2. ● Bactérias, Fungos, Protozoários, Helmintos.
● Bio (agente vivo)
● Geneo (capacidade de gerar)
● Patos (Doença)
Bioagentes patogênicos
3. 13/12/2022 3
Cena da peste de 1665, em Londres: Multidões fugindo da
cidade e carretas cheias de mortos para serem enterrados.
4. 13/12/2022 . 4
Desde a idade média, quando havia epidemias, as casas das pessoas
doentes eram marcadas com uma cruz, para que todos soubessem que
deviam evitá-las. A ilustração retrata esse costume durante uma
epidemia de cólera, no século XIX.
5. 13/12/2022 Introdução ao estudo das 5
Este curandeiro está "extraindo" uma enfermidade,
introduzida por magia no corpo do doente.
7. 13/12/2022 . 7
E foi que de doença crua e feia
A mais que eu nunca vi, desempararam
Muitos a vida, e em terra estranha e alheia
Os ossos para sempre sepultaram.
Quem haverá que sem o ver o creia?
Que tão disformemente ali lhe incharam
As gengivas na boca, que crescia
A carne e juntamente apodrecia.Apodrecia com fétido e bruto
Cheiro, que o ar vizinho infeccionava.
Não tínhamos ali médico astuto,
Surugião sutil menos se achava:
Mas qualquer neste ofício pouco instruto
Pela carne já podre assim cortava
Como se fora morta; e bem convinha,
Pois que morto ficava quem a tinha.
Escorbuto foi também descrita por Camões, nos Lusíadas:
8. 13/12/2022 Introdução ao estudo das 8
Oswaldo Cruz realizou importantes campanhas contra a
varíola, a febre amarela e a peste bubônica, mas foi
ridicularizado pela imprensa.
9. ● Séc. XIV - A "peste negra" mata um terço da população da Europa
● séc. XV - É escrito o "Malleus maleficarum", um manual dos
inquisidores sobre feitiçaria
● sécs. XV - XVI - Grandes navegações dos espanhóis e portugueses -
surgimento de novas doenças
● séc. XVI - Popularização de obras sobre astrologia, na Europa
● séc. XVI - Girolamo Fracastoro escreve sobre a sífilis e propõe uma
teoria do contágio por germes
● séc. XVI - Crenças sobre transmissão de doenças pelo ar
● sécs. XVI e XVII - Tentativas de criar uma nova medicina: Paracelsus,
Van Helmont e outros
Cronologia
13/12/2022 9
10. ● Povos primitivos (pré-história) - Crenças sobre magia e
transmissão de doenças por contato.
● 3.000 antes de Cristo - Mesopotâmia - medicina religiosa.
● 1.000 a. C. - Índia - doenças produzidas por vermes invisíveis;
regras de purificação
● 1.000 a. C. - Hebreus - medicina religiosa - impurezas
causam doenças
● 600 a. C. - Grécia - templos dedicados a Asclepios, deus da
medicina
● 430 a. C. - Ocorre uma grande peste em Atenas, descrita por
Tucídides
● 400 a. C. - Grécia - medicina de Hipócrates
Cronologia
13/12/2022 10
11. ● XVIII - XIX - Movimento sanitarista,
inspirado na teoria dos miasmas, promove
medidas de higiene pública e reduz as
doença
● XX- Até dias atuais... Doenças infeciosas
3º causa de morte no Brasil
Cronologia
13/12/2022 11
13. PRÍONS
01
PROTEÍNA PRIONS
(FORMA ANORMAL)
VÍRUS
02
– PARASITAS
INTRACELULARES
Fungos
04
EUCARINOTES
Protozoários
05
FLAGELADOS
Categorias de Agentes Infecciosos
Bactérias
03
SÃO PROCARIONTES; LIMITADAS POR
UMA PAREDE CELULAR.
Helmintos
06
14. Vias de Entrada dos
Microrganismos
Trato
Urogenita
l
invadido do exterior
através da uretra
PELE
entrada de microrganismos
através de soluções de
continuidade da pele
Trato
respiratório
tosse
Trato Gastrointestinal
transmitidos por meio de
alimentos e água
contaminados por
material fecal
15. POR QUE NEM SEMPRE
OCORRE INFECÇÃO?
O microrganismo pode se alojar em um
local anatômico onde é incapaz de se
multiplicar;
Muitos patógenos precisam se fixar a
específicos receptores locais antes que
sejam capazes de se multiplicar e causar
danos;
Fatores antibacterianos que destroem ou
inibem o crescimento de microorganismos
( exemplo a lisozima presente na lágrima
, a saliva e o suor) .
16. A microbiota
endógena local (
boca, vagina ou
intestino) pode
inibir o
crescimento do
microrganismo
estranho ao
ocupar o espaço
e utilizar todos
os nutrientes
disponíveis;
A microbiota
endógena local
pode produzir
fatores
antibacterianos
(proteínas
denominadas
bacteriocinas)
que destroem o
patógeno recém-
chegado(
antagonismo
microbiano);
17. De maneira geral, o estado
nutricional e a saúde do
indivíduo influenciam o
encontro
patógeno/hospedeiro.;
A pessoa pode estar imune
ao patógeno específico
(consequência de outra
infecção com o referido
patógeno, ou por ter sido
vacinada contra ele).
18. Os leucócitos fagocíticos( fagócitos)
presentes no sangue e em outros
tecidos podem englobar e destruir o
patógeno antes que ele se
multiplique e invada o organismo
causando a doença.
19. QUATRO FASES NO
CURSO DA DOENÇA
INFECCIOSA
1.
PERÍODO DE
INCUBAÇÃO:
TEMPO QUE
DECORRE
ENTRE A
CHEGADA DO
PATÓGENO E O
APARECIMENTO
DOS SINTOMAS;
24. INFECÇÕES LOCALIZADAS X INFECÇÕES SISTÊMICAS
● UMA VEZ QUE O PROCESSO INFECCIOSO É
INICIADO, A DOENÇA PODE PERMANECER
LOCALIZADA NUM DETERMINADO LOCAL OU SE
ESPALHAR .
26. SE OS PATÓGENOS NÃO FOREM CONTIDOS NO LOCAL ORIGINAL
DA INFACÇÃO, ELES PODEM SER LEVADOS
FAGÓCITOS, QUANDO ISSO OCORRE É CHAMADO
INFECÇÃO SISTÊMICA.
27. SINTOMAS X SINAIS DA DOENÇA
SINTOMA
É DEFINIDO COMO ALGUMA EVIDÊNCIA DE
DOENÇA QUE É EXPERIMENTADA OU PERCEBIDA
PELO PACIENTE, ALGO QUE É SUBJETIVO;
29. INFECÇÕES LATENTES
A DOENÇA INFECCIOSA PODE IR DE
SINTOMÁTICA PARA
ASSINTOMÁTICA, E ALGUM TEMPO
DEPOIS VOLTAR A SER
SINTOMÁTICA.
30. ETAPAS NA PATOGENIA DAS
DOENÇAS INFECCIOSAS
1.ENTRADA;
2.FIXAÇÃO;
3.MULTIPLICAÇÃO;
4.INVASÃO/DISSEMINAÇÃO;
5. EVASÃO DAS DEFESAS DO
HOSPEDEIRO;
6.DANO AO TECIDO DO HOSPEDEIRO
31. ESTE TERMO É USADO PARA EXPRESSAR UMA
MEDIDA OU GRAU DE PATOGENICIDADE. EMBORA
TODOS OS PATÓGENOS SEJAM CAPAZES DE CAUSAR
DOENÇAS, ALGUNS SÃO MAIS VIRULENTOS QUE
OUTROS( ISTO É, ESTÃO MAIS CAPACITADOS A
CAUSAR DOENÇA).
33. A CAPACIDADE DOS PATÓGENOS
DANIFICAREM OS TECIDOS DO
HOSPEDEIRO E CAUSAR A DOENÇA
PODE DEPENDER DA PRODUÇÃO E
LIBERAÇÃO DE VÁRIOS TIPOS DE
SUBSTÂNCIAS
VENENOSAS, CHAMADAS TOXINAS. AS
DUAS PRINCIPAIS CATEGORIAS DE
TOXINAS SÃO AS ENDOTOXINAS E AS
EXOTOXINAS.
34. AS ENDOTOXINAS, QUE SÃO PARTE INTEGRANTE DAS
PAREDES CELULARES DAS BACTÉRIAS GRAM-
NEGATIVA, PODEM CAUSAR EFEITOS FISIOLÓGICAOS
ADVERSOS. POR OUTRO LADO, AS EXOTOXINAS SÃO
TOXINAS PRODUZIDAS NO INTERIOR DAS CÉLULAS EM
SEGUIDA LIBERADAS. FREQUENTEMENTE RECEBEM O
NOME DO ÓRGÃO QUE AFETAM, EXEMPLO
NEUROTOXINAS, QUE AFETAM O SISTEMA NERVOSO
CENTRAL.
36. DIVERSOS PATÓGENOS BACTERIANOS
PRODUZEM UMA ENZIMA (IgA PROTEASE)
QUE DESTROEM OS ANTICORPOS IgA.
DESTA FORMA, OS PRÓPRIOS
PATÓGENOS SÃO CAPAZES DE ELIMINAR
ALGUNS DOS ANTICORPOS QUE O
SISTEMA IMUNOLÓGICO DO HOSPEDEIRO
PRODUZ NA TENTATIVA DE DESTRUÍ-LOS.
37. incubação
período de exposição
ao agente ao aparecimento
de sinais e sintomas
transmissibilidade: período durante
o qual o agente infeccioso pode ser
transmitido
isolamento:segregação
da pessoa durante o período
de transmissibilidade
Doenças - infecciosa
39. ● Infectividade : Capacidade de se instalar no hospedeiro
e nele multiplicar-se (isto, é infectar)
● Patogenicidade: Capacidade de produzir doença
● Virulência : Capacidade de produzir manifestações
graves
● Antigenicidade: Capacidade de produzir anticorpos
● Mutagenicidade: Capacidade de alterar carcaterísticas
genéticas
Agente Etiológico
13/12/2022 Introdução ao estudo das doenças 39
40. ● Capacidade que têm certos organismos de penetrar e de se desenvolver ou de
se multiplicar no novo hospedeiro, ocasionando infecção.
● Obs.: A maioria das doenças infecciosas está associada à pobreza e ao
subdesenvolvimento.
Infectividade
41. ● É a qualidade que tem o agente infeccioso de, uma vez instalado no
organismo do homem e de outros animais, produzir sintomas em
maior ou menor proporção dentre os hospedeiros infectados.
Patogenicidade
42. ● Capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais.
● Esta associada à propriedades bioquímicas do agente, relacionadas a produção
de toxinas e a sua capacidade de multiplicação no organismo parasitado.
Virulência
43. ● É a quantidade do agente etiológico necessária para iniciar uma infecção.
● Obs.: Depende da doença e da pessoa que sofrerá a infecção.
Dose infectante
44. ● É a capacidade que tem o parasita de se difundir, através de tecidos,
órgãos e sistemas anatomofisiológicos do hospedeiro.
Poder invasivo
45. ● Capacidade que tem o bioagente para introduzir imunidade ao
hospedeiro.
● Imunidade Inata
● Imunidade adquirida
Imunogenecidade
46. ● Materiais contaminados que sirvam de meio mecânico auxiliando
um agente infeccioso a ser transportado e introduzido em um
hospedeiro suscetível.
● Água
● Leite
● Alimentos
● Objetos contaminados
Veículos
Preparo de alimentos em processo de deterioração
Refrigeração inadequada
Vasilhames contaminados
Período de validade vencido
Fatores que poderão
gerar epidemias
47. ● Indivíduo susceptível ou infectável: É a pessoa ou animal sujeitos a uma infecção.
● Individuo resistente: É aquele que, por via de algum mecanismo natural ou através
de imunização artificial, tornou-se capaz de impedir o desenvolvimento, em seu
organismo, de agentes infecciosos.
Hospedeiro Susceptível
48. ● É o sistema de defesa com o qual o organismo impede a difusão ou a
multiplicação de agentes infecciosos que o invadirem, ou os efeitos
nocivos dos seus produtos tóxicos.
Resistência
49. ● Refere-se à pessoa (ou animal) que alberga um agente infeccioso
específico de uma doença, sem apresentar sintomas clínicos.
● Saída dos reservatório
• Aparelho respiratório
• Digestivo
• Geniturinário
Reservatório
13/12/2022 Introdução ao estudo das doenças 49
50. ● Existem a segregação dos indivíduos doentes durante o período
de transmissibilidade da doença, em lugar e condições que
evitem a transmissão direta ou indireta de agente infeccioso a
pessoas ou animais susceptíveis.
● Obs.: Existem diferentes tipos de isolamento.
Doenças de isolamento
51. ● É o intervalo de tempo que decorre entre a exposição a um
agente infeccioso e o aparecimento de sinais ou sintomas da
doença.
● Obs.: Pode variar de horas até meses ou anos.
Período de incubação