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SUMÁRIO E CONCLUSÃO

      Nosso ponto de partida fundamental neste trabalho foi o axioma de
fé que a Bíblia é o seu próprio expositor, através do contexto imediato e
do mais amplo. Porque aceitamos a Jesus Cristo como o verdadeiro
Intérprete da Bíblia hebraica, assumimos nossa posição ao lado da Igreja
de todas as eras, ao confessar que o Novo Testamento é a interpretação
autorizada de Deus e a aplicação autoritativa do Velho Testamento.
Concluímos que o Novo Testamento ensina o cumprimento das profecias
messiânicas na vida, morte, ressurreição e exaltação de Jesus Cristo. Um
notável elemento no relacionamento entre o Velho e o Novo Testamento
é o fato de que o Novo considera mesmo a história do antigo Israel como
      tipológica da missão de Cristo (ver o capítulo 5). o Próprio Cristo
iniciou o novo conceito de que com Ele o tempo do antítipo havia
chegado (ver o capítulo 4).
      Desde que o Próprio Custo criou a Sua Igreja, a conseqüência
inevitável do cumprimento cristológico é o cumprimento da missão de
Israel na missão da Igreja Cristã. Esse cumprimento eclesiológico se
concentra especialmente em três conceitos hebreus: a sobrevivência de
um fiel remanescente de Israel, a promessa de um novo concerto em
Jeremias 31 e as promessas do vivificante Espírito de Deus em Ezequiel
36-37. Essas três promessas inter-relacionadas tornaram-se o evento
inaugural da era messiânica e são aplicadas eclesiologicamente no Novo
Testamento (ver o capítulo 7).1 A implicação da interpretação
eclesiológica de Israel no Nov.o Testamento é inquestionavelmente que
as restrições étnicas das promessas divinas a Israel são cumpridas em
Cristo e Sua Igreja. A Igreja apostólica considerava-se o nov.o e
verdadeiro Israel da era messiânica. Mesmo em Romanos 9-11, Paulo
não vislumbra uma teocracia restaurada do Israel nacional na Palestina
(ver o capítulo 8). A restauração ou as promessas de ajuntamento do
Velho Testamento são consistentemente aplicadas cristologicamente e,
por extensão, eclesiologicamente, no Novo Testamento, com a
Sumário e Conclusão                                                         2
continuada expectativa de uma consumação apocalíptica no glorioso
segundo advento de Cristo. Este futuro cumprimento escatológico é
novamente apresentado com um foco exclusivamente cristocêntrico.
      Uma outra conseqüência do cumprimento cristológico das
promessas do concerto israelita é o fato de que o Novo Testamento
inequivocamente universaliza as promessas territoriais de Israel (ver o
capítulo 9). Embora, o Novo Testamento ocasionalmente empregue a
velha imagem étnica e geográfica nos Evangelhos e nas Epístolas, o foco
do Oriente &tédio, ou as restrições palestinas, são consistentemente
eliminadas em sua aplicação eclesiológica e apocalíptica. O Novo
Testamento reconhece como território santo apenas o lugar onde Cristo
está, ou por Sua presença física ou pela presença espiritual, onde dois ou
três estiverem reunidos em Seu nome.
      No concílio apostólico em Atos 15, chegou-se a conclusão de que a
Igreja apostólica não foi instituída ao lado de Israel, mas como o Israel
restaurado (ver o capítulo 10). A finalidade da decisão de Cristo ao tirar
a teocracia da nação judaica (Mateus 21:43) e outorgar as bênçãos e
responsabilidades do novo concerto á comunidade messiânica (Lucas
12:32), em nenhuma parte é mais impressionantemente predita do que na
profecia das setenta semanas de Daniel (ver o capítulo 11). A hipótese da
brecha não é necessária e nem justificada na base de uma exegese literal.
No Seu discurso no Olivete, Cristo aplicou a abominação da desolação
profetizada m) livro de Daniel à profanação do templo e à destruição de
Jerusalém em Sua Própria geração. Mas não parou nesta aplicação. Em
Marcos 13 e Mateus 24, mesclou o juízo de Jerusalém com o tempo de
tribulação ou a angústia de Seus eleitos, a Igreja, através da era cristã até
o tempo do fim (ver o capitulo 12). A Igreja é comissionada a dar
testemunho de Cristo como o Messias perante todas as nações, a despeito
da angústia universal, de maneira que o mundo finalmente enfrente o
mesmo tribunal divino de justiça como aconteceu a Jerusalém em 70
A.D.
Sumário e Conclusão                                                        3
     A aplicação de Cristo do esboço profético de Daniel é ainda
desenvolvida pelo apóstolo Paulo em 2 Tessalonicenses 2, uma
perspectiva que demanda um estudo mais detalhado.2 Mas, acima de
tudo, o Apocalipse de João precisa de uma nova abordagem sobre a base
da hermenêutica cristocêntrica. Uma vez que os princípios de
cumprimento profético tenham se tornado claros, poderemos ter a
renovada confiança na tarefa sagrada de expor as profecias das Santas
Escrituras ainda não cumpridas. A mesma hermenêutica cristocêntrica
deve ser aplicada tanto à profecia cumprida quanto à não cumprida.
Todas as profecias escatológicas, incluindo aquelas que encontrarão um
cumprimento específico no fim do tempo, devem passar através da cruz
transformadora de Cristo e Sua ressurreição a uma mora vida. Isto é
verdade, tão certamente quanto o novo concerto recebe o seu presente
cumprimento e consumação futura exclusivamente através do sangue do
auto-sacrifício de Cristo e Sua triunfante ressurreição.
     Um dos resultados mais importantes dessa hermenêutica evangélica
– a interpretação cristológica-eclesiológica dos concertos israelitas –
constitui a conclusão de que é basicamente injustificado aplicar qualquer
bênção do velho concerto incondicionalmente ao moderno Estado de
Israel no Oriente Médio, como se Cristo ainda não houvesse aparecido e
o Novo Testamento ainda não tivesse sido escrito. Nenhum apelo à
exegese "natural" pode ser válido se ele passa por alto a cruz de Cristo
(ver 2 Coríntios 1:20). O foco bíblico da profecia nunca está sobre Israel
como um povo ou uma nação como tal, mas sobre Israel como uma
comunidade de crentes, em adoração, como povo do concerto
messiânico. O foco definitivo está sobre Deus e o Seu Messias.
Finalmente, todos os olhos serão direcionados, não para Israel, mas para
Cristo Jesus como o Rei de Israel e Senhor da Igreja (ver Apocalipse
1:7; Zacarias 12:10; Isaías 40:5). A profecia bíblica e apocalíptica é
totalmente teocêntrica e cristocêntrica. Esta verdade focaliza e glorifica o
Criador e Redentor da humanidade. Na Nova Jerusalém não haverá
separação ou divisão entre Israel e a Igreja. A Santa Cidade apocalíptica
Sumário e Conclusão                                                     4
une todos os vinte e quatro nomes dos patriarcas de Israel e dos
apóstolos de Cristo (Apocalipse 21:12-14). O centro é "o trono de Deus e
do Cordeiro'' (Apocalipse 22:1, 3). Os santos que houverem passado
triunfantemente pela grande tribulação cantarão "o cântico de Moisés,
servo de Deus, e o cântico do Cordeiro" (Apocalipse 15:3; cf. 7:9, 14).
     É encorajador observar como alguns que chamam a si mesmos
"modernos dispensacionalistas" estão preparados para reconhecer que
através do cuidadoso estudo do inter-relacionamento entre o Velho e o
Novo Testamento,
     a velha e aguda distinção entre Israel e a Igreja começa a se tornar
embaçada de alguma forma...Estritamente falando, também é incorreto
chamar Israel de povo terrestre de Deus, e a Igreja de povo celestial de
Deus, desde que no estado eterno, todos viveremos juntos, partilhando as
bênçãos da Nova Jerusalém e da nova terra...Temos dividido
excessivamente.3
     O elo que estabelece a unidade básica e a continuidade entre o
Velho e o Novo Testamento e os seus concertos, é o conceito comum do
remanescente. Os apóstolos e discípulos de Cristo são chamados o
"remanescente" fiel de Israel (Romanos 11:5), e a Igreja apostólica é
referida como o "Israel de Deus" (Gálatas 6:15, 16; 3:29). Contudo, não
é correto afirmar que a Igreja substituiu Israel. Ao invés disso, a Igreja é
a continuidade do Israel de Deus do Velho Testamento. Ela substituiu
apenas a nação judaica. Os gentios cristãos não constituem uma entidade
diferente ou separada do fiel remanescente de Israel, mas são enxertados
no Israel messiânico. No Novo Testamento existe apenas uma oliveira
simbólica (Romanos 11), apenas um templo espiritual (Efésios 2),
somente uma mulher de Deus apocalíptica (Apocalipse 12) e uma Nova
Jerusalém (Apocalipse 21) para o povo de Deus em todas as
dispensações ou eras. Com esse propósito Cristo veio ao mundo: "Ainda
tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las;
elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor" (João
10:16; cf. 11:51, 52). A Sua última oração visava esta unidade universal:
Sumário e Conclusão                                                5
     Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a
crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam
um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós;
para que o mundo creia que tu me enviaste (João 17:20, 21).

    Referências Bibliográficas:

     1. Em Ezequiel, ver C. H Bullock, "Ezekiel, Bridge Between the
Testaments," JETS 25.1 (March 1982) 23-31,especialmente 30.
     2. Ver minha monografia "Paul's Prophetic Outline in 2
Thessalonians 2," AUSS 21.2 (1983)
     3. K. L. Barker, "False Dichotomies Between the Testaments,"
JETS 25:1 (March 1982). 3-16, citação da p. 12.

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13 sumário e conclusão

  • 1. SUMÁRIO E CONCLUSÃO Nosso ponto de partida fundamental neste trabalho foi o axioma de fé que a Bíblia é o seu próprio expositor, através do contexto imediato e do mais amplo. Porque aceitamos a Jesus Cristo como o verdadeiro Intérprete da Bíblia hebraica, assumimos nossa posição ao lado da Igreja de todas as eras, ao confessar que o Novo Testamento é a interpretação autorizada de Deus e a aplicação autoritativa do Velho Testamento. Concluímos que o Novo Testamento ensina o cumprimento das profecias messiânicas na vida, morte, ressurreição e exaltação de Jesus Cristo. Um notável elemento no relacionamento entre o Velho e o Novo Testamento é o fato de que o Novo considera mesmo a história do antigo Israel como tipológica da missão de Cristo (ver o capítulo 5). o Próprio Cristo iniciou o novo conceito de que com Ele o tempo do antítipo havia chegado (ver o capítulo 4). Desde que o Próprio Custo criou a Sua Igreja, a conseqüência inevitável do cumprimento cristológico é o cumprimento da missão de Israel na missão da Igreja Cristã. Esse cumprimento eclesiológico se concentra especialmente em três conceitos hebreus: a sobrevivência de um fiel remanescente de Israel, a promessa de um novo concerto em Jeremias 31 e as promessas do vivificante Espírito de Deus em Ezequiel 36-37. Essas três promessas inter-relacionadas tornaram-se o evento inaugural da era messiânica e são aplicadas eclesiologicamente no Novo Testamento (ver o capítulo 7).1 A implicação da interpretação eclesiológica de Israel no Nov.o Testamento é inquestionavelmente que as restrições étnicas das promessas divinas a Israel são cumpridas em Cristo e Sua Igreja. A Igreja apostólica considerava-se o nov.o e verdadeiro Israel da era messiânica. Mesmo em Romanos 9-11, Paulo não vislumbra uma teocracia restaurada do Israel nacional na Palestina (ver o capítulo 8). A restauração ou as promessas de ajuntamento do Velho Testamento são consistentemente aplicadas cristologicamente e, por extensão, eclesiologicamente, no Novo Testamento, com a
  • 2. Sumário e Conclusão 2 continuada expectativa de uma consumação apocalíptica no glorioso segundo advento de Cristo. Este futuro cumprimento escatológico é novamente apresentado com um foco exclusivamente cristocêntrico. Uma outra conseqüência do cumprimento cristológico das promessas do concerto israelita é o fato de que o Novo Testamento inequivocamente universaliza as promessas territoriais de Israel (ver o capítulo 9). Embora, o Novo Testamento ocasionalmente empregue a velha imagem étnica e geográfica nos Evangelhos e nas Epístolas, o foco do Oriente &tédio, ou as restrições palestinas, são consistentemente eliminadas em sua aplicação eclesiológica e apocalíptica. O Novo Testamento reconhece como território santo apenas o lugar onde Cristo está, ou por Sua presença física ou pela presença espiritual, onde dois ou três estiverem reunidos em Seu nome. No concílio apostólico em Atos 15, chegou-se a conclusão de que a Igreja apostólica não foi instituída ao lado de Israel, mas como o Israel restaurado (ver o capítulo 10). A finalidade da decisão de Cristo ao tirar a teocracia da nação judaica (Mateus 21:43) e outorgar as bênçãos e responsabilidades do novo concerto á comunidade messiânica (Lucas 12:32), em nenhuma parte é mais impressionantemente predita do que na profecia das setenta semanas de Daniel (ver o capítulo 11). A hipótese da brecha não é necessária e nem justificada na base de uma exegese literal. No Seu discurso no Olivete, Cristo aplicou a abominação da desolação profetizada m) livro de Daniel à profanação do templo e à destruição de Jerusalém em Sua Própria geração. Mas não parou nesta aplicação. Em Marcos 13 e Mateus 24, mesclou o juízo de Jerusalém com o tempo de tribulação ou a angústia de Seus eleitos, a Igreja, através da era cristã até o tempo do fim (ver o capitulo 12). A Igreja é comissionada a dar testemunho de Cristo como o Messias perante todas as nações, a despeito da angústia universal, de maneira que o mundo finalmente enfrente o mesmo tribunal divino de justiça como aconteceu a Jerusalém em 70 A.D.
  • 3. Sumário e Conclusão 3 A aplicação de Cristo do esboço profético de Daniel é ainda desenvolvida pelo apóstolo Paulo em 2 Tessalonicenses 2, uma perspectiva que demanda um estudo mais detalhado.2 Mas, acima de tudo, o Apocalipse de João precisa de uma nova abordagem sobre a base da hermenêutica cristocêntrica. Uma vez que os princípios de cumprimento profético tenham se tornado claros, poderemos ter a renovada confiança na tarefa sagrada de expor as profecias das Santas Escrituras ainda não cumpridas. A mesma hermenêutica cristocêntrica deve ser aplicada tanto à profecia cumprida quanto à não cumprida. Todas as profecias escatológicas, incluindo aquelas que encontrarão um cumprimento específico no fim do tempo, devem passar através da cruz transformadora de Cristo e Sua ressurreição a uma mora vida. Isto é verdade, tão certamente quanto o novo concerto recebe o seu presente cumprimento e consumação futura exclusivamente através do sangue do auto-sacrifício de Cristo e Sua triunfante ressurreição. Um dos resultados mais importantes dessa hermenêutica evangélica – a interpretação cristológica-eclesiológica dos concertos israelitas – constitui a conclusão de que é basicamente injustificado aplicar qualquer bênção do velho concerto incondicionalmente ao moderno Estado de Israel no Oriente Médio, como se Cristo ainda não houvesse aparecido e o Novo Testamento ainda não tivesse sido escrito. Nenhum apelo à exegese "natural" pode ser válido se ele passa por alto a cruz de Cristo (ver 2 Coríntios 1:20). O foco bíblico da profecia nunca está sobre Israel como um povo ou uma nação como tal, mas sobre Israel como uma comunidade de crentes, em adoração, como povo do concerto messiânico. O foco definitivo está sobre Deus e o Seu Messias. Finalmente, todos os olhos serão direcionados, não para Israel, mas para Cristo Jesus como o Rei de Israel e Senhor da Igreja (ver Apocalipse 1:7; Zacarias 12:10; Isaías 40:5). A profecia bíblica e apocalíptica é totalmente teocêntrica e cristocêntrica. Esta verdade focaliza e glorifica o Criador e Redentor da humanidade. Na Nova Jerusalém não haverá separação ou divisão entre Israel e a Igreja. A Santa Cidade apocalíptica
  • 4. Sumário e Conclusão 4 une todos os vinte e quatro nomes dos patriarcas de Israel e dos apóstolos de Cristo (Apocalipse 21:12-14). O centro é "o trono de Deus e do Cordeiro'' (Apocalipse 22:1, 3). Os santos que houverem passado triunfantemente pela grande tribulação cantarão "o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro" (Apocalipse 15:3; cf. 7:9, 14). É encorajador observar como alguns que chamam a si mesmos "modernos dispensacionalistas" estão preparados para reconhecer que através do cuidadoso estudo do inter-relacionamento entre o Velho e o Novo Testamento, a velha e aguda distinção entre Israel e a Igreja começa a se tornar embaçada de alguma forma...Estritamente falando, também é incorreto chamar Israel de povo terrestre de Deus, e a Igreja de povo celestial de Deus, desde que no estado eterno, todos viveremos juntos, partilhando as bênçãos da Nova Jerusalém e da nova terra...Temos dividido excessivamente.3 O elo que estabelece a unidade básica e a continuidade entre o Velho e o Novo Testamento e os seus concertos, é o conceito comum do remanescente. Os apóstolos e discípulos de Cristo são chamados o "remanescente" fiel de Israel (Romanos 11:5), e a Igreja apostólica é referida como o "Israel de Deus" (Gálatas 6:15, 16; 3:29). Contudo, não é correto afirmar que a Igreja substituiu Israel. Ao invés disso, a Igreja é a continuidade do Israel de Deus do Velho Testamento. Ela substituiu apenas a nação judaica. Os gentios cristãos não constituem uma entidade diferente ou separada do fiel remanescente de Israel, mas são enxertados no Israel messiânico. No Novo Testamento existe apenas uma oliveira simbólica (Romanos 11), apenas um templo espiritual (Efésios 2), somente uma mulher de Deus apocalíptica (Apocalipse 12) e uma Nova Jerusalém (Apocalipse 21) para o povo de Deus em todas as dispensações ou eras. Com esse propósito Cristo veio ao mundo: "Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor" (João 10:16; cf. 11:51, 52). A Sua última oração visava esta unidade universal:
  • 5. Sumário e Conclusão 5 Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste (João 17:20, 21). Referências Bibliográficas: 1. Em Ezequiel, ver C. H Bullock, "Ezekiel, Bridge Between the Testaments," JETS 25.1 (March 1982) 23-31,especialmente 30. 2. Ver minha monografia "Paul's Prophetic Outline in 2 Thessalonians 2," AUSS 21.2 (1983) 3. K. L. Barker, "False Dichotomies Between the Testaments," JETS 25:1 (March 1982). 3-16, citação da p. 12.