1. PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E POLITICAS
EDUCACIONAIS
DIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
CURSO: AVA NO CONTEXTO DA APRENDIZAGEM E
AVALIAÇÃO
MEDIADORA: ELAINE DA SILVA S. GOULART
CURSISTA: CLICIA LIGIA D’ AVIZ A. MOTTI
TURMA: A
ANO: 2013
3. Aplicamos ao processo de
formação acadêmica na
universidade a visão de pesquisa
Cremos que visão
alternativa de
pesquisa seria
fermento apto e
recolocar a
universidade no
caminho das
esperanças sociais.
4. QUESTÃO CURRICULAR
• Bastaria trazer à cena a pesquisa como
princípio científico, para demarcar o
absurdo que é o mero ensinar e o mero
aprender.
• Entende-se como simples repassador de
conhecimento alheio.
• Não deixa sequer tempo para pensar em
qualidade formal e mérito acadêmico
conquistado.
5. • Não detém qualidade formal mínima, no
sentido de ter aprendido bem a sua
matéria.
6. • A Universidade está marcada fortemente
por essa dupla precariedade, o que lhe
transmite imagem insistente de
conservadorismo por não estar fecundada
pela pesquisa.
7. • Basta colocar a necessidade de
elaboração própria, para tornar-se
imprescindível o acesso a livros, tempo
para discutir e escrever, condição
econômica de auto-sustentação razoável.
• O importante é compreender que sem
pesquisa não há ensino. A ausência de
pesquisa degrada o ensino a patamares
típicos da reprodução imitativa.
8. EM TERMOS IDEAIS, PODEMOS COLOCAR
PARA O PROFESSOR EXIGENCIAS TAIS:
• Exigência de pesquisa;
• Possuir domínio teórico;
• Possuir habilidade de manuseio de dados
empíricos;
• Versatilidade metodológica;
• Experiência prática;
• Criar espaços alternativos de
compreensão e intervenção;
9. • Ser capaz de estabelecer atitude de
diálogo com a realidade;
• Ser construtor de conhecimento novo e
agente de mudança na sociedade.
10. A QUESTÃO DA AVALIAÇÃO
• Avaliar é pesquisar, se bem
compreendido.
• Forma mais fecunda e conveniente de
avaliar é motivar a produção cientifica em
ambiente próprio, com liberdade
acadêmica na qual o estudante possa
enfrentar o desafio de crescer por si.
11. EDUCAÇÃO, PESQUISA E
EMANCIPAÇÃO
• Pesquisa faz parte da noção de vida
criativa em qualquer tempo e me qualquer
lugar.
• O conceito de pesquisa é fundamental
porque está na raiz da consciência crítica
questionadora.
• Sobretudo atitude política emancipatória
de construção do sujeito social
competente e organizado.
12. LIMITAÇÕES DO APENAS
ENSINAR
• O professor vale pelo que instrui - a criança
precisa também literalmente aprender – mas
sobretudo pelo que motiva a emancipação
social, técnica e politicamente. Assim, a
crítica aqui formulada volta-se contra o
“mero ensinar” que, no devido lugar é
instrumento necessário. Instruir bem é arte,
mesmo menor. Mas é diferente o instruído
domesticado de quem se instruir para se
construir e reconstruir.
13. LIMITAÇÕES DO APENAS
APRENDER
• Em boa parte, o desafio da qualidade política está
em fomentar a iniciativa do aluno, sobre tudo
aquela organizada. Não qualquer iniciativa,
porque não é assim que de repente, tudo cabe na
escola, levando a prejudicar a qualidade formal.
Mas aquela iniciativa que decorre e fecunda o
espaço escolar nele e fora dele. O “mero
aprender” estiola o desafio técnico e político da
educação, matando a expectativa preventiva,
emancipatória, redistributiva e equalizadora,
cabível em sujeitos sociais que aprendem a
aprender.
14. VAZIOS DA ESCOLA
FORMAL
• Reivindicar a pesquisa na escola formal significa,
por coerência, refazer, algo da autocrítica.
• A escola precisa assumir papel de espaço cultural
comunitário, no qual seja possível discutir efetivar
interesses comunitários relativos à educação.
• Precisa constituir-se patrimônio do professor
público, porque além de palco da realidade
profissional, a escola é, através de suas mãos,
lugar estratégico da formação da cidadania
popular.