SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 51
PATOGENIA DAS
DOENÇAS
INFECCIOSAS
Dra Talina Carla
Departamento de Enfermagem
Processos Patológicos
● Bactérias, Fungos, Protozoários, Helmintos.
● Bio (agente vivo)
● Geneo (capacidade de gerar)
● Patos (Doença)
Bioagentes patogênicos
13/12/2022 3
Cena da peste de 1665, em Londres: Multidões fugindo da
cidade e carretas cheias de mortos para serem enterrados.
13/12/2022 . 4
Desde a idade média, quando havia epidemias, as casas das pessoas
doentes eram marcadas com uma cruz, para que todos soubessem que
deviam evitá-las. A ilustração retrata esse costume durante uma
epidemia de cólera, no século XIX.
13/12/2022 Introdução ao estudo das 5
Este curandeiro está "extraindo" uma enfermidade,
introduzida por magia no corpo do doente.
13/12/2022 6
Ainda hoje, é tradição se livrar das "impurezas" nos rios indianos
13/12/2022 . 7
E foi que de doença crua e feia
A mais que eu nunca vi, desempararam
Muitos a vida, e em terra estranha e alheia
Os ossos para sempre sepultaram.
Quem haverá que sem o ver o creia?
Que tão disformemente ali lhe incharam
As gengivas na boca, que crescia
A carne e juntamente apodrecia.Apodrecia com fétido e bruto
Cheiro, que o ar vizinho infeccionava.
Não tínhamos ali médico astuto,
Surugião sutil menos se achava:
Mas qualquer neste ofício pouco instruto
Pela carne já podre assim cortava
Como se fora morta; e bem convinha,
Pois que morto ficava quem a tinha.
Escorbuto foi também descrita por Camões, nos Lusíadas:
13/12/2022 Introdução ao estudo das 8
Oswaldo Cruz realizou importantes campanhas contra a
varíola, a febre amarela e a peste bubônica, mas foi
ridicularizado pela imprensa.
● Séc. XIV - A "peste negra" mata um terço da população da Europa
● séc. XV - É escrito o "Malleus maleficarum", um manual dos
inquisidores sobre feitiçaria
● sécs. XV - XVI - Grandes navegações dos espanhóis e portugueses -
surgimento de novas doenças
● séc. XVI - Popularização de obras sobre astrologia, na Europa
● séc. XVI - Girolamo Fracastoro escreve sobre a sífilis e propõe uma
teoria do contágio por germes
● séc. XVI - Crenças sobre transmissão de doenças pelo ar
● sécs. XVI e XVII - Tentativas de criar uma nova medicina: Paracelsus,
Van Helmont e outros
Cronologia
13/12/2022 9
● Povos primitivos (pré-história) - Crenças sobre magia e
transmissão de doenças por contato.
● 3.000 antes de Cristo - Mesopotâmia - medicina religiosa.
● 1.000 a. C. - Índia - doenças produzidas por vermes invisíveis;
regras de purificação
● 1.000 a. C. - Hebreus - medicina religiosa - impurezas
causam doenças
● 600 a. C. - Grécia - templos dedicados a Asclepios, deus da
medicina
● 430 a. C. - Ocorre uma grande peste em Atenas, descrita por
Tucídides
● 400 a. C. - Grécia - medicina de Hipócrates
Cronologia
13/12/2022 10
● XVIII - XIX - Movimento sanitarista,
inspirado na teoria dos miasmas, promove
medidas de higiene pública e reduz as
doença
● XX- Até dias atuais... Doenças infeciosas
3º causa de morte no Brasil
Cronologia
13/12/2022 11
definição
.
Doenças infeciosas são
causadas por microrganismos
e esses são referidos
coletivamente como
patógenos
PRÍONS
01
PROTEÍNA PRIONS
(FORMA ANORMAL)
VÍRUS
02
– PARASITAS
INTRACELULARES
Fungos
04
EUCARINOTES
Protozoários
05
FLAGELADOS
Categorias de Agentes Infecciosos
Bactérias
03
SÃO PROCARIONTES; LIMITADAS POR
UMA PAREDE CELULAR.
Helmintos
06
Vias de Entrada dos
Microrganismos
Trato
Urogenita
l
invadido do exterior
através da uretra
PELE
entrada de microrganismos
através de soluções de
continuidade da pele
Trato
respiratório
tosse
Trato Gastrointestinal
transmitidos por meio de
alimentos e água
contaminados por
material fecal
POR QUE NEM SEMPRE
OCORRE INFECÇÃO?
O microrganismo pode se alojar em um
local anatômico onde é incapaz de se
multiplicar;
Muitos patógenos precisam se fixar a
específicos receptores locais antes que
sejam capazes de se multiplicar e causar
danos;
Fatores antibacterianos que destroem ou
inibem o crescimento de microorganismos
( exemplo a lisozima presente na lágrima
, a saliva e o suor) .
A microbiota
endógena local (
boca, vagina ou
intestino) pode
inibir o
crescimento do
microrganismo
estranho ao
ocupar o espaço
e utilizar todos
os nutrientes
disponíveis;
A microbiota
endógena local
pode produzir
fatores
antibacterianos
(proteínas
denominadas
bacteriocinas)
que destroem o
patógeno recém-
chegado(
antagonismo
microbiano);
De maneira geral, o estado
nutricional e a saúde do
indivíduo influenciam o
encontro
patógeno/hospedeiro.;
A pessoa pode estar imune
ao patógeno específico
(consequência de outra
infecção com o referido
patógeno, ou por ter sido
vacinada contra ele).
Os leucócitos fagocíticos( fagócitos)
presentes no sangue e em outros
tecidos podem englobar e destruir o
patógeno antes que ele se
multiplique e invada o organismo
causando a doença.
QUATRO FASES NO
CURSO DA DOENÇA
INFECCIOSA
1.
PERÍODO DE
INCUBAÇÃO:
TEMPO QUE
DECORRE
ENTRE A
CHEGADA DO
PATÓGENO E O
APARECIMENTO
DOS SINTOMAS;
2. PERÍODO
PRODRÔMICO
TEMPO DURANTE O QUAL O
PACIENTE SE SENTE “
INDISPOSTO” MAS AINDA NÃO
ESTÁ DEMONSTRANDO OS
REAIS SINTOMAS DA DOENÇA.
3.PERÍODO DA DOENÇA
O PACIENTE
APRESENTA OS
SINTOMAS TÍPICOS
ASSOCIADOS
ÀQUELA DOENÇA
ESPECÍFICA;
Período de
convalescência
O
PACIENTE
SE
RECUPERA.
4
INFECÇÕES LOCALIZADAS X INFECÇÕES SISTÊMICAS
● UMA VEZ QUE O PROCESSO INFECCIOSO É
INICIADO, A DOENÇA PODE PERMANECER
LOCALIZADA NUM DETERMINADO LOCAL OU SE
ESPALHAR .
INFECÇÕES LOCALIZADAS
SE OS PATÓGENOS NÃO FOREM CONTIDOS NO LOCAL ORIGINAL
DA INFACÇÃO, ELES PODEM SER LEVADOS
FAGÓCITOS, QUANDO ISSO OCORRE É CHAMADO
INFECÇÃO SISTÊMICA.
SINTOMAS X SINAIS DA DOENÇA
SINTOMA
É DEFINIDO COMO ALGUMA EVIDÊNCIA DE
DOENÇA QUE É EXPERIMENTADA OU PERCEBIDA
PELO PACIENTE, ALGO QUE É SUBJETIVO;
SINAL DE DOENÇA
ALGUM TIPO DE EVIDÊNCIA OBJETIVO DA DOENÇA.
INFECÇÕES LATENTES
A DOENÇA INFECCIOSA PODE IR DE
SINTOMÁTICA PARA
ASSINTOMÁTICA, E ALGUM TEMPO
DEPOIS VOLTAR A SER
SINTOMÁTICA.
ETAPAS NA PATOGENIA DAS
DOENÇAS INFECCIOSAS
1.ENTRADA;
2.FIXAÇÃO;
3.MULTIPLICAÇÃO;
4.INVASÃO/DISSEMINAÇÃO;
5. EVASÃO DAS DEFESAS DO
HOSPEDEIRO;
6.DANO AO TECIDO DO HOSPEDEIRO
ESTE TERMO É USADO PARA EXPRESSAR UMA
MEDIDA OU GRAU DE PATOGENICIDADE. EMBORA
TODOS OS PATÓGENOS SEJAM CAPAZES DE CAUSAR
DOENÇAS, ALGUNS SÃO MAIS VIRULENTOS QUE
OUTROS( ISTO É, ESTÃO MAIS CAPACITADOS A
CAUSAR DOENÇA).
TOXINAS
A CAPACIDADE DOS PATÓGENOS
DANIFICAREM OS TECIDOS DO
HOSPEDEIRO E CAUSAR A DOENÇA
PODE DEPENDER DA PRODUÇÃO E
LIBERAÇÃO DE VÁRIOS TIPOS DE
SUBSTÂNCIAS
VENENOSAS, CHAMADAS TOXINAS. AS
DUAS PRINCIPAIS CATEGORIAS DE
TOXINAS SÃO AS ENDOTOXINAS E AS
EXOTOXINAS.
AS ENDOTOXINAS, QUE SÃO PARTE INTEGRANTE DAS
PAREDES CELULARES DAS BACTÉRIAS GRAM-
NEGATIVA, PODEM CAUSAR EFEITOS FISIOLÓGICAOS
ADVERSOS. POR OUTRO LADO, AS EXOTOXINAS SÃO
TOXINAS PRODUZIDAS NO INTERIOR DAS CÉLULAS EM
SEGUIDA LIBERADAS. FREQUENTEMENTE RECEBEM O
NOME DO ÓRGÃO QUE AFETAM, EXEMPLO
NEUROTOXINAS, QUE AFETAM O SISTEMA NERVOSO
CENTRAL.
DESTRUIÇÃO DE ANTICORPOS
DIVERSOS PATÓGENOS BACTERIANOS
PRODUZEM UMA ENZIMA (IgA PROTEASE)
QUE DESTROEM OS ANTICORPOS IgA.
DESTA FORMA, OS PRÓPRIOS
PATÓGENOS SÃO CAPAZES DE ELIMINAR
ALGUNS DOS ANTICORPOS QUE O
SISTEMA IMUNOLÓGICO DO HOSPEDEIRO
PRODUZ NA TENTATIVA DE DESTRUÍ-LOS.
incubação
período de exposição
ao agente ao aparecimento
de sinais e sintomas
transmissibilidade: período durante
o qual o agente infeccioso pode ser
transmitido
isolamento:segregação
da pessoa durante o período
de transmissibilidade
Doenças - infecciosa
Cadeia de infecção
● Infectividade : Capacidade de se instalar no hospedeiro
e nele multiplicar-se (isto, é infectar)
● Patogenicidade: Capacidade de produzir doença
● Virulência : Capacidade de produzir manifestações
graves
● Antigenicidade: Capacidade de produzir anticorpos
● Mutagenicidade: Capacidade de alterar carcaterísticas
genéticas
Agente Etiológico
13/12/2022 Introdução ao estudo das doenças 39
● Capacidade que têm certos organismos de penetrar e de se desenvolver ou de
se multiplicar no novo hospedeiro, ocasionando infecção.
● Obs.: A maioria das doenças infecciosas está associada à pobreza e ao
subdesenvolvimento.
Infectividade
● É a qualidade que tem o agente infeccioso de, uma vez instalado no
organismo do homem e de outros animais, produzir sintomas em
maior ou menor proporção dentre os hospedeiros infectados.
Patogenicidade
● Capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais.
● Esta associada à propriedades bioquímicas do agente, relacionadas a produção
de toxinas e a sua capacidade de multiplicação no organismo parasitado.
Virulência
● É a quantidade do agente etiológico necessária para iniciar uma infecção.
● Obs.: Depende da doença e da pessoa que sofrerá a infecção.
Dose infectante
● É a capacidade que tem o parasita de se difundir, através de tecidos,
órgãos e sistemas anatomofisiológicos do hospedeiro.
Poder invasivo
● Capacidade que tem o bioagente para introduzir imunidade ao
hospedeiro.
● Imunidade Inata
● Imunidade adquirida
Imunogenecidade
● Materiais contaminados que sirvam de meio mecânico auxiliando
um agente infeccioso a ser transportado e introduzido em um
hospedeiro suscetível.
● Água
● Leite
● Alimentos
● Objetos contaminados
Veículos
Preparo de alimentos em processo de deterioração
Refrigeração inadequada
Vasilhames contaminados
Período de validade vencido
Fatores que poderão
gerar epidemias
● Indivíduo susceptível ou infectável: É a pessoa ou animal sujeitos a uma infecção.
● Individuo resistente: É aquele que, por via de algum mecanismo natural ou através
de imunização artificial, tornou-se capaz de impedir o desenvolvimento, em seu
organismo, de agentes infecciosos.
Hospedeiro Susceptível
● É o sistema de defesa com o qual o organismo impede a difusão ou a
multiplicação de agentes infecciosos que o invadirem, ou os efeitos
nocivos dos seus produtos tóxicos.
Resistência
● Refere-se à pessoa (ou animal) que alberga um agente infeccioso
específico de uma doença, sem apresentar sintomas clínicos.
● Saída dos reservatório
• Aparelho respiratório
• Digestivo
• Geniturinário
Reservatório
13/12/2022 Introdução ao estudo das doenças 49
● Existem a segregação dos indivíduos doentes durante o período
de transmissibilidade da doença, em lugar e condições que
evitem a transmissão direta ou indireta de agente infeccioso a
pessoas ou animais susceptíveis.
● Obs.: Existem diferentes tipos de isolamento.
Doenças de isolamento
● É o intervalo de tempo que decorre entre a exposição a um
agente infeccioso e o aparecimento de sinais ou sintomas da
doença.
● Obs.: Pode variar de horas até meses ou anos.
Período de incubação

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Patogenia das doenças infecciosas

MICRO II.pptx curso tecnico de enfermagem
MICRO II.pptx curso tecnico de enfermagemMICRO II.pptx curso tecnico de enfermagem
MICRO II.pptx curso tecnico de enfermagemJoana Darc Calado
 
HSCG - Epidemiologia da infecção
HSCG - Epidemiologia da infecçãoHSCG - Epidemiologia da infecção
HSCG - Epidemiologia da infecçãoJoão Silva
 
OBESIDADE E QUEDA DA IMUNIDADE OU RESISTÊNCIA
OBESIDADE E QUEDA DA IMUNIDADE OU RESISTÊNCIAOBESIDADE E QUEDA DA IMUNIDADE OU RESISTÊNCIA
OBESIDADE E QUEDA DA IMUNIDADE OU RESISTÊNCIAVan Der Häägen Brazil
 
AULA DE PARASITO.ppt
AULA DE PARASITO.pptAULA DE PARASITO.ppt
AULA DE PARASITO.pptMari Sousa
 
Epidemiologia e Saúde Pública
Epidemiologia e Saúde PúblicaEpidemiologia e Saúde Pública
Epidemiologia e Saúde Públicabrunna queiroz
 
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptx
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptxIntrodução microbiologia-Aula 110123.pptx
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptxlvaroCosta22
 
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptx
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptxIntrodução microbiologia-Aula 110123.pptx
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptxlvaroCosta22
 
Sebenta de bacteriologia
Sebenta de bacteriologiaSebenta de bacteriologia
Sebenta de bacteriologiaJaime Miguel
 
Resumo e Perguntas sobre Patogenia das Doenças Infecciosas
Resumo e Perguntas sobre Patogenia das Doenças InfecciosasResumo e Perguntas sobre Patogenia das Doenças Infecciosas
Resumo e Perguntas sobre Patogenia das Doenças InfecciosasNathy Oliveira
 
MICRObiologia em tecnico de enfermagem I.pptx
MICRObiologia em tecnico de  enfermagem   I.pptxMICRObiologia em tecnico de  enfermagem   I.pptx
MICRObiologia em tecnico de enfermagem I.pptxJoana Darc Calado
 
Anvisa detecção e identificação dos fungos de importância médica
Anvisa detecção e identificação dos fungos de importância médicaAnvisa detecção e identificação dos fungos de importância médica
Anvisa detecção e identificação dos fungos de importância médicaRayanethaynarasantos2
 
microbiologia e parasitologia voltada para a enfermagem
microbiologia e parasitologia voltada para a enfermagemmicrobiologia e parasitologia voltada para a enfermagem
microbiologia e parasitologia voltada para a enfermagemssuser5cab6e
 
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdf
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdfteixeira - vírus fixo Pasteur.pdf
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdfssuser8658c3
 
Www.anvisa.gov.br servicosaude manuais_microbiologia_mod_7_2004
Www.anvisa.gov.br servicosaude manuais_microbiologia_mod_7_2004Www.anvisa.gov.br servicosaude manuais_microbiologia_mod_7_2004
Www.anvisa.gov.br servicosaude manuais_microbiologia_mod_7_2004Marcelo Leal Souza
 
5 Microbiologia tipos de microrganismos.pptx
5 Microbiologia tipos de microrganismos.pptx5 Microbiologia tipos de microrganismos.pptx
5 Microbiologia tipos de microrganismos.pptxFabianoMartins72
 

Semelhante a Patogenia das doenças infecciosas (20)

texto e micro e parasito
texto e micro e parasito texto e micro e parasito
texto e micro e parasito
 
MICRO II.pptx curso tecnico de enfermagem
MICRO II.pptx curso tecnico de enfermagemMICRO II.pptx curso tecnico de enfermagem
MICRO II.pptx curso tecnico de enfermagem
 
Vírus e reino monera
Vírus e reino moneraVírus e reino monera
Vírus e reino monera
 
HSCG - Epidemiologia da infecção
HSCG - Epidemiologia da infecçãoHSCG - Epidemiologia da infecção
HSCG - Epidemiologia da infecção
 
OBESIDADE E QUEDA DA IMUNIDADE OU RESISTÊNCIA
OBESIDADE E QUEDA DA IMUNIDADE OU RESISTÊNCIAOBESIDADE E QUEDA DA IMUNIDADE OU RESISTÊNCIA
OBESIDADE E QUEDA DA IMUNIDADE OU RESISTÊNCIA
 
AULA DE PARASITO.ppt
AULA DE PARASITO.pptAULA DE PARASITO.ppt
AULA DE PARASITO.ppt
 
Epidemiologia e Saúde Pública
Epidemiologia e Saúde PúblicaEpidemiologia e Saúde Pública
Epidemiologia e Saúde Pública
 
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptx
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptxIntrodução microbiologia-Aula 110123.pptx
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptx
 
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptx
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptxIntrodução microbiologia-Aula 110123.pptx
Introdução microbiologia-Aula 110123.pptx
 
Sebenta de bacteriologia
Sebenta de bacteriologiaSebenta de bacteriologia
Sebenta de bacteriologia
 
Resumo e Perguntas sobre Patogenia das Doenças Infecciosas
Resumo e Perguntas sobre Patogenia das Doenças InfecciosasResumo e Perguntas sobre Patogenia das Doenças Infecciosas
Resumo e Perguntas sobre Patogenia das Doenças Infecciosas
 
Pioneiros(2)
 Pioneiros(2) Pioneiros(2)
Pioneiros(2)
 
MICRObiologia em tecnico de enfermagem I.pptx
MICRObiologia em tecnico de  enfermagem   I.pptxMICRObiologia em tecnico de  enfermagem   I.pptx
MICRObiologia em tecnico de enfermagem I.pptx
 
Anvisa detecção e identificação dos fungos de importância médica
Anvisa detecção e identificação dos fungos de importância médicaAnvisa detecção e identificação dos fungos de importância médica
Anvisa detecção e identificação dos fungos de importância médica
 
microbiologia e parasitologia voltada para a enfermagem
microbiologia e parasitologia voltada para a enfermagemmicrobiologia e parasitologia voltada para a enfermagem
microbiologia e parasitologia voltada para a enfermagem
 
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdf
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdfteixeira - vírus fixo Pasteur.pdf
teixeira - vírus fixo Pasteur.pdf
 
Www.anvisa.gov.br servicosaude manuais_microbiologia_mod_7_2004
Www.anvisa.gov.br servicosaude manuais_microbiologia_mod_7_2004Www.anvisa.gov.br servicosaude manuais_microbiologia_mod_7_2004
Www.anvisa.gov.br servicosaude manuais_microbiologia_mod_7_2004
 
Microbios
MicrobiosMicrobios
Microbios
 
5 Microbiologia tipos de microrganismos.pptx
5 Microbiologia tipos de microrganismos.pptx5 Microbiologia tipos de microrganismos.pptx
5 Microbiologia tipos de microrganismos.pptx
 
Módulo vii
Módulo viiMódulo vii
Módulo vii
 

Último

Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAndersonMoreira538200
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfGiza Carla Nitz
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfGiza Carla Nitz
 
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAAULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAgabriella462340
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfGiza Carla Nitz
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdfAula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfGiza Carla Nitz
 

Último (20)

Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
 
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAAULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdfAula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
 

Patogenia das doenças infecciosas

  • 1. PATOGENIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS Dra Talina Carla Departamento de Enfermagem Processos Patológicos
  • 2. ● Bactérias, Fungos, Protozoários, Helmintos. ● Bio (agente vivo) ● Geneo (capacidade de gerar) ● Patos (Doença) Bioagentes patogênicos
  • 3. 13/12/2022 3 Cena da peste de 1665, em Londres: Multidões fugindo da cidade e carretas cheias de mortos para serem enterrados.
  • 4. 13/12/2022 . 4 Desde a idade média, quando havia epidemias, as casas das pessoas doentes eram marcadas com uma cruz, para que todos soubessem que deviam evitá-las. A ilustração retrata esse costume durante uma epidemia de cólera, no século XIX.
  • 5. 13/12/2022 Introdução ao estudo das 5 Este curandeiro está "extraindo" uma enfermidade, introduzida por magia no corpo do doente.
  • 6. 13/12/2022 6 Ainda hoje, é tradição se livrar das "impurezas" nos rios indianos
  • 7. 13/12/2022 . 7 E foi que de doença crua e feia A mais que eu nunca vi, desempararam Muitos a vida, e em terra estranha e alheia Os ossos para sempre sepultaram. Quem haverá que sem o ver o creia? Que tão disformemente ali lhe incharam As gengivas na boca, que crescia A carne e juntamente apodrecia.Apodrecia com fétido e bruto Cheiro, que o ar vizinho infeccionava. Não tínhamos ali médico astuto, Surugião sutil menos se achava: Mas qualquer neste ofício pouco instruto Pela carne já podre assim cortava Como se fora morta; e bem convinha, Pois que morto ficava quem a tinha. Escorbuto foi também descrita por Camões, nos Lusíadas:
  • 8. 13/12/2022 Introdução ao estudo das 8 Oswaldo Cruz realizou importantes campanhas contra a varíola, a febre amarela e a peste bubônica, mas foi ridicularizado pela imprensa.
  • 9. ● Séc. XIV - A "peste negra" mata um terço da população da Europa ● séc. XV - É escrito o "Malleus maleficarum", um manual dos inquisidores sobre feitiçaria ● sécs. XV - XVI - Grandes navegações dos espanhóis e portugueses - surgimento de novas doenças ● séc. XVI - Popularização de obras sobre astrologia, na Europa ● séc. XVI - Girolamo Fracastoro escreve sobre a sífilis e propõe uma teoria do contágio por germes ● séc. XVI - Crenças sobre transmissão de doenças pelo ar ● sécs. XVI e XVII - Tentativas de criar uma nova medicina: Paracelsus, Van Helmont e outros Cronologia 13/12/2022 9
  • 10. ● Povos primitivos (pré-história) - Crenças sobre magia e transmissão de doenças por contato. ● 3.000 antes de Cristo - Mesopotâmia - medicina religiosa. ● 1.000 a. C. - Índia - doenças produzidas por vermes invisíveis; regras de purificação ● 1.000 a. C. - Hebreus - medicina religiosa - impurezas causam doenças ● 600 a. C. - Grécia - templos dedicados a Asclepios, deus da medicina ● 430 a. C. - Ocorre uma grande peste em Atenas, descrita por Tucídides ● 400 a. C. - Grécia - medicina de Hipócrates Cronologia 13/12/2022 10
  • 11. ● XVIII - XIX - Movimento sanitarista, inspirado na teoria dos miasmas, promove medidas de higiene pública e reduz as doença ● XX- Até dias atuais... Doenças infeciosas 3º causa de morte no Brasil Cronologia 13/12/2022 11
  • 12. definição . Doenças infeciosas são causadas por microrganismos e esses são referidos coletivamente como patógenos
  • 13. PRÍONS 01 PROTEÍNA PRIONS (FORMA ANORMAL) VÍRUS 02 – PARASITAS INTRACELULARES Fungos 04 EUCARINOTES Protozoários 05 FLAGELADOS Categorias de Agentes Infecciosos Bactérias 03 SÃO PROCARIONTES; LIMITADAS POR UMA PAREDE CELULAR. Helmintos 06
  • 14. Vias de Entrada dos Microrganismos Trato Urogenita l invadido do exterior através da uretra PELE entrada de microrganismos através de soluções de continuidade da pele Trato respiratório tosse Trato Gastrointestinal transmitidos por meio de alimentos e água contaminados por material fecal
  • 15. POR QUE NEM SEMPRE OCORRE INFECÇÃO? O microrganismo pode se alojar em um local anatômico onde é incapaz de se multiplicar; Muitos patógenos precisam se fixar a específicos receptores locais antes que sejam capazes de se multiplicar e causar danos; Fatores antibacterianos que destroem ou inibem o crescimento de microorganismos ( exemplo a lisozima presente na lágrima , a saliva e o suor) .
  • 16. A microbiota endógena local ( boca, vagina ou intestino) pode inibir o crescimento do microrganismo estranho ao ocupar o espaço e utilizar todos os nutrientes disponíveis; A microbiota endógena local pode produzir fatores antibacterianos (proteínas denominadas bacteriocinas) que destroem o patógeno recém- chegado( antagonismo microbiano);
  • 17. De maneira geral, o estado nutricional e a saúde do indivíduo influenciam o encontro patógeno/hospedeiro.; A pessoa pode estar imune ao patógeno específico (consequência de outra infecção com o referido patógeno, ou por ter sido vacinada contra ele).
  • 18. Os leucócitos fagocíticos( fagócitos) presentes no sangue e em outros tecidos podem englobar e destruir o patógeno antes que ele se multiplique e invada o organismo causando a doença.
  • 19. QUATRO FASES NO CURSO DA DOENÇA INFECCIOSA 1. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: TEMPO QUE DECORRE ENTRE A CHEGADA DO PATÓGENO E O APARECIMENTO DOS SINTOMAS;
  • 20. 2. PERÍODO PRODRÔMICO TEMPO DURANTE O QUAL O PACIENTE SE SENTE “ INDISPOSTO” MAS AINDA NÃO ESTÁ DEMONSTRANDO OS REAIS SINTOMAS DA DOENÇA.
  • 21. 3.PERÍODO DA DOENÇA O PACIENTE APRESENTA OS SINTOMAS TÍPICOS ASSOCIADOS ÀQUELA DOENÇA ESPECÍFICA;
  • 23.
  • 24. INFECÇÕES LOCALIZADAS X INFECÇÕES SISTÊMICAS ● UMA VEZ QUE O PROCESSO INFECCIOSO É INICIADO, A DOENÇA PODE PERMANECER LOCALIZADA NUM DETERMINADO LOCAL OU SE ESPALHAR .
  • 26. SE OS PATÓGENOS NÃO FOREM CONTIDOS NO LOCAL ORIGINAL DA INFACÇÃO, ELES PODEM SER LEVADOS FAGÓCITOS, QUANDO ISSO OCORRE É CHAMADO INFECÇÃO SISTÊMICA.
  • 27. SINTOMAS X SINAIS DA DOENÇA SINTOMA É DEFINIDO COMO ALGUMA EVIDÊNCIA DE DOENÇA QUE É EXPERIMENTADA OU PERCEBIDA PELO PACIENTE, ALGO QUE É SUBJETIVO;
  • 28. SINAL DE DOENÇA ALGUM TIPO DE EVIDÊNCIA OBJETIVO DA DOENÇA.
  • 29. INFECÇÕES LATENTES A DOENÇA INFECCIOSA PODE IR DE SINTOMÁTICA PARA ASSINTOMÁTICA, E ALGUM TEMPO DEPOIS VOLTAR A SER SINTOMÁTICA.
  • 30. ETAPAS NA PATOGENIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 1.ENTRADA; 2.FIXAÇÃO; 3.MULTIPLICAÇÃO; 4.INVASÃO/DISSEMINAÇÃO; 5. EVASÃO DAS DEFESAS DO HOSPEDEIRO; 6.DANO AO TECIDO DO HOSPEDEIRO
  • 31. ESTE TERMO É USADO PARA EXPRESSAR UMA MEDIDA OU GRAU DE PATOGENICIDADE. EMBORA TODOS OS PATÓGENOS SEJAM CAPAZES DE CAUSAR DOENÇAS, ALGUNS SÃO MAIS VIRULENTOS QUE OUTROS( ISTO É, ESTÃO MAIS CAPACITADOS A CAUSAR DOENÇA).
  • 33. A CAPACIDADE DOS PATÓGENOS DANIFICAREM OS TECIDOS DO HOSPEDEIRO E CAUSAR A DOENÇA PODE DEPENDER DA PRODUÇÃO E LIBERAÇÃO DE VÁRIOS TIPOS DE SUBSTÂNCIAS VENENOSAS, CHAMADAS TOXINAS. AS DUAS PRINCIPAIS CATEGORIAS DE TOXINAS SÃO AS ENDOTOXINAS E AS EXOTOXINAS.
  • 34. AS ENDOTOXINAS, QUE SÃO PARTE INTEGRANTE DAS PAREDES CELULARES DAS BACTÉRIAS GRAM- NEGATIVA, PODEM CAUSAR EFEITOS FISIOLÓGICAOS ADVERSOS. POR OUTRO LADO, AS EXOTOXINAS SÃO TOXINAS PRODUZIDAS NO INTERIOR DAS CÉLULAS EM SEGUIDA LIBERADAS. FREQUENTEMENTE RECEBEM O NOME DO ÓRGÃO QUE AFETAM, EXEMPLO NEUROTOXINAS, QUE AFETAM O SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
  • 36. DIVERSOS PATÓGENOS BACTERIANOS PRODUZEM UMA ENZIMA (IgA PROTEASE) QUE DESTROEM OS ANTICORPOS IgA. DESTA FORMA, OS PRÓPRIOS PATÓGENOS SÃO CAPAZES DE ELIMINAR ALGUNS DOS ANTICORPOS QUE O SISTEMA IMUNOLÓGICO DO HOSPEDEIRO PRODUZ NA TENTATIVA DE DESTRUÍ-LOS.
  • 37. incubação período de exposição ao agente ao aparecimento de sinais e sintomas transmissibilidade: período durante o qual o agente infeccioso pode ser transmitido isolamento:segregação da pessoa durante o período de transmissibilidade Doenças - infecciosa
  • 39. ● Infectividade : Capacidade de se instalar no hospedeiro e nele multiplicar-se (isto, é infectar) ● Patogenicidade: Capacidade de produzir doença ● Virulência : Capacidade de produzir manifestações graves ● Antigenicidade: Capacidade de produzir anticorpos ● Mutagenicidade: Capacidade de alterar carcaterísticas genéticas Agente Etiológico 13/12/2022 Introdução ao estudo das doenças 39
  • 40. ● Capacidade que têm certos organismos de penetrar e de se desenvolver ou de se multiplicar no novo hospedeiro, ocasionando infecção. ● Obs.: A maioria das doenças infecciosas está associada à pobreza e ao subdesenvolvimento. Infectividade
  • 41. ● É a qualidade que tem o agente infeccioso de, uma vez instalado no organismo do homem e de outros animais, produzir sintomas em maior ou menor proporção dentre os hospedeiros infectados. Patogenicidade
  • 42. ● Capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais. ● Esta associada à propriedades bioquímicas do agente, relacionadas a produção de toxinas e a sua capacidade de multiplicação no organismo parasitado. Virulência
  • 43. ● É a quantidade do agente etiológico necessária para iniciar uma infecção. ● Obs.: Depende da doença e da pessoa que sofrerá a infecção. Dose infectante
  • 44. ● É a capacidade que tem o parasita de se difundir, através de tecidos, órgãos e sistemas anatomofisiológicos do hospedeiro. Poder invasivo
  • 45. ● Capacidade que tem o bioagente para introduzir imunidade ao hospedeiro. ● Imunidade Inata ● Imunidade adquirida Imunogenecidade
  • 46. ● Materiais contaminados que sirvam de meio mecânico auxiliando um agente infeccioso a ser transportado e introduzido em um hospedeiro suscetível. ● Água ● Leite ● Alimentos ● Objetos contaminados Veículos Preparo de alimentos em processo de deterioração Refrigeração inadequada Vasilhames contaminados Período de validade vencido Fatores que poderão gerar epidemias
  • 47. ● Indivíduo susceptível ou infectável: É a pessoa ou animal sujeitos a uma infecção. ● Individuo resistente: É aquele que, por via de algum mecanismo natural ou através de imunização artificial, tornou-se capaz de impedir o desenvolvimento, em seu organismo, de agentes infecciosos. Hospedeiro Susceptível
  • 48. ● É o sistema de defesa com o qual o organismo impede a difusão ou a multiplicação de agentes infecciosos que o invadirem, ou os efeitos nocivos dos seus produtos tóxicos. Resistência
  • 49. ● Refere-se à pessoa (ou animal) que alberga um agente infeccioso específico de uma doença, sem apresentar sintomas clínicos. ● Saída dos reservatório • Aparelho respiratório • Digestivo • Geniturinário Reservatório 13/12/2022 Introdução ao estudo das doenças 49
  • 50. ● Existem a segregação dos indivíduos doentes durante o período de transmissibilidade da doença, em lugar e condições que evitem a transmissão direta ou indireta de agente infeccioso a pessoas ou animais susceptíveis. ● Obs.: Existem diferentes tipos de isolamento. Doenças de isolamento
  • 51. ● É o intervalo de tempo que decorre entre a exposição a um agente infeccioso e o aparecimento de sinais ou sintomas da doença. ● Obs.: Pode variar de horas até meses ou anos. Período de incubação