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Rubéola
- Descrição
. Doença exantemática aguda;
. Alta contagiosidade;
. De curso benigno;
. Na gravidez interfere na formação do
feto.
- Rubéola congênita
. Pode comprometer o desenvolvimento do
feto e causar aborto, morte fetal e
anomalias congênitas;
. Pode ser transitória, permanente ou
tardia.
- Taxa de incidência de SRC por Estado
brasileiro
- Espacialização por Estado brasileiro
em 2011
- Agente etiológico: Rubivírus, família
Togaviridae
- Transmissão
. contato com as secreções nasofaríngeas de
pessoas infectadas, disseminação de
gotículas ou através de contato direto com os
pacientes ou contato com objetos
contaminados com secreções nasofaríngeas,
sangue e urina.
- Suscetibilidade geral, afetando
principalmente as crianças.
- Imunidade
. Adquirida após infecção ou através da
vacinação;
. Permanece imune por praticamente
toda a vida.
- Manifestações clínicas
. Inicia-se na face, couro cabeludo e
pescoço, posteriormente para o tronco
e membros. Apresenta febre baixa e
linfadenopatia retro-auricular, occipital
e cervical posterior.
- Diagnóstico laboratorial
. Detecção de anticorpos IgM no
sangue na fase aguda da doença,
anticorpos IgG são detectados anos
após a infecção.
- Tratamento
. Não há um tratamento específico;
. Os sinais devem ser tratados de
acordo com a sintomatologia.
- Aspectos epidemiológicos
. Introduzida na lista de doenças de
notificação compulsória, na déc. de 90;
. Em 2007 ocorreu um aumento no
número de casos confirmados;
. Houve uma grande campanha de
vacinação em 2008;
. Meta de eliminar a rubéola e a SRC
até o ano de 2010 (não cumprida).
Sarampo
- Descrição
. Doença infecciosa aguda, de natureza
viral, grave, transmissível e extremamente
contagiosa, muito comum na infância;
. Mais grave em crianças desnutridas ou
menores de 1 ano.
- Agente etiológico: Morbillivirus,
família Paramyxoviridae
- Transmissão
. Através do contato com secreções
nasofaríngeas;
. Por dispersão de gotículas com partículas
virais no ar.
- Suscetibilidade geral, atingindo
geralmente crianças.
- Imunidade
. Adquirida após a infecção ou através da
vacinação;
. Lactantes cujas mães já tiveram a doença
ou foram vacinadas possuem anticorpos
nos primeiros meses de vida;
. Permanece imune por quase toda a vida.
- Manifestações clínicas
. Febre alta (acima de 38,5ºC);
. exantema máculo-papular generalizado;
. tosse, coriza e conjuntivite;
. manchas de Koplik (pequenos pontos
brancos que aparecem na mucosa bucal,
antecedendo ao exantema).
. As manifestações clínicas de dividem
em 3 momentos:
1. Período de infecção - dura cerca de 7
dias,surge febre, acompanhada de tosse
produtiva, coriza, conjuntivite e fotofobia. Do 2°
ao 4° dias desse período, surge o exantema,
quando se acentuam os sintomas iniciais;
2. Remissão – caracteriza-se pela diminuição
dos sintomas, declínio da febre. O exantema
torna-se escurecido;
3. Período toxêmico – o sarampo é uma doença
que compromete a resistência do hospedeiro,
facilitando a ocorrência de superinfecção viral
ou bacteriana. febre, por mais de 3 dias, após o
aparecimento do exantema, é um sinal de
alerta, indicando o aparecimento de
complicações.
- Diagnóstico laboratorial
. Realizado mediante detecção de
anticorpos IgM no sangue, na fase
aguda da doença, desde os primeiros
dias até 4 semanas após aparecimento
do exantema.
- Tratamento
. Não existe tratamento específico;
. A criança deve ingerir vitamina A;
. Manter a hidratação;
*- tratamento profilático com
antibióticos é contraindicado.
- Aspectos epidemiológicos
. realizado mediante detecção de
anticorpos IgM no sangue, na fase aguda
da doença, desde os primeiros dias até 4
semanas após aparecimento do exantema
. a evolução clínica e a letalidade são
influenciadas pelas condições
socioeconômicas, o estado nutricional e
imunitário do doente
. No Brasil, o sarampo é doença de
notificação compulsória desde 1968;
. Manutenção do sistema de vigilância
epidemiológica da doença, com vistas à
detecção oportuna de
todo caso importado e à adoção de
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  • 2. - Descrição . Doença exantemática aguda; . Alta contagiosidade; . De curso benigno; . Na gravidez interfere na formação do feto.
  • 3. - Rubéola congênita . Pode comprometer o desenvolvimento do feto e causar aborto, morte fetal e anomalias congênitas; . Pode ser transitória, permanente ou tardia.
  • 4.
  • 5. - Taxa de incidência de SRC por Estado brasileiro
  • 6. - Espacialização por Estado brasileiro em 2011
  • 7. - Agente etiológico: Rubivírus, família Togaviridae - Transmissão . contato com as secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas, disseminação de gotículas ou através de contato direto com os pacientes ou contato com objetos contaminados com secreções nasofaríngeas, sangue e urina.
  • 8. - Suscetibilidade geral, afetando principalmente as crianças. - Imunidade . Adquirida após infecção ou através da vacinação; . Permanece imune por praticamente toda a vida.
  • 9. - Manifestações clínicas . Inicia-se na face, couro cabeludo e pescoço, posteriormente para o tronco e membros. Apresenta febre baixa e linfadenopatia retro-auricular, occipital e cervical posterior.
  • 10. - Diagnóstico laboratorial . Detecção de anticorpos IgM no sangue na fase aguda da doença, anticorpos IgG são detectados anos após a infecção.
  • 11. - Tratamento . Não há um tratamento específico; . Os sinais devem ser tratados de acordo com a sintomatologia.
  • 12. - Aspectos epidemiológicos . Introduzida na lista de doenças de notificação compulsória, na déc. de 90; . Em 2007 ocorreu um aumento no número de casos confirmados; . Houve uma grande campanha de vacinação em 2008; . Meta de eliminar a rubéola e a SRC até o ano de 2010 (não cumprida).
  • 14. - Descrição . Doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância; . Mais grave em crianças desnutridas ou menores de 1 ano.
  • 15. - Agente etiológico: Morbillivirus, família Paramyxoviridae - Transmissão . Através do contato com secreções nasofaríngeas; . Por dispersão de gotículas com partículas virais no ar.
  • 16. - Suscetibilidade geral, atingindo geralmente crianças. - Imunidade . Adquirida após a infecção ou através da vacinação; . Lactantes cujas mães já tiveram a doença ou foram vacinadas possuem anticorpos nos primeiros meses de vida; . Permanece imune por quase toda a vida.
  • 17. - Manifestações clínicas . Febre alta (acima de 38,5ºC); . exantema máculo-papular generalizado; . tosse, coriza e conjuntivite; . manchas de Koplik (pequenos pontos brancos que aparecem na mucosa bucal, antecedendo ao exantema).
  • 18. . As manifestações clínicas de dividem em 3 momentos: 1. Período de infecção - dura cerca de 7 dias,surge febre, acompanhada de tosse produtiva, coriza, conjuntivite e fotofobia. Do 2° ao 4° dias desse período, surge o exantema, quando se acentuam os sintomas iniciais; 2. Remissão – caracteriza-se pela diminuição dos sintomas, declínio da febre. O exantema torna-se escurecido;
  • 19. 3. Período toxêmico – o sarampo é uma doença que compromete a resistência do hospedeiro, facilitando a ocorrência de superinfecção viral ou bacteriana. febre, por mais de 3 dias, após o aparecimento do exantema, é um sinal de alerta, indicando o aparecimento de complicações.
  • 20. - Diagnóstico laboratorial . Realizado mediante detecção de anticorpos IgM no sangue, na fase aguda da doença, desde os primeiros dias até 4 semanas após aparecimento do exantema.
  • 21. - Tratamento . Não existe tratamento específico; . A criança deve ingerir vitamina A; . Manter a hidratação; *- tratamento profilático com antibióticos é contraindicado.
  • 22. - Aspectos epidemiológicos . realizado mediante detecção de anticorpos IgM no sangue, na fase aguda da doença, desde os primeiros dias até 4 semanas após aparecimento do exantema . a evolução clínica e a letalidade são influenciadas pelas condições socioeconômicas, o estado nutricional e imunitário do doente
  • 23. . No Brasil, o sarampo é doença de notificação compulsória desde 1968; . Manutenção do sistema de vigilância epidemiológica da doença, com vistas à detecção oportuna de todo caso importado e à adoção de todas as medidas de controle pertinentes ao caso
  • 24. Apresentado na UEPG- Universidade Estadual de Ponta Grossa Por Débora G. Belniak e Vanessa R. de Andrade