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Características das pessoas com
Deficiências: Física; Auditiva;
Intelectual; Visual; Surdocegueira;
Múltipla e Transtornos Globais do
Desenvolvimento
Livia da Conceição Costa Zaqueu
Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento
liviazaqueu@ig.com.br
Pessoas com deficiência
São aquelas que têm impedimentos de
natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, os quais, em interação com
diversas barreiras, podem obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade
com as demais pessoas
ONU
Deficiência
Visual
Deficiência
Visual
Transtornos
G
lobais
do
D
esenvolvim
ento
Transtornos
G
lobais
do
D
esenvolvim
ento
Deficiência
Física
Deficiência
Física
Deficiência
AuditivaDeficiência
Auditiva
Tipos deTipos de
Deficiência:Deficiência:
D
eficiência
D
eficiência
M
últipla
M
últipla
DeficiênciaMental
DeficiênciaMental
Altas Habilidades
Superdotação
Surdocegueira
Tipos de deficiências no Brasil (10% da
População possui algum tipo de
Deficiência – IBGE, 2000)
mental
50,0%
visual
5,0%
múltipla
10,0%
auditiva
15,0%
física
20,0%
Deficiência Física e a
Tecnologia Assistiva
DEFICIÊNCIA FÍSICA
Conceito - é uma variedade de
condições não sensoriais que
afetam o indivíduo de várias
maneiras: mobilidade, a coordenação
motora geral ou a fala.
É decorrente de lesões neurológicas,
neuromusculares e ortopédicas, ou
ainda de malformações congênitas
e/ou adquiridas.
Classifica-se em:
Monoplegia: Paralisia de apenas um
membro;
Hemiplegia:Paralisia de uma metade
do corpo;
Paraplegia: Paralisia dos membros
inferiores;
Triplegia: Paralisia de três membro;
Tetraplegia: Paralisia dos quatros
membros.
As causas da Deficiência Física podem ser:
Pré-natais: Problemas na gestação,
remédios ingeridos, abortos, perdas de
sangue, hipertensão, e genéticos...
PerinataisPerinatais: Problema de respiração do
bebê, prematuridade, hora de nascer,
cordão umbilical...
Pós-natais: Parada cardíaca no
bebê, infecção hospitalar, meningite ou
outras doenças infecto-contagiosa, fator Rh-
(mãe)...
Organização Básica do Sistema
Nervoso
Experiência Sensorial
Processamento de Informações;
Emissão de Comportamento
área pré-motora
área motora primária área somestésica primária
área de associação
pré-frontal
área visual
primária
área de associação
parieto-têmporo-occipital
área visual
secundária
área de associação
límbica
área auditiva
primária
área auditiva
secundária
Tecnologia Assistiva aplicada à
educação
É um auxílio que promoverá a ampliação
de uma habilidade funcional deficitária ou
possibilitará a realização da função
desejada e que se encontra impedida por
circunstância da deficiência
BERCH, 2006
A tecnologia assistiva contempla não só
pedagogicamente a quem tem
determinados impedimentos, mas, observa
diversas outras possibilidades de
assistência e melhorias.
A T.A no AEE
Auxílio na vida diária – material
escolar e pedagógico adaptado.
Comunicação Aumentativa e
Alternativa.
Informática Acessível.
Acessibilidade e Adaptações
Arquitetônicas.
Mobiliário – Adequação Postural -
Mobilidade
Dominó de cores e texturas
Recursos humanos no AEE para a
deficiência física
Professores responsáveis pelo atendimento
educacional especializado: tendo por função a
provisão de recursos para acesso ao
conhecimento e ambiente escolar.
Parcerias: arquitetura, engenharia, T.O.,
fisioterapia, fonodiaulogia, entre outros.
Educandos: que apresentem grave
comprometimento motor requerem um
acompanhante na classe comum.
Esses recursos geram autonomia, segurança e a
comunicação para inclusão no Ensino Regular.
Ajudas Técnicas
Produtos,
instrumentos e
equipamentos ou
tecnologias adaptados
ou especialmente
projetados para
melhorar a
funcionalidade da
pessoa deficiente ou
com mobilidade
reduzida, favorecendo
autonomia pessoal,
total ou assistida (art.
61 do decreto n°
5.296/04
É importante ressaltar
que a legislação
brasileira garante ao
cidadão brasileiro com
deficiências ajudas
técnicas. O Decreto
3.298 cita quais são
os recursos garantidos
às pessoas com
deficiência.
Avaliação e Implementação da TA
Início:
Identificação
das Necessidades
Identificação dos
resultados
desejados
Avaliação de
habilidades/Testagem
de equipamentos
Avaliação/
Implementações e
Feedback
Modalidades de TA Auxílios para a
vida diária e vida prática
Comunicação Aumentativa e Alternativa;
Recursos de acessibilidade ao computador;
Adequação Postural (posicionamento para a
função);
Auxílios de Mobilidade;
Sistemas de controle de Ambiente;
Projetos Arquitetônicos para acessibilidade;
Recursos para cegos ou para pessoas com visão
subnormal;
Recursos para surdos ou pessoas com déficits
auditivos; Adaptações em veículos.
QUADRO ALTERNATIVO DE COMUNICAÇÃO
Suporte para lápis
Ábaco de argolas
SUPORTES PARA VISUALIZAÇÃO DE TEXTOS OU LIVROS
PULSEIRA DE PESOS
ALUNO COM PULSEIRA E TECLADO FIXADO
ESTABILIZADOR DE PUNHO E ABDUTOR DE POLEGAR
HASTE FIXADA NA CABEÇA PARA DIGITAÇÃO
ADAPTAÇÕES DE HARDWARE
TECLADO COM MÁSCARA COBERTA
POSICIONAMENTO DO MOUSE NO COLO DO ALUNO
TECLADO COM ALTERAÇÃO NA INCLINAÇÃO E FIXADO À
MESA
TECLADO REPOSICIONADO PARA DIGITAÇÃO COM O PÉ
COMANDANDO O COMPUTADOR COM SOPROS NO
MICROFONE
MICROFONE COM BRINQUEDO DE PRESSÃO ACOPLADO
RECURSOS PEDAGÓGICOS
PAINEL MÓVEL
BOLSA PARA COMUNICAÇÃO
CARTEIRA IMANTADA
RECURSO DE COMUNICAÇÃO
ALTERNATIVA
LIVRO
ADAPTADO
PRANCHA DE COMUNICAÇÃO
ACESSIBILIDADE
Decreto Nº 5.296/2004
Regulamenta as
Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000
, que dá prioridade de atendimento às
pessoas que especifica, e
10.098, de 19 de dezembro de 2000,
que estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras
de deficiência ou com mobilidade
reduzida, e dá outras providências.
Acessibilidade Arquitetônica
Com base nos princípios doCom base nos princípios do DesenhoDesenho
UniversalUniversal ee Decreto n. 5.296/2004Decreto n. 5.296/2004,,
estabelece que:estabelece que:
““ Toda escola deve promover ambienteToda escola deve promover ambiente
acessível, eliminando as barreirasacessível, eliminando as barreiras
arquitetônicas e adequando os espaços quearquitetônicas e adequando os espaços que
atendam à diversidade humana”.atendam à diversidade humana”.
Conceito de acessibilidade arquitetônica
AcessibilidadeAcessibilidade pode ser considerada uma forma depode ser considerada uma forma de
superar um obstáculo espacial que pode ser medida pelosuperar um obstáculo espacial que pode ser medida pelo
tempo e pela distância inerente a um determinado localtempo e pela distância inerente a um determinado local
INGRAM,1971
 Participar das atividades que ali ocorrem fazendo usoParticipar das atividades que ali ocorrem fazendo uso
dos equipamentos disponíveis.dos equipamentos disponíveis.
 Exemplo: Ir a biblioteca (Escola deve possuir rampaExemplo: Ir a biblioteca (Escola deve possuir rampa
para ir a biblioteca no segundo andar; Um aluno compara ir a biblioteca no segundo andar; Um aluno com
deficiência visual deveria poder obter informaçãodeficiência visual deveria poder obter informação
através de mapas táteis e em Braille para encontrar suaatravés de mapas táteis e em Braille para encontrar sua
rota com independência; Ao chegar na biblioteca deverota com independência; Ao chegar na biblioteca deve
ser possível a todos alunos alcançar seus livros e poderser possível a todos alunos alcançar seus livros e poder
ler e estudar em condições de conforto e segurança).ler e estudar em condições de conforto e segurança).
Como se faz acessibilidade arquitetônica?
Análise das condições do ambiente em parceria
constante entre profissionais da educação e
profissionais da arquitetura e engenharia em uma
perspectiva ampla de inclusão.
É preciso verificar as necessidades especificas
oriundas de cada tipo de dificuldade: motora,
sensorial, de comunicação, cognitiva ou múltipla.
Primeiros passos:
Entender a situação.Entender a situação.
Gerar idéias.Gerar idéias.
Escolher alternativas.Escolher alternativas.
Representar a idéia.Representar a idéia.
Construir o objeto.Construir o objeto.
Avaliar o uso.Avaliar o uso.
Acompanhar o uso.Acompanhar o uso.
Espaços acessíveis permitem sua percepção,Espaços acessíveis permitem sua percepção,
compreensão , deslocamento e realização decompreensão , deslocamento e realização de
atividades fins para todas pessoas comatividades fins para todas pessoas com
autonomia,conforto e segurança.autonomia,conforto e segurança.
Para isto é necessário que em todos os espaçosPara isto é necessário que em todos os espaços
existam boas condições de:existam boas condições de: Orientação,Orientação,
deslocamento, comunicação, uso e participaçãodeslocamento, comunicação, uso e participação
Transporte escolar: Adaptações em veículos que
promovam o acesso com segurança à escola
CADEIRA ADAPTADA PARA TRANSPORTE -
Confeccionada com estrutura de madeira, forrada com
espuma, revestida com tecido impermeável e cinto de
segurança.
Se necessário utilizar outras adaptações para segurança e
posicionamento adequado do aluno, durante o transporte
DEFICIÊNCIA VISUAL
É caracterizada por redução ou
perda total da capacidade de ver com
o melhor olho, após a melhor
correção ótica.
O que é a cegueira?
A cegueira é uma alteração grave ou total
de uma ou mais das funções elementares
da visão que afeta:
a capacidade de perceber cor;
tamanho;
distância;
forma;
posição ou movimento.
Podendo ocorrer desde o nascimento
(cegueira congênita) ou posteriormente
(cegueira adventícia, usualmente
conhecida como adquirida).
O que é Baixa visão?
Ambliopia, visão subnormal ou visão
residual é complexa devido à variedade e
à intensidade de comprometimento das
funções visuais.
Ela traduz-se numa redução do rol de
informações que indivíduo recebe do
ambiente, restringindo a grande
quantidade de dados que este oferece e
que são importantes para a construção do
conhecimento sobre o mundo exterior.
Em outras palavras, o indivíduo pode ter
um conhecimento restrito do que o rodeia.
Atendimento Educacional
Especializado Deficiência Visual
Por que é tão difícil trabalhar com
alunos cegos e ou com baixa visão?
A linguagem, a comunicação e as
múltiplas formas de expressão
cultural ou artística constituem-se de
imagens e apelos visuais cada vez
mais complexos e sofisticados.
O sistema visual integra de forma
instantânea e imediata mais de 80%
dos estímulos do ambiente.
Os alunos cegos ou com baixa visão tem
aprendizagem inferior aos demais alunos
“ditos normais”?
Não, na verdade o que lhes falta é um
ambiente estimulador, condições favoráveis
à exploração de seu potencial. Precisam de
manipular e explorar o objeto para conhecer
suas características e fazer uma análise
detalhada das partes para tirar conclusões.
Assim a falta da visão não interfere na
capacidade intelectual e cognitiva. Esses
alunos tem o mesmo potencial de
aprendizagem e podem demonstrar um
desempenho escolar equivalente ou superior
ao de alunos que enxergam mediante
condições e recursos adequados.
Como identificar o aluno com baixa
visão na sala de aula?
Esses alunos manifestam algumas
dificuldades em determinadas
circunstancias e oscilam entre as vezes
ver e outras vezes não ver as coisas.
O trabalho com alunos com baixa visão
baseia-se no princípio de estimular a
utilização plena do potencial de visão e
dos sentidos remanescentes, bem como
na superação de dificuldades e conflitos
emocionais.
Para isso é necessário observar alguns
sintomas, tais como:
Tentar remover manchas;
Esfregar excessivamente os olhos;
Franzir a testa;
Fechar e cobrir um dos olhos;
Balançar a cabeça ou movê-la para frente
ao olhar para um objeto próximo ou
distante;
Levantar para ler o que está escrito no
quadro negro, cartazes ou mapas;
Copiar do quadro faltando letras;
Tendência de trocar palavras e mesclar
sílabas;
Dificuldade na leitura ou em outro trabalho
que exija o uso concentrado dos olhos;
Piscar mais que o habitual;
Chorar com frequência ou irritar-se com a
execução de tarefas.
Tropeçar ou cambalear diante de
pequenos objetos;
Aproximar livros ou objetos miúdos para
bem perto dos olhos;
Desconforto ou intolerância a claridade;
Náuseas, visão dupla ou embaraçada
durante ou após a leitura.
Marcos Legais
• A Portaria nº 2.678/02 do MEC
aprova diretrizes e normas para o
uso, o ensino, a produção e a difusão
do sistema Braille em todas as
modalidades de ensino.
• 2009: Projeto Livro Acessível
Lei 10.753 / 2003: institui a Política Nacional
do Livro
 Art. 1º, XII: assegura às pessoas com
deficiência visual o acesso à leitura
Decreto Legislativo 186/2008: ratifica a
Convenção sobre os direitos das pessoas
com deficiência
Art. 24, III, § 3º: garantia de que a
educação de pessoas , inclusive
crianças, cegas, surdocegas e surdas
seja ministrada nas línguas e nos modos
e meios de comunicação mais
adequados às pessoas e em ambiente
que favoreçam ao máximo seu
desenvolvimento acadêmico e social.
Recursos que auxiliam a pessoa
com deficiência visual
Os recursos ou auxílios ópticos são lentes
de uso especial ou dispositivo formado por
um conjunto de lentes, geralmente de alto
poder, com o objetivo de magnificar a
imagem da retina.
Esses recursos são utilizados mediante
prescrição e orientação oftalmológica.
A utilização desses recursos envolve o
trabalho de pedagogia, psicologia, de
orientação mobilidade e outros que se
fizerem necessários.
Recursos ópticos para longe:
Telescópios, telessistemas, telelupa e
lunetas.
Recursos ópticos para perto:
Óculos especiais com lentes de aumento.
Lupas manuais ou lupas de mesa e de
apoio: são úteis para ampliar o tamanho de
fontes para leitura, dimensões de mapas
etc...
Recursos não-ópticos
Tipos ampliados: Ampliação de fontes, sinais e
símbolos gráficos em livros, apostilas etc...
Acetato amarelo: Diminui a incidência de
claridade sobre o papel.
Plano inclinado: Carteira adaptada ou mesa
inclinada para maior conforto da coluna
vertebral
Acessórios: Lápis 4B ou 6B, caneta de ponta
porosa, suporte para livros, caderno com
pauta pretas espaçadas e tiposcópios ( guias
de leitura), gravadores. Softwares com
magnificadores de voz: Dosvox, Virtual Vision,
Jaws
Projeto Livro Acessivel
Objetivo:
Assegurar aos alunos com deficiência
visual matriculados em escolas públicas
da educação básica o pleno acesso e
participação em condições de igualdade
com os demais alunos;
Ampliar e aprimorar as ações de
acessibilidade dos Programas do Livro
MEC/FNDE;
Dominó em Relevo
Chapéus e bonés Circuito fechado de
TV- CCTV: Aparelho acoplado a um
monitor de tv monocromático ou
colorido que amplia até 60 vezes a
imagem e a transfere para o monitor
Como deve ser organizado o espaço
físico e mobiliário da sala de aula para
atender a criança cega?
Como deve ser organizado o espaço físico e
mobiliário da sala de aula para atender a criança
cega?
As portas devem ficar completamente abertas ou
fechadas, para evitar imprevistos desagradáveis
ou acidentes.
O mobiliário deve ser estável e qualquer alteração
deve ser avisada.
Reservar um espaço na sala adequado para a
disposição dos instrumentos utilizados por esses
alunos que devem incumbir-se da ordem e
organização dos mesmos para assimilar pontos de
referências úteis para eles.
Como tratar o aluno com deficiência
visual?
Os educadores devem estabelecer um
relacionamento aberto e cordial com
família para melhor conhecer suas
necessidade, hábitos e comportamentos.
Conversar naturalmente, responder
perguntas e esclarecer dúvidas.
Criar hábitos de evitar a comunicação
gestual e visual.
É recomendado evitar fragilização ou a
superproteção combatendo atitudes de
discriminação.
Recomendações úteis para o
professor
Sentar o aluno a uma distância de
aproximadamente 1m do quadro no centro da
sala;
Evitar a claridade diretamente no olhos do aluno,
ou mesmo que a sombra o atrapalhe a escrever;
Estimular o uso constante dos óculos;
Adaptar o trabalho e acordo com a condição visual
do aluno;
Conceder um tempo maior para o termino das
atividades;
Ter clareza de que o aluno enxerga as palavras e
ilustrações mostradas (baixa visão);
Observar a nitidez do material;
Utilizar papel fosco;
Explicar com palavras as tarefas utilizadas;
Falar diretamente com aluno e em tom normal de
voz;
Tomar cuidado para que não utilize apenas
recursos de apelo visual;
Valorizar sempre a autoestima do aluno;
Promover oportunidades que aluno possa
manusear;
Utilize experiências da vida cotidiana e materiais
de diversas texturas;
Apresente o alfabeto Braille e o alfabeto
convencional (cegos);
Estimula os demais sentidos ( tato, audição,
paladar, olfato).
Atividades que podem ajudar na
prática pedagógica
Alinhavos
Dominó de Texturas
Enfiagem com canudinhos de macarrão
Pintura, modelagem e colagem
Encaixe
Exercícios de coord. Motora
(rosqueamento)
Contato com o Sistema Braille: Neste caso
é importante que o professor também
saiba trabalhar com Braille
Ao alfabetizar o aluno cego fique
atento e faça: Apresentação da Cela
Braille em diferentes contextos.
Reglete
Punção
Máquina de Datilografia Braille
Textos em Braille ou Ampliados
Alfabeto Móvel
Leitura em Braille
REGLETES
MÁQUINA BRAILLE
Modelos de Soroban Adaptado
Lupas
Lupa Eletrônica
Impressora Braille
LAPTOPS
DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA
É a expressão adotada para designar
pessoas que têm mais de uma deficiência.
É uma condição heterogênea que identifica
diferentes grupos de pessoas, revelando
associações diversas de deficiências que
afetam, mais ou menos intensamente, o
funcionamento individual e o
relacionamento social
SEESP/MEC, 2001
A Deficiência Múltipla pode ser:
Deficiência Intelectual associada à
Deficiência física e Transtorno Mental
Deficiência Auditiva associada à
Deficiência Intelectual e Deficiência Física
Deficiência Visual associada à Deficiência
Intelectual e Deficiência Física
SEESP/MEC, 2001
Física e psíquica
Deficiência Física associada àDeficiência Física associada à
Deficiência IntelectualDeficiência Intelectual
Deficiência Física associada aDeficiência Física associada a
Transtornos Globais do DesenvolvimentoTranstornos Globais do Desenvolvimento
e ou Transtornos Mentaise ou Transtornos Mentais
Sensorial e PsíquicaSensorial e Psíquica
Deficiência Auditiva associada àDeficiência Auditiva associada à
Deficiência IntelectualDeficiência Intelectual
Deficiência Visual associada àDeficiência Visual associada à
Deficiência IntelectualDeficiência Intelectual
Deficiência Auditiva e/ou DeficiênciaDeficiência Auditiva e/ou Deficiência
Visual associada a Transtornos GlobaisVisual associada a Transtornos Globais
do Desenvolvimentodo Desenvolvimento
Sensorial e FísicaSensorial e Física
Deficiência Auditiva associada àDeficiência Auditiva associada à
Deficiência FísicaDeficiência Física
Deficiência Visual associada àDeficiência Visual associada à
Deficiência FísicaDeficiência Física
Física, Sensorial e PsíquicaFísica, Sensorial e Psíquica
Deficiência Física associada àDeficiência Física associada à
Deficiência Visual à DeficiênciaDeficiência Visual à Deficiência
IntelectualIntelectual
Deficiência Física associada àDeficiência Física associada à
Deficiência Auditiva e à DeficiênciaDeficiência Auditiva e à Deficiência
IntelectualIntelectual
Deficiência Física associada àDeficiência Física associada à
Surdocegueira e à Deficiência IntelectualSurdocegueira e à Deficiência Intelectual
Etiologias da Deficiência Múltipla
Pré-natais
Perinatais ou natais
Pós-natais
Situações Ambientais
Acidentes e Traumatismos
Intoxicação química
Irradiações
Tumores e outras
Época deÉpoca de
Ocorrência doOcorrência do
problemaproblema
Agentes que afetamAgentes que afetam Atividade do AgenteAtividade do Agente Resultado típicoResultado típico
ConcepçãoConcepção 1- Translocação de1- Translocação de
pares de cromossomospares de cromossomos
no nascimento; errosno nascimento; erros
congênitos docongênitos do
metabolismo.metabolismo.
1- Mudanças sérias no1- Mudanças sérias no
embrião e no feto,embrião e no feto,
muitas vezes fatais;muitas vezes fatais;
incapacidade de efetuarincapacidade de efetuar
processos químicos eprocessos químicos e
metábolicos.metábolicos.
1- Certos reagrupamentos1- Certos reagrupamentos
de cromossomos resultade cromossomos resulta
em deficiência grave e emem deficiência grave e em
outras complicações.outras complicações.
Pode ser revertidoPode ser revertido
parcialmente quandoparcialmente quando
diagnostico precoce.diagnostico precoce.
Pré-natalPré-natal 2- Medicamentos como2- Medicamentos como
a Talidomidaa Talidomida
2- Sedativo usado pela2- Sedativo usado pela
mãemãe
2- criança com anomalias2- criança com anomalias
sériassérias
NatalNatal 3- Anoxia3- Anoxia 3- Falta prolongada de3- Falta prolongada de
oxigêniooxigênio
3- Criança com paralisia3- Criança com paralisia
cerebralcerebral
Pós-natalPós-natal 4- Encefalites e4- Encefalites e
MeningiteMeningite
4-Doenças infecciosas4-Doenças infecciosas 4- Variedade de4- Variedade de
problemas (TDAH,problemas (TDAH,
Epilepsia, DeficiênciaEpilepsia, Deficiência
Intelectual e Problemas deIntelectual e Problemas de
comportamento.comportamento.
Condições associadas a Deficiência
Múltipla
Algumas enfermidades
Hipotireoidismo – associado à lesão
cerebral e Deficiência Intelectual
Rubéola congênita – associado à
Deficiência visual, auditiva e microcefalia,
entre outras
Síndrome de Rett – associada à
deficiências neurológicas e motoras
Toxoplasmose – associada à hidrocefalia,
deficiência motora e orgânica
Outros aspectos
Os tipos e quantidades de deficiências
primárias associadas;
A amplitude ou abrangência dos aspectos
comprometidos;
A idade de aquisição das deficiências;
Os fatores ambientais relacionados –
familiares, comunitários, escolares;
A eficiência das intervenções educacionais
e de saúde.
Algumas Limitações nas habilidades
adaptativas
Gravidade e tipo de associações de
deficiências
Condições físicas e de saúde
Condições afetivo-emocionais pessoais e
dos familiares
Aos estímulos e demandas ambientais
Ao contexto familiar e comunitário
Ao apoio adequado e no tempo
necessário
IdentificaçãoIdentificação
·· Pode apresentar movimentos estereotipados ePode apresentar movimentos estereotipados e
repetitivos.repetitivos.
· Não antecipa as atividades.· Não antecipa as atividades.
· Não demonstra saber as funções dos objetos ou· Não demonstra saber as funções dos objetos ou
brinquedos, utilizando-os de maneira inadequada.brinquedos, utilizando-os de maneira inadequada.
• Pode rir e chorar sem causa aparente.Pode rir e chorar sem causa aparente.
· Pode apresentar resistência ao contato físico.· Pode apresentar resistência ao contato físico.
· Empurra o olho, provocando sensações.· Empurra o olho, provocando sensações.
· Movimenta os dedos e as mãos em frente· Movimenta os dedos e as mãos em frente aosaos
olhos.olhos.
Não se comunica de maneiraNão se comunica de maneira
convencional.convencional.
· Pode apresentar distúrbio de sono.· Pode apresentar distúrbio de sono.
· Não explora o ambiente de maneira· Não explora o ambiente de maneira
adequada.adequada.
· Tropeça muito e bate nos móveis, objetos· Tropeça muito e bate nos móveis, objetos
entre outros..entre outros..
· Gosta de ficar em locais com· Gosta de ficar em locais com
luminosidade.luminosidade.
· Pode não reagir a sons· Pode não reagir a sons
DiagnósticoDiagnóstico
• Exames laboratoriais;Exames laboratoriais;
· Exames médicos: (neurológico, visão,· Exames médicos: (neurológico, visão,
audição e físico)audição e físico)
· Avaliações genéticas;· Avaliações genéticas;
· Diagnóstico diferencial.· Diagnóstico diferencial.
Tipos de Serviços e RecursosTipos de Serviços e Recursos
Comunicação AlternativaComunicação Alternativa
Tecnologia AssistivaTecnologia Assistiva
Atendimento Educacional EspecializadoAtendimento Educacional Especializado
Orientação e MobilidadeOrientação e Mobilidade
Atividade de Vida Diária (AVD) ouAtividade de Vida Diária (AVD) ou
Atividade de Vida Autônoma (AVA)Atividade de Vida Autônoma (AVA)
Capovilla (2001), partindo dos
tabuleiros de comunicação, do
sistema Bliss e PIC desenvolve
programas desde 1994; Santarosa
(1995) desenvolveu o simulador
de teclado; Pelosi (1997), o
programa “Comunique”; Borges
e Watanabe (2001), o teclado
amigo
Há dispositivos eletrônicos para
crianças cegas como os
sintetizadores dosvox ou virtual
vision, que podem ser acoplados
a qualquer programa de
computador, jogos pedagógicos
e utilizados em atividades de
leitura e escrita.
Recursos de Acessibilidade
Adaptações físicas ou órteses
Adaptações físicas ou órteses são todos os
aparelhos ou adaptações fixadas e
utilizadas no corpo do aluno e que facilitam
a interação do mesmo com o computador
Adaptações de equipamentos
(hardware)
Adaptações de equipamentos (hardware) são
todos os aparelhos ou adaptações presentes nos
componentes físicos do computador, nos
periféricos, ou mesmo quando os próprios
periféricos, em sua concepção e construção,
são especiais e adaptados.
Programas (softwares) especiais
de acessibilidade
Programas especiais de acessibilidade
são os componentes lógicos das
tecnologias de informação e
comunicação (TIC) quando construídos
como tecnologia assistiva, ou seja, são
os programas especiais de computador
que possibilitam ou facilitam a
interação do aluno
portador de deficiência com a máquina.
Websites referenciados ou com
temática afim:
PROINFO/MEC-textos: http://www.proinfo.gov.br/,
BIBLIOTECA VIRTUAL
Softwares Especiais - Jordi Lagares:
http://www.lagares.org
Softwares Especiais - Rede Saci:
http://www.saci.org.br/kitsaci.html
Softwares Especiais:
http://www.qsnet.com.br/imagovox.htm
Tecnologia Assistiva:
http://www.geocities.com/to_usp.geo/principalta.html
Tecnologia Assistiva: http://www.clik.com.br/
Tecnologia Assistiva: http://www.expansao.com
Pressupostos Básicos a serem
observados na Educação de pessoas
com Deficiência Múltipla
Os mecanismos de processamento central de
informação nem sempre estão afetados
Uma base adequada de comunicação é
indispensável
Despertar a motivação extrínseca
Ambiente físico e social interativo
Programação educacional personalizada
Intervenção precoce
“A educação deveria ser individualizada
para focalizar o desenvolvimento das
capacidades únicas de cada criança.
Essa educação deveria ser desenvolvida
no contexto com outras crianças para
promover as relações sociais e de
amigos”.
PERREAULT apud MASINI, 2002, p.117
SURDOCEGUEIRASURDOCEGUEIRA
Não é simplesmente a somatória de duasNão é simplesmente a somatória de duas
deficiências e sim uma dificuldade comdeficiências e sim uma dificuldade com
características únicas que deve sercaracterísticas únicas que deve ser
tratada de modo especial, pelastratada de modo especial, pelas
dificuldades que as pessoas surdacegasdificuldades que as pessoas surdacegas
tem para contatar o mundo e conseguirtem para contatar o mundo e conseguir
inserir-se neleinserir-se nele
LAGATI, 1995LAGATI, 1995
É uma deficiência única, com graves perdasÉ uma deficiência única, com graves perdas
visual e auditiva combinadas.visual e auditiva combinadas.
Tipos de SurdocegueiraTipos de Surdocegueira
- Cegueira congênita e surdez adquirida- Cegueira congênita e surdez adquirida
- Surdez congênita e cegueira adquirida- Surdez congênita e cegueira adquirida
- Cegueira e surdez congênita- Cegueira e surdez congênita
- Cegueira e surdez adquirida- Cegueira e surdez adquirida
- Baixa visão com surdez congênita- Baixa visão com surdez congênita
- Baixa visão com surdez adquirida- Baixa visão com surdez adquirida
Formas de ComunicaçãoFormas de Comunicação
Surdocego Pré-linguísticoSurdocego Pré-linguístico
Objetos de referência; Pistas; Caderno de Comunicação;Objetos de referência; Pistas; Caderno de Comunicação;
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Técnicos Alfabéticos com Retransmissão em Braile ;Técnicos Alfabéticos com Retransmissão em Braile ;
Sistema Malossi ; Língua Oral AmplificadaSistema Malossi ; Língua Oral Amplificada
““Não é a cegueira, mas aNão é a cegueira, mas a
atitude das pessoas que vêem,atitude das pessoas que vêem,
face às pessoas cegas queface às pessoas cegas que
constitui a mais difícil carga aconstitui a mais difícil carga a
suportar”suportar”
Helen KellerHelen Keller
""Se os meus olhos não me
deixam obter informações
sobre homens e eventos, sobre
idéias e doutrinas, terei de
encontrar uma outra forma"
Louis BrailleLouis Braille
Deficiência Auditiva
 É caracterizada por perda total ou
parcial da capacidade de
compreender a fala por intermédio do
ouvido.
 Pode ser:
Adquirida
Congênita.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Como as pessoas ouvem?
O ouvido humano possui três partes:
ouvido externo, ouvido médio e
ouvido interno –, sendo que cada
uma desempenha funções
específicas:
Ouvido externo
É composto pelo pavilhão auricular
e pelo canal auditivo, que é a porta
de entrada do som.
Nesse canal, certas glândulas
produzem cera, para proteger o
ouvido.
Ouvido médio
• Formado pela membrana timpânica
e por três ossos minúsculos: martelo,
bigorna e estribo, pois são parecidos
com esses objetos.
• Em contato com a membrana
timpânica e o ouvido interno, eles
transmitem as vibrações sonoras que
entram no ouvido externo e devem
ser conduzidas até o ouvido interno.
Ouvido interno
• Nele está a cóclea, em forma de
caracol, que é a parte mais
importante do ouvido: é responsável
pela percepção auditiva.
• Os sons recebidos na cóclea são
transformados em impulsos
elétricos que caminham até o
cérebro, onde são ‘entendidos’ pela
pessoa.
Ossículos auditivos no ouvido médio
(martelo, estribo e
bigorna)
Canais
semicirculares
Nervo auditivo
Ouvido interno
(cóclea)
Trompa de
Eustáquio,
que leva à
nasofaringe
Tímpano Canal auditivo
interno
Qualquer tipo de problema em uma das partes do ouvido
pode prejudicar a audição, em maior ou menor grau.
Há diferentes tipos de perda auditiva, conforme o local afetado
(ouvido médio, interno etc.).
Diagnóstico
Ideal, a surdez deve ser
diagnosticada o mais cedo possível;
O médico faz o diagnóstico de perda
auditiva, e identifica o grau dessa
perda, encaminhando a criança para
um tratamento fonoaudiológico
integrado, com a equipe que for
considerada necessária;
O profissional competente poderá
indicar o uso de um aparelho
auditivo.
As causas da surdez
A ocorrência de gestações e partos com
histórico complicado, bem como a
manifestação de doenças maternas no
período próximo ao nascimento da criança,
podem inviabilizar a identificação dessa
causa.
Por isso mesmo, em cerca de 50 por cento
dos casos, a origem da deficiência auditiva
é atribuída a ‘causas desconhecidas’.
O mais freqüente é que ela se deva a
doenças hereditárias, rubéola materna e
meningite.
A Identificação determinará:
Tipo de atendimento reabilitacional recebido
( oral ou oral com sinais/gestos; estimulação
feita para a aquisição da linguagem;
Aproveitamento dos resíduos auditivos;
Trabalho com a família, auxiliando-a a
aprender a lidar com a diferença do filho,
têm contribuído para que a pessoa com
surdez ocupe seu lugar na sociedade.
Como evitar ou prevenir a perda
auditiva?
Todas as mulheres devem ser
vacinadas contra a rubéola, que
constitui uma das principais causas de
surdez congênita em nosso País;
A criança jamais deve tomar remédio
sem receita médica; um antibiótico, por
exemplo, pode conter aminoglicosídeo,
substância que geralmente prejudica a
audição de forma irreversível (Corrêa,
1999).
Principais Medidas
Se a surdez se instalou antes ou depois do
nascimento, ou durante o parto; se foi detectada
nos primeiros anos de vida, e em que fase isso
aconteceu;
Qual o grau da perda auditiva – leve, moderada,
severa ou profunda;
Se a criança recebeu atendimento especializado
(e foi indicada a utilização de aparelho de
amplificação sonora individual);
Como a audição foi estimulada, desde o início;
qual a reação da família e que tipo de assistência
ela recebeu;
Se a surdez está ou não associada a outra
deficiência, ou a problemas de saúde.
Há mais de uma forma de fazer a
avaliação audiológica, para constatar
se houve perda de audição. E os
graus de perda também variam
bastante.
Há pessoas que escutam muito
pouco, sendo incapazes de ouvir um
avião passando; outras conseguem
ouvir a voz humana, mas não
chegam a discriminar o que está
sendo dito.
• Quando a criança é bem pequena, se realiza o
diagnóstico objetivo, como o Bera (Brain Stam
Evocated Response: respostas evocadas do tronco
cerebral).
• Esse teste permite avaliar a perda de audição por
via auditiva as respostas são dadas em decibéis
(medida de som, cujo símbolo é dB).
• Já a criança maior pode cooperar e, nesse caso, é
feito o exame audiométrico, que identifica seu nível
mínimo de audição.
• Esse exame permite avaliar a audição das diferentes
freqüências de tons puros – do grave ao agudo –, com
especial atenção para a ‘zona da palavra’, que fica nas
freqüências de 500 a 4 mil hertz (Hz).
Limiares Tonais
Audição Normal 0 a 15 dB
Deficiência Auditiva Suave 16 a 25 dB
Deficiência Auditiva leve 26 a 40 dB
Deficiência Auditiva moderada 41 a 55 dB
Deficiência Auditiva moderadamente severa 56 a 70 dB
Deficiência Auditiva severa 71 a 90 dB
Deficiência Auditiva profunda Acima de 91 dB
ROESER; DOWNS, MARTINEZ, 2000
CABINE DE AUDIOMETRIA
O aparelho auditivo
O exame audiométrico indica a
possibilidade de adoção de um
aparelho de amplificação sonora
individual (A.A.S.I.).
Marcos Legais
• A Lei nº 10.436/02 reconhece a
Língua Brasileira de Sinais – Libras
como meio legal de comunicação e
expressão.
ALFABETO DATILÓLOGICO
LINGUAGEM DE SINAIS - LIBRAS
AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)
Ambiente de aprendizagem AEE PS
AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)
AEE DE LIBRAS
AEE de LIBRAS
AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)
AEAAEEE PARA O ENSINO DA
ALÍNGUA PORTUGUESA
AEE para ensino da Língua Portuguesa
AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)
Recursos didáticos para o
ensino em sala de aula
comum
DEFICIÊNCIA
MENTAL/INTELECTUAL
Deficiência mental é uma incapacidade
caracterizada por significativa limitação
no funcionamento intelectual bem
como no comportamento adaptativo
expresso nas habilidades conceituais,
sociais e pragmáticas.
Esta incapacidade se origina antes
dos 18 anos de idade.
AAMR, 2002
Diagnóstico
Os testes de inteligência – usados
para classificar pessoas com
Deficiência Intelectual.
Em 1816 nos Estados Unidos, pode-
se constatar a criação de classes
especiais (resultados baixos em
testes de inteligência);
Deficiência mental
CID - 10 OMS (1993)
F 70 - F 79
F 70 retardo mental leve
QI entre 50 - 69
F 71 retardo mental moderado
QI entre 35 - 49
F 72 retardo mental severo
QI entre 20 - 34
F 73 retardo mental profundo
QI abaixo de 20
F 78 outro retardo mental
F 79 retardo mental não especificado
Atualmente
• Na Saúde Assembléia Mundial da
Saúde aprovou a International
Classification of Functioning, Disability and
Health (ICF). Classificação Internacional
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde.
O termo do modelo da CIF é a
funcionalidade, que cobre os componentes
de funções e estruturas do corpo, atividade
e participação social.
Deficiência mental (AAMR 2002)
Os 5 quesitos abaixo são necessários para que se
possa usar a definição de DM:
1. as limitações no funcionamento atual devem ser
considerados dentro do contexto dos ambientes típicos
da idade de seus pares da mesma idade e cultura;
2. uma avaliação válida deverá considerar as
diversidades lingüísticas e culturais bem como as
diferenças na comunicação, sensoriais, motoras e
fatores comportamentais;
3. no mesmo indivíduo, limitações
frequentemente coexistem com potencialidades;
4. propósito importante ao se descrever as
limitações é desenvolver o perfil do suporte
necessário;
5. com suporte personalizado apropriado, por
período de tempo adequado, o funcionamento da
pessoa com deficiência mental deverá melhorar.
Deficiência mental (AAMR 2002)
Os pacientes deverão ser avaliados em cinco
dimensões:
habilidades intelectuais
comportamento adaptativo (conceitual, social e
habilidades práticas)
participação, interações e regras sociais
saúde ( saúde física, saúde mental e etiologia)
contexto (ambiente, cultura)
Oficialmente, a partir do dia 1° de
janeiro de 2007, esta sigla deixou de
existir e em seu lugar surgiu a nova
sigla: AAIDD, significando American
Association on Intellectual and
Developmental Disabilities.
A funcionalidade e a incapacidade dos
indivíduos são determinadas pelo
contexto ambiental onde as pessoas
vivem.
FARIAS; BUCHALLA, 2005
Classe especial, Rochester (1910)
Classe especial, Rochester (1910)
Brasil
• Em 1926 é fundado o Instituto Pestalozzi,
instituição especializada no atendimento
às pessoas com Deficiência Mental
Em 1954, é fundada a primeira Associação
de Pais e Amigos dos Excepcionais –
APAE; e, em 1945, é criado o primeiro
atendimento educacional especializado às
pessoas com superdotação na Sociedade
Pestalozzi, por Helena Antipoff.
O que é adaptação
curricular?
Planificação pedagógica e ação fundamentada
nos seguintes critérios:
• O que o aluno deve aprender;
• Como e quando aprender;
• Que forma de organização de ensino são mais
eficientes para o processo de aprendizagem;
• Como e quando avaliar o aluno.
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
ESTRATÉGIAS NECESSÁRIAS
QUANDO OS ALUNOS
APRESENTAM SÉRIAS
DIFICULDADES PARA APRENDER
AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)
O que é o AEE?
Um serviço da Educação Especial que:
Identifica, elabora e organiza recursos
pedagógicos e de acessibilidade que
eliminem as barreiras para a plena
participação dos alunos, considerando as
suas necessidades específicas.
 O AEE complementa e/ou suplementa a
formação do aluno com vistas à autonomia e
independência na escola e fora dela
AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)
Por quem?
O AEE é para as pessoas com deficiência
É realizado mediante a atuação de professores com
conhecimentos específicos no ensino de:
LIBRAS, Língua Portuguesa na modalidade escrita, como
segunda língua de pessoas com surdez
Sistema Braille, Sorobã, Orientação e Mobilidade,
utilização de recursos ópticos e não ópticos
Atividades de Vida Autônoma
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Adequação e produção de materiais didáticos e
pedagógicos e outros
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programas de enriquecimento curricular,
desenvolvimento de processos mentais superiores e
outros.
AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)
É um espaço organizado preferencialmente emÉ um espaço organizado preferencialmente em
escolas comuns das redes de ensino. Podeescolas comuns das redes de ensino. Pode
atender às escolas próximasatender às escolas próximas
Salas de Recursos Multifuncionais
AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)
Professoras de AEE oferecendo
acompanhamento em sala de aula para
ensinar o uso de recursos aos professores
e demais alunos
Máquina de escrever em Braille Comunicação alternativa
AEE - produção de materiais
Jogo cara a cara com
texturas e contraste de
cores
Tesoura adaptada Livros didáticos e de
literatura adaptados
Revisão do texto transcrito
para o Braille
Pasta de comunicação Material pedagógico para o
ensino da Libras
DOTAÇÃO E TALENTOS:
É caracterizada por notável desempenho e
elevada potencialidade apresentando
quatros domínios da capacidade humana:
Inteligência e Capacidade Intelectual
Criatividade e Pensamento Criado
Capacidade Sócio-Afetiva e Interpessoal
Habilidades Sensorial-Motoras
INDICADORES DE CRIANÇAS BEMINDICADORES DE CRIANÇAS BEM
DOTADAS OU TALENTOSAS:DOTADAS OU TALENTOSAS:
Anda e fala muito cedo;
IInteresse precoce por palavras e números;
Tem mais energia e vigor que as outras
crianças do mesmo sexo;
Tem vocabulário extenso para a sua idade,
expressa curiosidades por muitos coisas;
Tem boa memória e capacidade incomum
de raciocínio;
Tende a associar-se à crianças mais velhas
que ela.
Em 2005, com a implantação dos
Núcleos de Atividades de Altas
Habilidades/Superdotação –NAAH/S
em todos os estados e no Distrito
Federal, são organizados centros de
referência na área das altas
habilidades/superdotação para o
atendimento educacional
especializado
Marcos Legais
CAPOVILLA, Fernando. Comunicação alternativa na USP na
década 1991-2001: Tecnologia e pesquisa em reabilitação, educação
e inclusão. Temas sobre Desenvolvimento 10.Memnon, 2001.
KIRK, S.; GALLAGHER, J.J Educaçao da criançaKIRK, S.; GALLAGHER, J.J Educaçao da criança
excepcional. São Paulo: Martins ontes, 1987.excepcional. São Paulo: Martins ontes, 1987.
MASINI, Elcie F. S. (Org.) Do sentido... pelos sentidos... para
o sentido. São Paulo: Vetor Editora,2002.
MAZZOTTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil – história eMAZZOTTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil – história e
políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.
PATTON,J.; PAYNE, J.S.; BEIRNE-SMITH,M. Mental andPATTON,J.; PAYNE, J.S.; BEIRNE-SMITH,M. Mental and
retardation. USA: Merril Publishing Company, 1990.retardation. USA: Merril Publishing Company, 1990.
SCHIRMER, Carolina R.; Atendimento Educacional
Especializado – Deficiência Física. BERSCH, Rita e
SCHIRMER, Carolina.
Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. – 2005. Sites:
www.assistiva.com.br;
www.itsbrasil.org.br/publicacoes/cartilha/cartilha-tecnologia-
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Características das pessoas com deficiências

  • 1. Características das pessoas com Deficiências: Física; Auditiva; Intelectual; Visual; Surdocegueira; Múltipla e Transtornos Globais do Desenvolvimento Livia da Conceição Costa Zaqueu Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento liviazaqueu@ig.com.br
  • 2. Pessoas com deficiência São aquelas que têm impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas ONU
  • 4. Tipos de deficiências no Brasil (10% da População possui algum tipo de Deficiência – IBGE, 2000) mental 50,0% visual 5,0% múltipla 10,0% auditiva 15,0% física 20,0%
  • 5. Deficiência Física e a Tecnologia Assistiva
  • 6. DEFICIÊNCIA FÍSICA Conceito - é uma variedade de condições não sensoriais que afetam o indivíduo de várias maneiras: mobilidade, a coordenação motora geral ou a fala. É decorrente de lesões neurológicas, neuromusculares e ortopédicas, ou ainda de malformações congênitas e/ou adquiridas.
  • 7. Classifica-se em: Monoplegia: Paralisia de apenas um membro; Hemiplegia:Paralisia de uma metade do corpo; Paraplegia: Paralisia dos membros inferiores; Triplegia: Paralisia de três membro; Tetraplegia: Paralisia dos quatros membros.
  • 8. As causas da Deficiência Física podem ser: Pré-natais: Problemas na gestação, remédios ingeridos, abortos, perdas de sangue, hipertensão, e genéticos... PerinataisPerinatais: Problema de respiração do bebê, prematuridade, hora de nascer, cordão umbilical... Pós-natais: Parada cardíaca no bebê, infecção hospitalar, meningite ou outras doenças infecto-contagiosa, fator Rh- (mãe)...
  • 9. Organização Básica do Sistema Nervoso Experiência Sensorial Processamento de Informações; Emissão de Comportamento
  • 10. área pré-motora área motora primária área somestésica primária área de associação pré-frontal área visual primária área de associação parieto-têmporo-occipital área visual secundária área de associação límbica área auditiva primária área auditiva secundária
  • 11. Tecnologia Assistiva aplicada à educação É um auxílio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou possibilitará a realização da função desejada e que se encontra impedida por circunstância da deficiência BERCH, 2006 A tecnologia assistiva contempla não só pedagogicamente a quem tem determinados impedimentos, mas, observa diversas outras possibilidades de assistência e melhorias.
  • 12. A T.A no AEE Auxílio na vida diária – material escolar e pedagógico adaptado. Comunicação Aumentativa e Alternativa. Informática Acessível. Acessibilidade e Adaptações Arquitetônicas. Mobiliário – Adequação Postural - Mobilidade
  • 13. Dominó de cores e texturas
  • 14. Recursos humanos no AEE para a deficiência física Professores responsáveis pelo atendimento educacional especializado: tendo por função a provisão de recursos para acesso ao conhecimento e ambiente escolar. Parcerias: arquitetura, engenharia, T.O., fisioterapia, fonodiaulogia, entre outros. Educandos: que apresentem grave comprometimento motor requerem um acompanhante na classe comum. Esses recursos geram autonomia, segurança e a comunicação para inclusão no Ensino Regular.
  • 15. Ajudas Técnicas Produtos, instrumentos e equipamentos ou tecnologias adaptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa deficiente ou com mobilidade reduzida, favorecendo autonomia pessoal, total ou assistida (art. 61 do decreto n° 5.296/04 É importante ressaltar que a legislação brasileira garante ao cidadão brasileiro com deficiências ajudas técnicas. O Decreto 3.298 cita quais são os recursos garantidos às pessoas com deficiência.
  • 16. Avaliação e Implementação da TA Início: Identificação das Necessidades Identificação dos resultados desejados Avaliação de habilidades/Testagem de equipamentos Avaliação/ Implementações e Feedback
  • 17. Modalidades de TA Auxílios para a vida diária e vida prática Comunicação Aumentativa e Alternativa; Recursos de acessibilidade ao computador; Adequação Postural (posicionamento para a função); Auxílios de Mobilidade; Sistemas de controle de Ambiente; Projetos Arquitetônicos para acessibilidade; Recursos para cegos ou para pessoas com visão subnormal; Recursos para surdos ou pessoas com déficits auditivos; Adaptações em veículos.
  • 18. QUADRO ALTERNATIVO DE COMUNICAÇÃO
  • 21. SUPORTES PARA VISUALIZAÇÃO DE TEXTOS OU LIVROS
  • 23. ALUNO COM PULSEIRA E TECLADO FIXADO
  • 24.
  • 25. ESTABILIZADOR DE PUNHO E ABDUTOR DE POLEGAR
  • 26. HASTE FIXADA NA CABEÇA PARA DIGITAÇÃO
  • 29.
  • 30. POSICIONAMENTO DO MOUSE NO COLO DO ALUNO
  • 31. TECLADO COM ALTERAÇÃO NA INCLINAÇÃO E FIXADO À MESA
  • 32. TECLADO REPOSICIONADO PARA DIGITAÇÃO COM O PÉ
  • 33. COMANDANDO O COMPUTADOR COM SOPROS NO MICROFONE
  • 34. MICROFONE COM BRINQUEDO DE PRESSÃO ACOPLADO
  • 35.
  • 36.
  • 44. ACESSIBILIDADE Decreto Nº 5.296/2004 Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000 , que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
  • 45. Acessibilidade Arquitetônica Com base nos princípios doCom base nos princípios do DesenhoDesenho UniversalUniversal ee Decreto n. 5.296/2004Decreto n. 5.296/2004,, estabelece que:estabelece que: ““ Toda escola deve promover ambienteToda escola deve promover ambiente acessível, eliminando as barreirasacessível, eliminando as barreiras arquitetônicas e adequando os espaços quearquitetônicas e adequando os espaços que atendam à diversidade humana”.atendam à diversidade humana”.
  • 46. Conceito de acessibilidade arquitetônica AcessibilidadeAcessibilidade pode ser considerada uma forma depode ser considerada uma forma de superar um obstáculo espacial que pode ser medida pelosuperar um obstáculo espacial que pode ser medida pelo tempo e pela distância inerente a um determinado localtempo e pela distância inerente a um determinado local INGRAM,1971  Participar das atividades que ali ocorrem fazendo usoParticipar das atividades que ali ocorrem fazendo uso dos equipamentos disponíveis.dos equipamentos disponíveis.  Exemplo: Ir a biblioteca (Escola deve possuir rampaExemplo: Ir a biblioteca (Escola deve possuir rampa para ir a biblioteca no segundo andar; Um aluno compara ir a biblioteca no segundo andar; Um aluno com deficiência visual deveria poder obter informaçãodeficiência visual deveria poder obter informação através de mapas táteis e em Braille para encontrar suaatravés de mapas táteis e em Braille para encontrar sua rota com independência; Ao chegar na biblioteca deverota com independência; Ao chegar na biblioteca deve ser possível a todos alunos alcançar seus livros e poderser possível a todos alunos alcançar seus livros e poder ler e estudar em condições de conforto e segurança).ler e estudar em condições de conforto e segurança).
  • 47. Como se faz acessibilidade arquitetônica? Análise das condições do ambiente em parceria constante entre profissionais da educação e profissionais da arquitetura e engenharia em uma perspectiva ampla de inclusão. É preciso verificar as necessidades especificas oriundas de cada tipo de dificuldade: motora, sensorial, de comunicação, cognitiva ou múltipla. Primeiros passos: Entender a situação.Entender a situação. Gerar idéias.Gerar idéias. Escolher alternativas.Escolher alternativas. Representar a idéia.Representar a idéia. Construir o objeto.Construir o objeto. Avaliar o uso.Avaliar o uso. Acompanhar o uso.Acompanhar o uso.
  • 48. Espaços acessíveis permitem sua percepção,Espaços acessíveis permitem sua percepção, compreensão , deslocamento e realização decompreensão , deslocamento e realização de atividades fins para todas pessoas comatividades fins para todas pessoas com autonomia,conforto e segurança.autonomia,conforto e segurança.
  • 49.
  • 50. Para isto é necessário que em todos os espaçosPara isto é necessário que em todos os espaços existam boas condições de:existam boas condições de: Orientação,Orientação, deslocamento, comunicação, uso e participaçãodeslocamento, comunicação, uso e participação
  • 51.
  • 52.
  • 53. Transporte escolar: Adaptações em veículos que promovam o acesso com segurança à escola CADEIRA ADAPTADA PARA TRANSPORTE - Confeccionada com estrutura de madeira, forrada com espuma, revestida com tecido impermeável e cinto de segurança. Se necessário utilizar outras adaptações para segurança e posicionamento adequado do aluno, durante o transporte
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57. DEFICIÊNCIA VISUAL É caracterizada por redução ou perda total da capacidade de ver com o melhor olho, após a melhor correção ótica.
  • 58. O que é a cegueira? A cegueira é uma alteração grave ou total de uma ou mais das funções elementares da visão que afeta: a capacidade de perceber cor; tamanho; distância; forma; posição ou movimento. Podendo ocorrer desde o nascimento (cegueira congênita) ou posteriormente (cegueira adventícia, usualmente conhecida como adquirida).
  • 59. O que é Baixa visão? Ambliopia, visão subnormal ou visão residual é complexa devido à variedade e à intensidade de comprometimento das funções visuais. Ela traduz-se numa redução do rol de informações que indivíduo recebe do ambiente, restringindo a grande quantidade de dados que este oferece e que são importantes para a construção do conhecimento sobre o mundo exterior. Em outras palavras, o indivíduo pode ter um conhecimento restrito do que o rodeia.
  • 60. Atendimento Educacional Especializado Deficiência Visual Por que é tão difícil trabalhar com alunos cegos e ou com baixa visão?
  • 61. A linguagem, a comunicação e as múltiplas formas de expressão cultural ou artística constituem-se de imagens e apelos visuais cada vez mais complexos e sofisticados. O sistema visual integra de forma instantânea e imediata mais de 80% dos estímulos do ambiente.
  • 62. Os alunos cegos ou com baixa visão tem aprendizagem inferior aos demais alunos “ditos normais”? Não, na verdade o que lhes falta é um ambiente estimulador, condições favoráveis à exploração de seu potencial. Precisam de manipular e explorar o objeto para conhecer suas características e fazer uma análise detalhada das partes para tirar conclusões. Assim a falta da visão não interfere na capacidade intelectual e cognitiva. Esses alunos tem o mesmo potencial de aprendizagem e podem demonstrar um desempenho escolar equivalente ou superior ao de alunos que enxergam mediante condições e recursos adequados.
  • 63. Como identificar o aluno com baixa visão na sala de aula? Esses alunos manifestam algumas dificuldades em determinadas circunstancias e oscilam entre as vezes ver e outras vezes não ver as coisas. O trabalho com alunos com baixa visão baseia-se no princípio de estimular a utilização plena do potencial de visão e dos sentidos remanescentes, bem como na superação de dificuldades e conflitos emocionais. Para isso é necessário observar alguns sintomas, tais como:
  • 64. Tentar remover manchas; Esfregar excessivamente os olhos; Franzir a testa; Fechar e cobrir um dos olhos; Balançar a cabeça ou movê-la para frente ao olhar para um objeto próximo ou distante; Levantar para ler o que está escrito no quadro negro, cartazes ou mapas; Copiar do quadro faltando letras; Tendência de trocar palavras e mesclar sílabas; Dificuldade na leitura ou em outro trabalho que exija o uso concentrado dos olhos; Piscar mais que o habitual;
  • 65. Chorar com frequência ou irritar-se com a execução de tarefas. Tropeçar ou cambalear diante de pequenos objetos; Aproximar livros ou objetos miúdos para bem perto dos olhos; Desconforto ou intolerância a claridade; Náuseas, visão dupla ou embaraçada durante ou após a leitura.
  • 66. Marcos Legais • A Portaria nº 2.678/02 do MEC aprova diretrizes e normas para o uso, o ensino, a produção e a difusão do sistema Braille em todas as modalidades de ensino. • 2009: Projeto Livro Acessível Lei 10.753 / 2003: institui a Política Nacional do Livro  Art. 1º, XII: assegura às pessoas com deficiência visual o acesso à leitura
  • 67. Decreto Legislativo 186/2008: ratifica a Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência Art. 24, III, § 3º: garantia de que a educação de pessoas , inclusive crianças, cegas, surdocegas e surdas seja ministrada nas línguas e nos modos e meios de comunicação mais adequados às pessoas e em ambiente que favoreçam ao máximo seu desenvolvimento acadêmico e social.
  • 68. Recursos que auxiliam a pessoa com deficiência visual Os recursos ou auxílios ópticos são lentes de uso especial ou dispositivo formado por um conjunto de lentes, geralmente de alto poder, com o objetivo de magnificar a imagem da retina. Esses recursos são utilizados mediante prescrição e orientação oftalmológica. A utilização desses recursos envolve o trabalho de pedagogia, psicologia, de orientação mobilidade e outros que se fizerem necessários.
  • 69. Recursos ópticos para longe: Telescópios, telessistemas, telelupa e lunetas. Recursos ópticos para perto: Óculos especiais com lentes de aumento. Lupas manuais ou lupas de mesa e de apoio: são úteis para ampliar o tamanho de fontes para leitura, dimensões de mapas etc...
  • 70. Recursos não-ópticos Tipos ampliados: Ampliação de fontes, sinais e símbolos gráficos em livros, apostilas etc... Acetato amarelo: Diminui a incidência de claridade sobre o papel. Plano inclinado: Carteira adaptada ou mesa inclinada para maior conforto da coluna vertebral Acessórios: Lápis 4B ou 6B, caneta de ponta porosa, suporte para livros, caderno com pauta pretas espaçadas e tiposcópios ( guias de leitura), gravadores. Softwares com magnificadores de voz: Dosvox, Virtual Vision, Jaws
  • 71. Projeto Livro Acessivel Objetivo: Assegurar aos alunos com deficiência visual matriculados em escolas públicas da educação básica o pleno acesso e participação em condições de igualdade com os demais alunos; Ampliar e aprimorar as ações de acessibilidade dos Programas do Livro MEC/FNDE;
  • 73. Chapéus e bonés Circuito fechado de TV- CCTV: Aparelho acoplado a um monitor de tv monocromático ou colorido que amplia até 60 vezes a imagem e a transfere para o monitor
  • 74. Como deve ser organizado o espaço físico e mobiliário da sala de aula para atender a criança cega? Como deve ser organizado o espaço físico e mobiliário da sala de aula para atender a criança cega? As portas devem ficar completamente abertas ou fechadas, para evitar imprevistos desagradáveis ou acidentes. O mobiliário deve ser estável e qualquer alteração deve ser avisada. Reservar um espaço na sala adequado para a disposição dos instrumentos utilizados por esses alunos que devem incumbir-se da ordem e organização dos mesmos para assimilar pontos de referências úteis para eles.
  • 75. Como tratar o aluno com deficiência visual? Os educadores devem estabelecer um relacionamento aberto e cordial com família para melhor conhecer suas necessidade, hábitos e comportamentos. Conversar naturalmente, responder perguntas e esclarecer dúvidas. Criar hábitos de evitar a comunicação gestual e visual. É recomendado evitar fragilização ou a superproteção combatendo atitudes de discriminação.
  • 76. Recomendações úteis para o professor Sentar o aluno a uma distância de aproximadamente 1m do quadro no centro da sala; Evitar a claridade diretamente no olhos do aluno, ou mesmo que a sombra o atrapalhe a escrever; Estimular o uso constante dos óculos; Adaptar o trabalho e acordo com a condição visual do aluno; Conceder um tempo maior para o termino das atividades; Ter clareza de que o aluno enxerga as palavras e ilustrações mostradas (baixa visão);
  • 77. Observar a nitidez do material; Utilizar papel fosco; Explicar com palavras as tarefas utilizadas; Falar diretamente com aluno e em tom normal de voz; Tomar cuidado para que não utilize apenas recursos de apelo visual; Valorizar sempre a autoestima do aluno; Promover oportunidades que aluno possa manusear; Utilize experiências da vida cotidiana e materiais de diversas texturas; Apresente o alfabeto Braille e o alfabeto convencional (cegos); Estimula os demais sentidos ( tato, audição, paladar, olfato).
  • 78. Atividades que podem ajudar na prática pedagógica Alinhavos Dominó de Texturas Enfiagem com canudinhos de macarrão Pintura, modelagem e colagem Encaixe Exercícios de coord. Motora (rosqueamento) Contato com o Sistema Braille: Neste caso é importante que o professor também saiba trabalhar com Braille
  • 79.
  • 80.
  • 81. Ao alfabetizar o aluno cego fique atento e faça: Apresentação da Cela Braille em diferentes contextos. Reglete Punção Máquina de Datilografia Braille Textos em Braille ou Ampliados Alfabeto Móvel
  • 84.
  • 85.
  • 87. Modelos de Soroban Adaptado
  • 88. Lupas
  • 92. DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA É a expressão adotada para designar pessoas que têm mais de uma deficiência. É uma condição heterogênea que identifica diferentes grupos de pessoas, revelando associações diversas de deficiências que afetam, mais ou menos intensamente, o funcionamento individual e o relacionamento social SEESP/MEC, 2001
  • 93. A Deficiência Múltipla pode ser: Deficiência Intelectual associada à Deficiência física e Transtorno Mental Deficiência Auditiva associada à Deficiência Intelectual e Deficiência Física Deficiência Visual associada à Deficiência Intelectual e Deficiência Física SEESP/MEC, 2001
  • 94. Física e psíquica Deficiência Física associada àDeficiência Física associada à Deficiência IntelectualDeficiência Intelectual Deficiência Física associada aDeficiência Física associada a Transtornos Globais do DesenvolvimentoTranstornos Globais do Desenvolvimento e ou Transtornos Mentaise ou Transtornos Mentais
  • 95. Sensorial e PsíquicaSensorial e Psíquica Deficiência Auditiva associada àDeficiência Auditiva associada à Deficiência IntelectualDeficiência Intelectual Deficiência Visual associada àDeficiência Visual associada à Deficiência IntelectualDeficiência Intelectual Deficiência Auditiva e/ou DeficiênciaDeficiência Auditiva e/ou Deficiência Visual associada a Transtornos GlobaisVisual associada a Transtornos Globais do Desenvolvimentodo Desenvolvimento
  • 96. Sensorial e FísicaSensorial e Física Deficiência Auditiva associada àDeficiência Auditiva associada à Deficiência FísicaDeficiência Física Deficiência Visual associada àDeficiência Visual associada à Deficiência FísicaDeficiência Física
  • 97. Física, Sensorial e PsíquicaFísica, Sensorial e Psíquica Deficiência Física associada àDeficiência Física associada à Deficiência Visual à DeficiênciaDeficiência Visual à Deficiência IntelectualIntelectual Deficiência Física associada àDeficiência Física associada à Deficiência Auditiva e à DeficiênciaDeficiência Auditiva e à Deficiência IntelectualIntelectual Deficiência Física associada àDeficiência Física associada à Surdocegueira e à Deficiência IntelectualSurdocegueira e à Deficiência Intelectual
  • 98. Etiologias da Deficiência Múltipla Pré-natais Perinatais ou natais Pós-natais
  • 99. Situações Ambientais Acidentes e Traumatismos Intoxicação química Irradiações Tumores e outras
  • 100. Época deÉpoca de Ocorrência doOcorrência do problemaproblema Agentes que afetamAgentes que afetam Atividade do AgenteAtividade do Agente Resultado típicoResultado típico ConcepçãoConcepção 1- Translocação de1- Translocação de pares de cromossomospares de cromossomos no nascimento; errosno nascimento; erros congênitos docongênitos do metabolismo.metabolismo. 1- Mudanças sérias no1- Mudanças sérias no embrião e no feto,embrião e no feto, muitas vezes fatais;muitas vezes fatais; incapacidade de efetuarincapacidade de efetuar processos químicos eprocessos químicos e metábolicos.metábolicos. 1- Certos reagrupamentos1- Certos reagrupamentos de cromossomos resultade cromossomos resulta em deficiência grave e emem deficiência grave e em outras complicações.outras complicações. Pode ser revertidoPode ser revertido parcialmente quandoparcialmente quando diagnostico precoce.diagnostico precoce. Pré-natalPré-natal 2- Medicamentos como2- Medicamentos como a Talidomidaa Talidomida 2- Sedativo usado pela2- Sedativo usado pela mãemãe 2- criança com anomalias2- criança com anomalias sériassérias NatalNatal 3- Anoxia3- Anoxia 3- Falta prolongada de3- Falta prolongada de oxigêniooxigênio 3- Criança com paralisia3- Criança com paralisia cerebralcerebral Pós-natalPós-natal 4- Encefalites e4- Encefalites e MeningiteMeningite 4-Doenças infecciosas4-Doenças infecciosas 4- Variedade de4- Variedade de problemas (TDAH,problemas (TDAH, Epilepsia, DeficiênciaEpilepsia, Deficiência Intelectual e Problemas deIntelectual e Problemas de comportamento.comportamento. Condições associadas a Deficiência Múltipla
  • 101. Algumas enfermidades Hipotireoidismo – associado à lesão cerebral e Deficiência Intelectual Rubéola congênita – associado à Deficiência visual, auditiva e microcefalia, entre outras Síndrome de Rett – associada à deficiências neurológicas e motoras Toxoplasmose – associada à hidrocefalia, deficiência motora e orgânica
  • 102. Outros aspectos Os tipos e quantidades de deficiências primárias associadas; A amplitude ou abrangência dos aspectos comprometidos; A idade de aquisição das deficiências; Os fatores ambientais relacionados – familiares, comunitários, escolares; A eficiência das intervenções educacionais e de saúde.
  • 103. Algumas Limitações nas habilidades adaptativas Gravidade e tipo de associações de deficiências Condições físicas e de saúde Condições afetivo-emocionais pessoais e dos familiares Aos estímulos e demandas ambientais Ao contexto familiar e comunitário Ao apoio adequado e no tempo necessário
  • 104. IdentificaçãoIdentificação ·· Pode apresentar movimentos estereotipados ePode apresentar movimentos estereotipados e repetitivos.repetitivos. · Não antecipa as atividades.· Não antecipa as atividades. · Não demonstra saber as funções dos objetos ou· Não demonstra saber as funções dos objetos ou brinquedos, utilizando-os de maneira inadequada.brinquedos, utilizando-os de maneira inadequada. • Pode rir e chorar sem causa aparente.Pode rir e chorar sem causa aparente. · Pode apresentar resistência ao contato físico.· Pode apresentar resistência ao contato físico. · Empurra o olho, provocando sensações.· Empurra o olho, provocando sensações. · Movimenta os dedos e as mãos em frente· Movimenta os dedos e as mãos em frente aosaos olhos.olhos.
  • 105. Não se comunica de maneiraNão se comunica de maneira convencional.convencional. · Pode apresentar distúrbio de sono.· Pode apresentar distúrbio de sono. · Não explora o ambiente de maneira· Não explora o ambiente de maneira adequada.adequada. · Tropeça muito e bate nos móveis, objetos· Tropeça muito e bate nos móveis, objetos entre outros..entre outros.. · Gosta de ficar em locais com· Gosta de ficar em locais com luminosidade.luminosidade. · Pode não reagir a sons· Pode não reagir a sons
  • 106. DiagnósticoDiagnóstico • Exames laboratoriais;Exames laboratoriais; · Exames médicos: (neurológico, visão,· Exames médicos: (neurológico, visão, audição e físico)audição e físico) · Avaliações genéticas;· Avaliações genéticas; · Diagnóstico diferencial.· Diagnóstico diferencial.
  • 107. Tipos de Serviços e RecursosTipos de Serviços e Recursos Comunicação AlternativaComunicação Alternativa Tecnologia AssistivaTecnologia Assistiva Atendimento Educacional EspecializadoAtendimento Educacional Especializado Orientação e MobilidadeOrientação e Mobilidade Atividade de Vida Diária (AVD) ouAtividade de Vida Diária (AVD) ou Atividade de Vida Autônoma (AVA)Atividade de Vida Autônoma (AVA)
  • 108. Capovilla (2001), partindo dos tabuleiros de comunicação, do sistema Bliss e PIC desenvolve programas desde 1994; Santarosa (1995) desenvolveu o simulador de teclado; Pelosi (1997), o programa “Comunique”; Borges e Watanabe (2001), o teclado amigo
  • 109. Há dispositivos eletrônicos para crianças cegas como os sintetizadores dosvox ou virtual vision, que podem ser acoplados a qualquer programa de computador, jogos pedagógicos e utilizados em atividades de leitura e escrita.
  • 110. Recursos de Acessibilidade Adaptações físicas ou órteses Adaptações físicas ou órteses são todos os aparelhos ou adaptações fixadas e utilizadas no corpo do aluno e que facilitam a interação do mesmo com o computador
  • 111. Adaptações de equipamentos (hardware) Adaptações de equipamentos (hardware) são todos os aparelhos ou adaptações presentes nos componentes físicos do computador, nos periféricos, ou mesmo quando os próprios periféricos, em sua concepção e construção, são especiais e adaptados.
  • 112. Programas (softwares) especiais de acessibilidade Programas especiais de acessibilidade são os componentes lógicos das tecnologias de informação e comunicação (TIC) quando construídos como tecnologia assistiva, ou seja, são os programas especiais de computador que possibilitam ou facilitam a interação do aluno portador de deficiência com a máquina.
  • 113. Websites referenciados ou com temática afim: PROINFO/MEC-textos: http://www.proinfo.gov.br/, BIBLIOTECA VIRTUAL Softwares Especiais - Jordi Lagares: http://www.lagares.org Softwares Especiais - Rede Saci: http://www.saci.org.br/kitsaci.html Softwares Especiais: http://www.qsnet.com.br/imagovox.htm Tecnologia Assistiva: http://www.geocities.com/to_usp.geo/principalta.html Tecnologia Assistiva: http://www.clik.com.br/ Tecnologia Assistiva: http://www.expansao.com
  • 114. Pressupostos Básicos a serem observados na Educação de pessoas com Deficiência Múltipla Os mecanismos de processamento central de informação nem sempre estão afetados Uma base adequada de comunicação é indispensável Despertar a motivação extrínseca Ambiente físico e social interativo Programação educacional personalizada Intervenção precoce
  • 115. “A educação deveria ser individualizada para focalizar o desenvolvimento das capacidades únicas de cada criança. Essa educação deveria ser desenvolvida no contexto com outras crianças para promover as relações sociais e de amigos”. PERREAULT apud MASINI, 2002, p.117
  • 116. SURDOCEGUEIRASURDOCEGUEIRA Não é simplesmente a somatória de duasNão é simplesmente a somatória de duas deficiências e sim uma dificuldade comdeficiências e sim uma dificuldade com características únicas que deve sercaracterísticas únicas que deve ser tratada de modo especial, pelastratada de modo especial, pelas dificuldades que as pessoas surdacegasdificuldades que as pessoas surdacegas tem para contatar o mundo e conseguirtem para contatar o mundo e conseguir inserir-se neleinserir-se nele LAGATI, 1995LAGATI, 1995
  • 117. É uma deficiência única, com graves perdasÉ uma deficiência única, com graves perdas visual e auditiva combinadas.visual e auditiva combinadas. Tipos de SurdocegueiraTipos de Surdocegueira - Cegueira congênita e surdez adquirida- Cegueira congênita e surdez adquirida - Surdez congênita e cegueira adquirida- Surdez congênita e cegueira adquirida - Cegueira e surdez congênita- Cegueira e surdez congênita - Cegueira e surdez adquirida- Cegueira e surdez adquirida - Baixa visão com surdez congênita- Baixa visão com surdez congênita - Baixa visão com surdez adquirida- Baixa visão com surdez adquirida
  • 118. Formas de ComunicaçãoFormas de Comunicação Surdocego Pré-linguísticoSurdocego Pré-linguístico Objetos de referência; Pistas; Caderno de Comunicação;Objetos de referência; Pistas; Caderno de Comunicação; Desenhos; Gestos Naturais - Gestos Indicativos; SinaisDesenhos; Gestos Naturais - Gestos Indicativos; Sinais Adaptados; Movimentos Corporais; Gestos Contextuais;Adaptados; Movimentos Corporais; Gestos Contextuais; Expressão Facial.Expressão Facial. Surdocegos Pós-LinguísticoSurdocegos Pós-Linguístico -- Língua de Sinais Tátil; Língua de Sinais em campoLíngua de Sinais Tátil; Língua de Sinais em campo reduzido; Alfabeto Manual Tátil; Sistema braile tátil oureduzido; Alfabeto Manual Tátil; Sistema braile tátil ou manual; Escrita na palma da mão ; Tablitas Alfabéticas;manual; Escrita na palma da mão ; Tablitas Alfabéticas; Tadoma; Leitura Labial; Escrita em tinta; MateriaisTadoma; Leitura Labial; Escrita em tinta; Materiais Técnicos Alfabéticos com Retransmissão em Braile ;Técnicos Alfabéticos com Retransmissão em Braile ; Sistema Malossi ; Língua Oral AmplificadaSistema Malossi ; Língua Oral Amplificada
  • 119. ““Não é a cegueira, mas aNão é a cegueira, mas a atitude das pessoas que vêem,atitude das pessoas que vêem, face às pessoas cegas queface às pessoas cegas que constitui a mais difícil carga aconstitui a mais difícil carga a suportar”suportar” Helen KellerHelen Keller
  • 120. ""Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre idéias e doutrinas, terei de encontrar uma outra forma" Louis BrailleLouis Braille
  • 121. Deficiência Auditiva  É caracterizada por perda total ou parcial da capacidade de compreender a fala por intermédio do ouvido.  Pode ser: Adquirida Congênita.
  • 122. DEFICIÊNCIA AUDITIVA Como as pessoas ouvem? O ouvido humano possui três partes: ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno –, sendo que cada uma desempenha funções específicas:
  • 123. Ouvido externo É composto pelo pavilhão auricular e pelo canal auditivo, que é a porta de entrada do som. Nesse canal, certas glândulas produzem cera, para proteger o ouvido.
  • 124. Ouvido médio • Formado pela membrana timpânica e por três ossos minúsculos: martelo, bigorna e estribo, pois são parecidos com esses objetos. • Em contato com a membrana timpânica e o ouvido interno, eles transmitem as vibrações sonoras que entram no ouvido externo e devem ser conduzidas até o ouvido interno.
  • 125. Ouvido interno • Nele está a cóclea, em forma de caracol, que é a parte mais importante do ouvido: é responsável pela percepção auditiva. • Os sons recebidos na cóclea são transformados em impulsos elétricos que caminham até o cérebro, onde são ‘entendidos’ pela pessoa.
  • 126. Ossículos auditivos no ouvido médio (martelo, estribo e bigorna) Canais semicirculares Nervo auditivo Ouvido interno (cóclea) Trompa de Eustáquio, que leva à nasofaringe Tímpano Canal auditivo interno Qualquer tipo de problema em uma das partes do ouvido pode prejudicar a audição, em maior ou menor grau. Há diferentes tipos de perda auditiva, conforme o local afetado (ouvido médio, interno etc.).
  • 127. Diagnóstico Ideal, a surdez deve ser diagnosticada o mais cedo possível; O médico faz o diagnóstico de perda auditiva, e identifica o grau dessa perda, encaminhando a criança para um tratamento fonoaudiológico integrado, com a equipe que for considerada necessária; O profissional competente poderá indicar o uso de um aparelho auditivo.
  • 128. As causas da surdez A ocorrência de gestações e partos com histórico complicado, bem como a manifestação de doenças maternas no período próximo ao nascimento da criança, podem inviabilizar a identificação dessa causa. Por isso mesmo, em cerca de 50 por cento dos casos, a origem da deficiência auditiva é atribuída a ‘causas desconhecidas’. O mais freqüente é que ela se deva a doenças hereditárias, rubéola materna e meningite.
  • 129. A Identificação determinará: Tipo de atendimento reabilitacional recebido ( oral ou oral com sinais/gestos; estimulação feita para a aquisição da linguagem; Aproveitamento dos resíduos auditivos; Trabalho com a família, auxiliando-a a aprender a lidar com a diferença do filho, têm contribuído para que a pessoa com surdez ocupe seu lugar na sociedade.
  • 130. Como evitar ou prevenir a perda auditiva? Todas as mulheres devem ser vacinadas contra a rubéola, que constitui uma das principais causas de surdez congênita em nosso País; A criança jamais deve tomar remédio sem receita médica; um antibiótico, por exemplo, pode conter aminoglicosídeo, substância que geralmente prejudica a audição de forma irreversível (Corrêa, 1999).
  • 131. Principais Medidas Se a surdez se instalou antes ou depois do nascimento, ou durante o parto; se foi detectada nos primeiros anos de vida, e em que fase isso aconteceu; Qual o grau da perda auditiva – leve, moderada, severa ou profunda; Se a criança recebeu atendimento especializado (e foi indicada a utilização de aparelho de amplificação sonora individual); Como a audição foi estimulada, desde o início; qual a reação da família e que tipo de assistência ela recebeu; Se a surdez está ou não associada a outra deficiência, ou a problemas de saúde.
  • 132. Há mais de uma forma de fazer a avaliação audiológica, para constatar se houve perda de audição. E os graus de perda também variam bastante. Há pessoas que escutam muito pouco, sendo incapazes de ouvir um avião passando; outras conseguem ouvir a voz humana, mas não chegam a discriminar o que está sendo dito.
  • 133. • Quando a criança é bem pequena, se realiza o diagnóstico objetivo, como o Bera (Brain Stam Evocated Response: respostas evocadas do tronco cerebral). • Esse teste permite avaliar a perda de audição por via auditiva as respostas são dadas em decibéis (medida de som, cujo símbolo é dB). • Já a criança maior pode cooperar e, nesse caso, é feito o exame audiométrico, que identifica seu nível mínimo de audição. • Esse exame permite avaliar a audição das diferentes freqüências de tons puros – do grave ao agudo –, com especial atenção para a ‘zona da palavra’, que fica nas freqüências de 500 a 4 mil hertz (Hz).
  • 134. Limiares Tonais Audição Normal 0 a 15 dB Deficiência Auditiva Suave 16 a 25 dB Deficiência Auditiva leve 26 a 40 dB Deficiência Auditiva moderada 41 a 55 dB Deficiência Auditiva moderadamente severa 56 a 70 dB Deficiência Auditiva severa 71 a 90 dB Deficiência Auditiva profunda Acima de 91 dB ROESER; DOWNS, MARTINEZ, 2000
  • 136. O aparelho auditivo O exame audiométrico indica a possibilidade de adoção de um aparelho de amplificação sonora individual (A.A.S.I.).
  • 137. Marcos Legais • A Lei nº 10.436/02 reconhece a Língua Brasileira de Sinais – Libras como meio legal de comunicação e expressão.
  • 139. LINGUAGEM DE SINAIS - LIBRAS
  • 140. AEE Atendimento Educacional Especializado (2008) Ambiente de aprendizagem AEE PS
  • 141. AEE Atendimento Educacional Especializado (2008) AEE DE LIBRAS AEE de LIBRAS
  • 142. AEE Atendimento Educacional Especializado (2008) AEAAEEE PARA O ENSINO DA ALÍNGUA PORTUGUESA AEE para ensino da Língua Portuguesa
  • 143. AEE Atendimento Educacional Especializado (2008) Recursos didáticos para o ensino em sala de aula comum
  • 144. DEFICIÊNCIA MENTAL/INTELECTUAL Deficiência mental é uma incapacidade caracterizada por significativa limitação no funcionamento intelectual bem como no comportamento adaptativo expresso nas habilidades conceituais, sociais e pragmáticas. Esta incapacidade se origina antes dos 18 anos de idade. AAMR, 2002
  • 145. Diagnóstico Os testes de inteligência – usados para classificar pessoas com Deficiência Intelectual. Em 1816 nos Estados Unidos, pode- se constatar a criação de classes especiais (resultados baixos em testes de inteligência);
  • 146. Deficiência mental CID - 10 OMS (1993) F 70 - F 79 F 70 retardo mental leve QI entre 50 - 69 F 71 retardo mental moderado QI entre 35 - 49 F 72 retardo mental severo QI entre 20 - 34 F 73 retardo mental profundo QI abaixo de 20 F 78 outro retardo mental F 79 retardo mental não especificado
  • 147. Atualmente • Na Saúde Assembléia Mundial da Saúde aprovou a International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF). Classificação Internacional Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. O termo do modelo da CIF é a funcionalidade, que cobre os componentes de funções e estruturas do corpo, atividade e participação social.
  • 148. Deficiência mental (AAMR 2002) Os 5 quesitos abaixo são necessários para que se possa usar a definição de DM: 1. as limitações no funcionamento atual devem ser considerados dentro do contexto dos ambientes típicos da idade de seus pares da mesma idade e cultura; 2. uma avaliação válida deverá considerar as diversidades lingüísticas e culturais bem como as diferenças na comunicação, sensoriais, motoras e fatores comportamentais;
  • 149. 3. no mesmo indivíduo, limitações frequentemente coexistem com potencialidades; 4. propósito importante ao se descrever as limitações é desenvolver o perfil do suporte necessário; 5. com suporte personalizado apropriado, por período de tempo adequado, o funcionamento da pessoa com deficiência mental deverá melhorar.
  • 150. Deficiência mental (AAMR 2002) Os pacientes deverão ser avaliados em cinco dimensões: habilidades intelectuais comportamento adaptativo (conceitual, social e habilidades práticas) participação, interações e regras sociais saúde ( saúde física, saúde mental e etiologia) contexto (ambiente, cultura)
  • 151. Oficialmente, a partir do dia 1° de janeiro de 2007, esta sigla deixou de existir e em seu lugar surgiu a nova sigla: AAIDD, significando American Association on Intellectual and Developmental Disabilities.
  • 152. A funcionalidade e a incapacidade dos indivíduos são determinadas pelo contexto ambiental onde as pessoas vivem. FARIAS; BUCHALLA, 2005
  • 155. Brasil • Em 1926 é fundado o Instituto Pestalozzi, instituição especializada no atendimento às pessoas com Deficiência Mental Em 1954, é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE; e, em 1945, é criado o primeiro atendimento educacional especializado às pessoas com superdotação na Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff.
  • 156. O que é adaptação curricular? Planificação pedagógica e ação fundamentada nos seguintes critérios: • O que o aluno deve aprender; • Como e quando aprender; • Que forma de organização de ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem; • Como e quando avaliar o aluno.
  • 157. ADAPTAÇÕES CURRICULARES ESTRATÉGIAS NECESSÁRIAS QUANDO OS ALUNOS APRESENTAM SÉRIAS DIFICULDADES PARA APRENDER
  • 158. AEE Atendimento Educacional Especializado (2008) O que é o AEE? Um serviço da Educação Especial que: Identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas.  O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela
  • 159. AEE Atendimento Educacional Especializado (2008) Por quem? O AEE é para as pessoas com deficiência É realizado mediante a atuação de professores com conhecimentos específicos no ensino de: LIBRAS, Língua Portuguesa na modalidade escrita, como segunda língua de pessoas com surdez Sistema Braille, Sorobã, Orientação e Mobilidade, utilização de recursos ópticos e não ópticos Atividades de Vida Autônoma Tecnologia Assistiva Desenvolvimento de processos mentais? Adequação e produção de materiais didáticos e pedagógicos e outros  Para os alunos com altas habilidades o AEE oferece programas de enriquecimento curricular, desenvolvimento de processos mentais superiores e outros.
  • 160. AEE Atendimento Educacional Especializado (2008) É um espaço organizado preferencialmente emÉ um espaço organizado preferencialmente em escolas comuns das redes de ensino. Podeescolas comuns das redes de ensino. Pode atender às escolas próximasatender às escolas próximas Salas de Recursos Multifuncionais
  • 161. AEE Atendimento Educacional Especializado (2008) Professoras de AEE oferecendo acompanhamento em sala de aula para ensinar o uso de recursos aos professores e demais alunos Máquina de escrever em Braille Comunicação alternativa
  • 162. AEE - produção de materiais Jogo cara a cara com texturas e contraste de cores Tesoura adaptada Livros didáticos e de literatura adaptados Revisão do texto transcrito para o Braille Pasta de comunicação Material pedagógico para o ensino da Libras
  • 163. DOTAÇÃO E TALENTOS: É caracterizada por notável desempenho e elevada potencialidade apresentando quatros domínios da capacidade humana: Inteligência e Capacidade Intelectual Criatividade e Pensamento Criado Capacidade Sócio-Afetiva e Interpessoal Habilidades Sensorial-Motoras
  • 164. INDICADORES DE CRIANÇAS BEMINDICADORES DE CRIANÇAS BEM DOTADAS OU TALENTOSAS:DOTADAS OU TALENTOSAS: Anda e fala muito cedo; IInteresse precoce por palavras e números; Tem mais energia e vigor que as outras crianças do mesmo sexo; Tem vocabulário extenso para a sua idade, expressa curiosidades por muitos coisas; Tem boa memória e capacidade incomum de raciocínio; Tende a associar-se à crianças mais velhas que ela.
  • 165. Em 2005, com a implantação dos Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação –NAAH/S em todos os estados e no Distrito Federal, são organizados centros de referência na área das altas habilidades/superdotação para o atendimento educacional especializado Marcos Legais
  • 166. CAPOVILLA, Fernando. Comunicação alternativa na USP na década 1991-2001: Tecnologia e pesquisa em reabilitação, educação e inclusão. Temas sobre Desenvolvimento 10.Memnon, 2001. KIRK, S.; GALLAGHER, J.J Educaçao da criançaKIRK, S.; GALLAGHER, J.J Educaçao da criança excepcional. São Paulo: Martins ontes, 1987.excepcional. São Paulo: Martins ontes, 1987. MASINI, Elcie F. S. (Org.) Do sentido... pelos sentidos... para o sentido. São Paulo: Vetor Editora,2002. MAZZOTTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil – história eMAZZOTTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil – história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996. PATTON,J.; PAYNE, J.S.; BEIRNE-SMITH,M. Mental andPATTON,J.; PAYNE, J.S.; BEIRNE-SMITH,M. Mental and retardation. USA: Merril Publishing Company, 1990.retardation. USA: Merril Publishing Company, 1990. SCHIRMER, Carolina R.; Atendimento Educacional Especializado – Deficiência Física. BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. – 2005. Sites: www.assistiva.com.br; www.itsbrasil.org.br/publicacoes/cartilha/cartilha-tecnologia- assistiva-nas-escolas-recursos-basicos-de-acessibilidade; http://www.piliemili.com/index.php/artigos-sobre-tecnologia- assistiva/a-tecnologia-assistiva-de-que-se-trata