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A AVALIAÇÃO FORMATIVA E A
           PRÁTICA DA
    INTERDISCIPLINARIDADE


            Professoras:
Caroline Cardoso e Cristhian Spindola
       Equipe de Ensino Médio
    GREB/CRE Recanto das Emas
            março/2013
Contato: em.greb.creremas@gmail.com
Corro perigo como
toda    pessoa   que
vive. E a única coisa
que me espera é
exatamente          o
inesperado.

   Clarice Lispector
Avaliação Formativa
 Toda   avaliação tem como propósito melhorar as
  aprendizagens.
 O feedback é parte integrante do processo de
  ensino-aprendizagem e avaliativo, por meio das
  diferentes interações estabelecidas entre os
  sujeitos envolvidos.
A      autoavaliação     pelo    estudante    torna-se
  procedimento fundamental na avaliação formativa
  (clareza dos objetivos a serem atingidos e dos
  critérios avaliativos adotados pelo professor).
 Não se contrapõe à avaliação somativa, são
  complementares para coleta de informações
  qualitativas (o que os alunos sabem e são capazes
  de fazer).
AVALIAÇÃO FORMATIVA
                      É   a intenção do avaliador que
                        tornará a avaliação formativa.
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 APRENDIZAGENS DE      Podem ser utilizados distintos
   ESTUDANTES E         procedimentos e instrumentos
  PROFESSORES E O
DESENVOLVIMENTO DA      para      constatar      diferentes
      ESCOLA.           evidências     de    aprendizagem
                        (prova).
PROCESSO PLANEJADO     Atividades em grupo e seminários
   (CONSTRUÍDO)
                        são estratégias didáticas que
                        exigem o uso da avaliação do
                        trabalho grupal e do trabalho
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                       Estabelecem-se           contextos
                        dinâmicos de interação social.
                       Redefinição     dos    papéis    de
                        estudantes e professores.
DEFININDO ALGUNS PONTOS DE CHEGADA:
 Entender      a   interdisciplinaridade     como
  processo de integração recíproca entre várias
  disciplinas e áreas de conhecimento.
 Vivenciar a visão unitária que perpassa a
  prática     pedagógica       na     lógica     da
  interdisciplinaridade.
 Internalizar a prática pedagógica baseada na
  articulação das várias disciplinas e áreas de
  conhecimento.
 Utilizar estratégias interdisciplinares para
  alcançar a aprendizagem e a formação
  integral dos/das estudantes.
 Elaborar        um      sequência        didática
  interdisciplinar.
INTERDISCIPLINARIDADE
 Processo   integrador das várias disciplinas e
  áreas de conhecimento, que considera a
  complexidade do mundo em que vivemos.
 Rompe       com     a    lógica     positivista
  fragmentária.
 Busca     da unidade, da solidariedade
  disciplinar, da articulação, da ecologia dos
  seres e dos atos (cf. Morin, 2003).
 “Repensar a produção e a sistematização
  do conhecimento fora das posturas
  científicas dogmáticas, no sentido de inseri-
  las num contexto de totalidade” (Siqueira &
  Pereira, 1995).
EM LINHAS GERAIS, O QUE É UMA
       SEQUÊNCIA DIDÁTICA?
 Procedimento didático, com base em um
  objeto     de   conhecimento      (OC),
  formado por etapas e objetivos bem
  definidos    e   claros   tanto    para
  professores/as como para estudantes.
 Etapas    para elaboração de uma
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 ◦   Apresentação (de tarefas, conteúdos, estudo)
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AVANÇANDO NA
   PRÁTICA
ATIVIDADE #1

 Dividam-se     em grupos por área de
  conhecimento (AC).
 A partir do objeto de aprendizagem (OA)
  apresentado e da AC em que está inserido,
  cada grupo deverá:
  ◦ Anotar as impressões acerca do OA.
  ◦ Listar, do ponto de vista da AC, que
    estratégias poderiam ser desenvolvidas em
    sala de aula a partir do OA apresentado.
  ◦ Elaborar     uma      sequência     didática
    interdisciplinar considerando a AC do grupo.
O tangram é um jogo oriental antigo, constituído de sete
peças. O objetivo do jogo é construir um determinado
objeto, usando-se todas as sete peças. Com ele é possível
representar uma grande variedade de objetos. Na figura I
acima, por exemplo, as peças estão organizadas de modo a
formar um quadrado.
   Em uma atividade desenvolvida em sala de aula, um
professor colocou um estudante isolado em uma sala
contígua, entregou-lhe as sete peças do tangram, ilustrado
acima, e não disse nada a respeito do que deveria ser feito
com elas; apenas solicitou que ele aguardasse as instruções
que seriam trazidas, por escrito, por um colega.
Na qualidade de quem vai orientar o referido estudante com
relação ao que fazer com as peças recebidas, e com o
auxílio do esquema apresentado na figura III, redija, da
forma mais correta e completa possível, as instruções que
devem ser dadas por escrito para que o estudante monte o
objeto mostrado na figura II, sem que ele tenha acesso a
essas figuras.
Utilize o discurso no imperativo e organize as instruções em
forma de tópicos. (extensão máxima: 20 linhas)

                                          Cespe/PAS/2000
ATIVIDADE #2

 Dividam-se     em grupos por área de
  conhecimento (AC).
 A partir do objeto de aprendizagem (OA)
  apresentado, cada grupo receberá a
  incumbência de:
  ◦ Anotar as impressões acerca do OA.
  ◦ Listar, do ponto de vista da AC predefinida
    pelo instrutor, que estratégias poderiam ser
    desenvolvidas em sala de aula a partir do OA
    apresentado.
  ◦ Elaborar     uma    sequência      didática
    interdisciplinar   considerando     a     AC
    predefinida pelo instrutor.
AVALIANDO/AUTOAVALIANDO

Impressões   gerais...



O que eu não sabia?
O que eu aprendi?
O que eu não aprendi?
Por quê?
Como posso aprender mais?
A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou - eu não
aceito. 

Não aguento ser apenas um sujeito que abre
portas, 
que puxa válvulas, que olha o relógio, 
que compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta lápis, 
que vê a uva etc. etc. 

Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas.
BIBLIOGRAFIA
   AUDINO, Daniel Fagundes; NASCIMENTO, Rosemy da Silva. Objetos de
    aprendizagem: diálogos entre conceitos de uma nova proposição aplicada à
    educação. Revista Contemporânea de Educação, v. 5, n. 10, jul./dez. 2010.

   BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
    Educação Básica. Resolução n° 2/2012. Define as diretrizes curriculares
    nacionais para o ensino médio. Diário Oficial da União. Brasília, 30 jan. 2012.
    Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/>.

   BRASIL.   Ministério    da   Educação.   Secretaria   de   Educação    Média     e
    Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC;
    SEMTEC, 1999. 364p.

   MORIN, Edgar. O Método: a natureza da natureza. v. 1. Porto Alegre: Sulina,
    2003.

   SIQUEIRA,    Holgonsi    Soares   Gonçalves;    PEREIRA,     Maria    Arleth.    A
    Interdisciplinaridade como superação da fragmentação. Santa Maria: UFSM,
    1995.                              Disponível                                   em:
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  • 1. A AVALIAÇÃO FORMATIVA E A PRÁTICA DA INTERDISCIPLINARIDADE Professoras: Caroline Cardoso e Cristhian Spindola Equipe de Ensino Médio GREB/CRE Recanto das Emas março/2013 Contato: em.greb.creremas@gmail.com
  • 2. Corro perigo como toda pessoa que vive. E a única coisa que me espera é exatamente o inesperado. Clarice Lispector
  • 3.
  • 4. Avaliação Formativa  Toda avaliação tem como propósito melhorar as aprendizagens.  O feedback é parte integrante do processo de ensino-aprendizagem e avaliativo, por meio das diferentes interações estabelecidas entre os sujeitos envolvidos. A autoavaliação pelo estudante torna-se procedimento fundamental na avaliação formativa (clareza dos objetivos a serem atingidos e dos critérios avaliativos adotados pelo professor).  Não se contrapõe à avaliação somativa, são complementares para coleta de informações qualitativas (o que os alunos sabem e são capazes de fazer).
  • 5. AVALIAÇÃO FORMATIVA É a intenção do avaliador que tornará a avaliação formativa. PROMOVE AS APRENDIZAGENS DE  Podem ser utilizados distintos ESTUDANTES E procedimentos e instrumentos PROFESSORES E O DESENVOLVIMENTO DA para constatar diferentes ESCOLA. evidências de aprendizagem (prova). PROCESSO PLANEJADO  Atividades em grupo e seminários (CONSTRUÍDO) são estratégias didáticas que exigem o uso da avaliação do trabalho grupal e do trabalho individual (autoavaliação).  Estabelecem-se contextos dinâmicos de interação social.  Redefinição dos papéis de estudantes e professores.
  • 6. DEFININDO ALGUNS PONTOS DE CHEGADA:  Entender a interdisciplinaridade como processo de integração recíproca entre várias disciplinas e áreas de conhecimento.  Vivenciar a visão unitária que perpassa a prática pedagógica na lógica da interdisciplinaridade.  Internalizar a prática pedagógica baseada na articulação das várias disciplinas e áreas de conhecimento.  Utilizar estratégias interdisciplinares para alcançar a aprendizagem e a formação integral dos/das estudantes.  Elaborar um sequência didática interdisciplinar.
  • 7. INTERDISCIPLINARIDADE  Processo integrador das várias disciplinas e áreas de conhecimento, que considera a complexidade do mundo em que vivemos.  Rompe com a lógica positivista fragmentária.  Busca da unidade, da solidariedade disciplinar, da articulação, da ecologia dos seres e dos atos (cf. Morin, 2003).  “Repensar a produção e a sistematização do conhecimento fora das posturas científicas dogmáticas, no sentido de inseri- las num contexto de totalidade” (Siqueira & Pereira, 1995).
  • 8. EM LINHAS GERAIS, O QUE É UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA?  Procedimento didático, com base em um objeto de conhecimento (OC), formado por etapas e objetivos bem definidos e claros tanto para professores/as como para estudantes.  Etapas para elaboração de uma sequência didática: ◦ Apresentação (de tarefas, conteúdos, estudo) ◦ Avaliação prévia (diagnose) ◦ Atividades com base na avaliação prévia (metodicamente planejadas) ◦ Avaliação e autoavaliação
  • 9. EM LINHAS GERAIS, O QUE É ...? ... OC = CONTEÚDOS ... OA = MATERIAIS DCNEM (Resolução Nº 2, 30/01/2012) AC (Componentes Curriculares) ◦ Linguagens (LP, Arte, LEM, LMPI, Ed. Física) ◦ Matemática ◦ Ciências da Natureza (Bio., Fís., Quím.) ◦ Ciências Humanas (Hist., Geo., Filo., Socio.)
  • 10. AVANÇANDO NA PRÁTICA
  • 11. ATIVIDADE #1  Dividam-se em grupos por área de conhecimento (AC).  A partir do objeto de aprendizagem (OA) apresentado e da AC em que está inserido, cada grupo deverá: ◦ Anotar as impressões acerca do OA. ◦ Listar, do ponto de vista da AC, que estratégias poderiam ser desenvolvidas em sala de aula a partir do OA apresentado. ◦ Elaborar uma sequência didática interdisciplinar considerando a AC do grupo.
  • 12.
  • 13. O tangram é um jogo oriental antigo, constituído de sete peças. O objetivo do jogo é construir um determinado objeto, usando-se todas as sete peças. Com ele é possível representar uma grande variedade de objetos. Na figura I acima, por exemplo, as peças estão organizadas de modo a formar um quadrado. Em uma atividade desenvolvida em sala de aula, um professor colocou um estudante isolado em uma sala contígua, entregou-lhe as sete peças do tangram, ilustrado acima, e não disse nada a respeito do que deveria ser feito com elas; apenas solicitou que ele aguardasse as instruções que seriam trazidas, por escrito, por um colega. Na qualidade de quem vai orientar o referido estudante com relação ao que fazer com as peças recebidas, e com o auxílio do esquema apresentado na figura III, redija, da forma mais correta e completa possível, as instruções que devem ser dadas por escrito para que o estudante monte o objeto mostrado na figura II, sem que ele tenha acesso a essas figuras. Utilize o discurso no imperativo e organize as instruções em forma de tópicos. (extensão máxima: 20 linhas) Cespe/PAS/2000
  • 14. ATIVIDADE #2  Dividam-se em grupos por área de conhecimento (AC).  A partir do objeto de aprendizagem (OA) apresentado, cada grupo receberá a incumbência de: ◦ Anotar as impressões acerca do OA. ◦ Listar, do ponto de vista da AC predefinida pelo instrutor, que estratégias poderiam ser desenvolvidas em sala de aula a partir do OA apresentado. ◦ Elaborar uma sequência didática interdisciplinar considerando a AC predefinida pelo instrutor.
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  • 22. AVALIANDO/AUTOAVALIANDO Impressões gerais... O que eu não sabia? O que eu aprendi? O que eu não aprendi? Por quê? Como posso aprender mais?
  • 23. A maior riqueza do homem é a sua incompletude. Nesse ponto sou abastado. Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.  Não aguento ser apenas um sujeito que abre portas,  que puxa válvulas, que olha o relógio,  que compra pão às 6 horas da tarde, que vai lá fora, que aponta lápis,  que vê a uva etc. etc.  Perdoai Mas eu preciso ser Outros. Eu penso renovar o homem usando borboletas.
  • 24. BIBLIOGRAFIA  AUDINO, Daniel Fagundes; NASCIMENTO, Rosemy da Silva. Objetos de aprendizagem: diálogos entre conceitos de uma nova proposição aplicada à educação. Revista Contemporânea de Educação, v. 5, n. 10, jul./dez. 2010.  BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução n° 2/2012. Define as diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio. Diário Oficial da União. Brasília, 30 jan. 2012. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/>.  BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC; SEMTEC, 1999. 364p.  MORIN, Edgar. O Método: a natureza da natureza. v. 1. Porto Alegre: Sulina, 2003.  SIQUEIRA, Holgonsi Soares Gonçalves; PEREIRA, Maria Arleth. A Interdisciplinaridade como superação da fragmentação. Santa Maria: UFSM, 1995. Disponível em: <http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/interdiscip3.html>.