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PARA APRENDER MATEMÁTICA




 Profª Cibele S.S. Fonseca
 Cruz das Almas – BA
Ensinar com conhecimento
   Dar aulas é diferente de ensinar. Ensinar é dar condições
    para que o aluno construa seu próprio conhecimento.
   Há ensino somente quando houver aprendizagem.
   Devemos conhecer o conteúdo e o modo de ensinar.
   Todo professor precisa conhecer mais do que deve ensinar,
    e deve ensinar somente aquilo que o aluno precisa ou pode
    aprender.
   O professor não tem a obrigação de a tudo saber
    responder corretamente, mas deve ter a humildade de
    dizer “não sei” e mostrar disposição de procurar uma
    resposta adequada à questão.
Analisar a moda

 Cabe aos professores a análise dos modismos
 Tentar separar, no antigo, aquilo que é antiquado e,
  na moda, aquilo que é conveniente, pois nem
  sempre a novidade é boa, e nem sempre o que é
  antigo é ruim
Valorizar a experiência de magistério

 Ao tentar ensinar, o professor aprende com seus
  alunos
 A experiência de magistério aguça a percepção
  docente fornecendo indicações de ordem didática
  tais como: dosagem e nível de conteúdo a ser
  ministrado, ritmo de aula, pontos de aprendizagem
  mais difíceis, exemplos mais eficientes à
  aprendizagem, livros didáticos mais adequados à
  realidade na qual leciona, entre outros.
Investir em sua formação


   É fundamental que o professor possua ou adquira o
    hábito da leitura, além da constante procura de
    informações que possam melhorar sua prática
    pedagógica
Auscular o aluno
   Auscular significa analisar e interpretar o aluno nos
    diferentes tipos de manifestações, o objetivo é saber quem
    são, como estão, o que querem e o que podem eles
   O contexto social no qual a pessoa está inserida influi
    fortemente em seu modo de pensar e de agir, em seus
    interesses, necessidades, e seus valores
   Durante as aulas, os alunos se exprimem através da fala, da
    escrita, do olhar, de gestos; eles apresentam perguntas ou
    soluções, cometem erros, mostram suas dificuldades,
    constroem raciocínios e, dessa forma, revelam seus
    vocabulários, interpretações, sugestões, preferências,
    tendências, potencialidades, expectativas, insatisfações,
    temores, crenças e bloqueios
Começar pelo concreto
   Palavras não alcançam o mesmo efeito que conseguem os
    objetos ou imagens, estáticos ou em movimento
   Palavras auxiliam, mas não são suficientes para ensinar
   O fazer é mais forte que o ver ou ouvir
   Não começar o ensino pelo concreto é ir contra a
    natureza humana
   O concreto é necessário para a aprendizagem inicial,
    embora não seja suficiente para que aconteça a abstração
    matemática
   Para se alcançar a abstração é preciso começar pelo
    concreto
Considerar o contexto grupal

   O ensino da matemática precisa estar vinculado a realidade
    na qual se encontra inserido o aluno para que seja
    proveitoso
   O ensino da matemática precisa ser planejado e ministrado
    tendo em vista o complexo contexto de identificação de
    seus alunos, considerando e respeitando a cultura deles,
    bem como suas aspirações, necessidades e possibilidades
   - É a etnomatemática que realça a valorização dos
    conhecimentos matemáticos existentes em diferentes
    culturas
Aproveitar a vivência do aluno

 O “aproveitar a vivência do aluno” não deve ser
  restrito ao início do aprendizado escolar, pois ele é
  válido para todo o processo de ensino
 Saber se ele está em condições de aprender
 Conhecer seu estado de desenvolvimento físico,
  cognitivo, psicológico e social
 Aproveitar a vivencia do aluno também é aproveitar
  o conhecimento de um para auxiliar o outro
Partir de onde o aluno está

 Toda aprendizagem a ser construída pelo aluno
  deve partir daquela que ele possui
 Precisamos considerar os pré-requisitos cognitivos
  matemáticos referentes ao assunto a ser aprendido
  pelo aluno
 Respeitar ordenação de etapas significa não saltar
  etapas no ensino, e isto nem sempre é fácil na
  prática pedagógica
Não saltar etapas
   Nos preocupamos em ensinar e não temos paciência para
    esperar que os alunos aprendam
   Saltamos etapas no ensino por desconhecimento
    minucioso do conteúdo, ou por não utilizar a melhor
    estratégia didática, ou por falta do material didático
    adequado
   Quando muita gente faz a mesma pergunta sobre uma
    questão, geralmente é porque foi saltada alguma etapa
    referente ao ensino desta
   Devemos reconhecer que a cultura do meio onde vivem
    nossos alunos influencia na aprendizagem escolar que eles
    podem chegar
   Podemos dizer que o meio cultural, a vivencia e o
    momento do aluno podem indicar a melhor direção, o
    ponto de partida e o ritmo para atuação do professor
Respeitar a individualidade do aluno


 Cada aluno é um grande complexo de fatores que
  abrangem as áreas físicas, afetivas, sociais e
  cognitivas
 Eles estão em desenvolvimento simultâneo e com
  ritmos diferentes
Valorizar os erros dos alunos
   Socialmente, a palavra erro sempre teve uma conotação
    negativa
   O erro deve ser interpretado como parte natural,
    inevitável e indispensável ao processo de aprendizagem
   O erro é um indicador de (re) direcionamento pedagógico
   O erro é dica para realização de sondagem às suas
    possíveis causas
   Mesmo errando o aluno está evoluindo
   É errando que se aprende, mas é extremamente
    importante corrigir o erro
Valorizar os erros dos alunos
   Possíveis causas dos erros: falta de atenção; pressa; chute;
    falha de raciocínio; falta de estudo; mau uso ou má
    interpretação da linguagem oral ou escrita da matemática;
    deficiência de conhecimento da língua materna ou de
    conceitos matemáticos
   É importante diagnosticar como o erro se deu
   Nessa fase é fundamental ouvir o aluno
   Conversar com ele com o objetivo de desvelar seu
    pensamento
   Propor ao aluno uma ou mais situações com as quais ele
    possa perceber a incoerência de suas respostas ou
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    somente por ela não ser a que você esperava ou desejava?
Explorar as aplicações da matemática
   Utilizar aplicações torna a aprendizagem mais interessante,
    realista e significativa
   A aplicação da matemática nas aulas é um dos fatores que
    mais podem auxiliar nossos alunos a se prepararem para
    viver melhor sua cidadania
   As aplicações explicam muitos porquês matemáticos e são
    ótimos auxiliares na resolução de problemas
   Não é fácil encontrar aplicação para tudo que se ensina em
    matemática
   Não se deve ensinar só o que possui aplicação
   A aplicação deve ser concebida como uma alternativa
    metodológica ou estratégia de ensino e não como uma
    panacéia que deve estar presente em todas as aulas
Ensinar integradamente aritmética,
            geometria e álgebra

 Todos os campos da matemática previstos no
  currículo oficial devem ser ensinados de modo
  integrado, pois conhecendo partes do todo pode
  não se conhecer o todo
 A geometria desempenha um importante papel na
  arte de facilitar a aprendizagem da matemática, por
  tornar visível o que nem sempre palavras, números
  e outros símbolos conseguem comunicar.
Referências

LORENZATO, Para aprender matemática . Campinas, SP: Autores
  Associados, 2006.


NOVA ESCOLA. São Paulo: Fundação Victor Civita, editora Abril,
 edição 141, abril, jan./dez. 2004.


www.matematicahoje.com.br/
http://tvescola.mec.gov.br – ( matemática em toda parte)

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Ensinar matemática de forma efetiva

  • 1. PARA APRENDER MATEMÁTICA Profª Cibele S.S. Fonseca Cruz das Almas – BA
  • 2. Ensinar com conhecimento  Dar aulas é diferente de ensinar. Ensinar é dar condições para que o aluno construa seu próprio conhecimento.  Há ensino somente quando houver aprendizagem.  Devemos conhecer o conteúdo e o modo de ensinar.  Todo professor precisa conhecer mais do que deve ensinar, e deve ensinar somente aquilo que o aluno precisa ou pode aprender.  O professor não tem a obrigação de a tudo saber responder corretamente, mas deve ter a humildade de dizer “não sei” e mostrar disposição de procurar uma resposta adequada à questão.
  • 3. Analisar a moda  Cabe aos professores a análise dos modismos  Tentar separar, no antigo, aquilo que é antiquado e, na moda, aquilo que é conveniente, pois nem sempre a novidade é boa, e nem sempre o que é antigo é ruim
  • 4. Valorizar a experiência de magistério  Ao tentar ensinar, o professor aprende com seus alunos  A experiência de magistério aguça a percepção docente fornecendo indicações de ordem didática tais como: dosagem e nível de conteúdo a ser ministrado, ritmo de aula, pontos de aprendizagem mais difíceis, exemplos mais eficientes à aprendizagem, livros didáticos mais adequados à realidade na qual leciona, entre outros.
  • 5. Investir em sua formação  É fundamental que o professor possua ou adquira o hábito da leitura, além da constante procura de informações que possam melhorar sua prática pedagógica
  • 6. Auscular o aluno  Auscular significa analisar e interpretar o aluno nos diferentes tipos de manifestações, o objetivo é saber quem são, como estão, o que querem e o que podem eles  O contexto social no qual a pessoa está inserida influi fortemente em seu modo de pensar e de agir, em seus interesses, necessidades, e seus valores  Durante as aulas, os alunos se exprimem através da fala, da escrita, do olhar, de gestos; eles apresentam perguntas ou soluções, cometem erros, mostram suas dificuldades, constroem raciocínios e, dessa forma, revelam seus vocabulários, interpretações, sugestões, preferências, tendências, potencialidades, expectativas, insatisfações, temores, crenças e bloqueios
  • 7. Começar pelo concreto  Palavras não alcançam o mesmo efeito que conseguem os objetos ou imagens, estáticos ou em movimento  Palavras auxiliam, mas não são suficientes para ensinar  O fazer é mais forte que o ver ou ouvir  Não começar o ensino pelo concreto é ir contra a natureza humana  O concreto é necessário para a aprendizagem inicial, embora não seja suficiente para que aconteça a abstração matemática  Para se alcançar a abstração é preciso começar pelo concreto
  • 8. Considerar o contexto grupal  O ensino da matemática precisa estar vinculado a realidade na qual se encontra inserido o aluno para que seja proveitoso  O ensino da matemática precisa ser planejado e ministrado tendo em vista o complexo contexto de identificação de seus alunos, considerando e respeitando a cultura deles, bem como suas aspirações, necessidades e possibilidades  - É a etnomatemática que realça a valorização dos conhecimentos matemáticos existentes em diferentes culturas
  • 9. Aproveitar a vivência do aluno  O “aproveitar a vivência do aluno” não deve ser restrito ao início do aprendizado escolar, pois ele é válido para todo o processo de ensino  Saber se ele está em condições de aprender  Conhecer seu estado de desenvolvimento físico, cognitivo, psicológico e social  Aproveitar a vivencia do aluno também é aproveitar o conhecimento de um para auxiliar o outro
  • 10. Partir de onde o aluno está  Toda aprendizagem a ser construída pelo aluno deve partir daquela que ele possui  Precisamos considerar os pré-requisitos cognitivos matemáticos referentes ao assunto a ser aprendido pelo aluno  Respeitar ordenação de etapas significa não saltar etapas no ensino, e isto nem sempre é fácil na prática pedagógica
  • 11. Não saltar etapas  Nos preocupamos em ensinar e não temos paciência para esperar que os alunos aprendam  Saltamos etapas no ensino por desconhecimento minucioso do conteúdo, ou por não utilizar a melhor estratégia didática, ou por falta do material didático adequado  Quando muita gente faz a mesma pergunta sobre uma questão, geralmente é porque foi saltada alguma etapa referente ao ensino desta  Devemos reconhecer que a cultura do meio onde vivem nossos alunos influencia na aprendizagem escolar que eles podem chegar  Podemos dizer que o meio cultural, a vivencia e o momento do aluno podem indicar a melhor direção, o ponto de partida e o ritmo para atuação do professor
  • 12. Respeitar a individualidade do aluno  Cada aluno é um grande complexo de fatores que abrangem as áreas físicas, afetivas, sociais e cognitivas  Eles estão em desenvolvimento simultâneo e com ritmos diferentes
  • 13. Valorizar os erros dos alunos  Socialmente, a palavra erro sempre teve uma conotação negativa  O erro deve ser interpretado como parte natural, inevitável e indispensável ao processo de aprendizagem  O erro é um indicador de (re) direcionamento pedagógico  O erro é dica para realização de sondagem às suas possíveis causas  Mesmo errando o aluno está evoluindo  É errando que se aprende, mas é extremamente importante corrigir o erro
  • 14. Valorizar os erros dos alunos  Possíveis causas dos erros: falta de atenção; pressa; chute; falha de raciocínio; falta de estudo; mau uso ou má interpretação da linguagem oral ou escrita da matemática; deficiência de conhecimento da língua materna ou de conceitos matemáticos  É importante diagnosticar como o erro se deu  Nessa fase é fundamental ouvir o aluno  Conversar com ele com o objetivo de desvelar seu pensamento  Propor ao aluno uma ou mais situações com as quais ele possa perceber a incoerência de suas respostas ou posições  Você já considerou como errada uma resposta de aluno somente por ela não ser a que você esperava ou desejava?
  • 15. Explorar as aplicações da matemática  Utilizar aplicações torna a aprendizagem mais interessante, realista e significativa  A aplicação da matemática nas aulas é um dos fatores que mais podem auxiliar nossos alunos a se prepararem para viver melhor sua cidadania  As aplicações explicam muitos porquês matemáticos e são ótimos auxiliares na resolução de problemas  Não é fácil encontrar aplicação para tudo que se ensina em matemática  Não se deve ensinar só o que possui aplicação  A aplicação deve ser concebida como uma alternativa metodológica ou estratégia de ensino e não como uma panacéia que deve estar presente em todas as aulas
  • 16. Ensinar integradamente aritmética, geometria e álgebra  Todos os campos da matemática previstos no currículo oficial devem ser ensinados de modo integrado, pois conhecendo partes do todo pode não se conhecer o todo  A geometria desempenha um importante papel na arte de facilitar a aprendizagem da matemática, por tornar visível o que nem sempre palavras, números e outros símbolos conseguem comunicar.
  • 17. Referências LORENZATO, Para aprender matemática . Campinas, SP: Autores Associados, 2006. NOVA ESCOLA. São Paulo: Fundação Victor Civita, editora Abril, edição 141, abril, jan./dez. 2004. www.matematicahoje.com.br/ http://tvescola.mec.gov.br – ( matemática em toda parte)