O documento descreve as principais fases do processo de regeneração do tecido: a fase inflamatória, a fase proliferativa e a fase de remodelamento. A fase inflamatória inclui a vasorregulação, coagulação sanguínea, migração de células e liberação de fatores químicos. A fase proliferativa engloba a fibroplasia, angiogênese e contração da ferida. A fase de remodelamento envolve a substituição gradual da matriz inicial por tecido cicatricial maduro.
2. PRINCÍPIOS DA REGENERAÇÃO DO TECIDO
Fase Inflamatória
Divide-se em:
1) Vasorregulação e coagulação sanguínea
2) Migração e ação das células
3) Fatores Químicos
3. FASE INFLAMATÓRIA
1) VASORREGULAÇÃO E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA
Reação vascular inicial que envolve hemorragia e
perda de fluido devido a destruição de vasos;
Vasoconstrição: que nada mais é que o
fechamento dos vasos e coagulação sanguínea
para prevenir perda adicional de sangue
Sucessão de estados que permitem à ativação do
processo de reparo tecidual, uma vez que a perda
de sangue para dentro dos tecidos inicia
diretamente a atividade plaquetária e a
coagulação sanguínea, que possibilitam a
produção de fatores químicos que iniciam e
controlam o processo de regeneração.
4. FASE INFLAMATÓRIA
1) VASORREGULAÇÃO E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA
Formação da matriz provisória através da
formação do coágulo sanguíneo que facilita a
migração das células para dentro da ferida
A contrição primária dos vasos se dá através da
liberação de noradrenalina (norepinefrina), que
dura poucos segundos. Essa ação permite que as
paredes celulares opostas entrem em contato,
formando assim a adesão entre as superfícies.
Tantos os vasos linfáticos como os sanguíneos são
fechados para limitar a perda de fluído.
5. FASE INFLAMATÓRIA
1) VASORREGULAÇÃO E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA
A Adesão inicial das plaquetas e sua agregação é
estimulada pela presença de trombina.
As plaquetas aderem uma à outra, nas paredes
dos vasos e na matriz extracelular intersticial,
levando a formação de tampões de plaquetas.
Esse processo é contínuo e consolida-se pela
liberação de proteínas adesivas como
fibrinogênio, fibronectina, trombospondina.
A coagulação sanguínea não somente auxilia na
homeostasia através da formação do coágulo,
como se soma à matriz inicial da ferida e
resultando na liberação de mediadores como a
bradicinina.
6. FASE INFLAMATÓRIA
1) VASORREGULAÇÃO E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA
Essas substâncias afetam a circulação local,
proporcionando a atração de células específicas
como neutrófilos e monócitos.
Após esse período de vasocontrição, ocorre uma
vasodilatação secundária e aumento da
permeabilidade das vênulas devido aos efeitos da
histamina, prostaglandinas e peróxidos de
hidrogênio. Nesse momento a permeabilidade dos
vasos não lesados também são alterados,
proporcionando a geração de coágulo
extravascular.
7. FASE INFLAMATÓRIA
1) VASORREGULAÇÃO E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA
Hemorragia
Atividade Plaquetária
Vasoconstrição
Vasodilatação
Secundária
Processo de Regeneração
MEDIADORES
QUÍMICOS
8. FASE INFLAMATÓRIA
2) MIGRAÇÃO E AÇÃO DAS CÉLULAS
Neutrófilos e monócitos são as primeiras células
a chegar ao local da lesão. Elas migram em
resposta a uma grande variedade de estímulos
químicos e mecânicos, incluindo os produtos do
mecanismo de coagulação, a presença de
bactérias e fatores derivados das células.
A ação primária é do neutrófilo e seu papel é
realizar a fagocitose, livrando assim o local de
bactérias e materiais mortos ou que estejam
morrendo.
9. FASE INFLAMATÓRIA
2) MIGRAÇÃO E AÇÃO DAS CÉLULAS
Os neutrófilos ficam marginalizados nas
estruturas dos vasos, levando assim a sua
passagem pela parede do vaso por ação amebóide,
alcançando o local lesionado extracelular.
A fagocitose é realizada por lise dos neutrófilos,
que resulta na liberação de protease e colagenase,
que iniciam a lise de proteínas necróticas e
colágeno. Essa infiltração de neutrófilos dentro
do tecido extracelular termina após alguns dias,
marcando assim, o fim da fase inflamatória
inicial.
10. FASE INFLAMATÓRIA
2) MIGRAÇÃO E AÇÃO DAS CÉLULAS
Os macrófagos são essenciais para o processo de
regeneração e podem desempenhar a função
normal do neutrófilo.
Os monócitos são os precursores dos macrófagos
que sofrem diferenciação no espaço tissular
através de mecanismos que ainda não estão
muito claros para os pesquisados.
Os macrófagos proporcionam liberação de
colagenase e proteoglicanos, sendo os dois
enzimas degradadoras do material necrótico da
lise.
11. FASE INFLAMATÓRIA
3) FATORES QUÍMICOS
Muitos fatores que influenciam e controlam o
processo inflamatório inicial e desencadeiam
futuros desenvolvimentos na fase proliferativa
são liberados pelas células durante o estágio de
inflamação.
Macrófagos desencadeiam fatores que atraem
fibroblastos e favorecem a deposição de colágeno.
As plaquetas liberam fatores de crescimento que
contribuem para o controle da deposição de
fibrina, fibroplasia e angiogênese através de sua
ação sobre uma variedade de células.
12. FASE INFLAMATÓRIA
3) FATORES QUÍMICOS
As plaquetas também liberam fibronectina,
fibrinogenênio, trombospondina e fator von
Willembrand, que propiciam a agregação das
plaquetas possibilitando que se liguem à
estrutura tecidual.
Além disso, são liberados serotonina, adenosina
difosfato, cálcio e tromboxina: necessários para a
constrição do vaso para a prevenção de
hemorragias.
13. As células mortas e que estão morrendo liberam
substâncias que influenciam o desenvolvimento de
neomatriz, essas incluem uma variedade de fatores
tissulares, ácido lático, lactato desidrogenase, cálcio,
enzimas de lisossomos e fator de crescimento de
fibroblastos.
Além disso, são produzidas prostaglandinas (PG) por
quase todas as células do corpo após uma lesão,
devido a alteração no conteúdo de fosfolipídeos das
paredes celulare; alguns tipos de PG são pró-
inflamatórios, aumentando a permeabilidade
vascular, sensibilizando os receptores da dor e
atraindo leucócitos para a área. Outras classes de PG
podem ser antiinflamatórias. Ambas podem estar
associadas nos estágios iniciais do reparo.
15. FASE PROLIFERATIVA
Formação do tecido de granulação
Estrutura temporária
Compreende na neomatriz, neovasculatura,
macrófagos e fibroblastos.
Esse tecido (de granulação) precede o
desenvolvimento do tecido cicatricial maduro.
Dessa forma o processo de proliferação engloba a
migração de fibroblastos e o desenvolvimento de
matrizes colagenosas e não colagenosas.
16. FASE PROLIFERATIVA
1) FIBROPLASIA
Os fibroblastos são responsáveis pela organização
dos principais componentes extracelulares do
tecido de granulação. Originam-se dos fibrócitos
que ficam dispostos nas margens das feridas e
migram para dentro da ferida em resposta a ação
e mediadores químicos e físicos.
O fibroblasto é responsável pela deposição da
nova matriz e quando inseridos dentro da ferida,
sintetizam o ácido hialurônico, fibronectina e
colagenase do tipo 1 e 3, essas formam a matriz
extracelular inicial.
17. FASE PROLIFERATIVA
1) FIBROPLASIA
À medida que a matriz amadurece a presença de
ácido hialurônico e fibrinogênio é gradualmente
reduzida.
O colágeno tipo 1 se torna predominante e são
depositados os proteoglicanos.
O ácido hialurônico tem como principal papel
proporcionar a motilidade celular e pode ser
importante na proliferação de fibrolastos.
18. FASE PROLIFERATIVA
1) FIBROPLASIA
A principal função do colágeno é fornecer uma
estrutura rígida que facilita a futura
regeneração. O tipo e a quantidade de colágeno
dentro de uma ferida são gradualmente
modificados com o tempo:
Colágeno do Tipo III: colágeno embrionário
Colágeno Tipo I: colágeno fibrilar maduro
Colágeno do Tipo IV: produzido como uma parte
da estrutura basal quando ocorre dano na pele
Colágeno do Tipo V: depositado ao entorno da
célula
19. FASE PROLIFERATIVA
1) FIBROPLASIA
Fatores de influenciam no metabolismo do
colágeno:
1) efeitos das citocinas: que podem estimular ou
inibir a produção de colágeno
2) natureza da matriz extracelular: se houver
produção de colágeno maduro do tipo I a
produção de colágeno e substituída pela produção
de colagenase.
20. FASE PROLIFERATIVA
2) ANGIOGÊNESE
Justificada pela necessidade de um suporte
extensivo vascular facilitando assim todo o
processo da fase proliferativa.
O processo inicial caracteriza-se pelo brotamento
dos capilares, o que envolve um
comprometimento da membrana basal da vênula
em um ponto adjacente ao estímulo angiogênico
As células endoteliais migram em direção ao
estímulo como um cordão de células cercadas por
uma matriz provisória.
21. FASE PROLIFERATIVA
2) ANGIOGÊNESE
Surge o lume dentro dos cordões arqueados e o fluxo
sanguíneo é gradualmente estabelecido, inicialmente
em vasos imaduros, permeáveis, e depois em leitos
capilares mais maduros tendo assim desenvolvido
componentes da membrana basal.
Esse processo facilita o suprimento sanguíneo bem
desenvolvido dentro do tecido de granulação. NO
entanto esse estado não é mantido, uma vez que o
tecido de granulação é mais tarde remodelado em
tecido cicatricial. Ocorre dessa forma uma regressão
capilar que é caracterizada principalmente por
mudanças nas mitocôndrias das células endoteliais,
sua degeneração gradual e necrose, e finalmente
ingestão por macrófagos.
23. FASE PROLIFERATIVA
3) CONTRAÇÃO DA FERIDA
A contração da ferida se dá através do movimento
centrípeto do tecido pré-existente e é esse
processo que reduz o tamanho da ferida.
A contração da ferida começa logo após a lesão e
tem seu pico em duas semanas.
Existem duas teorias que explicam tal fenômeno:
A ação dos miofibroblastos: associado a actina e a
miosina.
E a teoria da tração celular: os fiblobastos agem
como força de tração .
24. REMODELAMENTO
O remodelamento da matriz do tecido imaturo
começa quase que ao mesmo tempo que a
formação do novo tecido, embora para melhor
compreensão esse seja normalmente considerado
como parte da terceira fase da regeneração.
A matriz que está presente nesse estágio é
gradualmente substituída e remodelada nos
meses e anos subsequentes à medida que o tecido
cicatricial amadurece.
25. REMODELAMENTO
O colágeno é imaturo e tem uma consistência
semelhante a gel nos estágios iniciais da
regeneração da ferida e possui pouca força tensil.
Com o período de remodelamento esse colágeno
DO TIPO III vai sendo parcialmente substituído
pelo colágeno do tipo I.
A força de ruptura da ferida aumenta com a
deposição de colágeno, atingindo
aproximdamente 20% da força normal por volta
do 21º dia. Ao término do processo essa faixa irá
para 70 a 80% do valor normal
26. REPARO DE TECIDOS
ESPECIALIZADOS
O REPARO de tecidos especiais podem resultar
em inúmeras modificações ou adições ao processo
normal de regeneração
27. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
1) TECIDO EPITELIAL
As lesões da pele podem envolver apenas a
epiderme ou a epiderme e a derme.
Quando a pele é rompida, a cobertura rápida da
superfície é essencial para reduzir os riscos
associados com a sobrecarga e contaminação
ambiental.
Enquanto a regeneração da derme está
ocorrendo, como descrito acima, ocorre a
reepitelização da superfície para reparar o dano à
epiderme.
28. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
1) TECIDO EPITELIAL
Reepitelização é iniciada dentro de 24 horas após a
lesão.
As células basais da epiderme sofrem alterações que
permitem que elas migrem em direção ao local da
lesão; elas afrouxam suas inserções intercelulares
(desmossomos), perdendo assim sua rigidez celular e
desenvolvendo pseudopodia actínica- tudo isso facilita
a mobilidade celular.
Esses mecanismos sã mediados por fatores
quimiotáticos, macromoléculas estruturais, enzimas
degradadoras, geometria dos tecidos, fibrina,
colágeno, fibronectina, tromboespondina e fatores de
crescimento.
29. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
1) TECIDO EPITELIAL
A diferenciação epitelial acompanha a migração.
A atividade mitótica, controlada pelo sistema de
monofosfato de adenosina cíclica (AMPc),
aumenta no epitélio recém formado, resultando
no espessamento do tecido e no desenvolvimento
de uma aparência estratificada normal.
Em seguida vem a queratinização normal,
inicialmente nas camadas superiores, seguida
pelo desenvolvimento de um estrato córneo
completo.
Finalmente a epiderme retorna ao normal
30. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
2) TECIDO MUSCULAR
O grau de regeneração muscular depende do grau
com que as membranas basais das fibras
originais foram retidas e do suprimento vascular
e nervoso para a área.
O reparo muscular envolve a remoção de
componentes celulares lesados, a proliferação de
células satélites para formar novos miotubos e
fibras musculares.
31. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
2) TECIDO MUSCULAR
Processo revisto por Carpenter e Karpati;
Sugerem que a miofibrila perde sua regularidade
As mitocôndrias se tornam mais arredondadas;
Os filamentos de miosina e actina também
perdem sua regularidade.
As partículas de glicogênio desaparecem e o
tecido não apresenta mais a coloração positiva
para certas enzimas.
32. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
2) TECIDO MUSCULAR
Segue-se a proliferação das células satélites do
músculo esquelético, e essas fornecem uma fonte
de mionúcleos para as células musculares em
regeneração
As células satélites se alinham ao longo da
lâmina basal e fundindo-se em miotubos. A
presença de lâmina basal pode influenciar esse
processo mas não é considerado essencial, uma
vez que a regeneração ocorre na ausência de uma
lâmina intacta.
33. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
2) TECIDO MUSCULAR
A medida que os microtúbulos amadurecem e se
diferenciam eles sintetizam proteínas
miofibrilares e as depositam na região
subsarcolemal mais externa. Durante esse
processo, os núcleos musculares são empurrados
para a periferia, embora uns poucos núcleos
permaneçam centralmente como testemunho do
processo de reparo.
34. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
3) TECIDO NERVOSO
Quando um axônio periférico é lesado, é possível,
as vezes que ele seja reparado, permitindo que
condução normal seja reassumida, contudo o
reparo dos axônios centrais geralmente não é
possível, possivelmente devido à ausência de
tubos endoneurais definidos e à proliferação da
macróglia.
Quando um axônio é sujeito a trauma, ocorrem
alterações nos dois lados da lesão.
Distalmente, o axônio fica edemaciado e então se
desintegra, ocorrendo dentro da membrana do
axônio uma total degeneração e remoção da
substância citoplasmática.
35. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
3) TECIDO NERVOSO
Um processo similar ocorre na direção proximal,
gradualmente progredindo em direção ao corpo
celular. Isso normalmente afeta o corpo celular
causando alterações no RNA citoplasmático,
dispersão de corpúsculos de Nissl, produção de
organelas sintetizadoras de proteínas e
reorganização da posição dos núcleos e
ribossomos.
36. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
3) TECIDO NERVOSO
Quando a regeneração do axônio é possível, como
acontece no sistema nervoso periférico quando o corpo
celular não está destruído, uma bainha endoneural
intacta no local da lesão, ou perto dela, ajuda a
estabelecer um contato satisfatório com os receptores
periféricos e órgãos terminais.
Após a degeneração da bainha de mielina, as células
de Schwann se proliferam e ocupam o tubo
endoneural. Além disso, elas formam uma ponte
através de qualquer espaço na continuidade do
axônio. A parte proximal do axônio desenvolve um
edema que dá origem a um grande número de brotos
axonais e esses se alastram para dentro do tecido que
cerca a ferida.
37. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
3) TECIDO NERVOSO
Embora muitos acabem não tendo uma finalidade
útil, um entrará no tubo e crescerá distalmente,
acompanhados pelas células de Schwann.
Quando o axônio finalmente faz um contato bem-
sucedido com os órgãos terminais, as células de
Shwann começam a sintetizar a bainha de
mielina. Finalmente a espessura da bainha de
mielina e o diâmetro do axônio aumentam,
proporcionando a condução nervosa quase
normal.
38. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
4) TECIDO ÓSSEO
Segue os princípios da regeneração acrescentando
um componente chamado osteogênese.
Inicialmente ocorre hemorragia após a lesão,
formando-se um coágulo iniciando-se assim fase
aguda inflamatória.
Os mastócitos, leucócitos, polimorfonucleares e
macrófagos se movem para dentro da área e
parecem ser responsáveis pela liberação de
fatores que estimulam o reparo tecidual.
Eles são estimulados a entrar em ação por
inúmeros fatores.
39. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
4) TECIDO ÓSSEO
Tecidos mortos e que estão morrendo são
retirados do local por macrófagos e osteoclastos e
ocorre gradualmente o crescimento gradual para
dentro do tecido de granulação de modo a
substituir o coágulo, isso se completa em 4 dias;
Os osteoclastos, que podem ser derivados de
osteócitos, fibroblastos ou várias outras fontes,
tornam-se ativos.
40. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
4) TECIDO ÓSSEO
OS fatores preponderantes são: fatores dos
mastócitos, diminuição dos níveis de oxigênio, e
substâncias morfogênicas ósseas.
Além disso, condroblastos podem se tornar ativos
em certas condições, especialmente quando os
níveis de oxigênio são ruins.
Pequenos grupos de células cartilaginosas
aparecem dentro desse tecido inicial,
principalmente na região do periósteo.
Os osteoclastos depositam cálcio diretamente na
matriz do tecido, assim como nas ilhas de
cartilagem.
41. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
4) TECIDO ÓSSEO
A fratura agora é unida por um material firme
mas maleável conhecido como calo provisório.
Esse osso de aspecto trabeculado é remodelado
para formar o osso lamelar maduro. Tanto os
osteoclastos como os osteoblastos estão
envolvidos nesse processo.
A cavidade da medula é restaurada, o contorno do
osso é alisado e a estrutura interna do osso é
reorganizada a medida que o tipo de osso se
modifica e o tecido responde às forças externas
normais às quais novamente é submetido.
42. REFERÊNCIAS
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Livraria Editora Santos; 2001.
KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: prática baseada em
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2004.
CAMPION, Margareth Reid. Hidroterapia: princípios e
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MCARDLE, Willian D. Fisiologia do exercício. Rio de
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STARKEY, Chad; Recursos Terapeuticos em Fisioterapia.
São Paulo: Manole, 2001.
Hayes, Karen W. Manual De Agentes Físicos. Porto Alegre-
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