1. Didática
Docente Rosangelis Rodrigues Fernandes Lima
Discentes: Ana Hadassa
Jacklline Morais
Julia Feitosa
Lídia Queiroz
Michelle Brenda
Oliene Sampaio
Os Procedimentos de ensino fazem
a aula acontecer
2. Autoras
Alda Luiza Carlini
Doutora em Educação pela PUC – SP. Professora Titular do Departamento de Educação: formação
docente, gestão e tecnologia da Faculdade de Educação
da PUC – SP. É coordenadora do curso de pós-graduação lato sensu Magistério
do Ensino Superior da PUC – SP.
Anna Maria C. Caricatti
Mestre em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica
(PUC -SP) e formadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação (CENPEC) - SP.
Laura de Toledo Guimarães
Mestre em Psicologia da Educação pela PUC – SP. Professora formadora
do PEC (PUC - USP) e diretora pedagógica do Centro de Estudos Avançados - CEA em Santo Antonio
da Platina - PR e consultora do SEBRAE.
Marta Scarpato
Doutora em Educação: Psicologia da Educação pela PUC - SP. Professora convidada na pós-
graduação lato sensu da PUC - SP e professora titular na Universidade Paulista. Avaliadora do
INEP/MEC
Yvone Mello D’ Alessio Foroni
Professora de Metodologia e Prática de Ensino do Departamento de Tecnologia da Educação da
Faculdade de Educação da PUC/ SP. Doutoranda em Educação: Currículo e Ciências Sociais pela
PUC/SP.
3. Assuntos abordados no livro
Prática Docente na Sala de Aula
Ensino Integral
Procedimentos de Ensino...
Técnicas que Revolucionaram o Ensino
O professor como mediador
Plano de Aula
4. Capítulo 1
Procedimentos de ensino
Práticas
docentes
Ideias
Reflexões
Leituras
Discussões
Como fazer isso?
1- Ensinar e aprender estão interligados?
2- A aprendizagem é integral?
3- Como ensinar de modo integral?
4- Qual procedimento de ensino mais adequado?
• Levar em consideração: alunos diversificados provenientes
de diferentes contextos histórico-sociais.
5. Ensino e aprendizagem estão conectados?
● Quando há preocupação: um vinculo entre
elaborar e planejar.
● Nessa relação há : dinâmica , interação,
diálogo, troca de conhecimento.
6. O que é aprendizagem integral?
● É quando o aprendizado vai além da sala de aula , é
para uma vida toda, para formar cidadão e transformar o
meio em que vive. Aprende-se pelos cinco órgãos do
sentidos: ouvindo, lendo, tateando, conversando e
sentindo.
● É preciso saber
Quem são os alunos
Quais suas experiências
Como eles aprendem
7. Como ensinar e fazer cada aluno aprender de
modo integral.
● Determinar a forma como será ministrada o conteúdo
● Rever o planejamento e saber :
●Há alunos participantes (pensão e expõem)
● Há alunos ouvintes (não se expressam)
● Há alunos que constroem (grupo/classe)
8. Escolher procedimento de ensino
● Conteúdo de ensino
● Conceituais - aprender e não memorizar . Gera significado
para a vida.
● Procedimental- aprende pela ação.
● Atitudinal - constrói conhecimento com base nas atitudes,
normas e valores.
9. Capítulo 2
Escolher e decidir
Algumas ideias iniciais ...
É um profissional que atua em educação de
modo internacional, isto é, orientado por
objetivos de ensino.
● Objetivo de ensino : expressam as
transformações que o professor pretende
realizar com seus alunos.
●Procedimentos de ensino: São as ações dos
professores e dos alunos, no processo ensino-
aprendizagem.
Objetivos
de ensino
Conteúdos
de ensino
Procedimento
de ensino
10. Conhecer os procedimentos de ensino
Apresentação do grupo
●Apresentação simples
●História do nome
●Apresentação em dupla
●Apresentação de ideias
O professor tem a necessidade de realizar um inventário dos
conhecimentos anteriores ,disponíveis entre alunos.
11. Aula expositiva
Oferece oportunidade para o aluno realizar aprendizagem e caráter conceitual
,procedimental e atitudinal.
Debate
Um procedimento de ensino em leitura e estudo prévio envolvem objetivos e conteúdos
de ensino atitudinais ,posicionamento critico diante de temas atuais e polêmicos .
Dramatização
Objetiva a representação do cotidiano ,fato ou fenômeno social,pelos alunos ainda não se
aplica à EAD.
Ensino com pesquisa
É uma atividade de ensino que demanda tempo e dedicação dos envolvidos ,na produção
de conhecimentos.
Ensino com pesquisa
É uma atividade de ensino que demanda tempo e dedicação dos envolvidos, na
produção de conhecimento.
12. Ensino por projetos
É semelhante ao ensino com pesquisa, na fase de coleta e organização de
informações, na consulta a política e no transito por espaço educativos .
Estudo de caso
Os alunos têm oportunidade de aplicar conhecimentos teóricos a situação
praticar.
Estudo dirigido
O aluno executa um trabalho proposto e orientado pelo professor, de preferência
em sala de aula.
Estudo do meio
Caracteriza – se pela possibilidade de investigação interdisciplinar de
fenômenos da realidade natural e social do aluno .
13. Seminário
Em sentido genérico ,designa um evento destinado a socialização de conhecimentos ou
de variados aspectos de um mesmo tema,de natureza semelhante a congressos
encontros internacionais ,e outros.
Solução de problemas
Também é uma variação do método da descoberta por requer , uma atitude reflexiva
do aluno e o acompanhamento direto e continuo do professor.
Trabalho em grupos
É muito utilizado ,desde a educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental até
nos cursos de pós –graduação ,tanto no ensino presencial como no virtual
14. Capítulo 3
As técnicas de Freinet como diferentes
procedimentos de ensino.
Célestin Baptistin Freinet.
“Para Freinet ,o ensino não foi um
sacerdócio e sim uma militância ,um
engajamento
voluntário.’’(Oliveira,1995,p98).
15. Toda sua vida foi dedicada ao ensino,cujas falhas percebeu, criticando
a instituição escolar como um todo.
● Freinet começa a observar as crianças e registrar num caderno os
termos infantis, gestos expressivos, atos espontâneos,a fim de
compreendê-las melhor.
●Percebe que o interesse das crianças está naquilo que acontece fora
da sala de aula .
●Freinet então,começa a tirar da vida das crianças elementos para o
seu trabalho pedagógico .
16. Freinet não separa a escola da vida, rejeitando a ideia de
que a educação possa se desenvolver fora do contexto social.
“ Se não encontramos respostas adequadas à educação
continuaremos a forjar almas escravas nos
alunos’’.(Freinet,apud Santos,1996)”.
Sua pratica pedagógica visa formar homens .
Autônomos,cooperativos ,cidadãos ,capazes de participar
das construção de uma sociedade digna e justa.
17. Freinet,buscou mudanças ,a partir que percebeu o desinteresse e a
insatisfação de seus alunos .
Uma proposta pedagógica
Essa proposta surgiu para atender ás necessidades vitais de qualquer criança.
Não há disciplina imposta.Professores e alunos elaboram ,aplicam e fiscalizam
suas próprias leis,o que gera a aprendizagem da liberdade e da responsabilidade.A
preocupação é com a vida de cada um e da classe como um todo.É humanista e
democrática, aberta à vida.
Uma proposta pedagógica para os novos tempos
Segundo Paulo Freire(1991) é uma proposta avançada demais para o nosso
século .Entretanto,a “escola tem de se modernizar’’(Freinet,1997,p.13). É preciso ir
além,inventar técnicas,adaptar recursos para época atual.
18. Segundo Freinet, devemos atender as necessidades vitais dos
alunos , e são elas :
●criar,inata em todo ser humano;
●expressar-se;
●comunicar-se;
●viver em grupo;
● ter sucesso;
●agir-descobrir;e
●organiza-se.
As técnicas revolucionaram o ensino
Freinet não propõe métodos de ensino é sim
técnicas pedagógicas.
sociabilidade
interesse
autonomia
criatividade
envolvimento
comunicação
senso critico
cooperação
19. Apresento a seguir as técnicas de Freinet
Aulas –passeio
O objetivo é possibilitar que as crianças conheçam a vida fora da sala de aula .Ele sentia
que o interesse deles estava lá fora.
Texto livre
A criança escreve livremente ,quando tem vontade,quando algum tema a inspira.Pelo
textos livres,o professor conhece o pensamento da criança,a ação do meio sobre ela.
Livro da vida
Um grande caderno,sempre exposto num canto da classe,para anotar os acontecimentos
do dia a dia .A criança tem total liberdade de escrever ,quando quiser,o que sente ,o que
quer.
Correspondência interescolar
Os alunos começam a se corresponder com colegas de outras escolas,enviam seus textos
impressos,fotografias ,presentes,postais ,frutas etc.
20. Jornal escolar
Textos livres,escolhidos democraticamente pela classe,impressos e agrupados mês a mês,são
encadernados e distribuídos entre os alunos,correspondentes e pessoas da aldeia.
Fichário escolar cooperativo
Ele cria fichas de estudos simples,funcionais e práticas de manusear e compreender ,com
assuntos que interessam os alunos.
Cooperativa escolar
Reuniões realizadas semanalmente ,que tem um aluno como coordenador e outro como relator
.
Planos de trabalho
Sugere que dividam seus planos de trabalho entre os meses letivos e escolham estratégias
:palestras ,slides,teatros etc., afim de tornar os conteúdos mais atraentes.
Na escola do século XXI
Freinet elaborou essas técnicas com o intuito de mostrar o processo de ensino-
aprendizagem.
21. Capítulo 4
Revisando o grupo
Eu e outro : um acontecimento grupal
A construção do conhecimento se faz junto,toda ação para criar,viver e transformar a
realidade ocorre em grupo ,no encontro do “eu’’e do “outro’’.
O líder na constelação grupal
A recriação de vivências e o fluxo de experiências que circulam no grupo parecem levar seus
integrantes a buscar conhecimentos,pois o que sabem não basta ,precisam saber mais.
Nesse momento a intervenção do professor é indispensável .
O doce amargo poder de ser professor
Ao adentrar a sala de aula ou participar de grupos de formação ,ele busca dar conta de um
objetivo comum.
22. Ordenando procedimentos
A aprendizagem se dá na relação positiva pois é criada de vínculos que favorecem
intervenções ,provocam o pensar, a descoberta de soluções para os problemas.
A construção de pactos
A elaboração de pactos fortalece o grau de comprometimento entre os integrantes e
possibilita a explicitação de desejos e dá vida ao sentimento de estar integrado de ter um
lugar no grupo , poder ser ele mesmo e contar com o outro.
Aspectos observáveis na interação
O tom das falas ,as conversas paralelas, a exibição de posturas inadequadas ,os gracejos
extemporâneos os elogios desnecessários perpassam o ambiente ........
estabelecendo um diálogo inquietante entre a capacidade de dissociação e a energia
aglutinadora que mantém a composição do grupo.
A leitura do silêncio
O silêncio pode ser interpretado como um “desconhecido’’ idioma de comunicação ,dizível
não sonorizado.
23. O resgate do vivido
Uma possibilidade de recuperar o processo de construção do grupo acontece quando
há o registro vivida.
De tudo fica um pouco
Um grupo se faz num longo caminho que se constrói no espaço ilimitado diálogo , na
capacidade de agregar falas, sentimentos e gestos.
Se as coisas são inatingíveis...ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que triste os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!
Mario Quintana
24. Capitulo 5
Encontro das paralelas: Repensando procedimentos
de ensino na multiculturalidade e na educação
especial.
Dificuldade de mudança no plano de curso em uma universidade.
Desafio dos pedagogos surdos: Intermediação do interprete
Desafio dos pedagogos Índios: Timidez e insegurança
Procedimentos tradicionais mudados
O professor deve incluir atividades que possibilitem a sociabilidade e a aprendizagem de uma
forma dinâmica em que eles consigam agir, pensar e interagir.
25. Repensar na formação de professores em um campo de
multiculturalidade e educação especial, continua trazendo
dificuldades aos professores.
Os procedimentos de ensino, usados corretamente nas aulas
normais precisam ser repensados e adaptados.
A lei de Diretrizes e Bases (LDB), n° 9.394, aprovada em 20 de
dezembro de 1996, pelo Congresso Nacional, prevê o apoio á
formação de educadores especializados nas diferentes
culturas.
O primeiro movimento do professor na escolha de seus
procedimentos de ensino é analisar sua prática de professor e
reconhecê-la como monocultural.
26. Capitulo 6
E agora, preparar a aula
6.1 – Introdução
A aula tem sido compreendida como a unidade de medida do tempo em
educação, em especial após as quatros series iniciais do ensino fundamental.
A aula como espaço de atividades, em geral centradas no professor.
A aula ainda pode ser tomada como critério de avaliação do desempenho docente.
Desse modo:
A aula pode ser entendida com unidade de tempo, como espaço de trabalho e
como forma de trabalho em Educação.
28. 6.2 O que é boa aula?
“ Boa aula” é atribuída a qualidade do trabalho docente,
tendo por pressuposto que o professor, por si só, pode e deve
realizar uma boa aula.
Relação Ensino e Aprendizagem
Relação Ensino e Pesquisa
Relação Teoria e Pratica
Relação conteúdo e forma
Relação professor e aluno
29. 6.3. Como realizar uma boa aula?
Regra número 1: Preparar-se para realizar a Aula
Regra número 2: Preparar a Aula
Regra número 3: Observar e Refletir sobre a Aula
Regra número 4: Acreditar no que faz
30. Considerações Finais
“Já não há mais lugar em Educação, em
Educação de qualidade, Educação verdadeira,
para profissionais especialistas preocupados
apenas com seu próprio currículo e
importância. Em nossos dias, essa atitude
corresponde a exercício ilegal da profissão
docente, ou algo semelhante. Com certeza, não
se trata de Educação.”