveira_vjm@hotmail.com As últimas décadas desvendam uma maior preocupação com a Educação Infantil brasileira, o surgimento de legislações vinculadas à faixa etária que corresponde à infância tem aumentado no decorrer do tempo. Sabe-se que “até 1930 não havia nenhuma iniciativa do governo brasileiro em prol da educação infantil” (SOBREIRA, 2008, s/p). A Educação Infantil começa a ganhar espaço de preocupação quando é reconhecida na Constituição Federal de 1988. Decorrente disso, apoios vieram através da Criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Lei de Diretrizes e Bases Nacionais (LDBN/96). Outro documento que traz contribuições é o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI), ao afirmar que o trabalho a ser realizado na Educação Infantil deve ter por finalidade desenvolver integralmente nas crianças os aspectos físicos, psicológicos, intelectual, social e afetivo (BRASIL, 1998). Durante as atividades de estágio desenvolvidos na Creche Menino Jesus, percorremos pelo caminho metodológico pautando-se em três momentos. Na primeira etapa do estágio estivemos reunidos em pontos de encontros na FCSES, onde fizemos leituras analíticas e debates de temas relacionados à 1 Este estudo está vinculado às atividades desenvolvidas no Estágio Curricular Supervisionado I, desenvolvido no período de 2010/2, na Creche Menino Jesus, Vitória, ES. 1 Organização Apoio
  • 2. prática pedagógica da Educação Física Escolar. A segunda etapa foi marcada pela ida a campo, conformando-se numa Análise da Conjuntura Educacional. Nesta fase realizou-se a análise dos espaços e materialidade – do bairro e da creche –, entrevistas com os funcionários, professores e crianças, também tivemos acesso ao Plano Pedagógico e observação das aulas de Educação Física, o que nos permitiu uma aproximação com a realidade institucional. Desvendando um estudo de Go Tani (2001), uma inquietação surgiu. Uma vez com o surgimento de várias abordagens na década de 80, “era de esperar transformações significativas na prática pedagógica da educação física escolar” (GO TANI, 2001, p. 110). Em outras palavras, faltou um empirismo na aplicação dessas abordagens, que muito se detiveram somente aos discursos/âmbitos acadêmicos, assim pouco chegando de fato no cotidiano das aulas de educação física. Entretanto percebe-se que esforços têm sido feitos para trazer essas abordagens à prática cotidiana. Aqui também é o caso, por isso o objetivo desse texto está em entender a prática pedagógica da Educação Física na Educação Infantil estabelecendo diálogos com a fenomenologia e semiótica, assim refletindo o processo educacional de uma práxis pedagógica para crianças neste nível de ensino, e desta forma compreender a relação empírica e teórica desse tempo-espaço, obtidas a partir das/nas experiências do Estágio Curricular Supervisionado I. Desta forma elegemos como objeto de estudo o Se-movimentar nas aulas da Educação Física na Educação Infantil sob a perspectiva semiótico-fenomenológica, pois entendemos que essa abordagem tem muito a contribuir na percepção empírica das teorias expostas até aqui, percebendo seus limites e possibilidades, assim denotando uma práxis pedagógica ressignificada das mesmas. Percebemos que a infância é um momento importante na vida do indivíduo. Uma vez que se configura no início de uma caminhada que não tem volta, cabendo aos indivíduos continuarem assim desenvolvendo-se nos aspectos 2 Organização Apoio
  • 3. bio-psico-sócio-culturais. A infância é uma fase de possibilidades únicas – que muito pouco se sabe sobre ela mesma enquanto suas manifestações empíricas/concretas – pois no momento que deixamos de ser criança perdemos o que se chama de “arte infantil” (MALRAUX apud SILVA et al: 2007). Esse pensamento não consubstancia quanto à criança como tendo um talento, mas no tocante do talento que tem a criança, de ser o aqui-agora. Pensar uma Educação (Física) Infantil implica perceber como fator importante o deslocamento da esfera do conhecimento para a do pensamento, aqui entendido como domínio primeiro do cosmos, ou seja, compreender “as crianças como alteridades, e que, portanto, também pensam, produzem saberes e não, obrigatoriamente, somente recebem os saberes nossos, de adultos” (SILVA et al, 2007, p. 4). Concordamos com os autores supracitados no momento que sua visão de infância alça olhares para além do que massantemente tem-se pensado a respeito desses sujeitos. Isto implica dizer que devemos deslocar a concepção que temos de “infans” como o não-ser (impotente), o não-ter (capacidade, formação) e o não-saber (falar, produzir, criar), para concebê-la como uma potência, uma afirmação. As crianças são formadas social, histórica e culturalmente, é verdade, mas também são formadoras; elas são pensadas social, histórica e culturalmente, mas também elas próprias pensam. (SILVA et al, 2007, p. 4). Várias pesquisas tem apontado a necessidade de buscar uma práxis pedagógica que atenda a formação das crianças enquanto sujeitos capazes, produtoras de saberes, de cultura e de linguagens. Inicialmente o problema levantado concerne na possibilidade de conceber uma prática pedagógica na Educação (Física) Infantil que leve em conta as crianças, seus repertórios/experiências singulares, assim como seus pontos de vista baseados, de fato, no princípio da alteridade (SILVA et al, 2007). Exemplo dessa necessidade percebeu-se no Estágio I a iniciativa de um trabalho integrado entre a professora de Educação Física e a professora da turma a 3 Organização Apoio
  • 4. qual observamos. Juntas elas realizaram um projeto onde cada criança desenvolveu um livro de brincadeiras, as quais elas vivenciavam nas aulas de Educação Física, tanto quanto no seu contexto social. Assim, utilizando de recorte e colagem, a escrita, os trabalhos manuais, etc, as crianças foram desenvolvendo seus livros, a partir dos conhecimentos que elas próprias adquiriram durante as aulas. A forma com que elas sistematizavam as brincadeiras através dos desenhos, formas, estruturas que colocavam no papel, carregavam significações próprias de sua alteridade/singularidade, assim desmitificando aquela visão de não capacidade. Outro fator importante que devemos atentar é a singularidade estrutural e funcional da Educação Infantil, e também as singularidades/alteridades dos sujeitos que protagonizam esse tempo-espaço – as crianças de 0 a 6 anos de idade. Como nos aponta Libâneo et al (2009) segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) mediante a resolução CNE/CEB nº 1, de 7 de Abril de 1999 aponta que “as instituições de Educação Infantil devem promover práticas de educação e cuidados, possibilitando a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos/linguísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser completo, total e indivisível (art. 3º, inciso III)”. Muitos professores acabam por supervalorizar a linguagem verbal em sua prática pedagógica, remetendo ao pensamento de que “o hábito de acreditar que a representação linguística é aquela que constitui a racionalidade” (SILVA et al, 2007, p. 4). Porém, percebe-se que esse pensamento menospreza a criança, colocando-a no paradigma do “vir a ser”, e assim acaba por fechar o fluxo de possibilidades do seu desenvolvimento integral. Concernente a esse pensamento Rocha citado por Silva e Baumel (2009) alerta-nos a respeito de atentarmos às diferentes linguagens “verbais” e “não verbais”. [...] e lembremos que, quando o outro é uma criança, a linguagem oral não é central e nem única, ela é fortemente acompanhada de outras expressões 4 Organização Apoio
  • 5. corporais, gestuais e faciais. Isso já nos indica alguns dos problemas metodológicos envolvidos na pesquisa com crianças (ROCHA apud SILVA & BAUMEL, 2009, p. 2). Levando-se em conta a teoria semiótica peirceana, constata-se que a linguagem verbal não é a matriz fundamental da expressão humana. Desta forma não corre-se o risco de diminuir as possibilidades do universo fenomênico do poder ser. Entretanto a linguagem verbal é uma das formas de semioses – entendida como o processo de produção de signos/linguagem (SILVA et al, 2007). Percebemos como outras formas de semioses em nossas experiências, todas aquelas vivenciadas pelas crianças no seu cotidiano, atentando para aquelas que compõem a cultura corporal de movimento, como por exemplo: os jogos, as brincadeiras, as brincadeiras cantadas. Outro elemento que percebemos importante na mediação da construção do conhecimento está na contação de histórias, do “faz de conta”, que proporciona às crianças o desenvolvimento nos aspectos motores, sociais, afetivos e cognitivos. Sob esta ótica intenta-se eleger como imperativo realizar uma inter-locução (diálogo) de forma que as crianças possam interagir construindo novos signos, uma vez que, “em todos os contextos do se-movimentar há produção de signos e de relações interpretantes” (BETTI, 2007, p. 216). Ao proporcionar as crianças nesse momento experiências significativas pretende-se oportunizar a ampliação de sua leitura de mundo, de suas vivências e dos significados que lhe atribuem, tanto quanto aos valores que poderão ser trabalhados como a cooperação, respeito, afetividade, amorosidade e solidariedade. É necessário realizar um trabalho que vise as crianças como alteridades, sendo produtoras de conhecimento, participantes ativas das atividades propostas, e não meros “bonecos” que possamos inferir o que irão fazer ou não. De forma integrada e concomitante através de experiências no Se-movimentar, 5 Organização Apoio
  • 6. abordando a infância como espaço de construção de signos, através de elementos advindos dos jogos, brincadeiras, brincadeiras cantadas e contação de história momentos que estarão a dispor das crianças em sua construção enquanto alteridade/singularidade, levando em conta os aspectos físicos/motores, cognitivos, afetivos, sociais e culturais pensando assim a criança como um ser completo, total e indivisível. Dessa forma aspira-se organizar ações pautadas nas vivências da cultura de movimento. A educação deve ser alegre, motivante e contagiante. Deve assegurar a criança recursos para que possa se desenvolver, e não somente se adaptar para a vida em sociedade. Educar está para além de adestrar. Por isso percebemos que o diálogo “verbal” e “não verbal” são formas das crianças interagirem durante as aulas. Assim poder-se-á promover aulas significativas que atendam a construção de crianças sadias, alegres e críticas – porque não?! – nas suas ações e interpretações ético-estéticas. Tomando como base a semiótica peirciana, é na experiência vivida que a própria alteridade irá se manifestar, produzir, confrontar, evoluir no universo. Ora é na mediação que poder-se-á alçar uma prática pedagógica inclusiva, uma práxis pedagógica para uma Educação (Física) Infantil renovadora. Tomando cada criança como sendo aquela criança, remete e pensá-las como alteridades/singularidades. É imperativo estarmos atentos de que devemos procurar conhecê-las. “Como é ser criança, quais seus interesses, quais suas necessidades, o que ela sabe: eis o nosso objeto de desejo” (SILVA et al, 2007, p. 9). As crianças são formadas sócio-histórico-culturalmente, mas elas também são formadoras. Pensa-se que para efetivar uma prática pedagógica na Educação (Física) Infantil, é necessário ao professor ser o interlocutor proporcionando experiências propícias ao Se-movimentar. Desta forma a criança poderá então dialogar com o mundo. Neste momento é importante afirmar que a construção 6 Organização Apoio
  • 7. de uma proposta que realmente se coloque comprometida com a realidade das crianças não pode ser construída unilateralmente, então levar em conta os sujeitos envolvidos nesse tempo-espaço, seus anseios, desejos e reflexões são de suma importância na constituição desse processo. Palavras-chave: Educação Física infantil; Semiótica; Fenomenologia. REFERÊNCIAS BETTI, M. Educação física e cultura corporal de movimento: uma perspectiva fenomenológica e semiótica. Revista da Educação Física/UEM Maringá, v. 18, n. 2, p. 207-217, 2. sem. 2007. BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Vol. 1. Brasília: MEC/SEF, 1998. GO TANI. Educação física na educação infantil: pesquisa e produção do conhecimento. In: Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, supl.4, p.110-15, 2001. Acessado em: http://citrus.uspnet.usp.br/eef/uploads/arquivo/v15%20supl4%20artigo12.pdf. Data de Acesso: 13/03/2011. LIBANEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 8. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2009. SILVA, E. G.; BAUMEL, R. C. R. C. Corpo–movimento: desafios das linguagens infantis para a educação. In: CONGRESSO DE LEITURA DO BRASIL,17., 2009, Campinas. Anais do 17º COLE, Campinas-SP: ALB, 2009. Disponível em: 7 Organização Apoio
  • 8. http://www.alb.com.br/anais17/txtcompletos/sem14/COLE_3796.pdf. Acesso em: 22/10/2010. ISSN: 2175-0939. SILVA, E. G.; SANT’AGOSTINO, L. H.F.; KUNZ, E. A semiótica peirciana e o se-movimentar infantil: semioses. In: XV CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE e II CONGRESSO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, 2007, Recife. Anais do XV CONBRACE e II CONICE, Recife- PE, 2007. Disponível em: http://www.cbce.org.br/cd/resumos/113.pdf. Data de Acesso: 22/10/2010. SOBREIRA, R. C. F. Abordagem sobre a história da infância. In: WebArtigos.com (site). 17/04/2008. Acessado em: http://www.webartigos.com/articles/5456/1/Abordagem-Sobre-A-Historia-Da- Infancia/pagina1.html. Data acesso: 24/11/2010. 8 Organização Apoio