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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTASUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINAFACULDADE DE MEDICINA
DISCIPLINA DE PEDIATRIADISCIPLINA DE PEDIATRIA
ALEITAMENTO MATERNOALEITAMENTO MATERNO
Prof. José Aparecido Granzotto/UFPe/2009Prof. José Aparecido Granzotto/UFPe/2009
PLANO DE AULA – EXPOSITIVAPLANO DE AULA – EXPOSITIVA
 INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
 VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNOVANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO
 O PREPARO PARA A AMAMENTAÇÃOO PREPARO PARA A AMAMENTAÇÃO
 FISIOLOGIA DA LACTAÇÃOFISIOLOGIA DA LACTAÇÃO
 TÉCNICA DA AMAMENTAÇÃOTÉCNICA DA AMAMENTAÇÃO
 CARACTERÍSTICAS DO LEITE MATERNOCARACTERÍSTICAS DO LEITE MATERNO
 FASES DA PRODUÇÃO LÁCTEAFASES DA PRODUÇÃO LÁCTEA
 AFECÇÕES DA MAMAAFECÇÕES DA MAMA
 CONTRA-INDICAÇÕES AO ALEITAMENTO MATERNOCONTRA-INDICAÇÕES AO ALEITAMENTO MATERNO
 SITUAÇÕES ESPECIAISSITUAÇÕES ESPECIAIS
 MITOSMITOS
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
A amamentação constitui uma das questões maisA amamentação constitui uma das questões mais
importantes para a saúde humana, principalmente nosimportantes para a saúde humana, principalmente nos
primeiros anos de vida, pois atende às necessidadesprimeiros anos de vida, pois atende às necessidades
nutricionais e metabólicas, além de conferir proteçãonutricionais e metabólicas, além de conferir proteção
imunológica ao lactente.imunológica ao lactente.
Recomendações do Ministério da Saúde e da OMS são:Recomendações do Ministério da Saúde e da OMS são:
 Aleitamento materno (AM) exclusivo nos primeiros 6 mesesAleitamento materno (AM) exclusivo nos primeiros 6 meses
de vida.de vida.
 Introdução de alimentação complementar a partir dos 6 m,Introdução de alimentação complementar a partir dos 6 m,
não sendo recomendados outros leites como:não sendo recomendados outros leites como:
industrializado, de vaca, soja, cabra, etc.industrializado, de vaca, soja, cabra, etc.
 O leite materno deve ser mantido, no mínimo, até os doisO leite materno deve ser mantido, no mínimo, até os dois
anos de vidaanos de vida..
VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNOVANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO
Para a criançaPara a criança::
 Alimento completo do lactente até os 6 m.Alimento completo do lactente até os 6 m.
 Menor incidência de doenças diarréicas e quando as adquireMenor incidência de doenças diarréicas e quando as adquire
estas são de menor gravidade.estas são de menor gravidade.
 Sofre menos risco de infecções do trato respiratório inferior,Sofre menos risco de infecções do trato respiratório inferior,
de otite média, de meningite bacteriana, etc.de otite média, de meningite bacteriana, etc.
 Maior vínculo afetivoMaior vínculo afetivo
 Diminui probabilidade de maus tratos.Diminui probabilidade de maus tratos.
VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNOVANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO
Para a mãePara a mãe::
 Favorece a involução uterina, a perda de peso e diminui aFavorece a involução uterina, a perda de peso e diminui a
hemorragia pós-parto.hemorragia pós-parto.
 Diminui risco de câncer de mama, ovário e endométrio.Diminui risco de câncer de mama, ovário e endométrio.
 É mais barato, prático e limpo.É mais barato, prático e limpo.
O PREPARO PARA A AMAMENTAÇÃOO PREPARO PARA A AMAMENTAÇÃO
Deve ser iniciado ainda no período pré-natal. Alguns cuidadosDeve ser iniciado ainda no período pré-natal. Alguns cuidados
são recomendamos para evitar problemas futuros:são recomendamos para evitar problemas futuros:
 Evitar sabonetes nos mamilos para evitar rachaduras e retiradaEvitar sabonetes nos mamilos para evitar rachaduras e retirada
da oleosidade natural da pele.da oleosidade natural da pele.
 Expor a mama ao sol pode diminuir a sensibilidade do mamilo.Expor a mama ao sol pode diminuir a sensibilidade do mamilo.
 Para mamilos planos ou invertidos, um orifício no sutiã, durantePara mamilos planos ou invertidos, um orifício no sutiã, durante
o terceiro trimestre, facilita a protusão. Ordenha ou pressãoo terceiro trimestre, facilita a protusão. Ordenha ou pressão
negativa estão contra-indicadosnegativa estão contra-indicados
FISIOLOGIA DA LACTAÇÃOFISIOLOGIA DA LACTAÇÃO
A produção de leite materno decorre de complexaA produção de leite materno decorre de complexa
interação neuro-psico-endócrina.interação neuro-psico-endócrina.
O que promove produção láctea é a sucção.O que promove produção láctea é a sucção.
Terminações nervosas areolares levam estímulosTerminações nervosas areolares levam estímulos
para a adeno-hipófise que produz prolactina quepara a adeno-hipófise que produz prolactina que
atuará nas células alveolares mamarias produzindo oatuará nas células alveolares mamarias produzindo o
leite.leite.
A ocitocina liberada na adeno-hipófise em vigência doA ocitocina liberada na adeno-hipófise em vigência do
estimulo de sucção é responsável pelo reflexo deestimulo de sucção é responsável pelo reflexo de
descida do leite.descida do leite.
ALVÉOLO
GLÂNDULA DE MONTGOMERY
ARÉOLA
MAMILO
SEIO LACTÍFERO
DUCTO LACTÍFERO
CÉLULAS ALVEOLARES
CÉLULAS MIOEPITELIAIS
TECIDO
DE SUSTENTAÇÃO
5
Anatomia da MamaAnatomia da Mama
Fisiologia daFisiologia da
LactaçãoLactação
Fisiologia daFisiologia da
LactaçãoLactação
9
Fisiologia daFisiologia da
LactaçãoLactação
10
Psico-Fisiologia da Lactação
Como amamentar?
 Pega correta é ESSENCIAL!
Protruso
Plano
Invertido
Afecções da Mama
INGURGITAMENTO MAMÁRIO
 Congestão vascular + quantidade de
leite retido na mama
 Clínica: mamas quentes, dolorosas,
brilhantes e pode ocorrer febre
Afecções da Mama
INGURGITAMENTO MAMÁRIO
 Orientações: massagem e ordenha,
compressas frias
 Começar a mamada pelo seio que está
mais ou menos túrgido?
Afecções da Mama
FISSURAS MAMILARES
 Fatores Causais: má posição; higiene
desnecessária e principalmente da
técnica incorreta de sucção.
Afecções da Mama
FISSURAS MAMILARES
 Orientações:
 Prevenção:
- boa pega e posicionamento ao seio
adequado;
- exposição dos mamilos ao sol;
- aumentar frequência das mamadas.
Afecções da Mama
MASTITE
 Processo inflamatório de um ou mais
segmentos da mama
 Mastite infecciosa: Staphylococcus
aureus
Mastite
Ingurgitamento mamário
Contra-indicações da
amamentação
 HIV
 Drogas: antineoplásicas e
imunossupressoras; substâncias
radioativas; derivados da ergotamina;
lítio
 Mães com Limitações Temporárias
 Galactosemia
TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃOTÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO
É indicado iniciar a amamentação ainda na sala de parto. O RNÉ indicado iniciar a amamentação ainda na sala de parto. O RN
permanece acordado e alerta por cerca de 6h após o nascimento.permanece acordado e alerta por cerca de 6h após o nascimento.
Após esse período o lactente entra em sono profundoApós esse período o lactente entra em sono profundo
(“reparador”) por cerca de 12h o que o impede de sugar.(“reparador”) por cerca de 12h o que o impede de sugar.
O leite materno deve ser oferecido em livre demanda. O RN deveO leite materno deve ser oferecido em livre demanda. O RN deve
sugar a mama até esvaziá-la. O leite materno posterior é 2-3 xsugar a mama até esvaziá-la. O leite materno posterior é 2-3 x
mais rico em lipídeos que o leite anterior isto permite que omais rico em lipídeos que o leite anterior isto permite que o
lactente fique mais saciado, aumente o intervalo das mamadas elactente fique mais saciado, aumente o intervalo das mamadas e
chore menos.chore menos.
Nos primeiros dias de vida, o colostro não sacia o recém nascidoNos primeiros dias de vida, o colostro não sacia o recém nascido
como o leite maduro, logo mamadas mais freqüentes e de curtacomo o leite maduro, logo mamadas mais freqüentes e de curta
duração são ideais, o que evita a sucção ineficaz.duração são ideais, o que evita a sucção ineficaz.
As duas mamas devem ser oferecida em todas as mamadas,As duas mamas devem ser oferecida em todas as mamadas,
sendo que a mama não esvaziada na mamada anterior deve ser asendo que a mama não esvaziada na mamada anterior deve ser a
primeira a ser ofertada na próxima mamada.primeira a ser ofertada na próxima mamada.
Posicionamento no colo e pega corretosPosicionamento no colo e pega corretos::
1.1. A mão deve estar relaxada, confortável e bem apoiada.A mão deve estar relaxada, confortável e bem apoiada.
2.2. Bebê deve ter seu corpo voltado para a mãe, mantendoBebê deve ter seu corpo voltado para a mãe, mantendo
um eixo axial único.um eixo axial único.
3.3. A boca do lactente deve estar centrada em frente aoA boca do lactente deve estar centrada em frente ao
mamilo, seus lábios devem estar virados para fora e suamamilo, seus lábios devem estar virados para fora e sua
língua sobre a gengiva inferiorlíngua sobre a gengiva inferior
4.4. RN deve abocanhar toda a areola, com a boca bemRN deve abocanhar toda a areola, com a boca bem
aberta.aberta.
5.5. O lábio inferior deve estar evertido, com o queixoO lábio inferior deve estar evertido, com o queixo
tocando a mama.tocando a mama.
6.6. Após a mamada, deve-se deixar a criança em posiçãoApós a mamada, deve-se deixar a criança em posição
mais elevada, para que possa expelir o ar que engoliumais elevada, para que possa expelir o ar que engoliu
durante a amamentação.durante a amamentação.
Pega correta
Pega incorreta
6. CARACTERISTICAS DO LEITE MATERNO6. CARACTERISTICAS DO LEITE MATERNO
O leite materno não é uniforme na sua constituição.O leite materno não é uniforme na sua constituição.
Cada mãe produz um leite especial para seu filho. OCada mãe produz um leite especial para seu filho. O
conteúdo de gordura é maior no final da mamada, sendoconteúdo de gordura é maior no final da mamada, sendo
fundamental para o ganho calórico do lactente. Istofundamental para o ganho calórico do lactente. Isto
também acontece no decorrer do dia: à tarde e á noite otambém acontece no decorrer do dia: à tarde e á noite o
teor de gordura é maior do que pela manhã.teor de gordura é maior do que pela manhã.
FATORES PROTETORESFATORES PROTETORES
 Ig A secretória: não é digerida pelas secreções gástrica eIg A secretória: não é digerida pelas secreções gástrica e
intestinal não sendo absorvida. Ig A específica atua contraintestinal não sendo absorvida. Ig A específica atua contra
patógenos os quais a mãe é exposta e que será transferidapatógenos os quais a mãe é exposta e que será transferida
para o RN. Reveste a mucosa intestinal impedindo apara o RN. Reveste a mucosa intestinal impedindo a
agressão por bactérias, toxinas ou antígenos estranhos.agressão por bactérias, toxinas ou antígenos estranhos.
 Fator bífido é um carboidrato nitrogenado, substrato para oFator bífido é um carboidrato nitrogenado, substrato para o
crescimento do Lactobacillus bifidus, bacilos anaeróbioscrescimento do Lactobacillus bifidus, bacilos anaeróbios
que compõem a flora intestinal predominantemente emque compõem a flora intestinal predominantemente em
crianças amamentadas exclusivamente ao peito. São floracrianças amamentadas exclusivamente ao peito. São flora
saprófita e impedem proliferação de microorganismossaprófita e impedem proliferação de microorganismos
patogênicos.patogênicos.
 Lisozima é produzida por macrófagos eLisozima é produzida por macrófagos e
neutrófilos e age através da lise da paredeneutrófilos e age através da lise da parede
celular de bactérias Gram – e +.celular de bactérias Gram – e +.
 A lactoferrina é uma proteína carreadora deA lactoferrina é uma proteína carreadora de
ferro que, por quelação diminuíaferro que, por quelação diminuía
biodisponibilidade de ferro para os patógenosbiodisponibilidade de ferro para os patógenos
principalmente Staphylococcus sp., E. coli eprincipalmente Staphylococcus sp., E. coli e
Candida sp. E aumenta a biodisponibilidadeCandida sp. E aumenta a biodisponibilidade
para o lactente. A terapia com ferro oral podepara o lactente. A terapia com ferro oral pode
inibir esse processo.inibir esse processo.
CARACTERÍSTICAS BIOQUÍMICASCARACTERÍSTICAS BIOQUÍMICAS
 A concentração protéica do leite humano é menorA concentração protéica do leite humano é menor
que do leite de vaca, o que é adequado para oque do leite de vaca, o que é adequado para o
crescimento normal do lactente e não provocacrescimento normal do lactente e não provoca
sobrecarga renal. A relação caseína/proteínas dosobrecarga renal. A relação caseína/proteínas do
soro no leite de vaca é cerca de 80/20, ocorrendo asoro no leite de vaca é cerca de 80/20, ocorrendo a
formação de um coalho mais duro, dificultando aformação de um coalho mais duro, dificultando a
digestão e aumentando o tempo de esvaziamentodigestão e aumentando o tempo de esvaziamento
gástrico.gástrico.
 A proteína do soro com maior concentração no leiteA proteína do soro com maior concentração no leite
humano é a alfalactoalbumina humana, que temhumano é a alfalactoalbumina humana, que tem
potencial alergênico praticamente nulo ( LV é beta-potencial alergênico praticamente nulo ( LV é beta-
lactoalbumina).lactoalbumina).
 O LM tem maior digestibilidade, pois tem lipase,O LM tem maior digestibilidade, pois tem lipase,
que é ativada logo que entra em contato comque é ativada logo que entra em contato com osos
sais biliares no duodeno.sais biliares no duodeno.
 Contém ácidos graxos de cadeia longa que têm açãoContém ácidos graxos de cadeia longa que têm ação
primordial no desenvolvimento neuropsicomotor e naprimordial no desenvolvimento neuropsicomotor e na
formação da retina.formação da retina.
 A lactose é o principal carboidrato do LM que por hidróliseA lactose é o principal carboidrato do LM que por hidrólise
fornece glicose e galactose, sendo esta importante parafornece glicose e galactose, sendo esta importante para
formação dos cerebrosideos.formação dos cerebrosideos.
 A menor concentração de sódio no LM impede a sobrecargaA menor concentração de sódio no LM impede a sobrecarga
renal e diminui o risco de desidratação hipertônica frente arenal e diminui o risco de desidratação hipertônica frente a
qualquer tipo de agravo.qualquer tipo de agravo.
 O ferro está em baixa concentração em ambos os leites,O ferro está em baixa concentração em ambos os leites,
porém a biodisponibilidade do ferro do leite hum,ano alcançaporém a biodisponibilidade do ferro do leite hum,ano alcança
50%, sendo apenas 10% do ferro do leite de vaca absorvido.50%, sendo apenas 10% do ferro do leite de vaca absorvido.
LEITELEITE
HUMANOHUMANO
LEITELEITE
DEDE
VACAVACA
Energia Kcal/100mlEnergia Kcal/100ml 7171 6969
PTN g/100mlPTN g/100ml 1,11,1 3,33,3
Caseína %PTNCaseína %PTN 3636 8282
PTN do soro %PTNPTN do soro %PTN 6464 1818
Gordura g/100mlGordura g/100ml 4,54,5 3,83,8
Lactose g/100mlLactose g/100ml 7,07,0 4,84,8
Sódio mEq/LSódio mEq/L 4141 150150
Ferro mg/LFerro mg/L 0,50,5 0,50,5
Cálcio mg/LCálcio mg/L 340340 13701370
FASES DA PRODUÇÃO LÁCTEAFASES DA PRODUÇÃO LÁCTEA
7.1 -7.1 - COLOSTROCOLOSTRO
 Secretado nos primeiros 5 dias após o parto.Secretado nos primeiros 5 dias após o parto.
 Valor energético: 67-70Kcal/100ml (=leite maduro)Valor energético: 67-70Kcal/100ml (=leite maduro)
 Composição: em relação ao leite maduro o colostroComposição: em relação ao leite maduro o colostro
apresenta maior conteúdo de eletrólitos, proteínas,apresenta maior conteúdo de eletrólitos, proteínas,
vitaminas lipossolúveis (vit A dá coloração amarelada),vitaminas lipossolúveis (vit A dá coloração amarelada),
minerais e imunoglobulinas (IgA, lactoferrina). Por outrominerais e imunoglobulinas (IgA, lactoferrina). Por outro
lado possui menos gordura, lactose e vitaminaslado possui menos gordura, lactose e vitaminas
hidrossolúveis.hidrossolúveis.
 Basicamente é um esxudato plasmático.Basicamente é um esxudato plasmático.
 Facilita a eliminação do mecônio nos primeiros dias deFacilita a eliminação do mecônio nos primeiros dias de
vida e permite a proliferação de Lactobacillus bifidus na luzvida e permite a proliferação de Lactobacillus bifidus na luz
intestinal.intestinal.
7.2-7.2- LEITE DE TRANSIÇÃOLEITE DE TRANSIÇÃO
 Aproximadamente do 6º dia até a segunda semana pós-parto.Aproximadamente do 6º dia até a segunda semana pós-parto.
 Intermediário entre o colostro e o maduro.Intermediário entre o colostro e o maduro.
7.3-7.3- LEITE MADUROLEITE MADURO
 Produzido á partir da 2ª quinzena pós-parto.Produzido á partir da 2ª quinzena pós-parto.
 Maior teor lipídico e de lactose. Menor quantidade de proteínas.Maior teor lipídico e de lactose. Menor quantidade de proteínas.
O leite anterior é ralo e doce (solução), ocorrendo predomínio deO leite anterior é ralo e doce (solução), ocorrendo predomínio de
proteína do soro e lactose. No meio da mamada é maior aproteína do soro e lactose. No meio da mamada é maior a
quantidade de caseína (suspensão). O leite posterior tem grandequantidade de caseína (suspensão). O leite posterior tem grande
concentração de gordura, necessária para saciar o lactenteconcentração de gordura, necessária para saciar o lactente
(emulsão).(emulsão).
MITOSMITOS
 ““Leite Fraco”Leite Fraco”
Não existe. É uma das queixas mais comuns das lactantes eNão existe. É uma das queixas mais comuns das lactantes e
parece ser decorrente da associação entre o aspecto físico doparece ser decorrente da associação entre o aspecto físico do
leite materno e seu valor nutricional. A melhor forma de analisar oleite materno e seu valor nutricional. A melhor forma de analisar o
leite materno é pelo ganho ponderal da criança.leite materno é pelo ganho ponderal da criança.
 ““Pouco Leite”Pouco Leite”
A pouca produção de leite deve-se geralmente a erro na técnicaA pouca produção de leite deve-se geralmente a erro na técnica
de amamentação ou pela baixa freqüência da sucção das mamas.de amamentação ou pela baixa freqüência da sucção das mamas.
O diagnostico é feito pela observação da mamada.O diagnostico é feito pela observação da mamada.
 ““Cerveja preta aumenta a produção de leite”Cerveja preta aumenta a produção de leite”
Não há evidencias que algum tipo de alimento aumente aNão há evidencias que algum tipo de alimento aumente a
produção de leite. A nutriz tem necessidade de maior reposiçãoprodução de leite. A nutriz tem necessidade de maior reposição
hídrica. Bebidas alcoólicas devem ser evitadas.hídrica. Bebidas alcoólicas devem ser evitadas.
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Amamentacao 5c2ba-semestre

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTASUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINAFACULDADE DE MEDICINA DISCIPLINA DE PEDIATRIADISCIPLINA DE PEDIATRIA ALEITAMENTO MATERNOALEITAMENTO MATERNO Prof. José Aparecido Granzotto/UFPe/2009Prof. José Aparecido Granzotto/UFPe/2009
  • 2. PLANO DE AULA – EXPOSITIVAPLANO DE AULA – EXPOSITIVA  INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO  VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNOVANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO  O PREPARO PARA A AMAMENTAÇÃOO PREPARO PARA A AMAMENTAÇÃO  FISIOLOGIA DA LACTAÇÃOFISIOLOGIA DA LACTAÇÃO  TÉCNICA DA AMAMENTAÇÃOTÉCNICA DA AMAMENTAÇÃO  CARACTERÍSTICAS DO LEITE MATERNOCARACTERÍSTICAS DO LEITE MATERNO  FASES DA PRODUÇÃO LÁCTEAFASES DA PRODUÇÃO LÁCTEA  AFECÇÕES DA MAMAAFECÇÕES DA MAMA  CONTRA-INDICAÇÕES AO ALEITAMENTO MATERNOCONTRA-INDICAÇÕES AO ALEITAMENTO MATERNO  SITUAÇÕES ESPECIAISSITUAÇÕES ESPECIAIS  MITOSMITOS
  • 3. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO A amamentação constitui uma das questões maisA amamentação constitui uma das questões mais importantes para a saúde humana, principalmente nosimportantes para a saúde humana, principalmente nos primeiros anos de vida, pois atende às necessidadesprimeiros anos de vida, pois atende às necessidades nutricionais e metabólicas, além de conferir proteçãonutricionais e metabólicas, além de conferir proteção imunológica ao lactente.imunológica ao lactente. Recomendações do Ministério da Saúde e da OMS são:Recomendações do Ministério da Saúde e da OMS são:  Aleitamento materno (AM) exclusivo nos primeiros 6 mesesAleitamento materno (AM) exclusivo nos primeiros 6 meses de vida.de vida.  Introdução de alimentação complementar a partir dos 6 m,Introdução de alimentação complementar a partir dos 6 m, não sendo recomendados outros leites como:não sendo recomendados outros leites como: industrializado, de vaca, soja, cabra, etc.industrializado, de vaca, soja, cabra, etc.  O leite materno deve ser mantido, no mínimo, até os doisO leite materno deve ser mantido, no mínimo, até os dois anos de vidaanos de vida..
  • 4. VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNOVANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO Para a criançaPara a criança::  Alimento completo do lactente até os 6 m.Alimento completo do lactente até os 6 m.  Menor incidência de doenças diarréicas e quando as adquireMenor incidência de doenças diarréicas e quando as adquire estas são de menor gravidade.estas são de menor gravidade.  Sofre menos risco de infecções do trato respiratório inferior,Sofre menos risco de infecções do trato respiratório inferior, de otite média, de meningite bacteriana, etc.de otite média, de meningite bacteriana, etc.  Maior vínculo afetivoMaior vínculo afetivo  Diminui probabilidade de maus tratos.Diminui probabilidade de maus tratos.
  • 5. VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNOVANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO Para a mãePara a mãe::  Favorece a involução uterina, a perda de peso e diminui aFavorece a involução uterina, a perda de peso e diminui a hemorragia pós-parto.hemorragia pós-parto.  Diminui risco de câncer de mama, ovário e endométrio.Diminui risco de câncer de mama, ovário e endométrio.  É mais barato, prático e limpo.É mais barato, prático e limpo.
  • 6. O PREPARO PARA A AMAMENTAÇÃOO PREPARO PARA A AMAMENTAÇÃO Deve ser iniciado ainda no período pré-natal. Alguns cuidadosDeve ser iniciado ainda no período pré-natal. Alguns cuidados são recomendamos para evitar problemas futuros:são recomendamos para evitar problemas futuros:  Evitar sabonetes nos mamilos para evitar rachaduras e retiradaEvitar sabonetes nos mamilos para evitar rachaduras e retirada da oleosidade natural da pele.da oleosidade natural da pele.  Expor a mama ao sol pode diminuir a sensibilidade do mamilo.Expor a mama ao sol pode diminuir a sensibilidade do mamilo.  Para mamilos planos ou invertidos, um orifício no sutiã, durantePara mamilos planos ou invertidos, um orifício no sutiã, durante o terceiro trimestre, facilita a protusão. Ordenha ou pressãoo terceiro trimestre, facilita a protusão. Ordenha ou pressão negativa estão contra-indicadosnegativa estão contra-indicados
  • 7. FISIOLOGIA DA LACTAÇÃOFISIOLOGIA DA LACTAÇÃO A produção de leite materno decorre de complexaA produção de leite materno decorre de complexa interação neuro-psico-endócrina.interação neuro-psico-endócrina. O que promove produção láctea é a sucção.O que promove produção láctea é a sucção. Terminações nervosas areolares levam estímulosTerminações nervosas areolares levam estímulos para a adeno-hipófise que produz prolactina quepara a adeno-hipófise que produz prolactina que atuará nas células alveolares mamarias produzindo oatuará nas células alveolares mamarias produzindo o leite.leite. A ocitocina liberada na adeno-hipófise em vigência doA ocitocina liberada na adeno-hipófise em vigência do estimulo de sucção é responsável pelo reflexo deestimulo de sucção é responsável pelo reflexo de descida do leite.descida do leite.
  • 8. ALVÉOLO GLÂNDULA DE MONTGOMERY ARÉOLA MAMILO SEIO LACTÍFERO DUCTO LACTÍFERO CÉLULAS ALVEOLARES CÉLULAS MIOEPITELIAIS TECIDO DE SUSTENTAÇÃO 5 Anatomia da MamaAnatomia da Mama
  • 13. Como amamentar?  Pega correta é ESSENCIAL!
  • 14.
  • 15.
  • 17. Afecções da Mama INGURGITAMENTO MAMÁRIO  Congestão vascular + quantidade de leite retido na mama  Clínica: mamas quentes, dolorosas, brilhantes e pode ocorrer febre
  • 18. Afecções da Mama INGURGITAMENTO MAMÁRIO  Orientações: massagem e ordenha, compressas frias  Começar a mamada pelo seio que está mais ou menos túrgido?
  • 19. Afecções da Mama FISSURAS MAMILARES  Fatores Causais: má posição; higiene desnecessária e principalmente da técnica incorreta de sucção.
  • 20. Afecções da Mama FISSURAS MAMILARES  Orientações:  Prevenção: - boa pega e posicionamento ao seio adequado; - exposição dos mamilos ao sol; - aumentar frequência das mamadas.
  • 21. Afecções da Mama MASTITE  Processo inflamatório de um ou mais segmentos da mama  Mastite infecciosa: Staphylococcus aureus
  • 23. Contra-indicações da amamentação  HIV  Drogas: antineoplásicas e imunossupressoras; substâncias radioativas; derivados da ergotamina; lítio  Mães com Limitações Temporárias  Galactosemia
  • 24. TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃOTÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO É indicado iniciar a amamentação ainda na sala de parto. O RNÉ indicado iniciar a amamentação ainda na sala de parto. O RN permanece acordado e alerta por cerca de 6h após o nascimento.permanece acordado e alerta por cerca de 6h após o nascimento. Após esse período o lactente entra em sono profundoApós esse período o lactente entra em sono profundo (“reparador”) por cerca de 12h o que o impede de sugar.(“reparador”) por cerca de 12h o que o impede de sugar. O leite materno deve ser oferecido em livre demanda. O RN deveO leite materno deve ser oferecido em livre demanda. O RN deve sugar a mama até esvaziá-la. O leite materno posterior é 2-3 xsugar a mama até esvaziá-la. O leite materno posterior é 2-3 x mais rico em lipídeos que o leite anterior isto permite que omais rico em lipídeos que o leite anterior isto permite que o lactente fique mais saciado, aumente o intervalo das mamadas elactente fique mais saciado, aumente o intervalo das mamadas e chore menos.chore menos. Nos primeiros dias de vida, o colostro não sacia o recém nascidoNos primeiros dias de vida, o colostro não sacia o recém nascido como o leite maduro, logo mamadas mais freqüentes e de curtacomo o leite maduro, logo mamadas mais freqüentes e de curta duração são ideais, o que evita a sucção ineficaz.duração são ideais, o que evita a sucção ineficaz. As duas mamas devem ser oferecida em todas as mamadas,As duas mamas devem ser oferecida em todas as mamadas, sendo que a mama não esvaziada na mamada anterior deve ser asendo que a mama não esvaziada na mamada anterior deve ser a primeira a ser ofertada na próxima mamada.primeira a ser ofertada na próxima mamada.
  • 25. Posicionamento no colo e pega corretosPosicionamento no colo e pega corretos:: 1.1. A mão deve estar relaxada, confortável e bem apoiada.A mão deve estar relaxada, confortável e bem apoiada. 2.2. Bebê deve ter seu corpo voltado para a mãe, mantendoBebê deve ter seu corpo voltado para a mãe, mantendo um eixo axial único.um eixo axial único. 3.3. A boca do lactente deve estar centrada em frente aoA boca do lactente deve estar centrada em frente ao mamilo, seus lábios devem estar virados para fora e suamamilo, seus lábios devem estar virados para fora e sua língua sobre a gengiva inferiorlíngua sobre a gengiva inferior 4.4. RN deve abocanhar toda a areola, com a boca bemRN deve abocanhar toda a areola, com a boca bem aberta.aberta. 5.5. O lábio inferior deve estar evertido, com o queixoO lábio inferior deve estar evertido, com o queixo tocando a mama.tocando a mama. 6.6. Após a mamada, deve-se deixar a criança em posiçãoApós a mamada, deve-se deixar a criança em posição mais elevada, para que possa expelir o ar que engoliumais elevada, para que possa expelir o ar que engoliu durante a amamentação.durante a amamentação.
  • 28. 6. CARACTERISTICAS DO LEITE MATERNO6. CARACTERISTICAS DO LEITE MATERNO O leite materno não é uniforme na sua constituição.O leite materno não é uniforme na sua constituição. Cada mãe produz um leite especial para seu filho. OCada mãe produz um leite especial para seu filho. O conteúdo de gordura é maior no final da mamada, sendoconteúdo de gordura é maior no final da mamada, sendo fundamental para o ganho calórico do lactente. Istofundamental para o ganho calórico do lactente. Isto também acontece no decorrer do dia: à tarde e á noite otambém acontece no decorrer do dia: à tarde e á noite o teor de gordura é maior do que pela manhã.teor de gordura é maior do que pela manhã.
  • 29. FATORES PROTETORESFATORES PROTETORES  Ig A secretória: não é digerida pelas secreções gástrica eIg A secretória: não é digerida pelas secreções gástrica e intestinal não sendo absorvida. Ig A específica atua contraintestinal não sendo absorvida. Ig A específica atua contra patógenos os quais a mãe é exposta e que será transferidapatógenos os quais a mãe é exposta e que será transferida para o RN. Reveste a mucosa intestinal impedindo apara o RN. Reveste a mucosa intestinal impedindo a agressão por bactérias, toxinas ou antígenos estranhos.agressão por bactérias, toxinas ou antígenos estranhos.  Fator bífido é um carboidrato nitrogenado, substrato para oFator bífido é um carboidrato nitrogenado, substrato para o crescimento do Lactobacillus bifidus, bacilos anaeróbioscrescimento do Lactobacillus bifidus, bacilos anaeróbios que compõem a flora intestinal predominantemente emque compõem a flora intestinal predominantemente em crianças amamentadas exclusivamente ao peito. São floracrianças amamentadas exclusivamente ao peito. São flora saprófita e impedem proliferação de microorganismossaprófita e impedem proliferação de microorganismos patogênicos.patogênicos.
  • 30.  Lisozima é produzida por macrófagos eLisozima é produzida por macrófagos e neutrófilos e age através da lise da paredeneutrófilos e age através da lise da parede celular de bactérias Gram – e +.celular de bactérias Gram – e +.  A lactoferrina é uma proteína carreadora deA lactoferrina é uma proteína carreadora de ferro que, por quelação diminuíaferro que, por quelação diminuía biodisponibilidade de ferro para os patógenosbiodisponibilidade de ferro para os patógenos principalmente Staphylococcus sp., E. coli eprincipalmente Staphylococcus sp., E. coli e Candida sp. E aumenta a biodisponibilidadeCandida sp. E aumenta a biodisponibilidade para o lactente. A terapia com ferro oral podepara o lactente. A terapia com ferro oral pode inibir esse processo.inibir esse processo.
  • 31. CARACTERÍSTICAS BIOQUÍMICASCARACTERÍSTICAS BIOQUÍMICAS  A concentração protéica do leite humano é menorA concentração protéica do leite humano é menor que do leite de vaca, o que é adequado para oque do leite de vaca, o que é adequado para o crescimento normal do lactente e não provocacrescimento normal do lactente e não provoca sobrecarga renal. A relação caseína/proteínas dosobrecarga renal. A relação caseína/proteínas do soro no leite de vaca é cerca de 80/20, ocorrendo asoro no leite de vaca é cerca de 80/20, ocorrendo a formação de um coalho mais duro, dificultando aformação de um coalho mais duro, dificultando a digestão e aumentando o tempo de esvaziamentodigestão e aumentando o tempo de esvaziamento gástrico.gástrico.  A proteína do soro com maior concentração no leiteA proteína do soro com maior concentração no leite humano é a alfalactoalbumina humana, que temhumano é a alfalactoalbumina humana, que tem potencial alergênico praticamente nulo ( LV é beta-potencial alergênico praticamente nulo ( LV é beta- lactoalbumina).lactoalbumina).  O LM tem maior digestibilidade, pois tem lipase,O LM tem maior digestibilidade, pois tem lipase, que é ativada logo que entra em contato comque é ativada logo que entra em contato com osos sais biliares no duodeno.sais biliares no duodeno.
  • 32.  Contém ácidos graxos de cadeia longa que têm açãoContém ácidos graxos de cadeia longa que têm ação primordial no desenvolvimento neuropsicomotor e naprimordial no desenvolvimento neuropsicomotor e na formação da retina.formação da retina.  A lactose é o principal carboidrato do LM que por hidróliseA lactose é o principal carboidrato do LM que por hidrólise fornece glicose e galactose, sendo esta importante parafornece glicose e galactose, sendo esta importante para formação dos cerebrosideos.formação dos cerebrosideos.  A menor concentração de sódio no LM impede a sobrecargaA menor concentração de sódio no LM impede a sobrecarga renal e diminui o risco de desidratação hipertônica frente arenal e diminui o risco de desidratação hipertônica frente a qualquer tipo de agravo.qualquer tipo de agravo.  O ferro está em baixa concentração em ambos os leites,O ferro está em baixa concentração em ambos os leites, porém a biodisponibilidade do ferro do leite hum,ano alcançaporém a biodisponibilidade do ferro do leite hum,ano alcança 50%, sendo apenas 10% do ferro do leite de vaca absorvido.50%, sendo apenas 10% do ferro do leite de vaca absorvido.
  • 33. LEITELEITE HUMANOHUMANO LEITELEITE DEDE VACAVACA Energia Kcal/100mlEnergia Kcal/100ml 7171 6969 PTN g/100mlPTN g/100ml 1,11,1 3,33,3 Caseína %PTNCaseína %PTN 3636 8282 PTN do soro %PTNPTN do soro %PTN 6464 1818 Gordura g/100mlGordura g/100ml 4,54,5 3,83,8 Lactose g/100mlLactose g/100ml 7,07,0 4,84,8 Sódio mEq/LSódio mEq/L 4141 150150 Ferro mg/LFerro mg/L 0,50,5 0,50,5 Cálcio mg/LCálcio mg/L 340340 13701370
  • 34. FASES DA PRODUÇÃO LÁCTEAFASES DA PRODUÇÃO LÁCTEA 7.1 -7.1 - COLOSTROCOLOSTRO  Secretado nos primeiros 5 dias após o parto.Secretado nos primeiros 5 dias após o parto.  Valor energético: 67-70Kcal/100ml (=leite maduro)Valor energético: 67-70Kcal/100ml (=leite maduro)  Composição: em relação ao leite maduro o colostroComposição: em relação ao leite maduro o colostro apresenta maior conteúdo de eletrólitos, proteínas,apresenta maior conteúdo de eletrólitos, proteínas, vitaminas lipossolúveis (vit A dá coloração amarelada),vitaminas lipossolúveis (vit A dá coloração amarelada), minerais e imunoglobulinas (IgA, lactoferrina). Por outrominerais e imunoglobulinas (IgA, lactoferrina). Por outro lado possui menos gordura, lactose e vitaminaslado possui menos gordura, lactose e vitaminas hidrossolúveis.hidrossolúveis.  Basicamente é um esxudato plasmático.Basicamente é um esxudato plasmático.  Facilita a eliminação do mecônio nos primeiros dias deFacilita a eliminação do mecônio nos primeiros dias de vida e permite a proliferação de Lactobacillus bifidus na luzvida e permite a proliferação de Lactobacillus bifidus na luz intestinal.intestinal.
  • 35. 7.2-7.2- LEITE DE TRANSIÇÃOLEITE DE TRANSIÇÃO  Aproximadamente do 6º dia até a segunda semana pós-parto.Aproximadamente do 6º dia até a segunda semana pós-parto.  Intermediário entre o colostro e o maduro.Intermediário entre o colostro e o maduro. 7.3-7.3- LEITE MADUROLEITE MADURO  Produzido á partir da 2ª quinzena pós-parto.Produzido á partir da 2ª quinzena pós-parto.  Maior teor lipídico e de lactose. Menor quantidade de proteínas.Maior teor lipídico e de lactose. Menor quantidade de proteínas. O leite anterior é ralo e doce (solução), ocorrendo predomínio deO leite anterior é ralo e doce (solução), ocorrendo predomínio de proteína do soro e lactose. No meio da mamada é maior aproteína do soro e lactose. No meio da mamada é maior a quantidade de caseína (suspensão). O leite posterior tem grandequantidade de caseína (suspensão). O leite posterior tem grande concentração de gordura, necessária para saciar o lactenteconcentração de gordura, necessária para saciar o lactente (emulsão).(emulsão).
  • 36. MITOSMITOS  ““Leite Fraco”Leite Fraco” Não existe. É uma das queixas mais comuns das lactantes eNão existe. É uma das queixas mais comuns das lactantes e parece ser decorrente da associação entre o aspecto físico doparece ser decorrente da associação entre o aspecto físico do leite materno e seu valor nutricional. A melhor forma de analisar oleite materno e seu valor nutricional. A melhor forma de analisar o leite materno é pelo ganho ponderal da criança.leite materno é pelo ganho ponderal da criança.  ““Pouco Leite”Pouco Leite” A pouca produção de leite deve-se geralmente a erro na técnicaA pouca produção de leite deve-se geralmente a erro na técnica de amamentação ou pela baixa freqüência da sucção das mamas.de amamentação ou pela baixa freqüência da sucção das mamas. O diagnostico é feito pela observação da mamada.O diagnostico é feito pela observação da mamada.  ““Cerveja preta aumenta a produção de leite”Cerveja preta aumenta a produção de leite” Não há evidencias que algum tipo de alimento aumente aNão há evidencias que algum tipo de alimento aumente a produção de leite. A nutriz tem necessidade de maior reposiçãoprodução de leite. A nutriz tem necessidade de maior reposição hídrica. Bebidas alcoólicas devem ser evitadas.hídrica. Bebidas alcoólicas devem ser evitadas.
  • 37.
  • 38. “NADA MAIS NATURAL QUE AMAMENTAR; NADA MAIS IMPORTANTE QUE APOIAR”