A formação teve aspectos positivos como o b-learning e uso da plataforma Moodle, que facilitaram a partilha de conhecimento. Os fóruns foram usados para publicar e compartilhar trabalhos. O documento também destaca alguns aspectos negativos como o tempo estipulado para as sessões online ser ultrapassado. No final, conclui que a formação foi essencialmente positiva e ressalta a importância da autoavaliação de bibliotecas escolares.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Avaliação BE Moodle fóruns partilha
1. Aspectos positivos Aspectos negativos Balanço final
• A opção b- • O tempo
learning; estabelecido Esta formação teve, essencialmente,
• A utilização da para as sessões aspectos positivos. A opção b-learning,
plataforma on-line através da utilização da plataforma moodle
Moodle; ultrapassou, por da RBE, facilitou a partilha de saberes e o
• A partilha de vezes, o que acesso ao conhecimento através dos
saberes e o acesso estava documentos disponibilizados para as
ao conhecimento estipulado. diferentes sessões. Os fóruns foram o
através dos recurso privilegiado para a publicação dos
documentos diferentes trabalhos e intercâmbio entre
disponibilizados formandos.
para as diferentes A gestão da qualidade da BE decorre de
sessões; uma auto-avaliação competente, com pleno
• A utilização dos conhecimento do referencial orientador.
fóruns para Conhecer o Modelo de Auto-Avaliação das
publicação e Bibliotecas Escolares (MAA das BE) é,
partilha dos portanto, premissa do professor-
trabalhos; bibliotecário. Este é um actor fundamental
• O conhecimento na organização de todo o processo de auto-
do referencial avaliação da BE e envolvimento dos
orientador da docentes no processo. Ao professor-
auto-avaliação das bibliotecário compete divulgar em
bibliotecas pedagógico o MAA das BE e o domínio a ser
escolares; avaliado em cada ano. Ao professor-
• O esclarecer de bibliotecário compete dar visibilidade ao
questões que papel da BE (a falta de noção da biblioteca
ainda eram como item diferencial da qualidade do
ambíguas. ensino é ainda uma realidade) e favorecer o
necessário envolvimento do
agrupamento/escola. Ao professor-
bibliotecário compete implementar o
processo de auto-avaliação. Ao professor-
bibliotecário compete gerir os recursos. Ao
professor-bibliotecário compete dar a
conhecer os resultados. O conhecimento do
MAA das BE não se esgota na aplicação do
mesmo, a análise dos resultados é
fundamental e visa a sua integração no
relatório de auto-avaliação do
agrupamento/escola.
Nesta formação, constatámos a importância
da auto-avaliação da BE, sintetizada por
Todd da seguinte forma: “ Para melhorar os
resultados!”. O MAA das BE permite avaliar
a qualidade e eficácia das BE, melhorar os
serviços prestados, valorizar a contribuição
da BE no processo de ensino-aprendizagem
e consequente sucesso dos alunos; permite
reflectir sobre as debilidades e definir
planos de melhoria: “a avaliação não
constitui um fim em si mesmo, mas um
processo de melhoria e deve facultar
informação de qualidade, capaz de apoiar a
tomada de decisão” (MAA das BE), trata-se,
portanto de colocar o ênfase, como Todd
refere, nos outcomes; promover o
“benchmarking”.
Termino com uma citação de Cram (1999,
cit. Na Newsletter RBE nº 5)): “ as
bibliotecas criam valor através da
transformação de recursos intangíveis num
processo multiplicador de benefícios. Elas
não gerem valor, antes gerem processos e
actividades, tomando as decisões
condutoras à criação de valor para os seus
utilizadores e para a organização onde se
integram”.