PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
Características das pessoas com deficiências
1. Características das pessoas com
Deficiências: Física; Auditiva;
Intelectual; Visual; Surdocegueira;
Múltipla e Transtornos Globais do
Desenvolvimento
Livia da Conceição Costa Zaqueu
Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento
liviazaqueu@ig.com.br
2. Pessoas com deficiência
São aquelas que têm impedimentos de
natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, os quais, em interação com
diversas barreiras, podem obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade
com as demais pessoas
ONU
4. Tipos de deficiências no Brasil (10% da
População possui algum tipo de
Deficiência – IBGE, 2000)
mental
50,0%
visual
5,0%
múltipla
10,0%
auditiva
15,0%
física
20,0%
6. DEFICIÊNCIA FÍSICA
Conceito - é uma variedade de
condições não sensoriais que
afetam o indivíduo de várias
maneiras: mobilidade, a coordenação
motora geral ou a fala.
É decorrente de lesões neurológicas,
neuromusculares e ortopédicas, ou
ainda de malformações congênitas
e/ou adquiridas.
7. Classifica-se em:
Monoplegia: Paralisia de apenas um
membro;
Hemiplegia:Paralisia de uma metade
do corpo;
Paraplegia: Paralisia dos membros
inferiores;
Triplegia: Paralisia de três membro;
Tetraplegia: Paralisia dos quatros
membros.
8. As causas da Deficiência Física podem ser:
Pré-natais: Problemas na gestação,
remédios ingeridos, abortos, perdas de
sangue, hipertensão, e genéticos...
PerinataisPerinatais: Problema de respiração do
bebê, prematuridade, hora de nascer,
cordão umbilical...
Pós-natais: Parada cardíaca no
bebê, infecção hospitalar, meningite ou
outras doenças infecto-contagiosa, fator Rh-
(mãe)...
9. Organização Básica do Sistema
Nervoso
Experiência Sensorial
Processamento de Informações;
Emissão de Comportamento
10. área pré-motora
área motora primária área somestésica primária
área de associação
pré-frontal
área visual
primária
área de associação
parieto-têmporo-occipital
área visual
secundária
área de associação
límbica
área auditiva
primária
área auditiva
secundária
11. Tecnologia Assistiva aplicada à
educação
É um auxílio que promoverá a ampliação
de uma habilidade funcional deficitária ou
possibilitará a realização da função
desejada e que se encontra impedida por
circunstância da deficiência
BERCH, 2006
A tecnologia assistiva contempla não só
pedagogicamente a quem tem
determinados impedimentos, mas, observa
diversas outras possibilidades de
assistência e melhorias.
12. A T.A no AEE
Auxílio na vida diária – material
escolar e pedagógico adaptado.
Comunicação Aumentativa e
Alternativa.
Informática Acessível.
Acessibilidade e Adaptações
Arquitetônicas.
Mobiliário – Adequação Postural -
Mobilidade
14. Recursos humanos no AEE para a
deficiência física
Professores responsáveis pelo atendimento
educacional especializado: tendo por função a
provisão de recursos para acesso ao
conhecimento e ambiente escolar.
Parcerias: arquitetura, engenharia, T.O.,
fisioterapia, fonodiaulogia, entre outros.
Educandos: que apresentem grave
comprometimento motor requerem um
acompanhante na classe comum.
Esses recursos geram autonomia, segurança e a
comunicação para inclusão no Ensino Regular.
15. Ajudas Técnicas
Produtos,
instrumentos e
equipamentos ou
tecnologias adaptados
ou especialmente
projetados para
melhorar a
funcionalidade da
pessoa deficiente ou
com mobilidade
reduzida, favorecendo
autonomia pessoal,
total ou assistida (art.
61 do decreto n°
5.296/04
É importante ressaltar
que a legislação
brasileira garante ao
cidadão brasileiro com
deficiências ajudas
técnicas. O Decreto
3.298 cita quais são
os recursos garantidos
às pessoas com
deficiência.
16. Avaliação e Implementação da TA
Início:
Identificação
das Necessidades
Identificação dos
resultados
desejados
Avaliação de
habilidades/Testagem
de equipamentos
Avaliação/
Implementações e
Feedback
17. Modalidades de TA Auxílios para a
vida diária e vida prática
Comunicação Aumentativa e Alternativa;
Recursos de acessibilidade ao computador;
Adequação Postural (posicionamento para a
função);
Auxílios de Mobilidade;
Sistemas de controle de Ambiente;
Projetos Arquitetônicos para acessibilidade;
Recursos para cegos ou para pessoas com visão
subnormal;
Recursos para surdos ou pessoas com déficits
auditivos; Adaptações em veículos.
44. ACESSIBILIDADE
Decreto Nº 5.296/2004
Regulamenta as
Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000
, que dá prioridade de atendimento às
pessoas que especifica, e
10.098, de 19 de dezembro de 2000,
que estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras
de deficiência ou com mobilidade
reduzida, e dá outras providências.
45. Acessibilidade Arquitetônica
Com base nos princípios doCom base nos princípios do DesenhoDesenho
UniversalUniversal ee Decreto n. 5.296/2004Decreto n. 5.296/2004,,
estabelece que:estabelece que:
““ Toda escola deve promover ambienteToda escola deve promover ambiente
acessível, eliminando as barreirasacessível, eliminando as barreiras
arquitetônicas e adequando os espaços quearquitetônicas e adequando os espaços que
atendam à diversidade humana”.atendam à diversidade humana”.
46. Conceito de acessibilidade arquitetônica
AcessibilidadeAcessibilidade pode ser considerada uma forma depode ser considerada uma forma de
superar um obstáculo espacial que pode ser medida pelosuperar um obstáculo espacial que pode ser medida pelo
tempo e pela distância inerente a um determinado localtempo e pela distância inerente a um determinado local
INGRAM,1971
Participar das atividades que ali ocorrem fazendo usoParticipar das atividades que ali ocorrem fazendo uso
dos equipamentos disponíveis.dos equipamentos disponíveis.
Exemplo: Ir a biblioteca (Escola deve possuir rampaExemplo: Ir a biblioteca (Escola deve possuir rampa
para ir a biblioteca no segundo andar; Um aluno compara ir a biblioteca no segundo andar; Um aluno com
deficiência visual deveria poder obter informaçãodeficiência visual deveria poder obter informação
através de mapas táteis e em Braille para encontrar suaatravés de mapas táteis e em Braille para encontrar sua
rota com independência; Ao chegar na biblioteca deverota com independência; Ao chegar na biblioteca deve
ser possível a todos alunos alcançar seus livros e poderser possível a todos alunos alcançar seus livros e poder
ler e estudar em condições de conforto e segurança).ler e estudar em condições de conforto e segurança).
47. Como se faz acessibilidade arquitetônica?
Análise das condições do ambiente em parceria
constante entre profissionais da educação e
profissionais da arquitetura e engenharia em uma
perspectiva ampla de inclusão.
É preciso verificar as necessidades especificas
oriundas de cada tipo de dificuldade: motora,
sensorial, de comunicação, cognitiva ou múltipla.
Primeiros passos:
Entender a situação.Entender a situação.
Gerar idéias.Gerar idéias.
Escolher alternativas.Escolher alternativas.
Representar a idéia.Representar a idéia.
Construir o objeto.Construir o objeto.
Avaliar o uso.Avaliar o uso.
Acompanhar o uso.Acompanhar o uso.
48. Espaços acessíveis permitem sua percepção,Espaços acessíveis permitem sua percepção,
compreensão , deslocamento e realização decompreensão , deslocamento e realização de
atividades fins para todas pessoas comatividades fins para todas pessoas com
autonomia,conforto e segurança.autonomia,conforto e segurança.
49.
50. Para isto é necessário que em todos os espaçosPara isto é necessário que em todos os espaços
existam boas condições de:existam boas condições de: Orientação,Orientação,
deslocamento, comunicação, uso e participaçãodeslocamento, comunicação, uso e participação
51.
52.
53. Transporte escolar: Adaptações em veículos que
promovam o acesso com segurança à escola
CADEIRA ADAPTADA PARA TRANSPORTE -
Confeccionada com estrutura de madeira, forrada com
espuma, revestida com tecido impermeável e cinto de
segurança.
Se necessário utilizar outras adaptações para segurança e
posicionamento adequado do aluno, durante o transporte
58. O que é a cegueira?
A cegueira é uma alteração grave ou total
de uma ou mais das funções elementares
da visão que afeta:
a capacidade de perceber cor;
tamanho;
distância;
forma;
posição ou movimento.
Podendo ocorrer desde o nascimento
(cegueira congênita) ou posteriormente
(cegueira adventícia, usualmente
conhecida como adquirida).
59. O que é Baixa visão?
Ambliopia, visão subnormal ou visão
residual é complexa devido à variedade e
à intensidade de comprometimento das
funções visuais.
Ela traduz-se numa redução do rol de
informações que indivíduo recebe do
ambiente, restringindo a grande
quantidade de dados que este oferece e
que são importantes para a construção do
conhecimento sobre o mundo exterior.
Em outras palavras, o indivíduo pode ter
um conhecimento restrito do que o rodeia.
61. A linguagem, a comunicação e as
múltiplas formas de expressão
cultural ou artística constituem-se de
imagens e apelos visuais cada vez
mais complexos e sofisticados.
O sistema visual integra de forma
instantânea e imediata mais de 80%
dos estímulos do ambiente.
62. Os alunos cegos ou com baixa visão tem
aprendizagem inferior aos demais alunos
“ditos normais”?
Não, na verdade o que lhes falta é um
ambiente estimulador, condições favoráveis
à exploração de seu potencial. Precisam de
manipular e explorar o objeto para conhecer
suas características e fazer uma análise
detalhada das partes para tirar conclusões.
Assim a falta da visão não interfere na
capacidade intelectual e cognitiva. Esses
alunos tem o mesmo potencial de
aprendizagem e podem demonstrar um
desempenho escolar equivalente ou superior
ao de alunos que enxergam mediante
condições e recursos adequados.
63. Como identificar o aluno com baixa
visão na sala de aula?
Esses alunos manifestam algumas
dificuldades em determinadas
circunstancias e oscilam entre as vezes
ver e outras vezes não ver as coisas.
O trabalho com alunos com baixa visão
baseia-se no princípio de estimular a
utilização plena do potencial de visão e
dos sentidos remanescentes, bem como
na superação de dificuldades e conflitos
emocionais.
Para isso é necessário observar alguns
sintomas, tais como:
64. Tentar remover manchas;
Esfregar excessivamente os olhos;
Franzir a testa;
Fechar e cobrir um dos olhos;
Balançar a cabeça ou movê-la para frente
ao olhar para um objeto próximo ou
distante;
Levantar para ler o que está escrito no
quadro negro, cartazes ou mapas;
Copiar do quadro faltando letras;
Tendência de trocar palavras e mesclar
sílabas;
Dificuldade na leitura ou em outro trabalho
que exija o uso concentrado dos olhos;
Piscar mais que o habitual;
65. Chorar com frequência ou irritar-se com a
execução de tarefas.
Tropeçar ou cambalear diante de
pequenos objetos;
Aproximar livros ou objetos miúdos para
bem perto dos olhos;
Desconforto ou intolerância a claridade;
Náuseas, visão dupla ou embaraçada
durante ou após a leitura.
66. Marcos Legais
• A Portaria nº 2.678/02 do MEC
aprova diretrizes e normas para o
uso, o ensino, a produção e a difusão
do sistema Braille em todas as
modalidades de ensino.
• 2009: Projeto Livro Acessível
Lei 10.753 / 2003: institui a Política Nacional
do Livro
Art. 1º, XII: assegura às pessoas com
deficiência visual o acesso à leitura
67. Decreto Legislativo 186/2008: ratifica a
Convenção sobre os direitos das pessoas
com deficiência
Art. 24, III, § 3º: garantia de que a
educação de pessoas , inclusive
crianças, cegas, surdocegas e surdas
seja ministrada nas línguas e nos modos
e meios de comunicação mais
adequados às pessoas e em ambiente
que favoreçam ao máximo seu
desenvolvimento acadêmico e social.
68. Recursos que auxiliam a pessoa
com deficiência visual
Os recursos ou auxílios ópticos são lentes
de uso especial ou dispositivo formado por
um conjunto de lentes, geralmente de alto
poder, com o objetivo de magnificar a
imagem da retina.
Esses recursos são utilizados mediante
prescrição e orientação oftalmológica.
A utilização desses recursos envolve o
trabalho de pedagogia, psicologia, de
orientação mobilidade e outros que se
fizerem necessários.
69. Recursos ópticos para longe:
Telescópios, telessistemas, telelupa e
lunetas.
Recursos ópticos para perto:
Óculos especiais com lentes de aumento.
Lupas manuais ou lupas de mesa e de
apoio: são úteis para ampliar o tamanho de
fontes para leitura, dimensões de mapas
etc...
70. Recursos não-ópticos
Tipos ampliados: Ampliação de fontes, sinais e
símbolos gráficos em livros, apostilas etc...
Acetato amarelo: Diminui a incidência de
claridade sobre o papel.
Plano inclinado: Carteira adaptada ou mesa
inclinada para maior conforto da coluna
vertebral
Acessórios: Lápis 4B ou 6B, caneta de ponta
porosa, suporte para livros, caderno com
pauta pretas espaçadas e tiposcópios ( guias
de leitura), gravadores. Softwares com
magnificadores de voz: Dosvox, Virtual Vision,
Jaws
71. Projeto Livro Acessivel
Objetivo:
Assegurar aos alunos com deficiência
visual matriculados em escolas públicas
da educação básica o pleno acesso e
participação em condições de igualdade
com os demais alunos;
Ampliar e aprimorar as ações de
acessibilidade dos Programas do Livro
MEC/FNDE;
73. Chapéus e bonés Circuito fechado de
TV- CCTV: Aparelho acoplado a um
monitor de tv monocromático ou
colorido que amplia até 60 vezes a
imagem e a transfere para o monitor
74. Como deve ser organizado o espaço
físico e mobiliário da sala de aula para
atender a criança cega?
Como deve ser organizado o espaço físico e
mobiliário da sala de aula para atender a criança
cega?
As portas devem ficar completamente abertas ou
fechadas, para evitar imprevistos desagradáveis
ou acidentes.
O mobiliário deve ser estável e qualquer alteração
deve ser avisada.
Reservar um espaço na sala adequado para a
disposição dos instrumentos utilizados por esses
alunos que devem incumbir-se da ordem e
organização dos mesmos para assimilar pontos de
referências úteis para eles.
75. Como tratar o aluno com deficiência
visual?
Os educadores devem estabelecer um
relacionamento aberto e cordial com
família para melhor conhecer suas
necessidade, hábitos e comportamentos.
Conversar naturalmente, responder
perguntas e esclarecer dúvidas.
Criar hábitos de evitar a comunicação
gestual e visual.
É recomendado evitar fragilização ou a
superproteção combatendo atitudes de
discriminação.
76. Recomendações úteis para o
professor
Sentar o aluno a uma distância de
aproximadamente 1m do quadro no centro da
sala;
Evitar a claridade diretamente no olhos do aluno,
ou mesmo que a sombra o atrapalhe a escrever;
Estimular o uso constante dos óculos;
Adaptar o trabalho e acordo com a condição visual
do aluno;
Conceder um tempo maior para o termino das
atividades;
Ter clareza de que o aluno enxerga as palavras e
ilustrações mostradas (baixa visão);
77. Observar a nitidez do material;
Utilizar papel fosco;
Explicar com palavras as tarefas utilizadas;
Falar diretamente com aluno e em tom normal de
voz;
Tomar cuidado para que não utilize apenas
recursos de apelo visual;
Valorizar sempre a autoestima do aluno;
Promover oportunidades que aluno possa
manusear;
Utilize experiências da vida cotidiana e materiais
de diversas texturas;
Apresente o alfabeto Braille e o alfabeto
convencional (cegos);
Estimula os demais sentidos ( tato, audição,
paladar, olfato).
78. Atividades que podem ajudar na
prática pedagógica
Alinhavos
Dominó de Texturas
Enfiagem com canudinhos de macarrão
Pintura, modelagem e colagem
Encaixe
Exercícios de coord. Motora
(rosqueamento)
Contato com o Sistema Braille: Neste caso
é importante que o professor também
saiba trabalhar com Braille
79.
80.
81. Ao alfabetizar o aluno cego fique
atento e faça: Apresentação da Cela
Braille em diferentes contextos.
Reglete
Punção
Máquina de Datilografia Braille
Textos em Braille ou Ampliados
Alfabeto Móvel
92. DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA
É a expressão adotada para designar
pessoas que têm mais de uma deficiência.
É uma condição heterogênea que identifica
diferentes grupos de pessoas, revelando
associações diversas de deficiências que
afetam, mais ou menos intensamente, o
funcionamento individual e o
relacionamento social
SEESP/MEC, 2001
93. A Deficiência Múltipla pode ser:
Deficiência Intelectual associada à
Deficiência física e Transtorno Mental
Deficiência Auditiva associada à
Deficiência Intelectual e Deficiência Física
Deficiência Visual associada à Deficiência
Intelectual e Deficiência Física
SEESP/MEC, 2001
94. Física e psíquica
Deficiência Física associada àDeficiência Física associada à
Deficiência IntelectualDeficiência Intelectual
Deficiência Física associada aDeficiência Física associada a
Transtornos Globais do DesenvolvimentoTranstornos Globais do Desenvolvimento
e ou Transtornos Mentaise ou Transtornos Mentais
95. Sensorial e PsíquicaSensorial e Psíquica
Deficiência Auditiva associada àDeficiência Auditiva associada à
Deficiência IntelectualDeficiência Intelectual
Deficiência Visual associada àDeficiência Visual associada à
Deficiência IntelectualDeficiência Intelectual
Deficiência Auditiva e/ou DeficiênciaDeficiência Auditiva e/ou Deficiência
Visual associada a Transtornos GlobaisVisual associada a Transtornos Globais
do Desenvolvimentodo Desenvolvimento
96. Sensorial e FísicaSensorial e Física
Deficiência Auditiva associada àDeficiência Auditiva associada à
Deficiência FísicaDeficiência Física
Deficiência Visual associada àDeficiência Visual associada à
Deficiência FísicaDeficiência Física
97. Física, Sensorial e PsíquicaFísica, Sensorial e Psíquica
Deficiência Física associada àDeficiência Física associada à
Deficiência Visual à DeficiênciaDeficiência Visual à Deficiência
IntelectualIntelectual
Deficiência Física associada àDeficiência Física associada à
Deficiência Auditiva e à DeficiênciaDeficiência Auditiva e à Deficiência
IntelectualIntelectual
Deficiência Física associada àDeficiência Física associada à
Surdocegueira e à Deficiência IntelectualSurdocegueira e à Deficiência Intelectual
100. Época deÉpoca de
Ocorrência doOcorrência do
problemaproblema
Agentes que afetamAgentes que afetam Atividade do AgenteAtividade do Agente Resultado típicoResultado típico
ConcepçãoConcepção 1- Translocação de1- Translocação de
pares de cromossomospares de cromossomos
no nascimento; errosno nascimento; erros
congênitos docongênitos do
metabolismo.metabolismo.
1- Mudanças sérias no1- Mudanças sérias no
embrião e no feto,embrião e no feto,
muitas vezes fatais;muitas vezes fatais;
incapacidade de efetuarincapacidade de efetuar
processos químicos eprocessos químicos e
metábolicos.metábolicos.
1- Certos reagrupamentos1- Certos reagrupamentos
de cromossomos resultade cromossomos resulta
em deficiência grave e emem deficiência grave e em
outras complicações.outras complicações.
Pode ser revertidoPode ser revertido
parcialmente quandoparcialmente quando
diagnostico precoce.diagnostico precoce.
Pré-natalPré-natal 2- Medicamentos como2- Medicamentos como
a Talidomidaa Talidomida
2- Sedativo usado pela2- Sedativo usado pela
mãemãe
2- criança com anomalias2- criança com anomalias
sériassérias
NatalNatal 3- Anoxia3- Anoxia 3- Falta prolongada de3- Falta prolongada de
oxigêniooxigênio
3- Criança com paralisia3- Criança com paralisia
cerebralcerebral
Pós-natalPós-natal 4- Encefalites e4- Encefalites e
MeningiteMeningite
4-Doenças infecciosas4-Doenças infecciosas 4- Variedade de4- Variedade de
problemas (TDAH,problemas (TDAH,
Epilepsia, DeficiênciaEpilepsia, Deficiência
Intelectual e Problemas deIntelectual e Problemas de
comportamento.comportamento.
Condições associadas a Deficiência
Múltipla
101. Algumas enfermidades
Hipotireoidismo – associado à lesão
cerebral e Deficiência Intelectual
Rubéola congênita – associado à
Deficiência visual, auditiva e microcefalia,
entre outras
Síndrome de Rett – associada à
deficiências neurológicas e motoras
Toxoplasmose – associada à hidrocefalia,
deficiência motora e orgânica
102. Outros aspectos
Os tipos e quantidades de deficiências
primárias associadas;
A amplitude ou abrangência dos aspectos
comprometidos;
A idade de aquisição das deficiências;
Os fatores ambientais relacionados –
familiares, comunitários, escolares;
A eficiência das intervenções educacionais
e de saúde.
103. Algumas Limitações nas habilidades
adaptativas
Gravidade e tipo de associações de
deficiências
Condições físicas e de saúde
Condições afetivo-emocionais pessoais e
dos familiares
Aos estímulos e demandas ambientais
Ao contexto familiar e comunitário
Ao apoio adequado e no tempo
necessário
104. IdentificaçãoIdentificação
·· Pode apresentar movimentos estereotipados ePode apresentar movimentos estereotipados e
repetitivos.repetitivos.
· Não antecipa as atividades.· Não antecipa as atividades.
· Não demonstra saber as funções dos objetos ou· Não demonstra saber as funções dos objetos ou
brinquedos, utilizando-os de maneira inadequada.brinquedos, utilizando-os de maneira inadequada.
• Pode rir e chorar sem causa aparente.Pode rir e chorar sem causa aparente.
· Pode apresentar resistência ao contato físico.· Pode apresentar resistência ao contato físico.
· Empurra o olho, provocando sensações.· Empurra o olho, provocando sensações.
· Movimenta os dedos e as mãos em frente· Movimenta os dedos e as mãos em frente aosaos
olhos.olhos.
105. Não se comunica de maneiraNão se comunica de maneira
convencional.convencional.
· Pode apresentar distúrbio de sono.· Pode apresentar distúrbio de sono.
· Não explora o ambiente de maneira· Não explora o ambiente de maneira
adequada.adequada.
· Tropeça muito e bate nos móveis, objetos· Tropeça muito e bate nos móveis, objetos
entre outros..entre outros..
· Gosta de ficar em locais com· Gosta de ficar em locais com
luminosidade.luminosidade.
· Pode não reagir a sons· Pode não reagir a sons
107. Tipos de Serviços e RecursosTipos de Serviços e Recursos
Comunicação AlternativaComunicação Alternativa
Tecnologia AssistivaTecnologia Assistiva
Atendimento Educacional EspecializadoAtendimento Educacional Especializado
Orientação e MobilidadeOrientação e Mobilidade
Atividade de Vida Diária (AVD) ouAtividade de Vida Diária (AVD) ou
Atividade de Vida Autônoma (AVA)Atividade de Vida Autônoma (AVA)
108. Capovilla (2001), partindo dos
tabuleiros de comunicação, do
sistema Bliss e PIC desenvolve
programas desde 1994; Santarosa
(1995) desenvolveu o simulador
de teclado; Pelosi (1997), o
programa “Comunique”; Borges
e Watanabe (2001), o teclado
amigo
109. Há dispositivos eletrônicos para
crianças cegas como os
sintetizadores dosvox ou virtual
vision, que podem ser acoplados
a qualquer programa de
computador, jogos pedagógicos
e utilizados em atividades de
leitura e escrita.
110. Recursos de Acessibilidade
Adaptações físicas ou órteses
Adaptações físicas ou órteses são todos os
aparelhos ou adaptações fixadas e
utilizadas no corpo do aluno e que facilitam
a interação do mesmo com o computador
111. Adaptações de equipamentos
(hardware)
Adaptações de equipamentos (hardware) são
todos os aparelhos ou adaptações presentes nos
componentes físicos do computador, nos
periféricos, ou mesmo quando os próprios
periféricos, em sua concepção e construção,
são especiais e adaptados.
112. Programas (softwares) especiais
de acessibilidade
Programas especiais de acessibilidade
são os componentes lógicos das
tecnologias de informação e
comunicação (TIC) quando construídos
como tecnologia assistiva, ou seja, são
os programas especiais de computador
que possibilitam ou facilitam a
interação do aluno
portador de deficiência com a máquina.
114. Pressupostos Básicos a serem
observados na Educação de pessoas
com Deficiência Múltipla
Os mecanismos de processamento central de
informação nem sempre estão afetados
Uma base adequada de comunicação é
indispensável
Despertar a motivação extrínseca
Ambiente físico e social interativo
Programação educacional personalizada
Intervenção precoce
115. “A educação deveria ser individualizada
para focalizar o desenvolvimento das
capacidades únicas de cada criança.
Essa educação deveria ser desenvolvida
no contexto com outras crianças para
promover as relações sociais e de
amigos”.
PERREAULT apud MASINI, 2002, p.117
116. SURDOCEGUEIRASURDOCEGUEIRA
Não é simplesmente a somatória de duasNão é simplesmente a somatória de duas
deficiências e sim uma dificuldade comdeficiências e sim uma dificuldade com
características únicas que deve sercaracterísticas únicas que deve ser
tratada de modo especial, pelastratada de modo especial, pelas
dificuldades que as pessoas surdacegasdificuldades que as pessoas surdacegas
tem para contatar o mundo e conseguirtem para contatar o mundo e conseguir
inserir-se neleinserir-se nele
LAGATI, 1995LAGATI, 1995
117. É uma deficiência única, com graves perdasÉ uma deficiência única, com graves perdas
visual e auditiva combinadas.visual e auditiva combinadas.
Tipos de SurdocegueiraTipos de Surdocegueira
- Cegueira congênita e surdez adquirida- Cegueira congênita e surdez adquirida
- Surdez congênita e cegueira adquirida- Surdez congênita e cegueira adquirida
- Cegueira e surdez congênita- Cegueira e surdez congênita
- Cegueira e surdez adquirida- Cegueira e surdez adquirida
- Baixa visão com surdez congênita- Baixa visão com surdez congênita
- Baixa visão com surdez adquirida- Baixa visão com surdez adquirida
118. Formas de ComunicaçãoFormas de Comunicação
Surdocego Pré-linguísticoSurdocego Pré-linguístico
Objetos de referência; Pistas; Caderno de Comunicação;Objetos de referência; Pistas; Caderno de Comunicação;
Desenhos; Gestos Naturais - Gestos Indicativos; SinaisDesenhos; Gestos Naturais - Gestos Indicativos; Sinais
Adaptados; Movimentos Corporais; Gestos Contextuais;Adaptados; Movimentos Corporais; Gestos Contextuais;
Expressão Facial.Expressão Facial.
Surdocegos Pós-LinguísticoSurdocegos Pós-Linguístico
-- Língua de Sinais Tátil; Língua de Sinais em campoLíngua de Sinais Tátil; Língua de Sinais em campo
reduzido; Alfabeto Manual Tátil; Sistema braile tátil oureduzido; Alfabeto Manual Tátil; Sistema braile tátil ou
manual; Escrita na palma da mão ; Tablitas Alfabéticas;manual; Escrita na palma da mão ; Tablitas Alfabéticas;
Tadoma; Leitura Labial; Escrita em tinta; MateriaisTadoma; Leitura Labial; Escrita em tinta; Materiais
Técnicos Alfabéticos com Retransmissão em Braile ;Técnicos Alfabéticos com Retransmissão em Braile ;
Sistema Malossi ; Língua Oral AmplificadaSistema Malossi ; Língua Oral Amplificada
119. ““Não é a cegueira, mas aNão é a cegueira, mas a
atitude das pessoas que vêem,atitude das pessoas que vêem,
face às pessoas cegas queface às pessoas cegas que
constitui a mais difícil carga aconstitui a mais difícil carga a
suportar”suportar”
Helen KellerHelen Keller
120. ""Se os meus olhos não me
deixam obter informações
sobre homens e eventos, sobre
idéias e doutrinas, terei de
encontrar uma outra forma"
Louis BrailleLouis Braille
121. Deficiência Auditiva
É caracterizada por perda total ou
parcial da capacidade de
compreender a fala por intermédio do
ouvido.
Pode ser:
Adquirida
Congênita.
122. DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Como as pessoas ouvem?
O ouvido humano possui três partes:
ouvido externo, ouvido médio e
ouvido interno –, sendo que cada
uma desempenha funções
específicas:
123. Ouvido externo
É composto pelo pavilhão auricular
e pelo canal auditivo, que é a porta
de entrada do som.
Nesse canal, certas glândulas
produzem cera, para proteger o
ouvido.
124. Ouvido médio
• Formado pela membrana timpânica
e por três ossos minúsculos: martelo,
bigorna e estribo, pois são parecidos
com esses objetos.
• Em contato com a membrana
timpânica e o ouvido interno, eles
transmitem as vibrações sonoras que
entram no ouvido externo e devem
ser conduzidas até o ouvido interno.
125. Ouvido interno
• Nele está a cóclea, em forma de
caracol, que é a parte mais
importante do ouvido: é responsável
pela percepção auditiva.
• Os sons recebidos na cóclea são
transformados em impulsos
elétricos que caminham até o
cérebro, onde são ‘entendidos’ pela
pessoa.
126. Ossículos auditivos no ouvido médio
(martelo, estribo e
bigorna)
Canais
semicirculares
Nervo auditivo
Ouvido interno
(cóclea)
Trompa de
Eustáquio,
que leva à
nasofaringe
Tímpano Canal auditivo
interno
Qualquer tipo de problema em uma das partes do ouvido
pode prejudicar a audição, em maior ou menor grau.
Há diferentes tipos de perda auditiva, conforme o local afetado
(ouvido médio, interno etc.).
127. Diagnóstico
Ideal, a surdez deve ser
diagnosticada o mais cedo possível;
O médico faz o diagnóstico de perda
auditiva, e identifica o grau dessa
perda, encaminhando a criança para
um tratamento fonoaudiológico
integrado, com a equipe que for
considerada necessária;
O profissional competente poderá
indicar o uso de um aparelho
auditivo.
128. As causas da surdez
A ocorrência de gestações e partos com
histórico complicado, bem como a
manifestação de doenças maternas no
período próximo ao nascimento da criança,
podem inviabilizar a identificação dessa
causa.
Por isso mesmo, em cerca de 50 por cento
dos casos, a origem da deficiência auditiva
é atribuída a ‘causas desconhecidas’.
O mais freqüente é que ela se deva a
doenças hereditárias, rubéola materna e
meningite.
129. A Identificação determinará:
Tipo de atendimento reabilitacional recebido
( oral ou oral com sinais/gestos; estimulação
feita para a aquisição da linguagem;
Aproveitamento dos resíduos auditivos;
Trabalho com a família, auxiliando-a a
aprender a lidar com a diferença do filho,
têm contribuído para que a pessoa com
surdez ocupe seu lugar na sociedade.
130. Como evitar ou prevenir a perda
auditiva?
Todas as mulheres devem ser
vacinadas contra a rubéola, que
constitui uma das principais causas de
surdez congênita em nosso País;
A criança jamais deve tomar remédio
sem receita médica; um antibiótico, por
exemplo, pode conter aminoglicosídeo,
substância que geralmente prejudica a
audição de forma irreversível (Corrêa,
1999).
131. Principais Medidas
Se a surdez se instalou antes ou depois do
nascimento, ou durante o parto; se foi detectada
nos primeiros anos de vida, e em que fase isso
aconteceu;
Qual o grau da perda auditiva – leve, moderada,
severa ou profunda;
Se a criança recebeu atendimento especializado
(e foi indicada a utilização de aparelho de
amplificação sonora individual);
Como a audição foi estimulada, desde o início;
qual a reação da família e que tipo de assistência
ela recebeu;
Se a surdez está ou não associada a outra
deficiência, ou a problemas de saúde.
132. Há mais de uma forma de fazer a
avaliação audiológica, para constatar
se houve perda de audição. E os
graus de perda também variam
bastante.
Há pessoas que escutam muito
pouco, sendo incapazes de ouvir um
avião passando; outras conseguem
ouvir a voz humana, mas não
chegam a discriminar o que está
sendo dito.
133. • Quando a criança é bem pequena, se realiza o
diagnóstico objetivo, como o Bera (Brain Stam
Evocated Response: respostas evocadas do tronco
cerebral).
• Esse teste permite avaliar a perda de audição por
via auditiva as respostas são dadas em decibéis
(medida de som, cujo símbolo é dB).
• Já a criança maior pode cooperar e, nesse caso, é
feito o exame audiométrico, que identifica seu nível
mínimo de audição.
• Esse exame permite avaliar a audição das diferentes
freqüências de tons puros – do grave ao agudo –, com
especial atenção para a ‘zona da palavra’, que fica nas
freqüências de 500 a 4 mil hertz (Hz).
134. Limiares Tonais
Audição Normal 0 a 15 dB
Deficiência Auditiva Suave 16 a 25 dB
Deficiência Auditiva leve 26 a 40 dB
Deficiência Auditiva moderada 41 a 55 dB
Deficiência Auditiva moderadamente severa 56 a 70 dB
Deficiência Auditiva severa 71 a 90 dB
Deficiência Auditiva profunda Acima de 91 dB
ROESER; DOWNS, MARTINEZ, 2000
144. DEFICIÊNCIA
MENTAL/INTELECTUAL
Deficiência mental é uma incapacidade
caracterizada por significativa limitação
no funcionamento intelectual bem
como no comportamento adaptativo
expresso nas habilidades conceituais,
sociais e pragmáticas.
Esta incapacidade se origina antes
dos 18 anos de idade.
AAMR, 2002
145. Diagnóstico
Os testes de inteligência – usados
para classificar pessoas com
Deficiência Intelectual.
Em 1816 nos Estados Unidos, pode-
se constatar a criação de classes
especiais (resultados baixos em
testes de inteligência);
146. Deficiência mental
CID - 10 OMS (1993)
F 70 - F 79
F 70 retardo mental leve
QI entre 50 - 69
F 71 retardo mental moderado
QI entre 35 - 49
F 72 retardo mental severo
QI entre 20 - 34
F 73 retardo mental profundo
QI abaixo de 20
F 78 outro retardo mental
F 79 retardo mental não especificado
147. Atualmente
• Na Saúde Assembléia Mundial da
Saúde aprovou a International
Classification of Functioning, Disability and
Health (ICF). Classificação Internacional
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde.
O termo do modelo da CIF é a
funcionalidade, que cobre os componentes
de funções e estruturas do corpo, atividade
e participação social.
148. Deficiência mental (AAMR 2002)
Os 5 quesitos abaixo são necessários para que se
possa usar a definição de DM:
1. as limitações no funcionamento atual devem ser
considerados dentro do contexto dos ambientes típicos
da idade de seus pares da mesma idade e cultura;
2. uma avaliação válida deverá considerar as
diversidades lingüísticas e culturais bem como as
diferenças na comunicação, sensoriais, motoras e
fatores comportamentais;
149. 3. no mesmo indivíduo, limitações
frequentemente coexistem com potencialidades;
4. propósito importante ao se descrever as
limitações é desenvolver o perfil do suporte
necessário;
5. com suporte personalizado apropriado, por
período de tempo adequado, o funcionamento da
pessoa com deficiência mental deverá melhorar.
150. Deficiência mental (AAMR 2002)
Os pacientes deverão ser avaliados em cinco
dimensões:
habilidades intelectuais
comportamento adaptativo (conceitual, social e
habilidades práticas)
participação, interações e regras sociais
saúde ( saúde física, saúde mental e etiologia)
contexto (ambiente, cultura)
151. Oficialmente, a partir do dia 1° de
janeiro de 2007, esta sigla deixou de
existir e em seu lugar surgiu a nova
sigla: AAIDD, significando American
Association on Intellectual and
Developmental Disabilities.
152. A funcionalidade e a incapacidade dos
indivíduos são determinadas pelo
contexto ambiental onde as pessoas
vivem.
FARIAS; BUCHALLA, 2005
155. Brasil
• Em 1926 é fundado o Instituto Pestalozzi,
instituição especializada no atendimento
às pessoas com Deficiência Mental
Em 1954, é fundada a primeira Associação
de Pais e Amigos dos Excepcionais –
APAE; e, em 1945, é criado o primeiro
atendimento educacional especializado às
pessoas com superdotação na Sociedade
Pestalozzi, por Helena Antipoff.
156. O que é adaptação
curricular?
Planificação pedagógica e ação fundamentada
nos seguintes critérios:
• O que o aluno deve aprender;
• Como e quando aprender;
• Que forma de organização de ensino são mais
eficientes para o processo de aprendizagem;
• Como e quando avaliar o aluno.
158. AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)
O que é o AEE?
Um serviço da Educação Especial que:
Identifica, elabora e organiza recursos
pedagógicos e de acessibilidade que
eliminem as barreiras para a plena
participação dos alunos, considerando as
suas necessidades específicas.
O AEE complementa e/ou suplementa a
formação do aluno com vistas à autonomia e
independência na escola e fora dela
159. AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)
Por quem?
O AEE é para as pessoas com deficiência
É realizado mediante a atuação de professores com
conhecimentos específicos no ensino de:
LIBRAS, Língua Portuguesa na modalidade escrita, como
segunda língua de pessoas com surdez
Sistema Braille, Sorobã, Orientação e Mobilidade,
utilização de recursos ópticos e não ópticos
Atividades de Vida Autônoma
Tecnologia Assistiva
Desenvolvimento de processos mentais?
Adequação e produção de materiais didáticos e
pedagógicos e outros
Para os alunos com altas habilidades o AEE oferece
programas de enriquecimento curricular,
desenvolvimento de processos mentais superiores e
outros.
160. AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)
É um espaço organizado preferencialmente emÉ um espaço organizado preferencialmente em
escolas comuns das redes de ensino. Podeescolas comuns das redes de ensino. Pode
atender às escolas próximasatender às escolas próximas
Salas de Recursos Multifuncionais
161. AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)
Professoras de AEE oferecendo
acompanhamento em sala de aula para
ensinar o uso de recursos aos professores
e demais alunos
Máquina de escrever em Braille Comunicação alternativa
162. AEE - produção de materiais
Jogo cara a cara com
texturas e contraste de
cores
Tesoura adaptada Livros didáticos e de
literatura adaptados
Revisão do texto transcrito
para o Braille
Pasta de comunicação Material pedagógico para o
ensino da Libras
163. DOTAÇÃO E TALENTOS:
É caracterizada por notável desempenho e
elevada potencialidade apresentando
quatros domínios da capacidade humana:
Inteligência e Capacidade Intelectual
Criatividade e Pensamento Criado
Capacidade Sócio-Afetiva e Interpessoal
Habilidades Sensorial-Motoras
164. INDICADORES DE CRIANÇAS BEMINDICADORES DE CRIANÇAS BEM
DOTADAS OU TALENTOSAS:DOTADAS OU TALENTOSAS:
Anda e fala muito cedo;
IInteresse precoce por palavras e números;
Tem mais energia e vigor que as outras
crianças do mesmo sexo;
Tem vocabulário extenso para a sua idade,
expressa curiosidades por muitos coisas;
Tem boa memória e capacidade incomum
de raciocínio;
Tende a associar-se à crianças mais velhas
que ela.
165. Em 2005, com a implantação dos
Núcleos de Atividades de Altas
Habilidades/Superdotação –NAAH/S
em todos os estados e no Distrito
Federal, são organizados centros de
referência na área das altas
habilidades/superdotação para o
atendimento educacional
especializado
Marcos Legais
166. CAPOVILLA, Fernando. Comunicação alternativa na USP na
década 1991-2001: Tecnologia e pesquisa em reabilitação, educação
e inclusão. Temas sobre Desenvolvimento 10.Memnon, 2001.
KIRK, S.; GALLAGHER, J.J Educaçao da criançaKIRK, S.; GALLAGHER, J.J Educaçao da criança
excepcional. São Paulo: Martins ontes, 1987.excepcional. São Paulo: Martins ontes, 1987.
MASINI, Elcie F. S. (Org.) Do sentido... pelos sentidos... para
o sentido. São Paulo: Vetor Editora,2002.
MAZZOTTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil – história eMAZZOTTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil – história e
políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.
PATTON,J.; PAYNE, J.S.; BEIRNE-SMITH,M. Mental andPATTON,J.; PAYNE, J.S.; BEIRNE-SMITH,M. Mental and
retardation. USA: Merril Publishing Company, 1990.retardation. USA: Merril Publishing Company, 1990.
SCHIRMER, Carolina R.; Atendimento Educacional
Especializado – Deficiência Física. BERSCH, Rita e
SCHIRMER, Carolina.
Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. – 2005. Sites:
www.assistiva.com.br;
www.itsbrasil.org.br/publicacoes/cartilha/cartilha-tecnologia-
assistiva-nas-escolas-recursos-basicos-de-acessibilidade;
http://www.piliemili.com/index.php/artigos-sobre-tecnologia-
assistiva/a-tecnologia-assistiva-de-que-se-trata