As minas de Aljustrel na região de Beja em Portugal foram exploradas desde a antiguidade pelos romanos e intensivamente durante os séculos XIX e XX. Os principais filões explorados foram S. João e Algares pelos seus altos teores de cobre e prata. A exploração moderna começou em meados do século XIX e foi realizada por várias empresas até ser nacionalizada em 1975. As minas chegaram a empregar 2.000 operários e impulsionaram o crescimento da vila de Aljustrel.
O Património Cultural da Fronteira Portugal-Espanha: A Fortaleza de Almeida -...Artur Filipe dos Santos
Semelhante a Património cultural patrimonio industrial português -minas da aljustrel - artur filipe dos santos - universidade sénior contemporânea (20)
3. AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artursantosdocente@gmail.com
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www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em
Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.
Membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências
Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em
Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola
Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em várias
instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no
Network Group +Negócio Portugal.
• Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias
instituições de ensino e em várias organizações culturais.
3
Artur Filipe dos Santos
4. A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.no.sapo.pt
Email: usc@sapo.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada
para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados
para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e
práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas,
ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras,
tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como
o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios,
visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessíveis a séniores, estudantes e profissionais através
de livraria online.
4
5. • As minas de Aljustrel
situam-se na
denominada Faixa
Piritosa Ibérica, uma
das maiores
concentrações mundiais
de jazigos de sulfuretos
maciços, que se localiza
entre Grândola
(Portugal) e Sevilha
(Espanha)
5
Minas de Aljustrel
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6. 6
• Em Aljustrel encontram-
se diversos filões sendo
os mais antigos os de S.
João do Deserto e de
Algares e os mais
recentes os do Moinho
e de Feitais.
Minas de Aljustrel
olhares.sapo.pt
7. • A Faixa Piritosa Ibérica
constitui uma vasta área
geográfica do sul da
Península Ibérica na
designada Zona Sul
Portuguesa.
7
Minas de Aljustrel
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9. 9
• Tem cerca de 250 km de
comprimento e 30 a 50
km de largura,
desenvolvendo-se
desde Alcácer do Sal
(Portugal), a noroeste,
até Sevilha (Espanha), a
sudeste.
Minas de Aljustrel
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10. • Há 350 milhões de anos a
actividade vulcânica
submarina que ocorreu
nesta região deu origem a
importantes jazigos de
sulfuretos maciços
polimetálicos associados
aos flancos de cones
vulcânicos, na forma de
pirites, mas também de
calcopirites, blendas,
galenas e cassiterites.
10
Minas de Aljustrel
11. 11
• Na Antiguidade, a
actividade mineira é
anterior aos romanos,
que se sabe terem
explorado com
intensidade minas como
Aljustrel (Vipasca), São
Domingos ou Riotinto,
associadas aos chapéus
de ferro ou gossans,
zonas superficiais mais
oxidadas das massas de
sulfuretos.
Minas de Aljustrel
da.ambaal.pt
12. • Com a Revolução
Industrial, voltou a
intensificar-se no século
XIX a exploração
mineira, tendo
funcionado largas
dezenas de minas que
exploraram
principalmente pirites.
12
Minas de Aljustrel
supertrains.com.sapo.pt
Locomotiva Orenstein & Koppel
das minas de Aljustrel
13. 13
• A extracção de enxofre
foi muito importante
até aos finais da década
de 50 do século XX
devido à aplicação na
indústria química
(fabrico de ácido
sulfúrico).
Minas de Aljustrel
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15. • A viabilidade económica
das minas da Faixa
Piritosa depende
actualmente da
extracção de cobre,
zinco, chumbo e,
nalguns casos, de
metais preciosos como
o ouro e a prata.
15
Minas de Aljustrel
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16. 16
Minas recentes em
Portugal
• Canal-Caveira
• Lousal
• Aljustrel
• Neves-Corvo
• São Domingos
• Orada (Pedrogão)
Minas de Aljustrel
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Possui a mina de Aljustrel
algumas instalações industriais
mineiras já desactivadas, que
são testemunho único de
práticas mineiras que vêm do
séc. XIX, com imenso património
móvel e imóvel, de arqueologia
clássica e industrial, com valor
histórico e patrimonial e que
urge preservar uma vez que já
não existe em mais nenhuma
mina da Faixa Piritosa Ibérica.
17. Descrição
• Os recursos minerais podem
ser:
• Metálicos (ferro, cobre,...);
• Não metálicos (quartzo, sal-
gema,...);
• Rochas ornamentais (granito,
mármore, calcário, ardósia,...);
• Rochas para construção
(britas, areia, margas para
cimento e argilas);
• Energéticos (carvão, petróleo,
urânio, lítio,...).
17
Importa recordar os Recursos
Minerais de Portugal
Minas de Aljustrel
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18. 18
• Exemplos de minérios
dos quais são extraídos
os metais: pirite,
calcopirite, cassiterite,
volframite, esfalerite,
galena, arsenopirite,
hematite, magnetite,
argentite e estanite.
Minas de Aljustrel
19. • Portugal encontra-se
entre os maiores
produtores mundiais de
minérios metálicos
(estanho e cobre) e de
rochas ornamentais.
19
Minas de Aljustrel
Minério de cobre e exemplos
da sua utilização
20. 20
• A mina de Neves-Corvo
(Castro Verde) possui
jazigos raros no mundo,
com milhões de
toneladas de minérios
(milhares de toneladas
por ano) com cobre (Cu)
e estanho (Sn), cujas
percentagens são as
mais elevadas do
mundo.
Minas de Aljustrel
21. • Esta mina é a mais
importante da Europa.
Também possui
minérios com zinco (Zn)
e prata (Ag), que
poderão ser explorados
no futuro.
21
Minas de Aljustrel
22. 22
• A mina de Aljustrel
possui grandes
quantidades de
minérios com enxofre
(S), Cu, Zn e chumbo
(Pb), mas encontra-se
suspensa.
Minas de Aljustrel
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23. • Estas duas minas
pertencem à Faixa
Piritosa
Alentejana/Ibérica,
cujos jazigos de
sulfuretos são os
maiores da Europa.
23
Minas de Aljustrel
24. 24
• A mina da Panasqueira
(Fundão) é uma das
maiores produtoras de
tungsténio (W) da
Europa (o tungsténio
era conhecido como
volfrâmio). Também
tem Cu e Sn.
Minas de Aljustrel
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25. • Portugal é a 3ª reserva
de urânio na Europa,
nomeadamente nas
minas de Nisa e
Urgeiriça (Viseu), que se
encontram fechadas.
25
Minas de Aljustrel
26. 26
• Minas de ouro - Jales
(Vila Pouca de Aguiar),
que foi o maior
produtor de ouro no
tempo romano, e
Castromil (Porto), que
se encontram fechadas.
Minas de Aljustrel
27. • Minas de lítio (Li, W e
Sn) - Seixo Amarelo
(Belmonte - Guarda)
• Minas de ferro (Fe) -
Moncorvo (fechada)
27
Minas de Aljustrel
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28. 28
• Algumas minas fecham,
apesar de terem grandes
reservas de recursos
minerais, devido à
concorrência de países
como a China e Rússia, à
baixa de preço do metal
no mercado e à
diminuição da procura
mundial. No entanto,
poderão voltar a
funcionar se estas
condições se alterarem.
Minas de Aljustrel
29. • Os conhecimentos
geológicos são
importantes para
descobrir novos jazigos,
principalmente de ouro,
lítio e urânio.
29
Minas de Aljustrel
30. • AS MINAS DE ALJUSTREL
30
• Os filões de S. João e de Algares
foram reconhecidamente
explorados desde a antiguidade,
como se comprova pelos
inúmeros poços e galerias ainda
existentes e resultantes da
exploração durante o período
de ocupação romana, embora
os achados arqueológicos
recolhidos na área de Aljustrel
possam apontar para uma
exploração pré-histórica dos
potentes chapéus de ferro
daqueles filões, que continham
altos teores de cobre e prata e
algum ouro.
Minas de Aljustrel
31. • Os depósitos de
escórias do período
romano foram
calculadas em cerca de
450.000 toneladas.
31
Minas de Aljustrel
32. 32
• A exploração moderna da
mina inicia-se em meados
do séc. XIX, sendo a
primeira concessão da
mina de S. João atribuída
a Sebastião de Gargamala
em 1845, tendo sido
então aberto o primeiro
poço de extracção e
estabelecido o primeiro
bairro mineiro.
Minas de Aljustrel
www.radiopax.com
33. • A concessão passou
posteriormente, e por
breve período, para a
Lusitanian Mining
Company que
praticamente não
efectuou trabalhos.
33
Minas de Aljustrel
www.mindat.org
34. 34
• A concessão é então
atribuída à Companhia de
Mineração Transtagana que
inicia então a produção em
larga escala, construindo
um estabelecimento
metalúrgico na Herdade das
Pedras Brancas, nos
arredores de Aljustrel, com
campos de ustulação e
cementação da pirite e com
ligação ferroviária à estação
da Figueirinha de onde o
minério era conduzido para
os portos de embarque.
Minas de Aljustrel
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36. • A baixa dos preços do
minério nos mercados
internacionais e o
elevado custo do
transporte do minério
levou à falência desta
empresa.
36
Minas de Aljustrel
pt.wikipedia.org
37. 37
• Nas Pedras Brancas situam-
se as escombreiras de
escórias modernas, os
campos de cementação,
onde através de processos
de lixiviação com águas
ácidas se obtinha cemento
de cobre, e ainda as bases
das teleiras de ustulação do
minério, uma vasta área
abandonada em 1875 e na
qual, ainda hoje, não cresce
vegetação devido à
drenagem ácida do minério.
Minas de Aljustrel
O minério era amontoado em forma de pilha
sobre estruturas de pedra, chamadas teleiras -
nome utilizado nas minas da Faixa Piritosa
Ibérica.
http://www.mun-aljustrel.pt/
38. 38
Ustulação consiste em aquecer um sulfeto na
presença de gás de oxigênio, conhecido
também como "queima de sulfeto". Processo
geralmente usado para obtenção de metais
como: chumbo, cobre, prata, zinco e mercúrio.
A ustulação da pirite e a industria de ácido
sulfurico 1965
dafabricaquedesvanece.wordpress.com
39. • A concessão mineira foi
então adquirida em
1898, por um consórcio
de capitais belgas que
formou a Sociétè
Anonyme Belge des
Mines d'Aljustrel, tendo
mantido a concessão
até 1973,
posteriormente
nacionalizada em 1975.
39
Minas de Aljustrel
40. 40
• Durante este período
foram intensivamente
explorados os filões de
S. João e Algares e
descobertos e
explorados novos filões
como os do Moinho,
Feitais e Gavião.
Minas de Aljustrel
www.publico.pt
41. • O potente chapéu de
ferro de S. João permitiu
que a sua exploração
pudesse ser feita em
corta a céu aberto.
Contudo, nesta e nas
outras minas a técnica
mais utilizada foi por
poços e galerias, tendo-se
atingido a profundidade
de 425 metros.
41
Minas de Aljustrel
Bairro mineiro de S. João
42. 42
• As minas chegaram a
empregar dois mil
operários levando ao
crescimento de uma
pequena vila rural como
Ajustrel, tendo sido
criados diversos bairros
por iniciativa da empresa
mineira, como S.João,
Valdoca, Algares, Sta.
Bárbara, Plano, no
sentido de albergar os
operários e familiares.
Minas de Aljustrel
43. • A arquitectura destes
bairros obedecia a um
esquema tradicional já
implantado em outras
minas da região, com
bandas contínuas
paralelas entre si.
43
Minas de Aljustrel
44. 44
• As casas seguiam um esquema hierárquico, tendo as
habitações da ponta das bandas uma área superior às
restantes, pelo que eram atribuídas aos capatazes, para cada
unidade era permitido o usufruto de um pequeno quintal nas
traseiras.
Minas de Aljustrel
http://www.mun-aljustrel.pt
45. • Os engenheiros e quadros
superiores possuíam
vivendas na rua que ligava a
vila à área administrativa da
mina e os directores
possuíam mansões junto à
vila, rodeadas de muros e
jardins que resguardavam a
sua privacidade e lhes
permitia viver
completamente
independentes da
comunidade.
45
Minas de Aljustrel
46. 46
• Ao longo dos tempos a
empresa mineira apoiou
algumas actividades
sociais como, a criação
de cooperativas de
consumo, de uma
banda filarmónica, de
um campo de futebol,
um hospital, tendo
ainda apoiado a
construção de escolas.
Minas de Aljustrel
47. • A Associação de Classe
dos Operários das Minas
de Aljustrel foi um dos
primeiros sindicatos
criados em Portugal,
tendo a sua origem em
1898. Integrado nos
movimentos anarco-
sindicalistas, esta
associação de classe
realizou diversas acções
no sentido da promoção
dos seus associados.
47
Minas de Aljustrel
48. 48
• Foi ainda no seio do
operariado mineiro que
apareceu o MontePio
Aljustrelense,
instituição que auxiliava
os operários em caso de
doença.
Minas de Aljustrel
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49. 49
• A exploração de metais
em Aljustrel, a mineração
e a metalurgia, tiveram
início em finais do 3º
milénio a.C., durante a
Idade do Cobre, tendo
sido recolhidos materiais
que o comprovam no
morro de Nº Srª do
Castelo, local onde se
situava o povoado desse
período.
Minas de Aljustrel
50. • Este local está equidistante dos potentes
chapéus de ferro de Algares e S. João do
Deserto, sítios onde teria lugar a
exploração mineira.
50
Minas de Aljustrel
51. 51
• A ocupação da Idade do
Bronze situava-se no
morro de Mangancha,
mais próximo dos filões
de S. João do Deserto.
Estando a investigação
deste local ainda em
curso, não podemos
avançar muito mais
considerandos sobre a
exploração mineira neste
período.
Minas de Aljustrel
52. • Em finais do séc. I a.C. tem
inicio no morro de
Mangancha a ocupação
romana, tudo indicando que
aí se terá instalado uma
guarnição militar que terá
dado início à exploração
mineira e à construção de
um novo povoado, Vipasca,
situado mais próximo de
Algares e com fácil acesso,
no local hoje conhecido
como Valdoca ou Vale da
Oca.
52
Minas de Aljustrel
53. 53
• Esta exploração mineira
durou até ao séc. IV
d.C., com oscilações na
produção coincidentes
com as crises do
Império, sendo então
abandonada, pelo
menos com o carácter
industrial com que até
aí tinha tido lugar.
Minas de Aljustrel
Valdoca ou Vale da Oca.
54. • Só voltamos a encontrar
referência à existência
de uma mina no Foral
de 1252, em que a
Ordem de Santiago da
Espada reserva para si
os rendimentos da
mina, porventura um
sinal de que a mina
continuava a produzir.
54
Minas de Aljustrel
55. 55
• Mais tarde, inicio do
séc. XVI, no rol de
minas existentes no país
do Regulamento
Mineiro de Ayres do
Quintal, vem
mencionada a mina de
Aljustrel.
Minas de Aljustrel
56. • Em meados do mesmo
século, num documento
de D. João III, refere-se
a existência em Aljustrel
de um funcionário régio
que afinava e vendia
aos pintores, um
pigmento conhecido
como Azul de Aljustrel.
56
Minas de Aljustrel
57. 57
• A mesma é então atribuída
à Lusitanian Mining
Company que também só
labora durante dois anos,
pelo que a concessão é
então transferida para uma
firma portuguesa, a
Companhia de Mineração
Transtagana, que dá inicio a
uma exploração em grande
escala, durante quinze anos,
com introdução de
transporte ferroviário e
tratamento do minério.
Minas de Aljustrel
58. • Devido a uma
conjuntura desfavorável
no mercado
internacional, a
empresa acaba por falir
e a concessão passa
para a casa bancária
Fonseca, Santos &
Vianna.
58
Minas de Aljustrel
59. 59
• Este banco vai-se associar
a uma empresa belga e
criar a Société Anonyme
Belge des Mines
d’Aljustrel, que vai
explorar a mina até 1973,
embora ao longo da sua
existência se tenha
associado com novos
parceiros e assumido
outras designações.
Minas de Aljustrel
60. • Em Junho de 1973 a
concessão transita para a
posse da empresa Pirites
Alentejanas, SARL, de
capital predominantemente
nacional (Estado com 50%,
CUF com 40% e Mines
d’Aljustrel com uma quota
de 10%). Entretanto com as
nacionalizações ocorridas
em 1975, o Estado
português passou a deter
90% do capital da empresa,
ficando os restantes 10%
em poder dos belgas.
60
Minas de Aljustrel
61. 61
• Entretanto, em 2001 o
complexo mineiro de
Aljustrel foi adquirido
pela empresa canadiana
EuroZinc Mining
Corporation que, em
2009, vendeu a mina a
um grupo português que
alterou a designação da
empresa para ALMINA -
Minas do Alentejo, S.A.
Minas de Aljustrel
62. Artesanato Mineiro
• No âmbito das
prioridades da Junta para
este mandato, existe
também uma aposta na
promoção e divulgação
daquele que é um dos
maiores e mais
importantes aspectos da
vida social e profissional
dos munícipes.
62
Minas de Aljustrel
63. 63
• Assim, pretende-se dar uma
maior visibilidade a todos
aqueles que, de uma forma ou
de outra, com os mais variados
materiais, põem em prática
todo o seu saber e
conhecimento elaborando
diversos artigos de artesanato,
tendo como base o nosso
riquíssimo património,
contribuindo assim para que o
nome e a história de Aljustrel
chegue cada vez mais longe, a
um maior número de pessoas
e perpetue através dos
tempos.
Minas de Aljustrel
64. O Cante dos Mineiros de
Aljustrel
• Cantadores com farda e
capacete de mineiro, de
braços dados, passo
marcado e a embalarem-
se uns aos outros são a
"imagem de marca" do
primeiro grupo coral
alentejano criado em
Portugal, há 88 anos, por
mineiros de Aljustrel.
64
Minas de Aljustrel
65. 65
Grupo Coral dos
Operários Mineiros de
Aljustrel
• Grupo fundado em
Janeiro de 1926, é
composto por 25
elementos e tem
participado em
concursos onde tem
obtido várias
classificações honrosas.
Minas de Aljustrel
66. • Constituído por operários
mineiros tem um longo
historial de apresentações
quer em Portugal quer no
estrangeiro. Possui
diversas actuações na
televisão. A sua
característica mais
marcante é o seu traje
que é composto pelo
fato-macaco de cotim
azul, capacete e lanterna.
66
Minas de Aljustrel
http://www.joraga.net/
67. 67
• Possuem dois registos
em disco e duas
cassetes audio
gravadas.
Minas de Aljustrel