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Cadeira de
PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊS
Artur Filipe dos Santos
2
PATRIMÓNIO INDUSTRIAL PORTUGUÊS
A E x p l o raç ão M i n ei ra e m P o r t u gal
AS MINAS DE ALJUSTREL
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artursantosdocente@gmail.com
www.artursantos.no.sapo.pt
www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em
Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.
Membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências
Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em
Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola
Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em várias
instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no
Network Group +Negócio Portugal.
• Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias
instituições de ensino e em várias organizações culturais.
3
Artur Filipe dos Santos
A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.no.sapo.pt
Email: usc@sapo.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada
para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados
para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e
práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas,
ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras,
tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como
o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios,
visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessíveis a séniores, estudantes e profissionais através
de livraria online.
4
• As minas de Aljustrel
situam-se na
denominada Faixa
Piritosa Ibérica, uma
das maiores
concentrações mundiais
de jazigos de sulfuretos
maciços, que se localiza
entre Grândola
(Portugal) e Sevilha
(Espanha)
5
Minas de Aljustrel
www.correioalentejo.com
6
• Em Aljustrel encontram-
se diversos filões sendo
os mais antigos os de S.
João do Deserto e de
Algares e os mais
recentes os do Moinho
e de Feitais.
Minas de Aljustrel
olhares.sapo.pt
• A Faixa Piritosa Ibérica
constitui uma vasta área
geográfica do sul da
Península Ibérica na
designada Zona Sul
Portuguesa.
7
Minas de Aljustrel
www.geopt.org
8
9
• Tem cerca de 250 km de
comprimento e 30 a 50
km de largura,
desenvolvendo-se
desde Alcácer do Sal
(Portugal), a noroeste,
até Sevilha (Espanha), a
sudeste.
Minas de Aljustrel
www.mun-aljustrel.pt
• Há 350 milhões de anos a
actividade vulcânica
submarina que ocorreu
nesta região deu origem a
importantes jazigos de
sulfuretos maciços
polimetálicos associados
aos flancos de cones
vulcânicos, na forma de
pirites, mas também de
calcopirites, blendas,
galenas e cassiterites.
10
Minas de Aljustrel
11
• Na Antiguidade, a
actividade mineira é
anterior aos romanos,
que se sabe terem
explorado com
intensidade minas como
Aljustrel (Vipasca), São
Domingos ou Riotinto,
associadas aos chapéus
de ferro ou gossans,
zonas superficiais mais
oxidadas das massas de
sulfuretos.
Minas de Aljustrel
da.ambaal.pt
• Com a Revolução
Industrial, voltou a
intensificar-se no século
XIX a exploração
mineira, tendo
funcionado largas
dezenas de minas que
exploraram
principalmente pirites.
12
Minas de Aljustrel
supertrains.com.sapo.pt
Locomotiva Orenstein & Koppel
das minas de Aljustrel
13
• A extracção de enxofre
foi muito importante
até aos finais da década
de 50 do século XX
devido à aplicação na
indústria química
(fabrico de ácido
sulfúrico).
Minas de Aljustrel
colectivolibertarioevora.wordpress.com
14
• A viabilidade económica
das minas da Faixa
Piritosa depende
actualmente da
extracção de cobre,
zinco, chumbo e,
nalguns casos, de
metais preciosos como
o ouro e a prata.
15
Minas de Aljustrel
aldrabafotografias.wordpress.com
16
Minas recentes em
Portugal
• Canal-Caveira
• Lousal
• Aljustrel
• Neves-Corvo
• São Domingos
• Orada (Pedrogão)
Minas de Aljustrel
www.mun-aljustrel.pt
Possui a mina de Aljustrel
algumas instalações industriais
mineiras já desactivadas, que
são testemunho único de
práticas mineiras que vêm do
séc. XIX, com imenso património
móvel e imóvel, de arqueologia
clássica e industrial, com valor
histórico e patrimonial e que
urge preservar uma vez que já
não existe em mais nenhuma
mina da Faixa Piritosa Ibérica.
Descrição
• Os recursos minerais podem
ser:
• Metálicos (ferro, cobre,...);
• Não metálicos (quartzo, sal-
gema,...);
• Rochas ornamentais (granito,
mármore, calcário, ardósia,...);
• Rochas para construção
(britas, areia, margas para
cimento e argilas);
• Energéticos (carvão, petróleo,
urânio, lítio,...).
17
Importa recordar os Recursos
Minerais de Portugal
Minas de Aljustrel
http://www.mun-aljustrel.pt/
18
• Exemplos de minérios
dos quais são extraídos
os metais: pirite,
calcopirite, cassiterite,
volframite, esfalerite,
galena, arsenopirite,
hematite, magnetite,
argentite e estanite.
Minas de Aljustrel
• Portugal encontra-se
entre os maiores
produtores mundiais de
minérios metálicos
(estanho e cobre) e de
rochas ornamentais.
19
Minas de Aljustrel
Minério de cobre e exemplos
da sua utilização
20
• A mina de Neves-Corvo
(Castro Verde) possui
jazigos raros no mundo,
com milhões de
toneladas de minérios
(milhares de toneladas
por ano) com cobre (Cu)
e estanho (Sn), cujas
percentagens são as
mais elevadas do
mundo.
Minas de Aljustrel
• Esta mina é a mais
importante da Europa.
Também possui
minérios com zinco (Zn)
e prata (Ag), que
poderão ser explorados
no futuro.
21
Minas de Aljustrel
22
• A mina de Aljustrel
possui grandes
quantidades de
minérios com enxofre
(S), Cu, Zn e chumbo
(Pb), mas encontra-se
suspensa.
Minas de Aljustrel
boacamaboamesa.expresso.sapo.pt
• Estas duas minas
pertencem à Faixa
Piritosa
Alentejana/Ibérica,
cujos jazigos de
sulfuretos são os
maiores da Europa.
23
Minas de Aljustrel
24
• A mina da Panasqueira
(Fundão) é uma das
maiores produtoras de
tungsténio (W) da
Europa (o tungsténio
era conhecido como
volfrâmio). Também
tem Cu e Sn.
Minas de Aljustrel
vouestaraqui.aroucaonline.com
• Portugal é a 3ª reserva
de urânio na Europa,
nomeadamente nas
minas de Nisa e
Urgeiriça (Viseu), que se
encontram fechadas.
25
Minas de Aljustrel
26
• Minas de ouro - Jales
(Vila Pouca de Aguiar),
que foi o maior
produtor de ouro no
tempo romano, e
Castromil (Porto), que
se encontram fechadas.
Minas de Aljustrel
• Minas de lítio (Li, W e
Sn) - Seixo Amarelo
(Belmonte - Guarda)
• Minas de ferro (Fe) -
Moncorvo (fechada)
27
Minas de Aljustrel
www.pregunton.net
28
• Algumas minas fecham,
apesar de terem grandes
reservas de recursos
minerais, devido à
concorrência de países
como a China e Rússia, à
baixa de preço do metal
no mercado e à
diminuição da procura
mundial. No entanto,
poderão voltar a
funcionar se estas
condições se alterarem.
Minas de Aljustrel
• Os conhecimentos
geológicos são
importantes para
descobrir novos jazigos,
principalmente de ouro,
lítio e urânio.
29
Minas de Aljustrel
• AS MINAS DE ALJUSTREL
30
• Os filões de S. João e de Algares
foram reconhecidamente
explorados desde a antiguidade,
como se comprova pelos
inúmeros poços e galerias ainda
existentes e resultantes da
exploração durante o período
de ocupação romana, embora
os achados arqueológicos
recolhidos na área de Aljustrel
possam apontar para uma
exploração pré-histórica dos
potentes chapéus de ferro
daqueles filões, que continham
altos teores de cobre e prata e
algum ouro.
Minas de Aljustrel
• Os depósitos de
escórias do período
romano foram
calculadas em cerca de
450.000 toneladas.
31
Minas de Aljustrel
32
• A exploração moderna da
mina inicia-se em meados
do séc. XIX, sendo a
primeira concessão da
mina de S. João atribuída
a Sebastião de Gargamala
em 1845, tendo sido
então aberto o primeiro
poço de extracção e
estabelecido o primeiro
bairro mineiro.
Minas de Aljustrel
www.radiopax.com
• A concessão passou
posteriormente, e por
breve período, para a
Lusitanian Mining
Company que
praticamente não
efectuou trabalhos.
33
Minas de Aljustrel
www.mindat.org
34
• A concessão é então
atribuída à Companhia de
Mineração Transtagana que
inicia então a produção em
larga escala, construindo
um estabelecimento
metalúrgico na Herdade das
Pedras Brancas, nos
arredores de Aljustrel, com
campos de ustulação e
cementação da pirite e com
ligação ferroviária à estação
da Figueirinha de onde o
minério era conduzido para
os portos de embarque.
Minas de Aljustrel
www.delcampe.net
35
• A baixa dos preços do
minério nos mercados
internacionais e o
elevado custo do
transporte do minério
levou à falência desta
empresa.
36
Minas de Aljustrel
pt.wikipedia.org
37
• Nas Pedras Brancas situam-
se as escombreiras de
escórias modernas, os
campos de cementação,
onde através de processos
de lixiviação com águas
ácidas se obtinha cemento
de cobre, e ainda as bases
das teleiras de ustulação do
minério, uma vasta área
abandonada em 1875 e na
qual, ainda hoje, não cresce
vegetação devido à
drenagem ácida do minério.
Minas de Aljustrel
O minério era amontoado em forma de pilha
sobre estruturas de pedra, chamadas teleiras -
nome utilizado nas minas da Faixa Piritosa
Ibérica.
http://www.mun-aljustrel.pt/
38
Ustulação consiste em aquecer um sulfeto na
presença de gás de oxigênio, conhecido
também como "queima de sulfeto". Processo
geralmente usado para obtenção de metais
como: chumbo, cobre, prata, zinco e mercúrio.
A ustulação da pirite e a industria de ácido
sulfurico 1965
dafabricaquedesvanece.wordpress.com
• A concessão mineira foi
então adquirida em
1898, por um consórcio
de capitais belgas que
formou a Sociétè
Anonyme Belge des
Mines d'Aljustrel, tendo
mantido a concessão
até 1973,
posteriormente
nacionalizada em 1975.
39
Minas de Aljustrel
40
• Durante este período
foram intensivamente
explorados os filões de
S. João e Algares e
descobertos e
explorados novos filões
como os do Moinho,
Feitais e Gavião.
Minas de Aljustrel
www.publico.pt
• O potente chapéu de
ferro de S. João permitiu
que a sua exploração
pudesse ser feita em
corta a céu aberto.
Contudo, nesta e nas
outras minas a técnica
mais utilizada foi por
poços e galerias, tendo-se
atingido a profundidade
de 425 metros.
41
Minas de Aljustrel
Bairro mineiro de S. João
42
• As minas chegaram a
empregar dois mil
operários levando ao
crescimento de uma
pequena vila rural como
Ajustrel, tendo sido
criados diversos bairros
por iniciativa da empresa
mineira, como S.João,
Valdoca, Algares, Sta.
Bárbara, Plano, no
sentido de albergar os
operários e familiares.
Minas de Aljustrel
• A arquitectura destes
bairros obedecia a um
esquema tradicional já
implantado em outras
minas da região, com
bandas contínuas
paralelas entre si.
43
Minas de Aljustrel
44
• As casas seguiam um esquema hierárquico, tendo as
habitações da ponta das bandas uma área superior às
restantes, pelo que eram atribuídas aos capatazes, para cada
unidade era permitido o usufruto de um pequeno quintal nas
traseiras.
Minas de Aljustrel
http://www.mun-aljustrel.pt
• Os engenheiros e quadros
superiores possuíam
vivendas na rua que ligava a
vila à área administrativa da
mina e os directores
possuíam mansões junto à
vila, rodeadas de muros e
jardins que resguardavam a
sua privacidade e lhes
permitia viver
completamente
independentes da
comunidade.
45
Minas de Aljustrel
46
• Ao longo dos tempos a
empresa mineira apoiou
algumas actividades
sociais como, a criação
de cooperativas de
consumo, de uma
banda filarmónica, de
um campo de futebol,
um hospital, tendo
ainda apoiado a
construção de escolas.
Minas de Aljustrel
• A Associação de Classe
dos Operários das Minas
de Aljustrel foi um dos
primeiros sindicatos
criados em Portugal,
tendo a sua origem em
1898. Integrado nos
movimentos anarco-
sindicalistas, esta
associação de classe
realizou diversas acções
no sentido da promoção
dos seus associados.
47
Minas de Aljustrel
48
• Foi ainda no seio do
operariado mineiro que
apareceu o MontePio
Aljustrelense,
instituição que auxiliava
os operários em caso de
doença.
Minas de Aljustrel
portugalfotografiaaerea.blogspot.com
49
• A exploração de metais
em Aljustrel, a mineração
e a metalurgia, tiveram
início em finais do 3º
milénio a.C., durante a
Idade do Cobre, tendo
sido recolhidos materiais
que o comprovam no
morro de Nº Srª do
Castelo, local onde se
situava o povoado desse
período.
Minas de Aljustrel
• Este local está equidistante dos potentes
chapéus de ferro de Algares e S. João do
Deserto, sítios onde teria lugar a
exploração mineira.
50
Minas de Aljustrel
51
• A ocupação da Idade do
Bronze situava-se no
morro de Mangancha,
mais próximo dos filões
de S. João do Deserto.
Estando a investigação
deste local ainda em
curso, não podemos
avançar muito mais
considerandos sobre a
exploração mineira neste
período.
Minas de Aljustrel
• Em finais do séc. I a.C. tem
inicio no morro de
Mangancha a ocupação
romana, tudo indicando que
aí se terá instalado uma
guarnição militar que terá
dado início à exploração
mineira e à construção de
um novo povoado, Vipasca,
situado mais próximo de
Algares e com fácil acesso,
no local hoje conhecido
como Valdoca ou Vale da
Oca.
52
Minas de Aljustrel
53
• Esta exploração mineira
durou até ao séc. IV
d.C., com oscilações na
produção coincidentes
com as crises do
Império, sendo então
abandonada, pelo
menos com o carácter
industrial com que até
aí tinha tido lugar.
Minas de Aljustrel
Valdoca ou Vale da Oca.
• Só voltamos a encontrar
referência à existência
de uma mina no Foral
de 1252, em que a
Ordem de Santiago da
Espada reserva para si
os rendimentos da
mina, porventura um
sinal de que a mina
continuava a produzir.
54
Minas de Aljustrel
55
• Mais tarde, inicio do
séc. XVI, no rol de
minas existentes no país
do Regulamento
Mineiro de Ayres do
Quintal, vem
mencionada a mina de
Aljustrel.
Minas de Aljustrel
• Em meados do mesmo
século, num documento
de D. João III, refere-se
a existência em Aljustrel
de um funcionário régio
que afinava e vendia
aos pintores, um
pigmento conhecido
como Azul de Aljustrel.
56
Minas de Aljustrel
57
• A mesma é então atribuída
à Lusitanian Mining
Company que também só
labora durante dois anos,
pelo que a concessão é
então transferida para uma
firma portuguesa, a
Companhia de Mineração
Transtagana, que dá inicio a
uma exploração em grande
escala, durante quinze anos,
com introdução de
transporte ferroviário e
tratamento do minério.
Minas de Aljustrel
• Devido a uma
conjuntura desfavorável
no mercado
internacional, a
empresa acaba por falir
e a concessão passa
para a casa bancária
Fonseca, Santos &
Vianna.
58
Minas de Aljustrel
59
• Este banco vai-se associar
a uma empresa belga e
criar a Société Anonyme
Belge des Mines
d’Aljustrel, que vai
explorar a mina até 1973,
embora ao longo da sua
existência se tenha
associado com novos
parceiros e assumido
outras designações.
Minas de Aljustrel
• Em Junho de 1973 a
concessão transita para a
posse da empresa Pirites
Alentejanas, SARL, de
capital predominantemente
nacional (Estado com 50%,
CUF com 40% e Mines
d’Aljustrel com uma quota
de 10%). Entretanto com as
nacionalizações ocorridas
em 1975, o Estado
português passou a deter
90% do capital da empresa,
ficando os restantes 10%
em poder dos belgas.
60
Minas de Aljustrel
61
• Entretanto, em 2001 o
complexo mineiro de
Aljustrel foi adquirido
pela empresa canadiana
EuroZinc Mining
Corporation que, em
2009, vendeu a mina a
um grupo português que
alterou a designação da
empresa para ALMINA -
Minas do Alentejo, S.A.
Minas de Aljustrel
Artesanato Mineiro
• No âmbito das
prioridades da Junta para
este mandato, existe
também uma aposta na
promoção e divulgação
daquele que é um dos
maiores e mais
importantes aspectos da
vida social e profissional
dos munícipes.
62
Minas de Aljustrel
63
• Assim, pretende-se dar uma
maior visibilidade a todos
aqueles que, de uma forma ou
de outra, com os mais variados
materiais, põem em prática
todo o seu saber e
conhecimento elaborando
diversos artigos de artesanato,
tendo como base o nosso
riquíssimo património,
contribuindo assim para que o
nome e a história de Aljustrel
chegue cada vez mais longe, a
um maior número de pessoas
e perpetue através dos
tempos.
Minas de Aljustrel
O Cante dos Mineiros de
Aljustrel
• Cantadores com farda e
capacete de mineiro, de
braços dados, passo
marcado e a embalarem-
se uns aos outros são a
"imagem de marca" do
primeiro grupo coral
alentejano criado em
Portugal, há 88 anos, por
mineiros de Aljustrel.
64
Minas de Aljustrel
65
Grupo Coral dos
Operários Mineiros de
Aljustrel
• Grupo fundado em
Janeiro de 1926, é
composto por 25
elementos e tem
participado em
concursos onde tem
obtido várias
classificações honrosas.
Minas de Aljustrel
• Constituído por operários
mineiros tem um longo
historial de apresentações
quer em Portugal quer no
estrangeiro. Possui
diversas actuações na
televisão. A sua
característica mais
marcante é o seu traje
que é composto pelo
fato-macaco de cotim
azul, capacete e lanterna.
66
Minas de Aljustrel
http://www.joraga.net/
67
• Possuem dois registos
em disco e duas
cassetes audio
gravadas.
Minas de Aljustrel
Bibliografia
http://www.mun-aljustrel.pt/menu/114/historia-da-
mineracao.aspx
http://www.almina.pt/
http://www.jf-
aljustrel.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=10
5&Itemid=88
https://pt.wikipedia.org/wiki/Faixa_Piritosa_Ib%C3%A9rica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aljustrel
https://cfq8.wikispaces.com/Recursos+Minerais
http://mag.sapo.pt/musica/artigos/cante-alentejano-primeiro-
grupo-coral-criado-ha-88-anos-por-mineiros-de-aljustrel?artigo-
completo=sim
68
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Bibliografia
http://www.mun-aljustrel.pt/menu/474/grupos-corais.aspx
http://www.luiscilia.com/index_ficheiros/mineirosaljustrel.htm
http://mag.sapo.pt/musica/artigos/cante-alentejano-primeiro-
grupo-coral-criado-ha-88-anos-por-mineiros-de-aljustrel?artigo-
completo=sim
http://www.joraga.net/gruposcorais/pags00/008AljustrelMineir
os.htm
http://www.mun-aljustrel.pt/menu/474/grupos-corais.aspx
69
Património Cultural – O Caminho de Santiago

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Património cultural patrimonio industrial português -minas da aljustrel - artur filipe dos santos - universidade sénior contemporânea

  • 1. Cadeira de PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊS Artur Filipe dos Santos
  • 2. 2 PATRIMÓNIO INDUSTRIAL PORTUGUÊS A E x p l o raç ão M i n ei ra e m P o r t u gal AS MINAS DE ALJUSTREL
  • 3. AUTOR Artur Filipe dos Santos artursantosdocente@gmail.com www.artursantos.no.sapo.pt www.politicsandflags.wordpress.com www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com • Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo. • Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal. • Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais. 3 Artur Filipe dos Santos
  • 4. A Universidade Sénior Contemporânea Web: www.usc.no.sapo.pt Email: usc@sapo.pt Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com • A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessíveis a séniores, estudantes e profissionais através de livraria online. 4
  • 5. • As minas de Aljustrel situam-se na denominada Faixa Piritosa Ibérica, uma das maiores concentrações mundiais de jazigos de sulfuretos maciços, que se localiza entre Grândola (Portugal) e Sevilha (Espanha) 5 Minas de Aljustrel www.correioalentejo.com
  • 6. 6 • Em Aljustrel encontram- se diversos filões sendo os mais antigos os de S. João do Deserto e de Algares e os mais recentes os do Moinho e de Feitais. Minas de Aljustrel olhares.sapo.pt
  • 7. • A Faixa Piritosa Ibérica constitui uma vasta área geográfica do sul da Península Ibérica na designada Zona Sul Portuguesa. 7 Minas de Aljustrel www.geopt.org
  • 8. 8
  • 9. 9 • Tem cerca de 250 km de comprimento e 30 a 50 km de largura, desenvolvendo-se desde Alcácer do Sal (Portugal), a noroeste, até Sevilha (Espanha), a sudeste. Minas de Aljustrel www.mun-aljustrel.pt
  • 10. • Há 350 milhões de anos a actividade vulcânica submarina que ocorreu nesta região deu origem a importantes jazigos de sulfuretos maciços polimetálicos associados aos flancos de cones vulcânicos, na forma de pirites, mas também de calcopirites, blendas, galenas e cassiterites. 10 Minas de Aljustrel
  • 11. 11 • Na Antiguidade, a actividade mineira é anterior aos romanos, que se sabe terem explorado com intensidade minas como Aljustrel (Vipasca), São Domingos ou Riotinto, associadas aos chapéus de ferro ou gossans, zonas superficiais mais oxidadas das massas de sulfuretos. Minas de Aljustrel da.ambaal.pt
  • 12. • Com a Revolução Industrial, voltou a intensificar-se no século XIX a exploração mineira, tendo funcionado largas dezenas de minas que exploraram principalmente pirites. 12 Minas de Aljustrel supertrains.com.sapo.pt Locomotiva Orenstein & Koppel das minas de Aljustrel
  • 13. 13 • A extracção de enxofre foi muito importante até aos finais da década de 50 do século XX devido à aplicação na indústria química (fabrico de ácido sulfúrico). Minas de Aljustrel colectivolibertarioevora.wordpress.com
  • 14. 14
  • 15. • A viabilidade económica das minas da Faixa Piritosa depende actualmente da extracção de cobre, zinco, chumbo e, nalguns casos, de metais preciosos como o ouro e a prata. 15 Minas de Aljustrel aldrabafotografias.wordpress.com
  • 16. 16 Minas recentes em Portugal • Canal-Caveira • Lousal • Aljustrel • Neves-Corvo • São Domingos • Orada (Pedrogão) Minas de Aljustrel www.mun-aljustrel.pt Possui a mina de Aljustrel algumas instalações industriais mineiras já desactivadas, que são testemunho único de práticas mineiras que vêm do séc. XIX, com imenso património móvel e imóvel, de arqueologia clássica e industrial, com valor histórico e patrimonial e que urge preservar uma vez que já não existe em mais nenhuma mina da Faixa Piritosa Ibérica.
  • 17. Descrição • Os recursos minerais podem ser: • Metálicos (ferro, cobre,...); • Não metálicos (quartzo, sal- gema,...); • Rochas ornamentais (granito, mármore, calcário, ardósia,...); • Rochas para construção (britas, areia, margas para cimento e argilas); • Energéticos (carvão, petróleo, urânio, lítio,...). 17 Importa recordar os Recursos Minerais de Portugal Minas de Aljustrel http://www.mun-aljustrel.pt/
  • 18. 18 • Exemplos de minérios dos quais são extraídos os metais: pirite, calcopirite, cassiterite, volframite, esfalerite, galena, arsenopirite, hematite, magnetite, argentite e estanite. Minas de Aljustrel
  • 19. • Portugal encontra-se entre os maiores produtores mundiais de minérios metálicos (estanho e cobre) e de rochas ornamentais. 19 Minas de Aljustrel Minério de cobre e exemplos da sua utilização
  • 20. 20 • A mina de Neves-Corvo (Castro Verde) possui jazigos raros no mundo, com milhões de toneladas de minérios (milhares de toneladas por ano) com cobre (Cu) e estanho (Sn), cujas percentagens são as mais elevadas do mundo. Minas de Aljustrel
  • 21. • Esta mina é a mais importante da Europa. Também possui minérios com zinco (Zn) e prata (Ag), que poderão ser explorados no futuro. 21 Minas de Aljustrel
  • 22. 22 • A mina de Aljustrel possui grandes quantidades de minérios com enxofre (S), Cu, Zn e chumbo (Pb), mas encontra-se suspensa. Minas de Aljustrel boacamaboamesa.expresso.sapo.pt
  • 23. • Estas duas minas pertencem à Faixa Piritosa Alentejana/Ibérica, cujos jazigos de sulfuretos são os maiores da Europa. 23 Minas de Aljustrel
  • 24. 24 • A mina da Panasqueira (Fundão) é uma das maiores produtoras de tungsténio (W) da Europa (o tungsténio era conhecido como volfrâmio). Também tem Cu e Sn. Minas de Aljustrel vouestaraqui.aroucaonline.com
  • 25. • Portugal é a 3ª reserva de urânio na Europa, nomeadamente nas minas de Nisa e Urgeiriça (Viseu), que se encontram fechadas. 25 Minas de Aljustrel
  • 26. 26 • Minas de ouro - Jales (Vila Pouca de Aguiar), que foi o maior produtor de ouro no tempo romano, e Castromil (Porto), que se encontram fechadas. Minas de Aljustrel
  • 27. • Minas de lítio (Li, W e Sn) - Seixo Amarelo (Belmonte - Guarda) • Minas de ferro (Fe) - Moncorvo (fechada) 27 Minas de Aljustrel www.pregunton.net
  • 28. 28 • Algumas minas fecham, apesar de terem grandes reservas de recursos minerais, devido à concorrência de países como a China e Rússia, à baixa de preço do metal no mercado e à diminuição da procura mundial. No entanto, poderão voltar a funcionar se estas condições se alterarem. Minas de Aljustrel
  • 29. • Os conhecimentos geológicos são importantes para descobrir novos jazigos, principalmente de ouro, lítio e urânio. 29 Minas de Aljustrel
  • 30. • AS MINAS DE ALJUSTREL 30 • Os filões de S. João e de Algares foram reconhecidamente explorados desde a antiguidade, como se comprova pelos inúmeros poços e galerias ainda existentes e resultantes da exploração durante o período de ocupação romana, embora os achados arqueológicos recolhidos na área de Aljustrel possam apontar para uma exploração pré-histórica dos potentes chapéus de ferro daqueles filões, que continham altos teores de cobre e prata e algum ouro. Minas de Aljustrel
  • 31. • Os depósitos de escórias do período romano foram calculadas em cerca de 450.000 toneladas. 31 Minas de Aljustrel
  • 32. 32 • A exploração moderna da mina inicia-se em meados do séc. XIX, sendo a primeira concessão da mina de S. João atribuída a Sebastião de Gargamala em 1845, tendo sido então aberto o primeiro poço de extracção e estabelecido o primeiro bairro mineiro. Minas de Aljustrel www.radiopax.com
  • 33. • A concessão passou posteriormente, e por breve período, para a Lusitanian Mining Company que praticamente não efectuou trabalhos. 33 Minas de Aljustrel www.mindat.org
  • 34. 34 • A concessão é então atribuída à Companhia de Mineração Transtagana que inicia então a produção em larga escala, construindo um estabelecimento metalúrgico na Herdade das Pedras Brancas, nos arredores de Aljustrel, com campos de ustulação e cementação da pirite e com ligação ferroviária à estação da Figueirinha de onde o minério era conduzido para os portos de embarque. Minas de Aljustrel www.delcampe.net
  • 35. 35
  • 36. • A baixa dos preços do minério nos mercados internacionais e o elevado custo do transporte do minério levou à falência desta empresa. 36 Minas de Aljustrel pt.wikipedia.org
  • 37. 37 • Nas Pedras Brancas situam- se as escombreiras de escórias modernas, os campos de cementação, onde através de processos de lixiviação com águas ácidas se obtinha cemento de cobre, e ainda as bases das teleiras de ustulação do minério, uma vasta área abandonada em 1875 e na qual, ainda hoje, não cresce vegetação devido à drenagem ácida do minério. Minas de Aljustrel O minério era amontoado em forma de pilha sobre estruturas de pedra, chamadas teleiras - nome utilizado nas minas da Faixa Piritosa Ibérica. http://www.mun-aljustrel.pt/
  • 38. 38 Ustulação consiste em aquecer um sulfeto na presença de gás de oxigênio, conhecido também como "queima de sulfeto". Processo geralmente usado para obtenção de metais como: chumbo, cobre, prata, zinco e mercúrio. A ustulação da pirite e a industria de ácido sulfurico 1965 dafabricaquedesvanece.wordpress.com
  • 39. • A concessão mineira foi então adquirida em 1898, por um consórcio de capitais belgas que formou a Sociétè Anonyme Belge des Mines d'Aljustrel, tendo mantido a concessão até 1973, posteriormente nacionalizada em 1975. 39 Minas de Aljustrel
  • 40. 40 • Durante este período foram intensivamente explorados os filões de S. João e Algares e descobertos e explorados novos filões como os do Moinho, Feitais e Gavião. Minas de Aljustrel www.publico.pt
  • 41. • O potente chapéu de ferro de S. João permitiu que a sua exploração pudesse ser feita em corta a céu aberto. Contudo, nesta e nas outras minas a técnica mais utilizada foi por poços e galerias, tendo-se atingido a profundidade de 425 metros. 41 Minas de Aljustrel Bairro mineiro de S. João
  • 42. 42 • As minas chegaram a empregar dois mil operários levando ao crescimento de uma pequena vila rural como Ajustrel, tendo sido criados diversos bairros por iniciativa da empresa mineira, como S.João, Valdoca, Algares, Sta. Bárbara, Plano, no sentido de albergar os operários e familiares. Minas de Aljustrel
  • 43. • A arquitectura destes bairros obedecia a um esquema tradicional já implantado em outras minas da região, com bandas contínuas paralelas entre si. 43 Minas de Aljustrel
  • 44. 44 • As casas seguiam um esquema hierárquico, tendo as habitações da ponta das bandas uma área superior às restantes, pelo que eram atribuídas aos capatazes, para cada unidade era permitido o usufruto de um pequeno quintal nas traseiras. Minas de Aljustrel http://www.mun-aljustrel.pt
  • 45. • Os engenheiros e quadros superiores possuíam vivendas na rua que ligava a vila à área administrativa da mina e os directores possuíam mansões junto à vila, rodeadas de muros e jardins que resguardavam a sua privacidade e lhes permitia viver completamente independentes da comunidade. 45 Minas de Aljustrel
  • 46. 46 • Ao longo dos tempos a empresa mineira apoiou algumas actividades sociais como, a criação de cooperativas de consumo, de uma banda filarmónica, de um campo de futebol, um hospital, tendo ainda apoiado a construção de escolas. Minas de Aljustrel
  • 47. • A Associação de Classe dos Operários das Minas de Aljustrel foi um dos primeiros sindicatos criados em Portugal, tendo a sua origem em 1898. Integrado nos movimentos anarco- sindicalistas, esta associação de classe realizou diversas acções no sentido da promoção dos seus associados. 47 Minas de Aljustrel
  • 48. 48 • Foi ainda no seio do operariado mineiro que apareceu o MontePio Aljustrelense, instituição que auxiliava os operários em caso de doença. Minas de Aljustrel portugalfotografiaaerea.blogspot.com
  • 49. 49 • A exploração de metais em Aljustrel, a mineração e a metalurgia, tiveram início em finais do 3º milénio a.C., durante a Idade do Cobre, tendo sido recolhidos materiais que o comprovam no morro de Nº Srª do Castelo, local onde se situava o povoado desse período. Minas de Aljustrel
  • 50. • Este local está equidistante dos potentes chapéus de ferro de Algares e S. João do Deserto, sítios onde teria lugar a exploração mineira. 50 Minas de Aljustrel
  • 51. 51 • A ocupação da Idade do Bronze situava-se no morro de Mangancha, mais próximo dos filões de S. João do Deserto. Estando a investigação deste local ainda em curso, não podemos avançar muito mais considerandos sobre a exploração mineira neste período. Minas de Aljustrel
  • 52. • Em finais do séc. I a.C. tem inicio no morro de Mangancha a ocupação romana, tudo indicando que aí se terá instalado uma guarnição militar que terá dado início à exploração mineira e à construção de um novo povoado, Vipasca, situado mais próximo de Algares e com fácil acesso, no local hoje conhecido como Valdoca ou Vale da Oca. 52 Minas de Aljustrel
  • 53. 53 • Esta exploração mineira durou até ao séc. IV d.C., com oscilações na produção coincidentes com as crises do Império, sendo então abandonada, pelo menos com o carácter industrial com que até aí tinha tido lugar. Minas de Aljustrel Valdoca ou Vale da Oca.
  • 54. • Só voltamos a encontrar referência à existência de uma mina no Foral de 1252, em que a Ordem de Santiago da Espada reserva para si os rendimentos da mina, porventura um sinal de que a mina continuava a produzir. 54 Minas de Aljustrel
  • 55. 55 • Mais tarde, inicio do séc. XVI, no rol de minas existentes no país do Regulamento Mineiro de Ayres do Quintal, vem mencionada a mina de Aljustrel. Minas de Aljustrel
  • 56. • Em meados do mesmo século, num documento de D. João III, refere-se a existência em Aljustrel de um funcionário régio que afinava e vendia aos pintores, um pigmento conhecido como Azul de Aljustrel. 56 Minas de Aljustrel
  • 57. 57 • A mesma é então atribuída à Lusitanian Mining Company que também só labora durante dois anos, pelo que a concessão é então transferida para uma firma portuguesa, a Companhia de Mineração Transtagana, que dá inicio a uma exploração em grande escala, durante quinze anos, com introdução de transporte ferroviário e tratamento do minério. Minas de Aljustrel
  • 58. • Devido a uma conjuntura desfavorável no mercado internacional, a empresa acaba por falir e a concessão passa para a casa bancária Fonseca, Santos & Vianna. 58 Minas de Aljustrel
  • 59. 59 • Este banco vai-se associar a uma empresa belga e criar a Société Anonyme Belge des Mines d’Aljustrel, que vai explorar a mina até 1973, embora ao longo da sua existência se tenha associado com novos parceiros e assumido outras designações. Minas de Aljustrel
  • 60. • Em Junho de 1973 a concessão transita para a posse da empresa Pirites Alentejanas, SARL, de capital predominantemente nacional (Estado com 50%, CUF com 40% e Mines d’Aljustrel com uma quota de 10%). Entretanto com as nacionalizações ocorridas em 1975, o Estado português passou a deter 90% do capital da empresa, ficando os restantes 10% em poder dos belgas. 60 Minas de Aljustrel
  • 61. 61 • Entretanto, em 2001 o complexo mineiro de Aljustrel foi adquirido pela empresa canadiana EuroZinc Mining Corporation que, em 2009, vendeu a mina a um grupo português que alterou a designação da empresa para ALMINA - Minas do Alentejo, S.A. Minas de Aljustrel
  • 62. Artesanato Mineiro • No âmbito das prioridades da Junta para este mandato, existe também uma aposta na promoção e divulgação daquele que é um dos maiores e mais importantes aspectos da vida social e profissional dos munícipes. 62 Minas de Aljustrel
  • 63. 63 • Assim, pretende-se dar uma maior visibilidade a todos aqueles que, de uma forma ou de outra, com os mais variados materiais, põem em prática todo o seu saber e conhecimento elaborando diversos artigos de artesanato, tendo como base o nosso riquíssimo património, contribuindo assim para que o nome e a história de Aljustrel chegue cada vez mais longe, a um maior número de pessoas e perpetue através dos tempos. Minas de Aljustrel
  • 64. O Cante dos Mineiros de Aljustrel • Cantadores com farda e capacete de mineiro, de braços dados, passo marcado e a embalarem- se uns aos outros são a "imagem de marca" do primeiro grupo coral alentejano criado em Portugal, há 88 anos, por mineiros de Aljustrel. 64 Minas de Aljustrel
  • 65. 65 Grupo Coral dos Operários Mineiros de Aljustrel • Grupo fundado em Janeiro de 1926, é composto por 25 elementos e tem participado em concursos onde tem obtido várias classificações honrosas. Minas de Aljustrel
  • 66. • Constituído por operários mineiros tem um longo historial de apresentações quer em Portugal quer no estrangeiro. Possui diversas actuações na televisão. A sua característica mais marcante é o seu traje que é composto pelo fato-macaco de cotim azul, capacete e lanterna. 66 Minas de Aljustrel http://www.joraga.net/
  • 67. 67 • Possuem dois registos em disco e duas cassetes audio gravadas. Minas de Aljustrel