O documento descreve o processo de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), incluindo seu histórico, objetivo, etapas e aplicações. A técnica amplifica seletivamente sequências de DNA in vitro através de ciclos de desnaturação, anelamento e extensão controlados por temperatura. Isto permite a produção de muitas cópias de um fragmento de DNA específico.
1. TRABALHO DE BIOLOGIA 4º BIMESTRE
ENGENHARIA GENÉTICA
TEMA: REAÇÃO EM CADEIA DA
POLIMERASE (PCR)
Flora Bello Milanez, 10054
Guilia Russon, 10056
Larissa Brabo, 100--
Leticia Gonçalves de Mattei,10064
Maiara Emer, 10066
Marina Morais Tófili, 10069
Sabrina Ultremare, 10077
2. HISTÓRICO
• 1983 - O processo de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR,
do inglês Polymerase Chain Reaction) foi descrito por Kary
Mullis;
• 1989 - A Hoffman La Roche & Perkin-Elmer Corporation
patenteou este processo;
• 1993 - K. Mullis recebeu o Prémio Nobel da Química pelo seu
trabalho.
3. O QUE É A REAÇÃO EM CADEIA DE
POLIMERASE?
A técnica de biologia
molecular por PCR
promove, in vitro, a
duplicação de cadeias de
DNA, envolvendo
nucleotídeos, sequências
iniciadoras (primers) e
enzimas polimerases
(enzima que catalisam a
reação de polimerização de
ácidos nucléicos a partir
dos seus monômeros).
4. OBJETIVO DA PCR
É a obtenção de muitas cópias de uma
sequência específica de ácido nucléico, a
partir de uma fita molde, ou seja, consiste na
produção de DNA, in vitro.
5. COMO É FEITO?
A reação de polimerização em cadeia é realizada
pelos seguintes passos:
Em primeiro lugar, deve-se extrair o material
genético (DNA) da célula ou outro material a ser
estudado como, por exemplo, vestígios de crimes.
6. COMO É FEITO?
Após esta extração, o DNA é colocado em
microtubo de ensaio juntamente com a
enzima taq polimerase, nucleotídeos, os
primers complementares a sequência de
DNA, Mg ²+ e solução tampão.
7. COMO É FEITO?
Coloca-se o micro tubo de ensaio em uma
máquina termocicladora que possui como
função fazer ciclos de temperaturas pré-
estabelecidos com tempos exatos específicos
para as reações seguintes da análise.
8. COMO É FEITO?
No termociclador ocorrerá um ciclo com 3 etapas:
desnaturação, anelamento e extensão. Isso
acontecerá repetidas vezes com alternância de
temperaturas a cada ciclo como descreve o gráfico
abaixo:
9. ETAPAS DO
CICLO
1. Desnaturação
2. Anelamento
3. Extensão
10. Desnaturação:
Inicialmente o termociclador irá elevar a temperatura da
mistura de 90 a 95 ºC o que irá promover a separação
da fita dupla de DNA em duas fitas simples através da
quebra das pontes de hidrogênio.
Muitas vezes a temperatura de desnaturação é
determinada empiricamente e depende de alguns
fatores como a quantidade de guanina e citosina (GC)
do fragmento DNA alvo ou de interesse.
11. Anelamento:
Cada fita simples do DNA que foi desnaturado
serve de molde para a síntese de novas
cadeias complementares. Para isso resfria-se a
54ºC onde os primers se anelam as duas fitas
simples, servindo de iniciadores para a enzima
polimerase.
12. SEQUENCIAMENTO DE DNA PELO
MÉTODO DE SANGER:
Antes de entendermos o processo de
sequenciamento de DNA, é importante
relembrarmos a estrutura dessa molécula:
13. Extensão:
Aquece-se novamente o tubo a 72ºC (temperatura
ideal de funcionamento da Taq polimerase) para a
duplicação da fita. A Taq polimerase inicia, após o
final do primer, a colocar os nucleotídeos livres na
fita de DNA ligando-os por complementaridade,
formando assim uma nova fita dupla.
14. Estas 3 etapas acontecem repetidas vezes até a
formação de milhares de novas fitas de DNA. Ou
seja, após cada ciclo descrito a cima, o número de
fragmentos se duplica: de 1 forma-se 2, e então
novamente 4, 8, 16, 32, 64, 128... de tal forma que
pode ser definida matematicamente por:
N= No x 2n
N = número de moléculas amplificadas
No = número de moléculas iniciais
n = número de ciclos de amplificação
18. COMO É FEITO?
A leitura dos resultados através do método de eletroforese
em gel de agarose:
19. COMO É FEITO?
Após a eletroforese em
gel, os fragmentos de
DNA normalmente são
corados com brometo
de etídeo, que possui
afinidade pelo DNA e
fluorece (torna-se
visível) em contato com
a luz ultravioleta
(procedimento realizado
em câmera escura).
20. VANTAGENS DA TÉCNICA:
Não é necessário isolar o DNA que se
pretende amplificar;
Capacidade de amplificar uma sequência
precisa de DNA;
Rápida;
De baixo custo;
Segura.
21. LIMITAÇÕES:
Necessidade de conhecer a sequência de DNA a
amplificar para que possam ser
sintetizados primers específicos;
Facilidade de contaminação da amostra;
Extensão limitada da sequência a se amplificar;
Limitada extensão da sequência;
Incorporação errônea de bases durante a
replicação;
Substâncias que conhecidamente inibem a reação,
como é o caso da hemoglobina.
22. CURIOSIDADE:
O grande problema inicial foi a desnaturação
seguida da enzima polimerase, que, obtida
de Escherichia coli, não suportava a temperatura
para abertura das fitas de ácidos nucléicos. Assim,
a cada ciclo, uma nova quantidade de enzima
deveria ser adicionada.
Em 1988, contudo, Randall Saiki e colaboradores
substituíram a polimerase de E. coli pela já
conhecida Taq polimerase, polimerase da
bactéria Thermus aquaticus, que vive em águas
quentes de gêiseres e vulcões submersos, e
possui um ponto de crescimento ótimo entre 70 e
75ºC.
25. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
• Anthony J.F. Griffiths, Jeffrey H. Miller, David T. Suzuki, Richard C. Lewontin, William M. Gelbart, “An
introduction to genetic analysis”, 7th edition Freeman, 1999;
• Attila G, Yalin S, Tuli A, Yalin E, Aksoy K. (1999); “Prenatal diagnosis of sickle cell anemia in twin
pregnancies and identification by VNTRs”.; Cukurova University Medical Faculty, Department of
Biochemistry; Disponível em:<www.pubmed.com > Acesso em: 30 set.2012;
• BIOMEDICINA PADRÃO - Disponível em:
<http://www.biomedicinapadrao.com/2011/10/reacao-em-cadeia-da-polimerase-pcr.html> Acesso em: 30
set.2012;
• GOOGLE IMAGENS - Disponível em:
< http://www.google.com/imgres?q=termociclador+pcr&um=1&hl=pt-
BR&sa=X&biw=930&bih=615&tbm=isch&tbnid=FSga7vMb89YOCM:&imgrefurl=http://www.biomol.com.br/Se
coes.asp%3FSecao%3D146&docid=vyExzHkneYePTM&imgurl=http://www.biomol.com.br/Imagens/Fotos/
%25257Bxhct0nbyobctfji3hv2ud8k3hgbw9r
%25257D_TX96.jpg&w=400&h=500&ei=nW1oUOeYMoba8wTYqoG4Ag&zoom=1&iact=hc&vpx=695&vpy=1
22&dur=4911&hovh=251&hovw=201&tx=154&ty=148&sig=108418910831431724553&page=1&tbnh=137&tb
nw=107&start=0&ndsp=14&ved=1t:429,r:4,s:0,i:80> Acesso em: 30 set.2012;
• GOOGLE IMAGENS - Disponível em:
< http://www.google.com/imgres?q=pcr&um=1&hl=pt-
BR&biw=930&bih=615&tbm=isch&tbnid=b2edwXxocRD-
3M:&imgrefurl=http://www.extension.org/pages/32364/the-polymerase-chain-reaction-
pcr&docid=p4hzAsckpfC3XM&imgurl=http://pbgworks.org/sites/pbgworks.org/files/user/25/eLib_PCR.png&w
26. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
• GOOGLE IMAGENS - Disponível em:
< http://www.google.com/imgres?q=PCR+gif&um=1&hl=pt-
BR&sa=X&biw=930&bih=615&tbm=isch&tbnid=741Tq-
9WyFaaJM:&imgrefurl=http://bldg6.arsusda.gov/cregan/pcr_anime.html&docid=2o7-
3FnYsLLMOM&imgurl=http://bldg6.arsusda.gov/cregan/pcr.gif&w=715&h=450&ei=AHpoUKnPLoXe9ATR_Y
DQDg&zoom=1&iact=hc&vpx=119&vpy=300&dur=175&hovh=179&hovw=283&tx=207&ty=73&sig=10841891
0831431724553&page=1&tbnh=133&tbnw=240&start=0&ndsp=15&ved=1t:429,r:5,s:0,i:84> Acesso em: 30
set.2012;
• H. Serap Kalkanoglu et al, “Evaluation of a fetus at risk for dihydropteridine reductase deficiency by direct
mutation analysis using denaturing gradient gel electrophoresis”, Prenatal Diagnosis, 2001;
• EBAH - Disponível em:
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAJoQAB/pcr> Acesso em: 30 set.2012;
• PCR- Disponível em:
<http://pt.scribd.com/doc/15362706/Reacao-em-cadeia-da-polimerase-PCR> Acesso em: 30 set.2012;
• PORTAL EDUCAÇÃO – Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/8577/tecnica-
de-biologia-molecular-pcr-reacao-em-cadeia-da-polimerase#ixzz27yZCuuJ9> Acesso em: 30 set.2012;
• SÓ BIOLOGIA - Disponível em:
<http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Biotecnologia/PCR.php> Acesso em: 30 set.2012;