O documento descreve o 1o Seminário Nacional de Refeições para Coletividade da Região Sul realizado em Curitiba, Paraná. O evento contou com mais de 300 participantes e discutiu temas como alimentação saudável e segurança alimentar. O presidente da FENERC comentou que o seminário foi um sucesso e forneceu ferramentas para inovação no setor de refeições coletivas.
1. Rogério da Costa
Vieira, Presidente
da FENERC –
Federação
Nacional das
Empresas de
Refeições
Coletivas fala do
sucesso do 1º
Seminário
Nacional de
Refeições para
Coletividade da
Região Sul
realizado em
Curitiba, Paraná.
Abertura do 1º Seminário Nacional de Refeições para Coletividade da Região Sul
Jornalista: José Maria Filho
Com o tema “Alimentação Saudável: A Evolução do Bem Estar e
da Qualidade de Vida, dos Primeiros Passos à Melhor Idade”,
aconteceu no último dia 24 de outubro em Curitiba, no Paraná com a
presença de mais de 300 participantes, entre autoridades, profissionais do
setor e representantes de classe, o 1º Seminário Nacional de Refeições para
Coletividade da Região Sul, uma promoção do SERCOPAR-Sindicato das
Empresas de Refeições Coletivas e Alimentação Escolar do Paraná, realizado
no Hotel Mabu Parque Resort.
2. Rogério da Costa Vieira – Presidente da FENERC durante Abertura do 1º Seminário Nacional para
Refeições de Coletividade Região Sul-Curitiba Paraná
Participaram da Abertura do evento: Carlos Humberto de Souza –
Presidente do SERCOPAR , Carlos Antônio Gusso, Idealizador, Fundador e
Ex-presidente do SERCOPAR , Celso Gusso – Presidente da Associação das
Empresas da Cidade Industrial de Curitiba, Rogério da Costa Vieira –
Presidente da FENERC, Joelso Silveira – Vice - presidente do SIER RS/SC,
Roberlayne de Oliveira Borges Roballo – Secretária Municipal de Educação,
representando o Prefeito de Curitiba Gustavo Fruet, Teovana Sordi Rittes,
Diretora do Departamento de Administração de Material, Representando a
Secretária de Estado da Administração e da Previdência Dinorah Botto
Portugal Nogara e também o Governador do Estado do Paraná Beto Richa,
Neivo Beraldin, Superintendente Regional do Trabalho e Emprego do Paraná
e Marco Aurélio Crescente – Presidente da ABERC – Associação Brasileira
das Empresas de Refeições Coletivas.
Os Palestrantes:
Enzo Donna
Dra. Sandra Chemin
Participaram como palestrantes no Seminário nomes de destaque no
cenário nacional, como as Nutricionistas Dra. Valéria Paschoal, Diretora da
VP Consultoria Nutricional, Dra. Sandra Chemin- Coordenadora do Curso de
Nutrição do Centro Universitário São Camilo, o Consultor Enzo Dona,
Leonardo Araújo, da Fundação Dom Cabral e Jô Furlan, médico, escritor,
conferencista internacional e pesquisador na área de neurociência do
comportamento.
Dra. Valéria Paschoal
Dr. Jô Furlan
3. Leonardo Araújo, da Fundação Dom Cabral
Entrevista: Rogério da Costa Vieira – Presidente da FENERC
JM- Como foi a receptividade desse primeiro Seminário Regional para o
setor de refeições coletivas, atingiu os objetivos e as expectativas da
organização?
Rogério - Estou seguro que sim, o sucesso foi amplo. Os principais
empresários da Região se fizeram presentes, bem como importantes
fornecedores. Representantes do Estado do Paraná e de Curitiba também
prestigiaram o evento, numa eloqunte maneira de valorizar a nossa
indústria.
JM- Em sua opinião quais foram os principais pontos discutidos no
Seminário que forneceram ferramentas importantes para a construção de
um planejamento estratégico para inovação das atividades dos empresários
do setor?
Rogério- Sabemos de nossa importância para a vida empresarial e social
do país. O peso da responsabilidade de quem fornece mais de 11 milhões
de refeições ao dia é grande. Os temas apresentados giram em torno de
alguns vetores tais como: como estarmos mais próximos de nossos
consumidores. Ou seja, o que podemos fazer a cada momento pela
felicidade deles; A segurança alimentar foi outro tema que traz à luz um elo
muito forte dentro da cadeia; As oportunidades que um mercado do
tamanho do nosso pode aportar aos profissionais que nele militam e que
pretendem desenvolver sua vida profissional sobre esta indústria, outro
tema que foi muito bem apresentado.
JM - Fala se muito do custo Brasil em praticamente todas as atividades
econômicas o tema é recorrente e muito deste custo se atribui a questão
tributária. Neste aspecto como encontros como esse pode contribuir para
soluções no médio prazo para esta questão, e no caso da qualificação de
mão de obra, o setor tem alguma estratégia para minorar esse quadro,
considerando o avanço das tecnologias e isso impactando novos
conhecimentos?
4. Rogério - Na realidade, a carga tributária é somente um item do exagerado
custos de uma refeição. Não vamos nos esquecer da baixa produtividade da
mão de obra e das profundas oscilações dos custos das Matérias Primas, e
lembremo-nos do tomate há exatos 5 meses. De fato, fazemos sempre um
coro e um movimento sobre as forças do governo para redução dos custos
em nossa atividade, que tem na sua essência, o cunho social, e
principalmente uma legislação que cubra todo o país.
JM- Você que está nesse mercado há algum tempo, acompanhou muito de
seu desenvolvimento, quais avanços pode destacar nos últimos 20 anos e o
que falta para que a atividade se livre das amarras que ainda são
impeditivos para um crescimento mais sustentável do setor?
Rogério: Num passado já remoto, éramos mais “cantineiros” do que
gestores de serviços de alimentação. E neste aspecto, os consumidores
foram brindados com uma maravilhosa evolução nos serviços. Também
houve uma grande consolidação da indústria, ou seja, empresas e
conglomerados mais robustos financeiramente. Por outro lado, nenhum
outro grupo estrangeiro entrou no mercado, o que podemos ler como sendo
atrativo para os Europeus, Asiáticos e Americanos. O que não evoluiu de
forma sustentável foram alguns mercados como o fornecimento para o
Estado (presídios, escolas, etc...) que mantém o seu mesmo modelo. Mas o
pior é que continuamos a ter nossos preços fixados por um ano, enquanto
que: a) as matérias primas oscilam livremente e os restaurantes comerciais
não sofrem das mesmas regras.
JM- A FENERC pretende incentivar a regionalização de Seminário como
esse, se sim já tem um cronograma para 2014?
Rogério: Sim, acreditamos que devemos cobrir outras regiões com eventos
desta natureza, como forma de levar nossa mensagem a cada cantinho
deste país. Não temos uma agenda definida, mas acredito ser possível
termos pelo menos mais dois eventos com esta configuração.
O Seminário teve apoio do SIERC RS/SC – Sindicato das empresas de
Refeições Coletivas dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e da
FENERC – Federação Nacional das Empresas de Refeições Coletivas. Contou
ainda com o patrocínio das empresas: Apetit Serviços de Alimentação,
Batatão, Banaze, Ecolab, Red Frutas, Grupo Prato Feito, Grupo Veper,
Rodriaço, Monteiro & Martins Panificação Industrial, Platinox Equipamentos
para Gastronomia, Risa Restaurantes Empresariais, Risotolândia Serviços de
Alimentação, Ruliwi, Schulz Alimentos, Teknisa Software, Ultragaz, Villare,
Gastronomia Empresarial, Araújo Martins Comércio de Melão, Alfredo Filipak
(Melancia) Hélio Ribas Machado (Legumes em geral), Ilson e Ivo Kieskovski
(batatas).