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RECUPERAÇÃO ARBÓREA DE UM TRECHO DE ÁREA DE
PRESERVAÇÃO PERMANENTE (NASCENTE) DOMINADA PELO
CAPIM-ELEFANTE (Pennisetum purpureum, Schum.) NO
MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE - MG
Davi Pinto Coelho Salvador Correa1
; Eduarda Moreira Nascimento2
; Flávio Luiz Santos
Soares3
Elizabeth Rodrigues Brito Ibrahim4
(Orientadora)
Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG.
1
pcsdavi@gmail.com; 2
emn2103@gmail.com; 3
flavioluizsoares1@gmail.com;
4
elizabeth.ibrahim@prof.unibh.br
Resumo: A perda da vegetação arbórea resulta em problemas como: desnudação do solo, poluição da água,
redução da capacidade de armazenamento da bacia hidrográfica e consequentemente redução da vazão na
estação seca. Em ações de recuperação de um curso d’água degradado, o planejamento mais sensato seria
pensar nas atividades iniciando de montante para jusante. Em vista disso, o projeto aplicado teve como intuito o
plantio de espécies arbóreas nativas e frutíferas, ambos com espaçamento 2 x 2 m, em substituição à espécie
exótica Capim-Elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) que dominava a área da nascente, seguindo os
modelos descritos por Martins (2013), Silveira; Coelho; Rocha (2008), Crestana; Toledo Filho; Campos (1993), e
trabalhos experimentais de Costa et al. (2014), Castro; Mello; Poester (2012), Daronco; Melo; Machado (2012) e
Bobato et al. (2008).O local onde foram plantadas as espécies arbóreas no presente projeto não abrangeu toda a
área em que o Capim-Elefante está presente, necessitando futuramente a expansão do plantio. Após o desbaste o
capim foi útil no recobrimento do solo, sendo responsável pela proteção do mesmo e evitando o aumento da
turbidez da água da nascente, além de aumentar a disponibilidade de matéria orgânica ao solo, favorecendo a
adubação das espécies arbóreas plantadas.
PALAVRAS-CHAVE: Recuperação Florestal, Capim-Elefante, Área de Preservação Permanente, Nascente.
____________________________________________________________________________
1 INTRODUÇÃO
Dentro do contexto brasileiro dos rios urbanos,
pensando nas ações de recuperação de um curso
d’água degradado, o planejamento mais sensato
seria pensar nas atividades iniciando de montante
para jusante (SILVA, M., 2013).
As matas ciliares são classificadas pela Lei nº
12.651/2012, como sendo Áreas de Preservação
Permanente – APP e seguem delimitações de
preservação estabelecidas segundo as
características dos córregos, rios, lagos e nascentes
(BRASIL, 2012). Na Lei 9.024 de 10 de Abril de
1995, no Art. 98, expõe que fica proibido qualquer
tipo de construção capaz de potencializar a
degradação das nascentes, de forma a poluir e
deixá-las inutilizáveis.
Segundo a Food and Agriculture Organization of The
United Nations – FAO (2015), o Capim-Elefante é
nativo do Zimbabwe (África subtropical), obtendo
maior crescimento em áreas com pluviosidade
superior a 1500 mm por ano (apud RUSSELL &
WEBB, 1976), não tolerando locais inundados, com
reprodução somente através de estacamento, sendo
uma das gramíneas de maior potencial produtivo e
muito bem adaptadas as condições climáticas
brasileiras (FAO, 2015; SOBRINHO et al., 2005).
2
A realidade dos cursos d’água desde o planejamento
da construção do município de Belo Horizonte (fim
do séc. XIX), foi pela decisão de obras de
engenharia com o objetivo dos córregos e rios
estarem em “canais retificados em concreto, com
seção transversal em forma retangular vertical”
(MACHADO et al., 2010, p. 16), consequentemente
desapareceram da paisagem da cidade e do
cotidiano das pessoas, salvo nos momentos de
enchente (MACHADO et al., 2010; SILVA, M., 2013).
Silva, M. (2013) aponta que as favelas são
detentoras das poucas áreas urbanas nas
metrópoles, onde se preservaram alguns valores
ambientais que a sociedade hoje estabelece e julga
serem preciosos, como é o caso dos cursos d’água
em leito natural.
A comunidade do Acaba Mundo se enquadra a essa
realidade com a presença do córrego Acaba Mundo
(pertencente à bacia do Ribeirão Arrudas), passando
pela área da vila em seu leito natural (CBH-VELHAS,
2012), mas sendo válido apontar que existe a
presença de algumas obras de intervenção em sua
margem em alguns trechos dentro da comunidade,
sendo o local da aplicação do projeto com menor
interferência no córrego em termos de obras de
engenharia, independente do porte. A realidade à
jusante da bacia já é totalmente diferente da
apresentada dentro da comunidade, tendo seu curso
alterado, canalizado e coberto até o final da década
de 1970 (SILVA, M., 2013).
Sendo assim, o presente estudo teve por objetivo a
recuperação florestal de um trecho da Área de
Preservação Permanente – APP (nascente), que no
ano de estudo estava dominada pela espécie exótica
Pennisetum purpureum (Schum.), mais
popularmente conhecida por Capim-Elefante, por
meio de implementação de espécies nativas do
bioma Cerrado/ Mata Atlântica e espécies arbóreas
frutíferas; bem como promover educação ambiental
com a população do entorno, permitindo assim que
essas famílias contribuam e participem da
recuperação da área.
2 METODOLOGIA
2.1 DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
Este trabalho utilizou como objeto de estudo a
nascente denominada AR022 (CBH-VELHAS, 2012).
A nascente é conhecida pelos moradores como
nascente da Cachoeira, que compõe o córrego
Desenganos, pertencente à sub-bacia Acaba Mundo
(PBH, 2011). A nascente localiza-se na comunidade
Acaba Mundo, região Centro-Sul da cidade de Belo
Horizonte, estado de Minas Gerais – Brasil (Figura
1), ente as coordenadas: 19º57’39.1”S/
43º55’37.2”W/ Elevação: 1050m (GPS Garmin,
modelo eTrex
®
10).
2.2 MATERIAIS E MÉTODOS
As ferramentas utilizadas diretamente ou
indiretamente no plantio foram: boca de lobo, colher
de jardineiro, enxada comum, alavanca, foice,
regador, facão para mato, trena 50 metros, perneira,
GPS Garmin (modelo eTrex
®
10) e lona plástica.
Elaborou-se um ofício com pedido de autorização
das atividades de recuperação da mata no entorno
da nascente AR022 (nascente da cachoeira),
destinado à Secretária Municipal de Meio Ambiente
do município de Belo Horizonte no dia 18 março de
2015. No dia 20 março de 2015, a secretaria deu
parecer favorável às atividades. Foi entregue
também um ofício de mesmo teor à Associação de
Moradores do Acaba Mundo, com a finalidade de
3
obter o apoio da comunidade nos trabalhos
desenvolvidos.
Como forma de promover a integração do projeto e a
comunidade, foram realizados convites aos
moradores para participarem do processo de plantio
na área de aplicação, através do presidente da
Associação dos Moradores do Acaba Mundo, a fim
de englobar a comunidade no presente projeto,
tornando-os parte importante do processo de
recuperação desse bem.
Figura 1 – Localização da comunidade Acaba Mundo, situado na região Centro-Sul de Belo Horizonte – Minas
Gerais, 2015.
Fonte – Adaptado Prodabel, 2010.
2.3 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL
O plantio na parcela com as espécies frutíferas
foram nos dias 02 e 09 de Maio de 2015. As
espécies nativas de área encharcada (parcela 2 x 6
m) foram plantadas nos dias 16 e 23 de Maio de
2015, e as nativas de área seca nos dias 23 e 30 de
Maio e 04 e 06 de Junho de 2015.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A escolha do local de plantio das mudas foi baseada
nas características de cada espécie. Sendo as
principais características: grupo ecológico, indicação
e área apropriada (Apêndice A e B).
As espécies frutíferas foram implementadas na
parcela de dimensões 10 x 6 m, pois esta parcela se
encontra em um local de fácil acesso para os
4
moradores e se localiza em uma área mais afastada
da nascente, em respeito à Lei nº 12.651/2012 que
estabelece a recuperação de nascente no raio de 15
metros (Figura 2). Na parcela de 6 x 2 m foram
incorporadas espécies de área permanentemente
alagada, pois é a realidade do local e sendo assim
estas espécies têm maiores chances de sucesso no
seu desenvolvimento. Nas demais parcelas foram
plantadas espécies de áreas bem drenadas e não
alagáveis. Na Figura 2 mostra os locais das parcelas
e todas as espécies plantadas em suas respectivas
covas e sua numeração está relacionada com o
apêndice A e B.
Houve a necessidade de desbaste do Capim-
Elefante no período de três em três semana, devido
ao seu potencial germinativo observado no local de
estudo. O sombreamento artificial foi eficaz, mas
como houve a necessidade de fazer pequenos furos
na lona para não acumular água e
consequentemente ter a proliferação de vetores de
doenças como o mosquito Aedes aegypti (vetor da
dengue). Com isso o Capim-Elefante crescia através
desses orifícios, reduzindo a eficácia da técnica de
sombreamento artifical.
Figura 2 – Croqui da delimitação das parcelas.
Fonte – Acervo particular, 2015.
4 CONCLUSÃO
O local onde foram plantadas as espécies arbóreas
no presente projeto não abrangeu toda a área em
que o Capim-Elefante está presente, necessitando
futuramente a expansão do plantio.
Após o desbaste o capim foi útil no recobrimento do
solo, sendo responsável pela proteção do mesmo e
evitando o aumento da turbidez da água da
nascente, além de aumentar a disponibilidade de
matéria orgânica no solo, favorecendo a adubação
das espécies arbóreas plantadas.
As relações criadas nas atividades com a população
local fomentaram uma conscientização ambiental
ainda maior pela área. Os moradores têm como
objetivo futuro para o local, a criação de um parque,
horta comunitária e área de convivência voltada para
o uso da comunidade. Como comprovação da
identificação com o espaço, os moradores pararam
até o presente estudo de dispor inadequadamente
resíduos domiciliares no local.
O trabalho não finaliza neste documento, tendo em
vista o interesse dos moradores em aumentar a área
do plantio.
Agradecimentos
Um projeto para ter um bom resultado precisa da
união de esforços de diversos atores. Gostaríamos
de agradecer o sucesso deste presente projeto a
algumas pessoas que contribuíram com ele.
Primeiramente agradecemos ao Sr. Laerte –
presidente da Associação dos Moradores do Acaba
Mundo, por nos apoiar desde o princípio do projeto
até o final. Obrigado também para: Ernesto de
Oliveira Andrade Lemes – biólogo da Fundação de
Parques Municipais (Parque Mangabeiras), por
ceder e nos apoiar com a doação das mudas
arbóreas nativas; Thomaz Correa e Castro da Costa
– pesquisador na área de monitoramento ambiental/
sensoriamento remoto (EMBRAPA Milho e Sorgo –
Sete Lagoas), por apresentar suas pesquisas e
projetos de recuperação florestal; todos os
moradores da comunidade do Acaba Mundo,
especialmente aos moradores Kleiber da Silva,
Verailde, as crianças: Cristiano, Otávio e Riquelme.
Agradecer também a Mayara Correa da Silva e ao
Vitor Caetano Alves da Silva, ambos biólogos, por
nos ajudar na identificação das espécies nativas que
foram implementadas na área do trabalho. Enfim,
obrigado a todos que contribuíram com este projeto
direta ou indiretamente.
___________________________________________________________________________
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República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 05
de Outubro de 1988.
____. Presidência da República. Lei nº 12.651. 25 de
Maio de 2012. Brasília, 28 de Maio de 2012.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 4.132. 10
de Setembro de 1962. Brasília, 11 de Novembro de
1962.
____. Presidência da República. Lei nº 9.985. 18 de
Julho de 2000. Brasília, 19 de Julho de 2000.
____. Presidência da República. Resolução
CONAMA nº 357. 17 de Março de 2005. Publicada
no DOU nº 053, de 18 de Março de 2005, págs. 58-
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Lugar das Favelas em Belo Horizonte. Belo
Horizonte: Revista da Universidade Federal de Minas
Gerais, v. 20, n. 2, p. 94-123, Jul-Dez. 2013.
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Ambiental – IEF. Belo Horizonte: IEF, 2008.
Disponível em <http://goo.gl/g7cydH>. Acesso em:
05 abr. 2015.
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abr. 2015.
VELOSO, H. P.; FILHO, A. L. R. R.; LIMA, J. C.
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Adaptada a um Sistema Universal. Rio de Janeiro:
IBGE, Departamento de Recursos Naturais e
Estudos Ambientais, 1991. ISBN 85-240-0384-7
SOBRINHO, F. S.; LÉDO, F. J. S.; PEREIRA, A. V.;
OLIVEIRA, J. S.; REIS, M. C.; VILELA, H.Capim-
Elefante Híbrido Hexaplóide Revisão. 2005. 67 f.
Dissertação (Mestrado) – UFLA, Lavras – Minas
Gerais, 2005. Disponível em <http://goo.gl/YtoVEy>.
Acesso em: 10 abr. 2015.
Apêndice
APÊNDICE A – Lista das espécies nativas coletadas no parque das Mangabeiras
Nº QTD. NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO
GRUPO
ECOLÓGICO
FRUTÍFERA
ATRATIVA A
FAUNA
INDICAÇÃO
ÁREA
APROPRIADA
A1 3 Amora Branca
Maclura tinctoria (L.)
Don ex Steud.
P (SI) X C MC
A2 4
Aroeira-
Pimenteira,
Aroeirinha
Schinus
terebinthifolius Raddi
P X B, C MC
A3 10 Baga de Pomba
Erythroxylum
deciduum (St.) Hil
P X C MC, TM
A4 4 Cássia-Rósea Cassia-grandis P - B, C MC, TM
A5 5 Cedro Cedrela fissilis Vell. P (SI) - C MC, TM
A6 5 Cutieira
Joannesia princeps
Vell.
SI - C EC, TM
A7 10 Embaúba
Cecropia
pachystachya Tréc.
P X A, B MC
A8 7 Ingá Inga edulis Mart. P (SI) X B MC
A9 7 Ingá Branco
Inga laurina (Sw.)
Wild.
P (SI) X A, B MC
A10 5
Jacarandá de
Espinho
Machaerium
aculeatum Raddi
SI - C EC, TM
A11 6 Jequitibá Branco
Cariniana
estrellensis (Raddi)
O. Kuntze.
NP - C MC, TM
A12 10 Lobeira
Solanum lycocarpum
St. Hil.
P X C TM
A13 5
Louro-Pardo,
Canela-batata
Cordia trichotoma
Vell. ex Steud.
P (SI) - C MC, TM
A14 5 Mamica de Porca
Zanthoxylum
rhoifolium Lam.
P (SI) X C MC
A15 6 Mulungo
Erythrina falcata
Vell.
P - A, B MC
A16 3 Mutambo
Guazuma ulmifolia
Lam.
P X C MC
A17 11 Paineira Rosa
Chorisia speciosa
St. Hil.
P (SI) - C MC, TM
A18 6 Pata de Vaca
Bauhinia forficata
Link
NP - B MC
A19 2 Pau Ferro
Caesalpinia ferrea
Martius ex Tulasne
P (SI) - A, B MC, TM
A20 11
Pessegueiro-
Bravo
Prunus myrtifolia (L.)
Urb.
P (SI) X B MC
A21 5 Pinha-do-Brejo
Talauma ovata St.
Hil.
P (SI) X A, B MC
A22 2
Sangra D'água,
Aldrago
Croton urucurana
Baill.
P - A, B MC
A23 4 Sete Cascas
Astronium
fraxinifolium,Schott
NP - C TM
9
Nº QTD. NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO
GRUPO
ECOLÓGICO
FRUTÍFERA
ATRATIVA A
FAUNA
INDICAÇÃO
ÁREA
APROPRIADA
A24 3
Tamboril, orelha
de macaco, baru
Enterolobium
contortisiliquum
(Vell.) Morang
P (SI) - C MC, TM
Legenda – Grupo Ecológico: P – Pioneiras; NP – Não Pioneiras; SI – Secundária Inicial; CL – Clímax;
Indicação: A – Áreas encharcadas permanentemente; B – Áreas com inundação temporária; C –
Áreas bem drenadas, não alagáveis.
Área apropriada: MC – Mata ciliar; TM – topos de morro; EC - Encosta
Fonte – (SILVEIRA; COELHO; ROCHA, 2008) e (LORENZI, 1998).
APÊNDICE B – Lista das espécies frutíferas doada pela Associação de Moradores do Acaba Mundo
Nº QTD. NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO
GRUPO
ECOLÓGICO
FRUTÍFERA
ATRATIVA A
FAUNA
INDICAÇÃO
ÁREA
APROPRIADA
B1 2 Abacate Persea americana NP X C EC/TM
B2 4 Ameixa Eriobothrya japonica NP X C EC
B3 1 Amora Morus sp NP X C MT
B4 1 Cacau Theobroma cacao NP X B MT
B5 1 Carambola Averrhoa carambola NP X C MT/EC
B6 1 Goiaba Psidium guajava (L.) SI X C EC
B7 4 Jabuticaba Myrciaria cauliflora NP X B MT
B8 1 Jatobá
Hymenaea
stigonocarpa,Mart.
Ex Hayne
NP X C EC
B9 1 Laranja Citrus sinensis NP X C TM
B10 1 Limão Citrus limon NP X C TM
B11 2
Mexerica/Tangeri
na
Citrus reticulata
Blanco
NP X C EC/TM
B12 2 Pau de óleo Copaifera langsdorfii P/SI - C EC/TM
B13 2 Pitanga Eugenia uniflora NP X B,C TM
Legenda – Grupo Ecológico: P – Pioneiras; NP – Não Pioneiras; SI – Secundária Inicial; CL – Clímax;
Indicação: A – Áreas encharcadas permanentemente; B – Áreas com inundação temporária;
Áreas bem drenadas, não alagáveis.
Área apropriada: MC – Mata ciliar; TM – topos de morro; EC - Encosta
Fonte – (SILVA & SANTANA, 2011), (MARTINSet al., 2002) e (LORENZI, 1998)

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Recuperação de nascente dominada por capim-elefante

  • 1. RECUPERAÇÃO ARBÓREA DE UM TRECHO DE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (NASCENTE) DOMINADA PELO CAPIM-ELEFANTE (Pennisetum purpureum, Schum.) NO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE - MG Davi Pinto Coelho Salvador Correa1 ; Eduarda Moreira Nascimento2 ; Flávio Luiz Santos Soares3 Elizabeth Rodrigues Brito Ibrahim4 (Orientadora) Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG. 1 pcsdavi@gmail.com; 2 emn2103@gmail.com; 3 flavioluizsoares1@gmail.com; 4 elizabeth.ibrahim@prof.unibh.br Resumo: A perda da vegetação arbórea resulta em problemas como: desnudação do solo, poluição da água, redução da capacidade de armazenamento da bacia hidrográfica e consequentemente redução da vazão na estação seca. Em ações de recuperação de um curso d’água degradado, o planejamento mais sensato seria pensar nas atividades iniciando de montante para jusante. Em vista disso, o projeto aplicado teve como intuito o plantio de espécies arbóreas nativas e frutíferas, ambos com espaçamento 2 x 2 m, em substituição à espécie exótica Capim-Elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) que dominava a área da nascente, seguindo os modelos descritos por Martins (2013), Silveira; Coelho; Rocha (2008), Crestana; Toledo Filho; Campos (1993), e trabalhos experimentais de Costa et al. (2014), Castro; Mello; Poester (2012), Daronco; Melo; Machado (2012) e Bobato et al. (2008).O local onde foram plantadas as espécies arbóreas no presente projeto não abrangeu toda a área em que o Capim-Elefante está presente, necessitando futuramente a expansão do plantio. Após o desbaste o capim foi útil no recobrimento do solo, sendo responsável pela proteção do mesmo e evitando o aumento da turbidez da água da nascente, além de aumentar a disponibilidade de matéria orgânica ao solo, favorecendo a adubação das espécies arbóreas plantadas. PALAVRAS-CHAVE: Recuperação Florestal, Capim-Elefante, Área de Preservação Permanente, Nascente. ____________________________________________________________________________ 1 INTRODUÇÃO Dentro do contexto brasileiro dos rios urbanos, pensando nas ações de recuperação de um curso d’água degradado, o planejamento mais sensato seria pensar nas atividades iniciando de montante para jusante (SILVA, M., 2013). As matas ciliares são classificadas pela Lei nº 12.651/2012, como sendo Áreas de Preservação Permanente – APP e seguem delimitações de preservação estabelecidas segundo as características dos córregos, rios, lagos e nascentes (BRASIL, 2012). Na Lei 9.024 de 10 de Abril de 1995, no Art. 98, expõe que fica proibido qualquer tipo de construção capaz de potencializar a degradação das nascentes, de forma a poluir e deixá-las inutilizáveis. Segundo a Food and Agriculture Organization of The United Nations – FAO (2015), o Capim-Elefante é nativo do Zimbabwe (África subtropical), obtendo maior crescimento em áreas com pluviosidade superior a 1500 mm por ano (apud RUSSELL & WEBB, 1976), não tolerando locais inundados, com reprodução somente através de estacamento, sendo uma das gramíneas de maior potencial produtivo e muito bem adaptadas as condições climáticas brasileiras (FAO, 2015; SOBRINHO et al., 2005).
  • 2. 2 A realidade dos cursos d’água desde o planejamento da construção do município de Belo Horizonte (fim do séc. XIX), foi pela decisão de obras de engenharia com o objetivo dos córregos e rios estarem em “canais retificados em concreto, com seção transversal em forma retangular vertical” (MACHADO et al., 2010, p. 16), consequentemente desapareceram da paisagem da cidade e do cotidiano das pessoas, salvo nos momentos de enchente (MACHADO et al., 2010; SILVA, M., 2013). Silva, M. (2013) aponta que as favelas são detentoras das poucas áreas urbanas nas metrópoles, onde se preservaram alguns valores ambientais que a sociedade hoje estabelece e julga serem preciosos, como é o caso dos cursos d’água em leito natural. A comunidade do Acaba Mundo se enquadra a essa realidade com a presença do córrego Acaba Mundo (pertencente à bacia do Ribeirão Arrudas), passando pela área da vila em seu leito natural (CBH-VELHAS, 2012), mas sendo válido apontar que existe a presença de algumas obras de intervenção em sua margem em alguns trechos dentro da comunidade, sendo o local da aplicação do projeto com menor interferência no córrego em termos de obras de engenharia, independente do porte. A realidade à jusante da bacia já é totalmente diferente da apresentada dentro da comunidade, tendo seu curso alterado, canalizado e coberto até o final da década de 1970 (SILVA, M., 2013). Sendo assim, o presente estudo teve por objetivo a recuperação florestal de um trecho da Área de Preservação Permanente – APP (nascente), que no ano de estudo estava dominada pela espécie exótica Pennisetum purpureum (Schum.), mais popularmente conhecida por Capim-Elefante, por meio de implementação de espécies nativas do bioma Cerrado/ Mata Atlântica e espécies arbóreas frutíferas; bem como promover educação ambiental com a população do entorno, permitindo assim que essas famílias contribuam e participem da recuperação da área. 2 METODOLOGIA 2.1 DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO Este trabalho utilizou como objeto de estudo a nascente denominada AR022 (CBH-VELHAS, 2012). A nascente é conhecida pelos moradores como nascente da Cachoeira, que compõe o córrego Desenganos, pertencente à sub-bacia Acaba Mundo (PBH, 2011). A nascente localiza-se na comunidade Acaba Mundo, região Centro-Sul da cidade de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais – Brasil (Figura 1), ente as coordenadas: 19º57’39.1”S/ 43º55’37.2”W/ Elevação: 1050m (GPS Garmin, modelo eTrex ® 10). 2.2 MATERIAIS E MÉTODOS As ferramentas utilizadas diretamente ou indiretamente no plantio foram: boca de lobo, colher de jardineiro, enxada comum, alavanca, foice, regador, facão para mato, trena 50 metros, perneira, GPS Garmin (modelo eTrex ® 10) e lona plástica. Elaborou-se um ofício com pedido de autorização das atividades de recuperação da mata no entorno da nascente AR022 (nascente da cachoeira), destinado à Secretária Municipal de Meio Ambiente do município de Belo Horizonte no dia 18 março de 2015. No dia 20 março de 2015, a secretaria deu parecer favorável às atividades. Foi entregue também um ofício de mesmo teor à Associação de Moradores do Acaba Mundo, com a finalidade de
  • 3. 3 obter o apoio da comunidade nos trabalhos desenvolvidos. Como forma de promover a integração do projeto e a comunidade, foram realizados convites aos moradores para participarem do processo de plantio na área de aplicação, através do presidente da Associação dos Moradores do Acaba Mundo, a fim de englobar a comunidade no presente projeto, tornando-os parte importante do processo de recuperação desse bem. Figura 1 – Localização da comunidade Acaba Mundo, situado na região Centro-Sul de Belo Horizonte – Minas Gerais, 2015. Fonte – Adaptado Prodabel, 2010. 2.3 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL O plantio na parcela com as espécies frutíferas foram nos dias 02 e 09 de Maio de 2015. As espécies nativas de área encharcada (parcela 2 x 6 m) foram plantadas nos dias 16 e 23 de Maio de 2015, e as nativas de área seca nos dias 23 e 30 de Maio e 04 e 06 de Junho de 2015. 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES A escolha do local de plantio das mudas foi baseada nas características de cada espécie. Sendo as principais características: grupo ecológico, indicação e área apropriada (Apêndice A e B). As espécies frutíferas foram implementadas na parcela de dimensões 10 x 6 m, pois esta parcela se encontra em um local de fácil acesso para os
  • 4. 4 moradores e se localiza em uma área mais afastada da nascente, em respeito à Lei nº 12.651/2012 que estabelece a recuperação de nascente no raio de 15 metros (Figura 2). Na parcela de 6 x 2 m foram incorporadas espécies de área permanentemente alagada, pois é a realidade do local e sendo assim estas espécies têm maiores chances de sucesso no seu desenvolvimento. Nas demais parcelas foram plantadas espécies de áreas bem drenadas e não alagáveis. Na Figura 2 mostra os locais das parcelas e todas as espécies plantadas em suas respectivas covas e sua numeração está relacionada com o apêndice A e B. Houve a necessidade de desbaste do Capim- Elefante no período de três em três semana, devido ao seu potencial germinativo observado no local de estudo. O sombreamento artificial foi eficaz, mas como houve a necessidade de fazer pequenos furos na lona para não acumular água e consequentemente ter a proliferação de vetores de doenças como o mosquito Aedes aegypti (vetor da dengue). Com isso o Capim-Elefante crescia através desses orifícios, reduzindo a eficácia da técnica de sombreamento artifical. Figura 2 – Croqui da delimitação das parcelas. Fonte – Acervo particular, 2015.
  • 5. 4 CONCLUSÃO O local onde foram plantadas as espécies arbóreas no presente projeto não abrangeu toda a área em que o Capim-Elefante está presente, necessitando futuramente a expansão do plantio. Após o desbaste o capim foi útil no recobrimento do solo, sendo responsável pela proteção do mesmo e evitando o aumento da turbidez da água da nascente, além de aumentar a disponibilidade de matéria orgânica no solo, favorecendo a adubação das espécies arbóreas plantadas. As relações criadas nas atividades com a população local fomentaram uma conscientização ambiental ainda maior pela área. Os moradores têm como objetivo futuro para o local, a criação de um parque, horta comunitária e área de convivência voltada para o uso da comunidade. Como comprovação da identificação com o espaço, os moradores pararam até o presente estudo de dispor inadequadamente resíduos domiciliares no local. O trabalho não finaliza neste documento, tendo em vista o interesse dos moradores em aumentar a área do plantio. Agradecimentos Um projeto para ter um bom resultado precisa da união de esforços de diversos atores. Gostaríamos de agradecer o sucesso deste presente projeto a algumas pessoas que contribuíram com ele. Primeiramente agradecemos ao Sr. Laerte – presidente da Associação dos Moradores do Acaba Mundo, por nos apoiar desde o princípio do projeto até o final. Obrigado também para: Ernesto de Oliveira Andrade Lemes – biólogo da Fundação de Parques Municipais (Parque Mangabeiras), por ceder e nos apoiar com a doação das mudas arbóreas nativas; Thomaz Correa e Castro da Costa – pesquisador na área de monitoramento ambiental/ sensoriamento remoto (EMBRAPA Milho e Sorgo – Sete Lagoas), por apresentar suas pesquisas e projetos de recuperação florestal; todos os moradores da comunidade do Acaba Mundo, especialmente aos moradores Kleiber da Silva, Verailde, as crianças: Cristiano, Otávio e Riquelme. Agradecer também a Mayara Correa da Silva e ao Vitor Caetano Alves da Silva, ambos biólogos, por nos ajudar na identificação das espécies nativas que foram implementadas na área do trabalho. Enfim, obrigado a todos que contribuíram com este projeto direta ou indiretamente.
  • 6. ___________________________________________________________________________ Referências ASSIS, W. L. Os Climas Naturais do Município de Belo Horizonte – MG, Boa Vista – RR, ed. Especial, p. 115-135, jun 2012. Disponível em: <http://goo.gl/OU5vSb>. Acesso em: 13 abr. 2015. ISSN 1980-5772. BOBATO, A. C. C. et al.Métodos comparativos para recomposição de áreas de mata ciliar avaliados por análise longitudinal. RevistaActa Scientiarum. Agronomy. Maringá, v. 30, n. 1, p. 89-95, 2008. Disponível em <http://goo.gl/JYMgrT>. Acesso em: 08 abr. 2015. ISSN: 1807-8621 BRASIL. Presidência da República. Art. 98 da Lei nº 9024. 10 de Abril de 1995. Brasília, 10 de Abril de 1995. ____. Presidência da República. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 05 de Outubro de 1988. ____. Presidência da República. Lei nº 12.651. 25 de Maio de 2012. Brasília, 28 de Maio de 2012. BRASIL. Presidência da República. Lei nº 4.132. 10 de Setembro de 1962. Brasília, 11 de Novembro de 1962. ____. Presidência da República. Lei nº 9.985. 18 de Julho de 2000. Brasília, 19 de Julho de 2000. ____. Presidência da República. Resolução CONAMA nº 357. 17 de Março de 2005. Publicada no DOU nº 053, de 18 de Março de 2005, págs. 58- 63. Brasília, 17 de Março de 2005. COSTA, T. C. C.et al. Sobrevivência e Crescimento Inicial de Espécies Arbóreo- arbustivas Nativas Brasileiras para Recuperação de Paisagem Degradada no Cerrado Mineiro. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento 95, ago. 2014, ed. 21, 2 p. Disponível em <http://goo.gl/LfYtp4>. Acesso em: 28 mai. 2015. ISSN 1679-0154. CASTRO, D.; MELLO, R. S. P; POESTER, G. C. Práticas para Restauração da Mata Ciliar. Porto Alegre: Catarse – Coletivo de Comunicação, 2012. 60p. Disponível em <http://goo.gl/eQN1xT>. Acesso em: 28 mai. 2015. ISBN 85-63-199072. CBH-VELHAS – COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS. Projeto de Valorização das Nascentes Urbanas. Belo Horizonte: CBH Rio das Velhas, 2012. Disponível em <http://goo.gl/otx3Bz>. Acesso em: 23 abr. 2015. CHENG, H. et al. The Variation of Soil Temperature and Water Content of Seasonal Frozen Soil With Different Vegetation Coverage in the Headwater Region of the Yellow River, China.Environmental Geology, v.15, p. 1755-1762, 2008 Disponível em: <http://goo.gl/4hK5UK>. Acesso em: 27 abr. 2015. CPRM – SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL. Carta Geológica de Belo Horizonte – MG, Escala 1:100.000. 2000. Disponível em <http://goo.gl/2r08EB>. Acesso em: 09 abr. 2015. CRESTANA, M. S. M.; TOLEDO FILHO, D. V.; CAMPOS, J. B. Florestas: Sistemas de Recuperação com Essências Nativas. Campinas: CATI, 1993. DARONCO, C.; MELO, A. C. G.; MACHADO, J. A. R. Consórcio de Espécies Nativas da Floresta Estacional Semidecidual com Mandioca (Manihot sculenta Crantz) Para Restauração de Mata Ciliar. Viçosa – MG: Revista Árvore, v.36, nº 2, p.291-299, 2012. Disponível em <http://goo.gl/DDyRex>. Acesso em: 20 mar. 2015. DUFRANC, G; et al. Atributos Físicos, Químicos e Biológicos Relacionados com a Estabilidade de Agregados de dois Latossolos em Plantio Direto no Estado de São Paulo. Viçosa - MG: Ver. Bras. Ciênc. Solo, v. 28, n. 3, p. 505-517, Jun. 2004. Disponível em <http://goo.gl/JmJQMN>. Acesso em: 14 abr. 2015. FAO – FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS.Pennisetum purpureum Schumach. 2015.Disponível em <http://goo.gl/cf20rk>. Acesso em: 03 mai. 2015. GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010. ISBN 978-85-224-5823- 3. IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOLOGIA E ESTATÍSTICA. Mapa de Solos do Brasil, Escala 1:5.000.000. 2001. Disponível em <http://goo.gl/ewk22Q>. Acesso em: 09 abr. 2015. ____.Mapa de Unidades de Relevo do Brasil, Escala 1:5.000.000. 2006. Disponível em <http://goo.gl/W6nioy>. Acesso em: 09 abr. 2015. IMA – INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA. Análise de Solos. 2015. Disponível em <http://goo.gl/1a1PoG>. Acesso em: 14 abr. 2015. INMET – INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA. Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa (BDMEP) – Série Histórica – Dados Mensais, 2000 à 2013.
  • 7. 7 Disponível em <goo.gl/N3scrd>. Acesso em: 13 abr. 2015. LIMA, W. P.; ZAKIA, M. J. B. Hidrologia de Matas Ciliares. In:RODRIGUES,R.R.; LEITÃO FILHO,H.F. Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: Editora da USP/FAPESP, 2000. p.33-44. Disponível em <http://goo.gl/9IGYZN>Acesso em: 12 mai. 2015. KOZLOWSKI, D. et.al. Linking Changes in Managment and Riparian Physical Functionality to Water Quality and Aquatic Habitat: A Case Study of Maggie Creek, NV.San Francisco: USEPA. 2011. Disponível em <http://goo.gl/BsqUec>. Acesso em: 06 mai. 2015. LORENZI, H. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 1998. Vol.: 1 e 2. MACHADO, A. T. G. M. et al. (Org.). Revitalização de Rios no Mundo: América, Europa e Ásia. Belo Horizonte: Instituto Guaicuy, 2010. ISBN 978.85.98659.08.4. MARTINS, L.; COUTINHO, E. L.; PANZANI, C. R.; XAVIER, N. J. D. Fruteiras nativas do Brasil e exóticas. Campinas: CATI, 2002. p. 112. Disponível em <http://goo.gl/cEyvw0>. Acesso em: 07 abr. 2015. MARTINS, S. V. Recuperação de Áreas Degradadas: Ações em áreas de preservação permanente, voçorocas, taludes rodoviários e de mineração. 3ª ed. Viçosa – MG: Aprenda Fácil, 2013. PBH – PREFEITURA DE BELO HORIZONTE. Hidrografia e Relevo. Belo Horizonte: Plano Municipal de Saneamento de Belo Horizonte2008- 2011, 2011. Disponível em <http://goo.gl/AHPlgb>. Acesso em 13 mai. 2015. ____. Histórico da Vila Acaba Mundo. Belo Horizonte: Plano Global Específico (PGE) – URBEL, 2007. Disponível em <http://goo.gl/XPvefz>. Acesso em 23 abr. 2015. PINTO, L. V. A.; et al. Estudo das Nascentes da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Santa Cruz, Lavras, MG. Scientia Forestalis, n. 65, p. 197-206, jun. 2004. Disponível em: <http://goo.gl/VUuDei>. Acesso em: 12 jun. 2015. PRIMO, D.C.; VAZ, L.M.S. Degradação e Perturbação Ambiental em Matas Ciliares: Estudo de Caso do Rio Itapicuru-Açu em Ponto Novo e Filadélfia Bahia. Revista Diálogos e Ciência. Ano IV, n. 7, jun. 2006. ISSN 1678-0493. ROTTA, E.; BELTRAMI, L. C. C.; ZONTA, M. Manual de Prática de Coleta e Herborização de Material Botânico. Colombo – PR: Embrapa Florestas, 2008. Disponível em <http://goo.gl/XZw6hv>. Acesso em 25 mar. 2015. ISSN 1679-2599. SANTOS, R. D.; LEMOS, R. C.; SANTOS, H. G.; KER, J. C.; ANJOS, L. H. C.; SHIMIZU, S. H. Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo. 6ª Ed. Viçosa – MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2013. 100p. ISBN 978-85-86504-03-7. SILVA, A. P.; SANTANA, S. R. Levantamento de Espécies Frutíferas Comercializadas nas Feiras Livres no Município de Cacoal - RO. Cacoal - RO: Revista Eletrônica da Facimed, v. 3, n. 3, p. 298-306, jan-jul. 2011. Disponível em <http://goo.gl/Z4hvEy>. Acesso em: 07 abr. 2015. SILVA, C. L. da. Análise Estatística das Características de Vazão do Córrego Capetinga. Campina Grande – PB: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 07, nº 02, mai/ago. 2003. Disponível em: <http://goo.gl/5LgBJG>. Acesso em: 12 jun. 2015. SILVA, M. M. A. Aos Destituídos, as Cabeceiras: o Lugar das Favelas em Belo Horizonte. Belo Horizonte: Revista da Universidade Federal de Minas Gerais, v. 20, n. 2, p. 94-123, Jul-Dez. 2013. Disponível em <http://goo.gl/iVHXRI>. Acesso em 18 mar. 2015. ISSN 2316-770x SILVEIRA, C. J. A; COELHO, A. N; ROCHA, M. G. B. Nota técnica para o Programa de Fomento Ambiental – IEF. Belo Horizonte: IEF, 2008. Disponível em <http://goo.gl/g7cydH>. Acesso em: 05 abr. 2015. SOUTH AFRICAN RIVER HEALTH PROGRAMME. The Importance of Riparian Vegetation. 2015. Disponível em <http://goo.gl/r6ePzo>. Acesso em: 27 abr. 2015. VELOSO, H. P.; FILHO, A. L. R. R.; LIMA, J. C. A.Classificação da Vegetação Brasileira, Adaptada a um Sistema Universal. Rio de Janeiro: IBGE, Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, 1991. ISBN 85-240-0384-7 SOBRINHO, F. S.; LÉDO, F. J. S.; PEREIRA, A. V.; OLIVEIRA, J. S.; REIS, M. C.; VILELA, H.Capim- Elefante Híbrido Hexaplóide Revisão. 2005. 67 f. Dissertação (Mestrado) – UFLA, Lavras – Minas Gerais, 2005. Disponível em <http://goo.gl/YtoVEy>. Acesso em: 10 abr. 2015.
  • 8. Apêndice APÊNDICE A – Lista das espécies nativas coletadas no parque das Mangabeiras Nº QTD. NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO GRUPO ECOLÓGICO FRUTÍFERA ATRATIVA A FAUNA INDICAÇÃO ÁREA APROPRIADA A1 3 Amora Branca Maclura tinctoria (L.) Don ex Steud. P (SI) X C MC A2 4 Aroeira- Pimenteira, Aroeirinha Schinus terebinthifolius Raddi P X B, C MC A3 10 Baga de Pomba Erythroxylum deciduum (St.) Hil P X C MC, TM A4 4 Cássia-Rósea Cassia-grandis P - B, C MC, TM A5 5 Cedro Cedrela fissilis Vell. P (SI) - C MC, TM A6 5 Cutieira Joannesia princeps Vell. SI - C EC, TM A7 10 Embaúba Cecropia pachystachya Tréc. P X A, B MC A8 7 Ingá Inga edulis Mart. P (SI) X B MC A9 7 Ingá Branco Inga laurina (Sw.) Wild. P (SI) X A, B MC A10 5 Jacarandá de Espinho Machaerium aculeatum Raddi SI - C EC, TM A11 6 Jequitibá Branco Cariniana estrellensis (Raddi) O. Kuntze. NP - C MC, TM A12 10 Lobeira Solanum lycocarpum St. Hil. P X C TM A13 5 Louro-Pardo, Canela-batata Cordia trichotoma Vell. ex Steud. P (SI) - C MC, TM A14 5 Mamica de Porca Zanthoxylum rhoifolium Lam. P (SI) X C MC A15 6 Mulungo Erythrina falcata Vell. P - A, B MC A16 3 Mutambo Guazuma ulmifolia Lam. P X C MC A17 11 Paineira Rosa Chorisia speciosa St. Hil. P (SI) - C MC, TM A18 6 Pata de Vaca Bauhinia forficata Link NP - B MC A19 2 Pau Ferro Caesalpinia ferrea Martius ex Tulasne P (SI) - A, B MC, TM A20 11 Pessegueiro- Bravo Prunus myrtifolia (L.) Urb. P (SI) X B MC A21 5 Pinha-do-Brejo Talauma ovata St. Hil. P (SI) X A, B MC A22 2 Sangra D'água, Aldrago Croton urucurana Baill. P - A, B MC A23 4 Sete Cascas Astronium fraxinifolium,Schott NP - C TM
  • 9. 9 Nº QTD. NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO GRUPO ECOLÓGICO FRUTÍFERA ATRATIVA A FAUNA INDICAÇÃO ÁREA APROPRIADA A24 3 Tamboril, orelha de macaco, baru Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morang P (SI) - C MC, TM Legenda – Grupo Ecológico: P – Pioneiras; NP – Não Pioneiras; SI – Secundária Inicial; CL – Clímax; Indicação: A – Áreas encharcadas permanentemente; B – Áreas com inundação temporária; C – Áreas bem drenadas, não alagáveis. Área apropriada: MC – Mata ciliar; TM – topos de morro; EC - Encosta Fonte – (SILVEIRA; COELHO; ROCHA, 2008) e (LORENZI, 1998). APÊNDICE B – Lista das espécies frutíferas doada pela Associação de Moradores do Acaba Mundo Nº QTD. NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO GRUPO ECOLÓGICO FRUTÍFERA ATRATIVA A FAUNA INDICAÇÃO ÁREA APROPRIADA B1 2 Abacate Persea americana NP X C EC/TM B2 4 Ameixa Eriobothrya japonica NP X C EC B3 1 Amora Morus sp NP X C MT B4 1 Cacau Theobroma cacao NP X B MT B5 1 Carambola Averrhoa carambola NP X C MT/EC B6 1 Goiaba Psidium guajava (L.) SI X C EC B7 4 Jabuticaba Myrciaria cauliflora NP X B MT B8 1 Jatobá Hymenaea stigonocarpa,Mart. Ex Hayne NP X C EC B9 1 Laranja Citrus sinensis NP X C TM B10 1 Limão Citrus limon NP X C TM B11 2 Mexerica/Tangeri na Citrus reticulata Blanco NP X C EC/TM B12 2 Pau de óleo Copaifera langsdorfii P/SI - C EC/TM B13 2 Pitanga Eugenia uniflora NP X B,C TM Legenda – Grupo Ecológico: P – Pioneiras; NP – Não Pioneiras; SI – Secundária Inicial; CL – Clímax; Indicação: A – Áreas encharcadas permanentemente; B – Áreas com inundação temporária; Áreas bem drenadas, não alagáveis. Área apropriada: MC – Mata ciliar; TM – topos de morro; EC - Encosta Fonte – (SILVA & SANTANA, 2011), (MARTINSet al., 2002) e (LORENZI, 1998)