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      HISTÓRIAS DE VIDA E O PROCESSO DE SUBJETIVAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS DE
           ADOLESCENTES APRENDIZES COM UM ESPORTE MASCULINIZADO

                                                                         Victor José Machado de Oliveira
                                                                                  Erineusa Maria da Silva


                                                RESUMO

Esta proposta de pesquisa vincula-se as primeiras inquietações surgidas durante o estágio desenvolvido
no CESAM/ES, que sugeriram aprofundar estudos a respeito da temática de gênero. Elegeu-se como
objetivo central analisar os processos de subjetivação dos/das adolescentes aprendizes quanto à prática
do futebol, pertencimento clubístico e acesso ao seu universo. A metodologia será conformada num
modelo de estudo biográfico, utilizando-se das histórias de vida como procedimento de pesquisa. Este
estudo encontra-se em andamento e poderá contribuir na reflexão de como parcela dos/das adolescentes
capixabas têm se relacionado com o futebol, esporte ainda marcadamente masculinizado.

Palavras chave: Histórias de Vida de Adolescentes; Gênero; Futebol.

                                              ABSTRACT

This research proposal is linked to concerns that arose during the first stage developed in CESAM/ES,
which suggested further studies on the gender issue. Was chosen as a main objective to analyze the
subjectivities processes of adolescent’s apprentices on the football practice, belonging to a club and
access to their own universe. The methodology will be conformed in a model of biographical study, using
life stories as a research procedure. This study is in progress can contribute to the reflection of how the
plot of adolescents capixabas have been related to football, the sport still distinctly masculine.

Keywords: Life Stories of Adolescents; Gender; Soccer.

                                               RESUMEN

Esta propuesta de investigación está vinculada a las primeras preocupaciones que surgieron durante la
etapa desarrollada en CESAM/ES, lo que sugiere nuevos estudios sobre la cuestión de género. Fue
elegido como objetivo principal analizar los procesos de subjetivación de los adolescentes aprendices en
la práctica de fútbol, pertenencia a un club y el acceso a su universo. La metodología estará conformada
en un modelo de estudio biográfico, con historias de vida como un procedimiento de investigación. Este
estudio que está en curso podrás contribuir a la reflexión de cómo parcela de los adolescentes capixabas
han sido relacionados con el fútbol, el deporte que sigue siendo claramente masculino.

Palabras clave: Historias de vida de los adolescentes; Género; Fútbol.
2




INTRODUÇÃO

        Nem sempre a mulher teve acesso ao espaço público, cabendo a essa se alienar no espaço privado
e se dedicar aos cuidados da casa, dos filhos e do marido. Segundo Campos e Silva (2009b, p. 2) os
estudos historiográficos apontam que no Brasil “até a Belle-Époque – período compreendido entre o final
do século XIX e início do século XX – homens e mulheres da elite estavam separados entre o espaço
privado e o público”. Porém, os pontos de resistência e a luta feminista resgatam mesmo que fora das
esferas do poder e dos quadros políticos, uma participação informal, mas nem por isso menos importante
e eficiente (MOTT, 1988). Com a revolução industrial e legitimação do sistema capitalista, a
“modernização” da sociedade começa a levar as mulheres para o âmbito público, mesmo que a princípio
de forma precária (SILVA, 2002).

        Em relação à presença de mulheres nos esportes é possível perceber que acompanha a entrada da
mulher para o mundo público, pois até então a esta era “permitido socialmente” atuar em atividades que
estivessem ligadas a manutenção da beleza e preparação para a maternidade. E nesses casos, a ginástica e
a dança eram mais adequadas.

       A participação mais efetiva e consolidada de mulheres no campo esportivo ocorre a partir dos anos
20/30 do Séc. XX. Somente na década de 40 do mesmo Século as mulheres começaram a participar do
futebol, esporte popular até então só permitido socialmente aos homens (FARIAS, 2009). E são nos anos
80 e 90 que essa inserção irá se acentuar, mesmo que ainda em número menor quando comparado à
adesão masculina. Atualmente o número de mulheres brasileiras que praticam o futebol aumentou em
vista à década anterior, porém, ainda há um déficit na implementação de campeonatos regionais e
nacional, tanto quanto a participação feminina em comissões técnicas e administrativas no esporte
(GOELLNER, 2005a).

       Hodiernamente, a temática gênero vem sendo debatida de forma intensa no âmbito acadêmico,
fomentando inquietações sobre as dicotomias presentes em oposições binárias: homem/mulher,
feminino/masculino, macho/fêmea, social/particular, igualdade/diferença, dominação/submissão. Essas
oposições se constituem de forma a naturalizar as posições de homens e mulheres em relação ao que a
cada um é endereçado poder na sociedade, criando desigualdades, nesse caso, de gênero. Um bom
exemplo é o futebol que ainda é percebido como um esporte naturalmente endereçado a homens e nada
apropriado a mulheres.

        Com referência a essas primeiras inquietações esse estudo – que se encontra em andamento –
suscitou refletir a respeito das relações de gênero buscando perceber sobre como os/as adolescentes
aprendizes do Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador (CESAM/ES)2 subjetivam o futebol como
prática masculina e/ou feminina no cotidiano e, como se posicionam em relação os processos de pertença
ao âmbito futebolístico. Esta proposta tem por objetivo analisar os processos de subjetivação de

2
  O CESAM/ES é uma entidade sem fins lucrativos que há 13 anos atende adolescentes em risco social desenvolvendo
atividades de qualificação profissional, o desenvolvimento de habilidades e competências, o resgate de valores da autoestima e
o incentivo a novas práticas cidadãs. (Disponível em: http://www.salesiano.com.br/cesam. Acessado em 11/10/2010).
3




adolescentes do CESAM/ES quanto à prática do futebol, do pertencimento clubístico e do acesso ao seu
universo.

        Este estudo se justifica pela importância sob a percepção do processo de subjetivação desses(as)
adolescentes enquanto sujeitos do processo de educação neste tempo-espaço no tangente às relações de
gênero, assim evidenciando quais são os indicativos de integração ás práticas corporais e como essas
influenciam na formação humana desses indivíduos quanto aos sentimentos de pertença e acesso ao
universo futebolístico. Este estudo pode contribuir para o debate das relações de gênero quanto à
investigação das conformações sociais que entrelaçam o cotidiano de adolescentes e como esses se
relacionam em vista das posições dicotômicas vividas socialmente por mulheres e homens.



CAMINHOS A SEREM PERCORRIDOS

       A metodologia se guiará por uma perspectiva qualitativa de pesquisa, conformando-se no método
biográfico e nos estudos com histórias de vida (BUENO, 2002). Este será utilizado como alternativa de
mediação entre as relações sócioestruturais, entre a história individual e a história social. A subjetividade
surge como eixo aglutinador das argumentações, como idéia nuclear e conceito articulador conformando-
se como objeto de investigação.

        O método biográfico, segundo Ferraroti citado por Bueno (2002), considera como instrumentos de
investigação dois tipos de materiais que podem ser utilizados: os materiais biográficos primários:
narrativas ou relatos autobiográficos; e os secundários: correspondências, diários, narrativas diversas,
documentos oficiais, fotografias, etc. Ou seja, enquanto os materiais biográficos primários dão margens a
subjetividade, os materiais secundários se mostram mais objetivos. Nesta pesquisa nos deteremos aos
materiais biográficos primários, pois conforme aponta enfaticamente Ferraroti (apud BUENO, 2002, p.
19) “as narrativas autobiográficas [...] trazem e explicitam com toda a força a subjetividade do sujeito”.

        O instrumento metodológico que será utilizado constitui-se da narrativa de cada sujeito,
entendendo-se que “quem conta a sua vida, não conta a um gravador, mas sim a um indivíduo [...] sua
narrativa não é um relatório de acontecimentos, mas a totalidade de uma experiência de vida que ali se
comunica” (BUENO, 2002, p. 20). Os sujeitos desta pesquisa totalizarão doze adolescentes: dez de ambos
os sexos que participam em seu cotidiano de atividades ligadas ao futebol e que são menores aprendizes
no CESAM, e outras duas adolescentes que já participaram como menores aprendizes nesta instituição. A
escolha dos sujeitos se deve à disponibilidade destes/as e pela carência de encontrar meninas que
pratiquem o futebol e que de certa forma tenham acesso ao universo futebolístico.

        Esse quantitativo de sujeitos se justifica no tocante que a vida individual se manifesta a partir da
história social que a conforma, assim evidenciando o indivíduo como “sujeito ativo nesse processo de
apropriação do mundo social, traduzido em práticas que manifestam a sua subjetividade” (BUENO, 2002,
p. 27). Dito de outra forma: cada indivíduo é parte singular de um todo e como tal o representa. E neste
momento o subjetivo e o objetivo se relacionam dialeticamente, aclarando dessa forma o entendimento de
4




que “podemos conhecer o social a partir da especificidade irredutível de uma práxis individual”
(FERRAROTI apud BUENO, 2002, p. 27).

        Para a análise e cruzamento dos dados foram eleitos os conceitos de “gênero”, “subjetividade”,
“violência simbólica”, “hexis corporal” e “habitus” que servirão de base teórica para melhor compreensão
das narrativas dos sujeitos, assim proporcionando uma primeira compreensão das apropriações do uso e
consumo do universo futebolístico, tanto quanto das relações estabelecidas e das próprias estruturas
sociais.



PARA INÍCIO DE CONVERSA: CONCEITUANDO GÊNERO, SUBJETIVIDADE, VIOLÊNCIA
SIMBÓLICA, HÉXIS CORPORAL E HABITUS

        O conceito de gênero é aqui entendido como “um elemento constitutivo das relações sociais
fundadas sobre as diferenças percebidas entre os sexos” (SCOTT apud SILVA, 2002, p. 31). Indo além
das referências as características sexuais, do que se diz e se pensa sobre elas, do ser masculino e feminino
numa dada sociedade e/ou contexto histórico (LOURO apud CAMPOS & SILVA, 2009b).

       Segundo Bourdieu (2003, p. 7) a “violência simbólica, violência suave, insensível, invisível a suas
próprias vítimas” retrata um campo das vias simbólicas de dominação que é reconhecido pelo praticante
tanto quanto por quem sofre. Torna-se uma forma de poder simbólico a ser exercido sobre os corpos. Para
não cairmos numa visão simplista entendemos que “simbólico” não é o oposto da realidade, aqui nas
palavras do autor uma visão de violência meramente “espiritual”, mas sim a ação da “objetividade da
experiência subjetiva das relações de dominação” (Idem, p. 46).

        O habitus decorre das inculcações sofridas desde o meio social, escola ao âmbito familiar
reproduzindo esse poder simbólico por via de determinados capitais que geram distinções nas estruturas
sociais. Por outro lado, o hexis corporal conforma essas inculcações permitindo os mecanismos de
reproduções por meio do corpo dos agentes, por meio das posturas ou dos comportamentos morais. E “ao
mesmo tempo, a conformação propriamente física, do corpo („o físico‟) e a maneira de se servir dele, a
postura, a atitude, ao que se crê expressa o „ser profundo‟, a „natureza‟ da „pessoa‟ em sua verdade”
(Idem, p. 80). As duas dimensões habitus e hexis são complementares e, portanto de extrema importância
para a compreensão da estrutura social e das relações de dominação.

        A subjetividade é compreendida aqui intermédio o conceito de práxis humana que confere ao
pensamento de que a vida manifesta-se como a síntese de uma história social, ou seja, todo um sistema
social encontra-se em cada um dos atos, dos sonhos, delírios, obras e comportamentos dos sujeitos que
nele estejam inseridos. Dessa forma pode-se a partir de uma práxis individual conhecer o social (BUENO,
2002).

       Uma vez exposto os conceitos orientadores desta pesquisa, para início de conversa expressamos as
indagações: Pode a mulher praticar o futebol? Pode ela ter acesso ao universo futebolístico?
5




(GOELLNER, 2005b; CAMPOS & SILVA, 2009a). Logo à frente tentaremos explicitar e debater esses
inquietamentos a partir das primeiras orientações obtidas até o presente.



AS EXPERIÊNCIAS COM UM ESPORTE MASCULINIZADO E A CONSTRUÇÃO DA
SUBJETIVIDADE DOS/DAS ADOLESCENTES: PRIMEIRAS ORIENTAÇÕES

       O futebol é a “modalidade esportiva considerada, pelo imaginário social, como integrante da
identidade nacional” (GOELLNER, 2005b, p. 143). Campos & Silva (2009a) ainda afirmam que o futebol
é um referencial de lazer para grande parte dos brasileiros conformando-se num fenômeno sociocultural.
Neste momento o pertencimento clubístico passa a ser importante na compreensão da formação das
identidades correspondendo “[...] a códigos, valores e atitudes que dizem sobre quem somos” (idem, p. 5).

        O processo de subjetivação na perspectiva das relações de gênero vai além da incorporação dos
parâmetros da identidade de cada sexo, tendo a pretensão de estabilizá-la através da imposição das
condutas aceitáveis e repressão das não-aceitáveis. Cabe aos homens ressaltar a braveza, dignidade e
virilidade através de esportes de combate e brutalidade – futebol, lutas, ginásticas com halteres, etc. – e as
mulheres sua delicadeza e fragilidade – dança, ginástica feminina e rítmica. E uma vez “assimiladas à
natureza, as mulheres são condenadas à imanência de seus corpos, fracos e deficientes” (SWAIN, s.d., p.
7).

        No caso do futebol percebe-se que o discurso da masculinidade que circunda esse fenômeno
reflete a identidade nacional como sendo masculina, reforçando os moldes da dominação exercida sobre
as mulheres, uma vez que se aloca no imaginário social dos indivíduos projetando as conformações
sociais de exclusão das mulheres dos espaços públicos.

       As teorias – biologicistas – que pretendem justificar as práticas humanas aspiram fixar relações de
poder5. Relações que propiciem a dominação masculina, abarcando o crivo para a aceitação feminina
neste espaço, denotando a violência simbólica sofrida pelas mulheres que tentam afirmar no futebol seu
espaço. Exemplo disso são os comentários de que mulher não sabe discutir futebol, e que para terem
algum status precisam fazer “comentários inteligentes” e saber/entender a regra do impedimento
(CAMPOS & SILVA, 2009a).

       Quando o futebol é tratado nas aulas de Educação Física para além do gesto motor, pode-se
contribuir para a formação dos sujeitos e suas subjetivações enquanto o pertencimento e possibilidades
para além dos muros das instituições onde ela está inserida. Esses sujeitos nesse momento podem
entender o futebol enquanto possibilidade de lazer – do encontro, da festa, das redes de sociabilidade –
para além das quatro linhas que delimitam o campo, assim conformando-se num espetáculo esportivo
construído coletivamente e carregado de significações (CAMPOS & SILVA, 2009a).

5
  O poder deve ser concebido como uma estratégia, e a dominação por ele desencadeada não deve ser atribuída a uma
“apropriação”, seus efeitos são fruto de disposições táticas exercidas (FOUCAULT apud SILVA, 2002, p. 25).
6




        A integração das mulheres no futebol é um processo gradativo estando condicionado às suas
histórias de vida. Aos professores cabe proporcionar a elas as vivências que em grande maioria dos casos
foi-lhes negada durante sua vida. Porém não queremos levantar aqui que as aulas de Educação Física
darão conta, sozinhas, deste processo, ainda mais que os contextos são diversos e projetam conformações
distintas. Mas, levar em consideração as experiências dos/das alunos/as tem-se mostrado fiel aos objetivos
de superação das práticas segregacionistas de gênero. São necessárias atitudes que promovam ações
críticas diante à inquietude e busca pelo conhecimento, problematizando aulas para além, assim
possibilitando aos/as alunos/as (re)significarem as práticas corporais, aqui por excelência as vinculadas ao
universo futebolístico.



CONSIDERAÇÕES FINAIS

       Este estudo está em sua fase inicial ainda tendo um bom trajeto a ser percorrido. Pode-se concluir
em linhas provisórias que o futebol é um fenômeno social que atende à construção da identidade nacional,
e os sujeitos que participam dessa sociedade sofrem inculcações provindas desse fenômeno
reforçadamente masculinizado. Porém, sendo o futebol um espaço de sociabilidade, o mesmo deveria ser
estimulado tanto para mulheres como para homens, bem como as condições de acesso pleno as suas
vivências e à sua prática.

       Esta pesquisa pode contribuir para a percepção atualizada de como os sujeitos representam o
futebol como atividade masculina e/ou feminina e como ocorre o acesso ao universo futebolístico por
homens e mulheres, no sentido de apontar elementos pedagógicos possíveis e cabíveis de mediação do
processo de aprendizado e formação de mulheres e homens capazes de lidarem com as diferenças de
forma que essas não se configurem em desigualdades de acesso, condições e fruição da vida. Esse
primeiro recorte busca refletir como parte dos/das adolescentes capixabas tem se relacionado com esse
esporte até então masculinizado. Desta forma, poder-se-á fomentar novos debates e estudos nesta
perspectiva que podem sugerir novas orientações públicas concernentes ao direito de pleno acesso de
mulheres e homens ao universo futebolístico.



REFERÊNCIAS

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

BUENO, Belmira O. O método autobiográfico e os estudos com histórias de vida de professores: a
questão da subjetividade. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.28, n.1, p. 11-30, jan./jun. 2002. Disponível
em: < http://www.scielo.br/pdf/ep/v28n1/11653.pdf>. Acesso em: 19 Fev. de 2011.

CAMPOS, Priscila A. F.; SILVA, Silvio R. Mulheres e o lazer esportivo nos campos de futebol. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE E CONGRESSO INTERNACIONAL DE
CIÊNCIAS DO ESPORTE, 16 e 3. Salvador, 20 a 25 de setembro de 2009. Anais... Salvador: CBCE,
7




2009a.                                         Disponível                                            em:
<http://www.rbceonline.org.br/congressos/index.php/CONBRACE/XVI/paper/viewFile/689/744>.
Acesso em: 12 Out. de 2010.

_______. Mulher torcedora: apontamentos sócio-históricos da presença feminina nos estádios de futebol
em belo horizonte/MG. In: Seminário Nacional Gênero e Práticas Culturais: culturas, leituras e
representações, 2. João Pessoa, 2009. Anais... João Pessoa: Editora Universitária UFPB, 2009b. p. 1-9.
Disponível     em:    <http://gefut.files.wordpress.com/2010/04/6-mulher-torcedora-apontamentos-socio-
historicos-da-presenca-feminina-nos-estadios-de-futebol-em-belo-horizontemg.pdf>. Acesso em: 12 Out.
de 2010.

FARIAS, Cláudia M. Projeção e emancipação das mulheres brasileiras no esporte, 1932-1968. In:
Encontro de História Anpuh-Rio: Identidades, 13. Rio de Janeiro, 2009. Anais... Rio de Janeiro: Anpuh-
Rio,                         2009.                            Disponível                           em:
<http://www.encontro2008.rj.anpuh.org/resources/content/anais/1214931563_ARQUIVO_Texto2ANPU
H-RJ2008.pdf>. Acesso em: 12 Out. de 2010.

GOELLNER, Silvana V. Mulher e esporte no Brasil: entre incentivos e interdições elas fazem história. In:
Revista Pensar a Prática, v. 8, n.1, p. 85-100, jan./jun. 2005a. Disponível em: <
http://www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/106/101>. Acesso em: 24 Mar. de 2011.

_______. Mulheres e futebol no Brasil: entre sombras e visibilidades. In: Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São
Paulo,      v.19,        n.2,        p.143-51,       abr./jun.      2005b.         Disponível         em:
<http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rbefe/v19n2/v19n2a05.pdf>. Acesso em: 12 Out. de 2010.

MOTT, Maria L. B. A mulher na luta contra a escravidão. São Paulo: Contexto, 1988.

SILVA, Erineusa M. As relações de gênero no magistério: a imagem da feminização. Vitória: Edufes,
2002.

SWAIN, Tania N. Corpos construídos, superfícies de significação, processos de subjetivação. S.d.
Disponível em: http://www.intervencoesfeministas.mpbnet.com.br/textos/tania-corpos_construidos.pdf
Acesso em: 04 Nov. de 2010.

Victor José Machado de Oliveira - Acadêmico de Educação Física – FCSES e Membro GEPEF
Erineusa Maria da Silva - Mestre em Educação – UFES, Docente – CEFD/UFES e Membro do grupo
Práxis/UFES e GEPEF


Rua Santa Cecília, 74
Bairro Santa Clara – Vitória/ES – CEP: 29018-680
oliveira_vjm@hotmail.com
erineusams@yahoo.com.br
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HISTÓRIAS DE VIDA E O PROCESSO DE SUBJETIVAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS DE ADOLESCENTES APRENDIZES COM UM ESPORTE MASCULINIZADO

  • 1. 1 HISTÓRIAS DE VIDA E O PROCESSO DE SUBJETIVAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS DE ADOLESCENTES APRENDIZES COM UM ESPORTE MASCULINIZADO Victor José Machado de Oliveira Erineusa Maria da Silva RESUMO Esta proposta de pesquisa vincula-se as primeiras inquietações surgidas durante o estágio desenvolvido no CESAM/ES, que sugeriram aprofundar estudos a respeito da temática de gênero. Elegeu-se como objetivo central analisar os processos de subjetivação dos/das adolescentes aprendizes quanto à prática do futebol, pertencimento clubístico e acesso ao seu universo. A metodologia será conformada num modelo de estudo biográfico, utilizando-se das histórias de vida como procedimento de pesquisa. Este estudo encontra-se em andamento e poderá contribuir na reflexão de como parcela dos/das adolescentes capixabas têm se relacionado com o futebol, esporte ainda marcadamente masculinizado. Palavras chave: Histórias de Vida de Adolescentes; Gênero; Futebol. ABSTRACT This research proposal is linked to concerns that arose during the first stage developed in CESAM/ES, which suggested further studies on the gender issue. Was chosen as a main objective to analyze the subjectivities processes of adolescent’s apprentices on the football practice, belonging to a club and access to their own universe. The methodology will be conformed in a model of biographical study, using life stories as a research procedure. This study is in progress can contribute to the reflection of how the plot of adolescents capixabas have been related to football, the sport still distinctly masculine. Keywords: Life Stories of Adolescents; Gender; Soccer. RESUMEN Esta propuesta de investigación está vinculada a las primeras preocupaciones que surgieron durante la etapa desarrollada en CESAM/ES, lo que sugiere nuevos estudios sobre la cuestión de género. Fue elegido como objetivo principal analizar los procesos de subjetivación de los adolescentes aprendices en la práctica de fútbol, pertenencia a un club y el acceso a su universo. La metodología estará conformada en un modelo de estudio biográfico, con historias de vida como un procedimiento de investigación. Este estudio que está en curso podrás contribuir a la reflexión de cómo parcela de los adolescentes capixabas han sido relacionados con el fútbol, el deporte que sigue siendo claramente masculino. Palabras clave: Historias de vida de los adolescentes; Género; Fútbol.
  • 2. 2 INTRODUÇÃO Nem sempre a mulher teve acesso ao espaço público, cabendo a essa se alienar no espaço privado e se dedicar aos cuidados da casa, dos filhos e do marido. Segundo Campos e Silva (2009b, p. 2) os estudos historiográficos apontam que no Brasil “até a Belle-Époque – período compreendido entre o final do século XIX e início do século XX – homens e mulheres da elite estavam separados entre o espaço privado e o público”. Porém, os pontos de resistência e a luta feminista resgatam mesmo que fora das esferas do poder e dos quadros políticos, uma participação informal, mas nem por isso menos importante e eficiente (MOTT, 1988). Com a revolução industrial e legitimação do sistema capitalista, a “modernização” da sociedade começa a levar as mulheres para o âmbito público, mesmo que a princípio de forma precária (SILVA, 2002). Em relação à presença de mulheres nos esportes é possível perceber que acompanha a entrada da mulher para o mundo público, pois até então a esta era “permitido socialmente” atuar em atividades que estivessem ligadas a manutenção da beleza e preparação para a maternidade. E nesses casos, a ginástica e a dança eram mais adequadas. A participação mais efetiva e consolidada de mulheres no campo esportivo ocorre a partir dos anos 20/30 do Séc. XX. Somente na década de 40 do mesmo Século as mulheres começaram a participar do futebol, esporte popular até então só permitido socialmente aos homens (FARIAS, 2009). E são nos anos 80 e 90 que essa inserção irá se acentuar, mesmo que ainda em número menor quando comparado à adesão masculina. Atualmente o número de mulheres brasileiras que praticam o futebol aumentou em vista à década anterior, porém, ainda há um déficit na implementação de campeonatos regionais e nacional, tanto quanto a participação feminina em comissões técnicas e administrativas no esporte (GOELLNER, 2005a). Hodiernamente, a temática gênero vem sendo debatida de forma intensa no âmbito acadêmico, fomentando inquietações sobre as dicotomias presentes em oposições binárias: homem/mulher, feminino/masculino, macho/fêmea, social/particular, igualdade/diferença, dominação/submissão. Essas oposições se constituem de forma a naturalizar as posições de homens e mulheres em relação ao que a cada um é endereçado poder na sociedade, criando desigualdades, nesse caso, de gênero. Um bom exemplo é o futebol que ainda é percebido como um esporte naturalmente endereçado a homens e nada apropriado a mulheres. Com referência a essas primeiras inquietações esse estudo – que se encontra em andamento – suscitou refletir a respeito das relações de gênero buscando perceber sobre como os/as adolescentes aprendizes do Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador (CESAM/ES)2 subjetivam o futebol como prática masculina e/ou feminina no cotidiano e, como se posicionam em relação os processos de pertença ao âmbito futebolístico. Esta proposta tem por objetivo analisar os processos de subjetivação de 2 O CESAM/ES é uma entidade sem fins lucrativos que há 13 anos atende adolescentes em risco social desenvolvendo atividades de qualificação profissional, o desenvolvimento de habilidades e competências, o resgate de valores da autoestima e o incentivo a novas práticas cidadãs. (Disponível em: http://www.salesiano.com.br/cesam. Acessado em 11/10/2010).
  • 3. 3 adolescentes do CESAM/ES quanto à prática do futebol, do pertencimento clubístico e do acesso ao seu universo. Este estudo se justifica pela importância sob a percepção do processo de subjetivação desses(as) adolescentes enquanto sujeitos do processo de educação neste tempo-espaço no tangente às relações de gênero, assim evidenciando quais são os indicativos de integração ás práticas corporais e como essas influenciam na formação humana desses indivíduos quanto aos sentimentos de pertença e acesso ao universo futebolístico. Este estudo pode contribuir para o debate das relações de gênero quanto à investigação das conformações sociais que entrelaçam o cotidiano de adolescentes e como esses se relacionam em vista das posições dicotômicas vividas socialmente por mulheres e homens. CAMINHOS A SEREM PERCORRIDOS A metodologia se guiará por uma perspectiva qualitativa de pesquisa, conformando-se no método biográfico e nos estudos com histórias de vida (BUENO, 2002). Este será utilizado como alternativa de mediação entre as relações sócioestruturais, entre a história individual e a história social. A subjetividade surge como eixo aglutinador das argumentações, como idéia nuclear e conceito articulador conformando- se como objeto de investigação. O método biográfico, segundo Ferraroti citado por Bueno (2002), considera como instrumentos de investigação dois tipos de materiais que podem ser utilizados: os materiais biográficos primários: narrativas ou relatos autobiográficos; e os secundários: correspondências, diários, narrativas diversas, documentos oficiais, fotografias, etc. Ou seja, enquanto os materiais biográficos primários dão margens a subjetividade, os materiais secundários se mostram mais objetivos. Nesta pesquisa nos deteremos aos materiais biográficos primários, pois conforme aponta enfaticamente Ferraroti (apud BUENO, 2002, p. 19) “as narrativas autobiográficas [...] trazem e explicitam com toda a força a subjetividade do sujeito”. O instrumento metodológico que será utilizado constitui-se da narrativa de cada sujeito, entendendo-se que “quem conta a sua vida, não conta a um gravador, mas sim a um indivíduo [...] sua narrativa não é um relatório de acontecimentos, mas a totalidade de uma experiência de vida que ali se comunica” (BUENO, 2002, p. 20). Os sujeitos desta pesquisa totalizarão doze adolescentes: dez de ambos os sexos que participam em seu cotidiano de atividades ligadas ao futebol e que são menores aprendizes no CESAM, e outras duas adolescentes que já participaram como menores aprendizes nesta instituição. A escolha dos sujeitos se deve à disponibilidade destes/as e pela carência de encontrar meninas que pratiquem o futebol e que de certa forma tenham acesso ao universo futebolístico. Esse quantitativo de sujeitos se justifica no tocante que a vida individual se manifesta a partir da história social que a conforma, assim evidenciando o indivíduo como “sujeito ativo nesse processo de apropriação do mundo social, traduzido em práticas que manifestam a sua subjetividade” (BUENO, 2002, p. 27). Dito de outra forma: cada indivíduo é parte singular de um todo e como tal o representa. E neste momento o subjetivo e o objetivo se relacionam dialeticamente, aclarando dessa forma o entendimento de
  • 4. 4 que “podemos conhecer o social a partir da especificidade irredutível de uma práxis individual” (FERRAROTI apud BUENO, 2002, p. 27). Para a análise e cruzamento dos dados foram eleitos os conceitos de “gênero”, “subjetividade”, “violência simbólica”, “hexis corporal” e “habitus” que servirão de base teórica para melhor compreensão das narrativas dos sujeitos, assim proporcionando uma primeira compreensão das apropriações do uso e consumo do universo futebolístico, tanto quanto das relações estabelecidas e das próprias estruturas sociais. PARA INÍCIO DE CONVERSA: CONCEITUANDO GÊNERO, SUBJETIVIDADE, VIOLÊNCIA SIMBÓLICA, HÉXIS CORPORAL E HABITUS O conceito de gênero é aqui entendido como “um elemento constitutivo das relações sociais fundadas sobre as diferenças percebidas entre os sexos” (SCOTT apud SILVA, 2002, p. 31). Indo além das referências as características sexuais, do que se diz e se pensa sobre elas, do ser masculino e feminino numa dada sociedade e/ou contexto histórico (LOURO apud CAMPOS & SILVA, 2009b). Segundo Bourdieu (2003, p. 7) a “violência simbólica, violência suave, insensível, invisível a suas próprias vítimas” retrata um campo das vias simbólicas de dominação que é reconhecido pelo praticante tanto quanto por quem sofre. Torna-se uma forma de poder simbólico a ser exercido sobre os corpos. Para não cairmos numa visão simplista entendemos que “simbólico” não é o oposto da realidade, aqui nas palavras do autor uma visão de violência meramente “espiritual”, mas sim a ação da “objetividade da experiência subjetiva das relações de dominação” (Idem, p. 46). O habitus decorre das inculcações sofridas desde o meio social, escola ao âmbito familiar reproduzindo esse poder simbólico por via de determinados capitais que geram distinções nas estruturas sociais. Por outro lado, o hexis corporal conforma essas inculcações permitindo os mecanismos de reproduções por meio do corpo dos agentes, por meio das posturas ou dos comportamentos morais. E “ao mesmo tempo, a conformação propriamente física, do corpo („o físico‟) e a maneira de se servir dele, a postura, a atitude, ao que se crê expressa o „ser profundo‟, a „natureza‟ da „pessoa‟ em sua verdade” (Idem, p. 80). As duas dimensões habitus e hexis são complementares e, portanto de extrema importância para a compreensão da estrutura social e das relações de dominação. A subjetividade é compreendida aqui intermédio o conceito de práxis humana que confere ao pensamento de que a vida manifesta-se como a síntese de uma história social, ou seja, todo um sistema social encontra-se em cada um dos atos, dos sonhos, delírios, obras e comportamentos dos sujeitos que nele estejam inseridos. Dessa forma pode-se a partir de uma práxis individual conhecer o social (BUENO, 2002). Uma vez exposto os conceitos orientadores desta pesquisa, para início de conversa expressamos as indagações: Pode a mulher praticar o futebol? Pode ela ter acesso ao universo futebolístico?
  • 5. 5 (GOELLNER, 2005b; CAMPOS & SILVA, 2009a). Logo à frente tentaremos explicitar e debater esses inquietamentos a partir das primeiras orientações obtidas até o presente. AS EXPERIÊNCIAS COM UM ESPORTE MASCULINIZADO E A CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE DOS/DAS ADOLESCENTES: PRIMEIRAS ORIENTAÇÕES O futebol é a “modalidade esportiva considerada, pelo imaginário social, como integrante da identidade nacional” (GOELLNER, 2005b, p. 143). Campos & Silva (2009a) ainda afirmam que o futebol é um referencial de lazer para grande parte dos brasileiros conformando-se num fenômeno sociocultural. Neste momento o pertencimento clubístico passa a ser importante na compreensão da formação das identidades correspondendo “[...] a códigos, valores e atitudes que dizem sobre quem somos” (idem, p. 5). O processo de subjetivação na perspectiva das relações de gênero vai além da incorporação dos parâmetros da identidade de cada sexo, tendo a pretensão de estabilizá-la através da imposição das condutas aceitáveis e repressão das não-aceitáveis. Cabe aos homens ressaltar a braveza, dignidade e virilidade através de esportes de combate e brutalidade – futebol, lutas, ginásticas com halteres, etc. – e as mulheres sua delicadeza e fragilidade – dança, ginástica feminina e rítmica. E uma vez “assimiladas à natureza, as mulheres são condenadas à imanência de seus corpos, fracos e deficientes” (SWAIN, s.d., p. 7). No caso do futebol percebe-se que o discurso da masculinidade que circunda esse fenômeno reflete a identidade nacional como sendo masculina, reforçando os moldes da dominação exercida sobre as mulheres, uma vez que se aloca no imaginário social dos indivíduos projetando as conformações sociais de exclusão das mulheres dos espaços públicos. As teorias – biologicistas – que pretendem justificar as práticas humanas aspiram fixar relações de poder5. Relações que propiciem a dominação masculina, abarcando o crivo para a aceitação feminina neste espaço, denotando a violência simbólica sofrida pelas mulheres que tentam afirmar no futebol seu espaço. Exemplo disso são os comentários de que mulher não sabe discutir futebol, e que para terem algum status precisam fazer “comentários inteligentes” e saber/entender a regra do impedimento (CAMPOS & SILVA, 2009a). Quando o futebol é tratado nas aulas de Educação Física para além do gesto motor, pode-se contribuir para a formação dos sujeitos e suas subjetivações enquanto o pertencimento e possibilidades para além dos muros das instituições onde ela está inserida. Esses sujeitos nesse momento podem entender o futebol enquanto possibilidade de lazer – do encontro, da festa, das redes de sociabilidade – para além das quatro linhas que delimitam o campo, assim conformando-se num espetáculo esportivo construído coletivamente e carregado de significações (CAMPOS & SILVA, 2009a). 5 O poder deve ser concebido como uma estratégia, e a dominação por ele desencadeada não deve ser atribuída a uma “apropriação”, seus efeitos são fruto de disposições táticas exercidas (FOUCAULT apud SILVA, 2002, p. 25).
  • 6. 6 A integração das mulheres no futebol é um processo gradativo estando condicionado às suas histórias de vida. Aos professores cabe proporcionar a elas as vivências que em grande maioria dos casos foi-lhes negada durante sua vida. Porém não queremos levantar aqui que as aulas de Educação Física darão conta, sozinhas, deste processo, ainda mais que os contextos são diversos e projetam conformações distintas. Mas, levar em consideração as experiências dos/das alunos/as tem-se mostrado fiel aos objetivos de superação das práticas segregacionistas de gênero. São necessárias atitudes que promovam ações críticas diante à inquietude e busca pelo conhecimento, problematizando aulas para além, assim possibilitando aos/as alunos/as (re)significarem as práticas corporais, aqui por excelência as vinculadas ao universo futebolístico. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo está em sua fase inicial ainda tendo um bom trajeto a ser percorrido. Pode-se concluir em linhas provisórias que o futebol é um fenômeno social que atende à construção da identidade nacional, e os sujeitos que participam dessa sociedade sofrem inculcações provindas desse fenômeno reforçadamente masculinizado. Porém, sendo o futebol um espaço de sociabilidade, o mesmo deveria ser estimulado tanto para mulheres como para homens, bem como as condições de acesso pleno as suas vivências e à sua prática. Esta pesquisa pode contribuir para a percepção atualizada de como os sujeitos representam o futebol como atividade masculina e/ou feminina e como ocorre o acesso ao universo futebolístico por homens e mulheres, no sentido de apontar elementos pedagógicos possíveis e cabíveis de mediação do processo de aprendizado e formação de mulheres e homens capazes de lidarem com as diferenças de forma que essas não se configurem em desigualdades de acesso, condições e fruição da vida. Esse primeiro recorte busca refletir como parte dos/das adolescentes capixabas tem se relacionado com esse esporte até então masculinizado. Desta forma, poder-se-á fomentar novos debates e estudos nesta perspectiva que podem sugerir novas orientações públicas concernentes ao direito de pleno acesso de mulheres e homens ao universo futebolístico. REFERÊNCIAS BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. BUENO, Belmira O. O método autobiográfico e os estudos com histórias de vida de professores: a questão da subjetividade. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.28, n.1, p. 11-30, jan./jun. 2002. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ep/v28n1/11653.pdf>. Acesso em: 19 Fev. de 2011. CAMPOS, Priscila A. F.; SILVA, Silvio R. Mulheres e o lazer esportivo nos campos de futebol. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE E CONGRESSO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, 16 e 3. Salvador, 20 a 25 de setembro de 2009. Anais... Salvador: CBCE,
  • 7. 7 2009a. Disponível em: <http://www.rbceonline.org.br/congressos/index.php/CONBRACE/XVI/paper/viewFile/689/744>. Acesso em: 12 Out. de 2010. _______. Mulher torcedora: apontamentos sócio-históricos da presença feminina nos estádios de futebol em belo horizonte/MG. In: Seminário Nacional Gênero e Práticas Culturais: culturas, leituras e representações, 2. João Pessoa, 2009. Anais... João Pessoa: Editora Universitária UFPB, 2009b. p. 1-9. Disponível em: <http://gefut.files.wordpress.com/2010/04/6-mulher-torcedora-apontamentos-socio- historicos-da-presenca-feminina-nos-estadios-de-futebol-em-belo-horizontemg.pdf>. Acesso em: 12 Out. de 2010. FARIAS, Cláudia M. Projeção e emancipação das mulheres brasileiras no esporte, 1932-1968. In: Encontro de História Anpuh-Rio: Identidades, 13. Rio de Janeiro, 2009. Anais... Rio de Janeiro: Anpuh- Rio, 2009. Disponível em: <http://www.encontro2008.rj.anpuh.org/resources/content/anais/1214931563_ARQUIVO_Texto2ANPU H-RJ2008.pdf>. Acesso em: 12 Out. de 2010. GOELLNER, Silvana V. Mulher e esporte no Brasil: entre incentivos e interdições elas fazem história. In: Revista Pensar a Prática, v. 8, n.1, p. 85-100, jan./jun. 2005a. Disponível em: < http://www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/106/101>. Acesso em: 24 Mar. de 2011. _______. Mulheres e futebol no Brasil: entre sombras e visibilidades. In: Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.19, n.2, p.143-51, abr./jun. 2005b. Disponível em: <http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rbefe/v19n2/v19n2a05.pdf>. Acesso em: 12 Out. de 2010. MOTT, Maria L. B. A mulher na luta contra a escravidão. São Paulo: Contexto, 1988. SILVA, Erineusa M. As relações de gênero no magistério: a imagem da feminização. Vitória: Edufes, 2002. SWAIN, Tania N. Corpos construídos, superfícies de significação, processos de subjetivação. S.d. Disponível em: http://www.intervencoesfeministas.mpbnet.com.br/textos/tania-corpos_construidos.pdf Acesso em: 04 Nov. de 2010. Victor José Machado de Oliveira - Acadêmico de Educação Física – FCSES e Membro GEPEF Erineusa Maria da Silva - Mestre em Educação – UFES, Docente – CEFD/UFES e Membro do grupo Práxis/UFES e GEPEF Rua Santa Cecília, 74 Bairro Santa Clara – Vitória/ES – CEP: 29018-680 oliveira_vjm@hotmail.com erineusams@yahoo.com.br