SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Patogenia e Doenças Infecciosas – Cap. 14
Pato = Doença
Exemplos:
Patógeno = Microrganismos que causam doenças.
Patologia = Estudo dos aspectos estruturais e funcionais da doença.
Patologista = Médico especializado em patologia.
Patogenicidade = Capacidade de causar doença.
Patogenia = Etapas ou mecanismos envolvidos no desenvolvimento de uma
doença.
Por que nem Sempre Ocorre Infecção?
Local anatômico incompatível com o crescimento do microrganismo
(M.O.);
Antibacterianos presentes no corpo que destroem ou inibem o
crescimento do microrganismo;
Antagonismo microbiano (quando um M.O. afasta outro M.O.);
Bom estado nutricional e de saúde influenciam na entrada do patógeno
no hospedeiro;
A pessoa pode ter adquirido imunidade ao patógeno, devido a uma
infecção anterior;
Leucócitos fagócitos podem destruir o patógeno, antes que este venha a
se multiplicar.
Quatro Períodos/Fases no Curso de uma Doença Infecciosa
1. Período de incubação – É o tempo que decorre entre a chegada do
patógeno e o aparecimento dos sintomas.
2. Período prodrômico – Período em que o paciente encontra-se
indispostos, mas não aparecem indícios reais da doença.
3. Período da doença – Quando o paciente apresenta os sintomas típicos
da patogenia. (As doenças transmissíveis são mais facilmente
transmitidas nesse período).
4. Período de Convalescência – Período de recuperação.
Infecção Localizada versus Infecção Sistêmica
Infecção Localizada – Está localizada em numa determinada parte do
corpo.
Infecção Sistêmica – A infecção pode ser levada para outra parte do corpo
pela linfa, sangue ou fagócitos. Uma infecção espalhada por todo corpo é
chamada de infecção sistêmica ou generalizada.
Doença Aguda, Subaguda e Crônica
Doença Aguda – Início repentino, recuperação rápida.
Doença Subaguda – Intermédio entre uma doença aguda e crônica.
Doença Crônica – Início lento, e se arrastam durante muito tempo.
Sintomas versus Sinais de uma Doença
Sintoma – Alguma evidência de doença experimentada pelo paciente, como
dor, coceira, tontura, etc. Uma doença pode ser sintomática (quando o
paciente apresenta sintomas) ou assintomática (quando o paciente não
apresenta sintomas).
Sinais – Evidência objetiva encontrada pelo médico ou em exames, como
resultados laboratoriais alterados.
Infecções Latentes
Infecção Latente – O paciente adquire uma doença infecciosa, mas a
mesma não se manifesta, ou seja, não apresenta sintomas.
Infecções Primárias versus Infecções Secundárias
Infecção primária – É uma infecção que causa danos ao corpo, o deixando
debilitado e suscetível a uma segunda infecção (infecção secundária).
Etapas na Patogenia das Doenças Infecciosas
1. Entrada do patógeno ao corpo, por pele, mucosa, inalação, transfusão
sanguínea, etc.
2. Fixação do patógeno a algum tecido.
3. Multiplicação do patógeno.
4. Invasão/Disseminação do patógeno.
5. Evasão das defesas do hospedeiro.
6. Dano ao tecido do hospedeiro.
Virulência
Virulência – Expressa medida ou grau da patogenicidade. Não pode ser
confundida com virulento (patogênico).
Fatores de Virulência
Vão fatores físicos ou as propriedades dos patógenos que permitem que
estes escapem dos vários mecanismos de defesa do hospedeiro e causar a
doença.
Fixação
A capacidade de um patógeno se fixar/prender as células para depois ter
acesso ao corpo.
Receptores e Adesinas
Receptor ou integrina – É o termo utilizado para descrever a molécula na
superfície da célula hospedeira que um determinado patógeno reconhece e se
fixa.
Adesinas ou ligantes – Usado para descrever a molécula na superfície de
um patógeno capaz de reconhecer ou se ligar a um receptor específico.
Patógenos Intracelulares Obrigatórios
Quando patógenos precisam viver no interior de uma célula hospedeira
para sobreviver e se multiplicar.
Patógenos Intracelulares Facultativos
Patógenos capazes de viver tanto de forma intracelular quanto
extracelular.
Mecanismos de Sobrevivência Intracelular
Os fagócitos têm função de defesa contra os M.O., no entanto alguns
patógenos conseguem sobreviver e se multiplicar no interior dos fagócitos após
serem ingeridos, alguns desses fatores são: Parede celular resistente a
digestão; interferência na fusão dos lisossomos com o vacúolo fagocítico;
destruição da membrana do fogossoma, ou por mecanismos desconhecidos.
Fator de Virulência
Flagelo: Permite que as bactérias tenham acesso a áreas
anatômicas que as bactérias imóveis não conseguem alcançar,
podem permitir que as bactérias escapem dos fagócitos.
Capsulas: Servem como função antifagocítica.
Pili: Permitem as bactérias se fixem ás superfícies.
Enzimas:
Coagulase: Permite que as bactérias produzam coágulos dentro dos
quais se escodem.
Quinases: Permitem que as bactérias dissolvam coágulos.
Hialuronidase: Dissolve o ácido hialurônico, permitindo que as
bactérias penetrem nos tecidos mais profundos.
Colagenase: Destrói o colágeno, possibilitando a invasão do tecido.
Hemolisinas: Enzimas que causam danos aos eritrócitos do
hospedeiro.
Lecitinase: Destrói as membranas celulares.
Enzimas Necrosantes: Causam intensa destruição dos tecidos.
Toxinas:
Endotoxina: Liberada das paredes celulares das bactérias Gram-
negativas; causa febre e choque séptico.
Exotoxinas: Neurotoxinas – Causam dano ao sistema nervoso
central. Enterotoxinas – Causam doença gastrointestinal.
Exotoxinas Mistas:
Toxina B do Clostridium Difficile: Citotoxina que causa colite
pseudomembranosa.
TSST-1 de Staphylococcus aureus: Toxina que causa a maioria dos
casos de síndrome do choque tóxico.
Toxina Esfoliativa: Produzida por algumas cepas do Staphylococcus
aureus; causa síndrome da pele escaldada.
Toxina Eritrogênica: Produzida por algumas cepas de Streptococcus
pyogenes; causa escarlatina.
Toxina Diftérica: Produzida por cepas toxigênicas de
Corynebacterium diphtheriae; causa difteria.
Leucocidinas: Causam a destruição dos leucócitos.
Mecanismos pelos quais os Patógenos Escapam das Respostas
Imunológicas
Variação Antigênica – São patógenos capazes de alterar, periodicamente,
seus antígenos de superfície.
Camuflagem – Patógenos capazes de dissimular sua natureza estranha e
se cobrir com proteínas do hospedeiro.
Destruição de anticorpos – Patógenos que produzem uma enzima que
destrói os anticorpos.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Epidemiologia das doenças infecciosas
Epidemiologia das doenças infecciosasEpidemiologia das doenças infecciosas
Epidemiologia das doenças infecciosasAdriana Mércia
 
Resumo e Perguntas sobre Patogenia das Doenças Infecciosas
Resumo e Perguntas sobre Patogenia das Doenças InfecciosasResumo e Perguntas sobre Patogenia das Doenças Infecciosas
Resumo e Perguntas sobre Patogenia das Doenças InfecciosasNathy Oliveira
 
Aula 1 conceitos gerais de parasitologia
Aula 1 conceitos gerais de parasitologiaAula 1 conceitos gerais de parasitologia
Aula 1 conceitos gerais de parasitologiaAdila Trubat
 
Aula virus e doenças viróticas
Aula virus e doenças viróticasAula virus e doenças viróticas
Aula virus e doenças viróticasbiologiajr
 
Aula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia BásicaAula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia BásicaJaqueline Almeida
 
Bactérias patogênicas
Bactérias patogênicasBactérias patogênicas
Bactérias patogênicasfloripa-lucas
 
Aula o processo infeccioso - cl ii
Aula   o processo infeccioso - cl iiAula   o processo infeccioso - cl ii
Aula o processo infeccioso - cl iiKeila Rafaela
 
Agentes infecciosos e automedicação
Agentes infecciosos e automedicaçãoAgentes infecciosos e automedicação
Agentes infecciosos e automedicaçãoPatrícia Prates
 
Os microrganismos
Os microrganismosOs microrganismos
Os microrganismosCarla Gomes
 
Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010prevencaonline
 
O que é preciso saber sobre infecções
O que é preciso saber sobre infecçõesO que é preciso saber sobre infecções
O que é preciso saber sobre infecçõesTookmed
 

Mais procurados (20)

Epidemiologia das doenças infecciosas
Epidemiologia das doenças infecciosasEpidemiologia das doenças infecciosas
Epidemiologia das doenças infecciosas
 
Patogenicidade Bacteriana
Patogenicidade BacterianaPatogenicidade Bacteriana
Patogenicidade Bacteriana
 
Resumo e Perguntas sobre Patogenia das Doenças Infecciosas
Resumo e Perguntas sobre Patogenia das Doenças InfecciosasResumo e Perguntas sobre Patogenia das Doenças Infecciosas
Resumo e Perguntas sobre Patogenia das Doenças Infecciosas
 
Aula 1 conceitos gerais de parasitologia
Aula 1 conceitos gerais de parasitologiaAula 1 conceitos gerais de parasitologia
Aula 1 conceitos gerais de parasitologia
 
Parasitologia
ParasitologiaParasitologia
Parasitologia
 
Aula 05 bacterias
Aula   05  bacteriasAula   05  bacterias
Aula 05 bacterias
 
Aula virus e doenças viróticas
Aula virus e doenças viróticasAula virus e doenças viróticas
Aula virus e doenças viróticas
 
PAP
PAPPAP
PAP
 
Aula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia BásicaAula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia Básica
 
Bactérias patogênicas
Bactérias patogênicasBactérias patogênicas
Bactérias patogênicas
 
Aula o processo infeccioso - cl ii
Aula   o processo infeccioso - cl iiAula   o processo infeccioso - cl ii
Aula o processo infeccioso - cl ii
 
Agentes infecciosos e automedicação
Agentes infecciosos e automedicaçãoAgentes infecciosos e automedicação
Agentes infecciosos e automedicação
 
1
11
1
 
Os microrganismos
Os microrganismosOs microrganismos
Os microrganismos
 
Saúde pública1
Saúde pública1Saúde pública1
Saúde pública1
 
Aula streptococcus
Aula streptococcusAula streptococcus
Aula streptococcus
 
Patogenia
PatogeniaPatogenia
Patogenia
 
Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010
 
O que é preciso saber sobre infecções
O que é preciso saber sobre infecçõesO que é preciso saber sobre infecções
O que é preciso saber sobre infecções
 
Virus
VirusVirus
Virus
 

Semelhante a Patogenia, Doenças Infecciosas e Fatores de Virulência

Aspectos epidemiológicos das doenças transmissiveis
Aspectos epidemiológicos das doenças transmissiveisAspectos epidemiológicos das doenças transmissiveis
Aspectos epidemiológicos das doenças transmissiveisMaria Luiza
 
Microbiologia Geral - Microbiota Normal
Microbiologia Geral - Microbiota NormalMicrobiologia Geral - Microbiota Normal
Microbiologia Geral - Microbiota NormalMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Cocos de interesse em patologia humana
Cocos de interesse em patologia humanaCocos de interesse em patologia humana
Cocos de interesse em patologia humananaiellyrodrigues
 
Patologia 07 doenças infecciosas - med resumos - arlindo netto
Patologia 07   doenças infecciosas - med resumos - arlindo nettoPatologia 07   doenças infecciosas - med resumos - arlindo netto
Patologia 07 doenças infecciosas - med resumos - arlindo nettoJucie Vasconcelos
 
AULA 3 MICROBIOLOGIA DA AREA DA ENFERMAGEM
AULA 3 MICROBIOLOGIA DA AREA DA ENFERMAGEMAULA 3 MICROBIOLOGIA DA AREA DA ENFERMAGEM
AULA 3 MICROBIOLOGIA DA AREA DA ENFERMAGEMizabellinurse
 
Farmacos antibioticos
Farmacos antibioticosFarmacos antibioticos
Farmacos antibioticosRhennan Lima
 
2ª Resposta Imune E Patogenia
2ª  Resposta Imune E Patogenia2ª  Resposta Imune E Patogenia
2ª Resposta Imune E PatogeniaRenato Moura
 
introdução patogenia da infecção.pptx
introdução patogenia da infecção.pptxintrodução patogenia da infecção.pptx
introdução patogenia da infecção.pptxTalinaCarladaSilva1
 
Esquema conceitual de imunologia
Esquema conceitual de imunologiaEsquema conceitual de imunologia
Esquema conceitual de imunologiaFranciskelly
 
Sebenta de bacteriologia
Sebenta de bacteriologiaSebenta de bacteriologia
Sebenta de bacteriologiaJaime Miguel
 
Sistema Imunitário II
Sistema Imunitário IISistema Imunitário II
Sistema Imunitário IIArtur Melo
 
Arlindo_Ugulino_Netto_PATOLOGIA_MEDICINA.pdf
Arlindo_Ugulino_Netto_PATOLOGIA_MEDICINA.pdfArlindo_Ugulino_Netto_PATOLOGIA_MEDICINA.pdf
Arlindo_Ugulino_Netto_PATOLOGIA_MEDICINA.pdfCleytonVerssimo
 
A Transmissão de doenças infecciosas 06-03-24.pptx
A Transmissão de doenças infecciosas 06-03-24.pptxA Transmissão de doenças infecciosas 06-03-24.pptx
A Transmissão de doenças infecciosas 06-03-24.pptxBethniaOliveira
 
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]mfernandamb
 

Semelhante a Patogenia, Doenças Infecciosas e Fatores de Virulência (20)

Aspectos epidemiológicos das doenças transmissiveis
Aspectos epidemiológicos das doenças transmissiveisAspectos epidemiológicos das doenças transmissiveis
Aspectos epidemiológicos das doenças transmissiveis
 
Microbiologia Geral - Microbiota Normal
Microbiologia Geral - Microbiota NormalMicrobiologia Geral - Microbiota Normal
Microbiologia Geral - Microbiota Normal
 
doenças enem 2017
doenças enem 2017doenças enem 2017
doenças enem 2017
 
Cocos de interesse em patologia humana
Cocos de interesse em patologia humanaCocos de interesse em patologia humana
Cocos de interesse em patologia humana
 
Patologia 07 doenças infecciosas - med resumos - arlindo netto
Patologia 07   doenças infecciosas - med resumos - arlindo nettoPatologia 07   doenças infecciosas - med resumos - arlindo netto
Patologia 07 doenças infecciosas - med resumos - arlindo netto
 
AULA 3 MICROBIOLOGIA DA AREA DA ENFERMAGEM
AULA 3 MICROBIOLOGIA DA AREA DA ENFERMAGEMAULA 3 MICROBIOLOGIA DA AREA DA ENFERMAGEM
AULA 3 MICROBIOLOGIA DA AREA DA ENFERMAGEM
 
T rabalho de anatomia
T rabalho de anatomiaT rabalho de anatomia
T rabalho de anatomia
 
Farmacos antibioticos
Farmacos antibioticosFarmacos antibioticos
Farmacos antibioticos
 
2ª Resposta Imune E Patogenia
2ª  Resposta Imune E Patogenia2ª  Resposta Imune E Patogenia
2ª Resposta Imune E Patogenia
 
introdução patogenia da infecção.pptx
introdução patogenia da infecção.pptxintrodução patogenia da infecção.pptx
introdução patogenia da infecção.pptx
 
Virulencia amanda guimaraes
Virulencia amanda guimaraesVirulencia amanda guimaraes
Virulencia amanda guimaraes
 
Microrganismos
MicrorganismosMicrorganismos
Microrganismos
 
Esquema conceitual de imunologia
Esquema conceitual de imunologiaEsquema conceitual de imunologia
Esquema conceitual de imunologia
 
Infecções
InfecçõesInfecções
Infecções
 
Sebenta de bacteriologia
Sebenta de bacteriologiaSebenta de bacteriologia
Sebenta de bacteriologia
 
Sistema Imunitário II
Sistema Imunitário IISistema Imunitário II
Sistema Imunitário II
 
Arlindo_Ugulino_Netto_PATOLOGIA_MEDICINA.pdf
Arlindo_Ugulino_Netto_PATOLOGIA_MEDICINA.pdfArlindo_Ugulino_Netto_PATOLOGIA_MEDICINA.pdf
Arlindo_Ugulino_Netto_PATOLOGIA_MEDICINA.pdf
 
A Transmissão de doenças infecciosas 06-03-24.pptx
A Transmissão de doenças infecciosas 06-03-24.pptxA Transmissão de doenças infecciosas 06-03-24.pptx
A Transmissão de doenças infecciosas 06-03-24.pptx
 
Conceitos
ConceitosConceitos
Conceitos
 
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]
 

Mais de brunna queiroz

Gonorréia e hanseníase
Gonorréia e hanseníaseGonorréia e hanseníase
Gonorréia e hanseníasebrunna queiroz
 
Processo infeccioso e parasitário
Processo infeccioso e parasitárioProcesso infeccioso e parasitário
Processo infeccioso e parasitáriobrunna queiroz
 
Processo infeccioso e parasitário
Processo infeccioso e parasitárioProcesso infeccioso e parasitário
Processo infeccioso e parasitáriobrunna queiroz
 
Questões de Processos Infecciosos e Parasitários
Questões de Processos Infecciosos e ParasitáriosQuestões de Processos Infecciosos e Parasitários
Questões de Processos Infecciosos e Parasitáriosbrunna queiroz
 
Apresentação Processos Infecciosos e Parasitários - Atividades I e II
Apresentação Processos Infecciosos e Parasitários - Atividades I e IIApresentação Processos Infecciosos e Parasitários - Atividades I e II
Apresentação Processos Infecciosos e Parasitários - Atividades I e IIbrunna queiroz
 
Epidemiologia e Saúde Pública
Epidemiologia e Saúde PúblicaEpidemiologia e Saúde Pública
Epidemiologia e Saúde Públicabrunna queiroz
 
Apresentação de Processos Infecciosos e Parasitários
Apresentação de Processos Infecciosos e ParasitáriosApresentação de Processos Infecciosos e Parasitários
Apresentação de Processos Infecciosos e Parasitáriosbrunna queiroz
 

Mais de brunna queiroz (11)

Gonorréia e hanseníase
Gonorréia e hanseníaseGonorréia e hanseníase
Gonorréia e hanseníase
 
Exercícios
ExercíciosExercícios
Exercícios
 
Cólera&coqueluche
Cólera&coquelucheCólera&coqueluche
Cólera&coqueluche
 
Questionário
QuestionárioQuestionário
Questionário
 
Armadilha da Dengue
Armadilha da DengueArmadilha da Dengue
Armadilha da Dengue
 
Processo infeccioso e parasitário
Processo infeccioso e parasitárioProcesso infeccioso e parasitário
Processo infeccioso e parasitário
 
Processo infeccioso e parasitário
Processo infeccioso e parasitárioProcesso infeccioso e parasitário
Processo infeccioso e parasitário
 
Questões de Processos Infecciosos e Parasitários
Questões de Processos Infecciosos e ParasitáriosQuestões de Processos Infecciosos e Parasitários
Questões de Processos Infecciosos e Parasitários
 
Apresentação Processos Infecciosos e Parasitários - Atividades I e II
Apresentação Processos Infecciosos e Parasitários - Atividades I e IIApresentação Processos Infecciosos e Parasitários - Atividades I e II
Apresentação Processos Infecciosos e Parasitários - Atividades I e II
 
Epidemiologia e Saúde Pública
Epidemiologia e Saúde PúblicaEpidemiologia e Saúde Pública
Epidemiologia e Saúde Pública
 
Apresentação de Processos Infecciosos e Parasitários
Apresentação de Processos Infecciosos e ParasitáriosApresentação de Processos Infecciosos e Parasitários
Apresentação de Processos Infecciosos e Parasitários
 

Último

Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 

Último (20)

Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 

Patogenia, Doenças Infecciosas e Fatores de Virulência

  • 1. Patogenia e Doenças Infecciosas – Cap. 14 Pato = Doença Exemplos: Patógeno = Microrganismos que causam doenças. Patologia = Estudo dos aspectos estruturais e funcionais da doença. Patologista = Médico especializado em patologia. Patogenicidade = Capacidade de causar doença. Patogenia = Etapas ou mecanismos envolvidos no desenvolvimento de uma doença. Por que nem Sempre Ocorre Infecção? Local anatômico incompatível com o crescimento do microrganismo (M.O.); Antibacterianos presentes no corpo que destroem ou inibem o crescimento do microrganismo; Antagonismo microbiano (quando um M.O. afasta outro M.O.); Bom estado nutricional e de saúde influenciam na entrada do patógeno no hospedeiro; A pessoa pode ter adquirido imunidade ao patógeno, devido a uma infecção anterior; Leucócitos fagócitos podem destruir o patógeno, antes que este venha a se multiplicar. Quatro Períodos/Fases no Curso de uma Doença Infecciosa 1. Período de incubação – É o tempo que decorre entre a chegada do patógeno e o aparecimento dos sintomas. 2. Período prodrômico – Período em que o paciente encontra-se indispostos, mas não aparecem indícios reais da doença. 3. Período da doença – Quando o paciente apresenta os sintomas típicos da patogenia. (As doenças transmissíveis são mais facilmente transmitidas nesse período). 4. Período de Convalescência – Período de recuperação.
  • 2. Infecção Localizada versus Infecção Sistêmica Infecção Localizada – Está localizada em numa determinada parte do corpo. Infecção Sistêmica – A infecção pode ser levada para outra parte do corpo pela linfa, sangue ou fagócitos. Uma infecção espalhada por todo corpo é chamada de infecção sistêmica ou generalizada. Doença Aguda, Subaguda e Crônica Doença Aguda – Início repentino, recuperação rápida. Doença Subaguda – Intermédio entre uma doença aguda e crônica. Doença Crônica – Início lento, e se arrastam durante muito tempo. Sintomas versus Sinais de uma Doença Sintoma – Alguma evidência de doença experimentada pelo paciente, como dor, coceira, tontura, etc. Uma doença pode ser sintomática (quando o paciente apresenta sintomas) ou assintomática (quando o paciente não apresenta sintomas). Sinais – Evidência objetiva encontrada pelo médico ou em exames, como resultados laboratoriais alterados. Infecções Latentes Infecção Latente – O paciente adquire uma doença infecciosa, mas a mesma não se manifesta, ou seja, não apresenta sintomas. Infecções Primárias versus Infecções Secundárias Infecção primária – É uma infecção que causa danos ao corpo, o deixando debilitado e suscetível a uma segunda infecção (infecção secundária). Etapas na Patogenia das Doenças Infecciosas 1. Entrada do patógeno ao corpo, por pele, mucosa, inalação, transfusão sanguínea, etc. 2. Fixação do patógeno a algum tecido. 3. Multiplicação do patógeno. 4. Invasão/Disseminação do patógeno. 5. Evasão das defesas do hospedeiro. 6. Dano ao tecido do hospedeiro.
  • 3. Virulência Virulência – Expressa medida ou grau da patogenicidade. Não pode ser confundida com virulento (patogênico). Fatores de Virulência Vão fatores físicos ou as propriedades dos patógenos que permitem que estes escapem dos vários mecanismos de defesa do hospedeiro e causar a doença. Fixação A capacidade de um patógeno se fixar/prender as células para depois ter acesso ao corpo. Receptores e Adesinas Receptor ou integrina – É o termo utilizado para descrever a molécula na superfície da célula hospedeira que um determinado patógeno reconhece e se fixa. Adesinas ou ligantes – Usado para descrever a molécula na superfície de um patógeno capaz de reconhecer ou se ligar a um receptor específico. Patógenos Intracelulares Obrigatórios Quando patógenos precisam viver no interior de uma célula hospedeira para sobreviver e se multiplicar. Patógenos Intracelulares Facultativos Patógenos capazes de viver tanto de forma intracelular quanto extracelular. Mecanismos de Sobrevivência Intracelular Os fagócitos têm função de defesa contra os M.O., no entanto alguns patógenos conseguem sobreviver e se multiplicar no interior dos fagócitos após serem ingeridos, alguns desses fatores são: Parede celular resistente a digestão; interferência na fusão dos lisossomos com o vacúolo fagocítico; destruição da membrana do fogossoma, ou por mecanismos desconhecidos. Fator de Virulência Flagelo: Permite que as bactérias tenham acesso a áreas anatômicas que as bactérias imóveis não conseguem alcançar, podem permitir que as bactérias escapem dos fagócitos.
  • 4. Capsulas: Servem como função antifagocítica. Pili: Permitem as bactérias se fixem ás superfícies. Enzimas: Coagulase: Permite que as bactérias produzam coágulos dentro dos quais se escodem. Quinases: Permitem que as bactérias dissolvam coágulos. Hialuronidase: Dissolve o ácido hialurônico, permitindo que as bactérias penetrem nos tecidos mais profundos. Colagenase: Destrói o colágeno, possibilitando a invasão do tecido. Hemolisinas: Enzimas que causam danos aos eritrócitos do hospedeiro. Lecitinase: Destrói as membranas celulares. Enzimas Necrosantes: Causam intensa destruição dos tecidos. Toxinas: Endotoxina: Liberada das paredes celulares das bactérias Gram- negativas; causa febre e choque séptico. Exotoxinas: Neurotoxinas – Causam dano ao sistema nervoso central. Enterotoxinas – Causam doença gastrointestinal. Exotoxinas Mistas: Toxina B do Clostridium Difficile: Citotoxina que causa colite pseudomembranosa. TSST-1 de Staphylococcus aureus: Toxina que causa a maioria dos casos de síndrome do choque tóxico. Toxina Esfoliativa: Produzida por algumas cepas do Staphylococcus aureus; causa síndrome da pele escaldada. Toxina Eritrogênica: Produzida por algumas cepas de Streptococcus pyogenes; causa escarlatina. Toxina Diftérica: Produzida por cepas toxigênicas de Corynebacterium diphtheriae; causa difteria. Leucocidinas: Causam a destruição dos leucócitos. Mecanismos pelos quais os Patógenos Escapam das Respostas Imunológicas Variação Antigênica – São patógenos capazes de alterar, periodicamente, seus antígenos de superfície. Camuflagem – Patógenos capazes de dissimular sua natureza estranha e se cobrir com proteínas do hospedeiro.
  • 5. Destruição de anticorpos – Patógenos que produzem uma enzima que destrói os anticorpos.