SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR
UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
Gasolina automotiva
Componentes: Anderson Formiga
Maiara Severo
Thaisa Cidarta
Introdução
 O petróleo é um óleo de origem fóssil, que levou
milhões de anos para ser formado nas rochas
sedimentares, se tornou a principal fonte de energia do
mundo moderno. Nas refinarias, o óleo bruto passa por
uma série de processos até a obtenção dos produtos
derivados, como gasolina, diesel, lubrificantes, nafta,
querosene de aviação.
 As gasolinas automotivas são os combustíveis usados
nos motores de combustão interna com ignição por
centelha. São constituídas por hidrocarbonetos
derivados do petróleo e podem conter aditivos
selecionados que conferem importantes características
específicas à gasolina oriundas das refinarias.
 O consumo anual de gasolina automotiva no Brasil é de
aproximadamente 22 bilhões de litros, que são
distribuídos à população por meio de mais de 28000
Obtenção
 A gasolina automotiva é uma mistura
complexa de hidrocarbonetos variando de
quatro a doze átomos de carbono e tendo
pontos de ebulição entre 30 e 225°C.
 Vários processos podem ser usados para
obter a gasolina a partir do petróleo. O
maior consumo de gasolina levou ao
desenvolvimento de processos permitindo
maiores rendimentos.
Os principais processos usados
para a produção de gasolina
são:
 Destilação;
 Recuperação de gasolina natural;
 Craqueamento;
 Hidrocraqueamento;
 Reforma;
 Alquilação;
 Polimerização;
 Isomerização.
Destilação
• O petróleo aquecido a 350°C - 400°C é
bombeado para uma torre de fracionamento
onde, a pressão atmosférica, é separada em
várias frações.
Recuperação de gasolina
natural
 O gás proveniente dos poços petrolíferos
arrasta certa quantidade de
hidrocarbonetos da faixa da gasolina.
 A gasolina natural é altamente volátil por
ser constituída de hidrocarbonetos muito
leves e o seu poder antidetonante não é
dos melhores.
Craqueamento
• Consiste em provocar a 'ruptura' ou 'quebra' das
moléculas de hidrocarbonetos de alto ponto de
ebulição, para produzir outros de menor ponto de
ebulição na faixa da gasolina. Pode-se utilizar o
processo térmico ou catalítico.
• A gasolina de craqueamento catalítico constitui um
excelente componente para a mistura final, pois tem
elevado índice de octano.
Hidrocraqueamento
• Consiste em craquear em presença de
hidrogênio e de um catalisador.
• As frações produzidas no
hidrocraqueamento são muito estáveis;
entretanto, se elas forem constituir parte
substancial da gasolina final, deverão ser
submetidas aos processos de reformação
para melhorar o índice de octano.
Reforma
 Todos os processos de reforma têm a
mesma finalidade - converter, frações
de hidrocarbonetos de baixa
octanagem da faixa da gasolina em
frações de octanagem elevada.
 As cargas das unidades de reforma
são destilados primários de faixa 93 a
204°C (200 a 400°F), pois as frações
mais leves não são adequadas.
 Reforma térmica e Reforma catalítica
Alquilação ou Alcoilação
 A alquilação produz hidrocarbonetos
de cadeia maior partindo de outros
menores.
 É um processo caro, mas o produto
final alquilado tem excelentes
características antidetonantes.
Polimerização
 De modo semelhante à alquilação, a
polimerização é um processo para fazer
gasolina partindo de gases de refinaria,
mas na polimerização, somente reagem
os gases olefínicos.
 Nos processos de polimerização para
produzir componentes de gasolinas
automotivas, gases ricos em propeno e
butenos são submetidos a altas
temperaturas em presença de um
catalizador.
Isomerização
 Este processo converte
hidrocarbonetos de cadeia linear em
seus isômeros de cadeia ramificada.
 O composto sofre uma reestruturação
sem modificar seu peso molecular.
 A isomerização também é usada para
melhorar a qualidade da gasolina
natural e das frações leves da
gasolina
Tipos de Gasolinas
 É definido e especificado, atualmente,
pelo DNC - Departamento Nacional de
Combustíveis.
 Existem quatro tipos de gasolinas,
para uso em automóveis,
embarcações aquáticas, motos .São
do tipo A, tipo A Premium, tipo C e tipo
C Premium.
Mistura com álcool
 No Brasil, a adição de álcool (etanol)
anidro à gasolina é feita há muitos
anos. Atualmente, usam-se 22% ± 2%
na mistura.
 Aceita-se hoje que, em proporções
até o máximo de 15% ou 20% de
álcool em volume, a utilização de
misturas gasolinas-álcool traz
vantagens apreciáveis.
Aditivos
 Os aditivos para gasolina são usados
para reforçar ou propiciar várias
características de desempenho
relacionadas com a operação
satisfatória dos motores.
 Nos postos de serviço são
encontrados, também, alguns tipos de
aditivos, mas o seu uso não é tão
generalizado como em outros países.
Características de qualidade
da gasolina
 Aspecto
 Cor
 Teores de enxofre
 Destilação
 Pressão de vaporReid (PVR)
 Número de Octano (OCTANAGEM)
 Métodos para determinação de Octanagem em gasolina
 Octanagem requerida pelos motores a gasolina
 Índice Antidetonante (IAD)
 Características das gasolinas produzidas pela Petrobrás
/ REGAP
Transporte, armazenamento e
uso da gasolina
 Para efeito de transporte, a gasolina está
enquadrada na classe de risco 3 (líquido
inflamável), é considerada como carga
perigosa, as pessoas envolvidas com seu
transporte devem estar devidamente
treinadas e capacitadas para realizar tais
operações.
 Um cuidado especial que devemos ter é
com o envelhecimento da gasolina.
 O uso adequado da gasolina levará os
usuários deste produto a evitar gastos
excessivos com combustível e com a
manutenção dos veículos
Conclusão
 Pode-se concluir que as propriedades das gasolinas
comerciais são influenciadas pelos processos de refinação
utilizados. As gasolinas modernas são bastante complexas
porque a mistura final para venda é composta por várias
frações de composição química variável.
 No mercado há uma boa quantidade de testes para garantir a
qualidade da gasolina que chega ao consumidor.
 A adição de álcool na gasolina em até 20% do volume traz
boas vantagens à gasolina
 Os mais modernos métodos de obtenção permitiram o maior
aproveitamento, na extração da gasolina, dando condições à
produção de acompanhar a demando do mercado e
consequentemente causando menores impactos ambientais.
Referências bibliográficas
 UnicenP, Processos de Refino. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/51241937/processosderefino>,
acessado dia 16/02;
 BP, Gasolina Automotiva. Disponível em: <http://www.slideshare.net/EvaldoCardozo/gasolina-
automotiva#btnNext>, acessado dia 14/02;
 DEMEC, Gasolina. Disponível em:
<http://www.demec.ufmg.br/disciplinas/ema003/liquidos/gasolina/gasolina.htm>, acessado dia 16/02;
 Comciencia, O combustível automotivo no Brasil. Disponível em:
<http://www.comciencia.br/reportagens/petroleo/pet18.shtml>, acessado dia 14/02;
 IQSC-USP, Refino. Disponível em: <http://www.iqsc.usp.br/cursos/quimicageral/refino3-1.htm>,
acessado dia 16/02;
 IME, Asfalto. Disponível em:
<http://transportes.ime.eb.br/MATERIAL%20DE%20PESQUISA/LABOTATORIO/LAB%20LIGANTES/03
_asfalto.htm>, acessado dia 16/02;
 UFPE, Processo de Craqueamento do Petróleo. Disponível em:
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAyfcAF/processo-craqueamento-petroleo>, acessado dia
16/02.
 ALVES J.K.P.; UFRN,Estudo do desempenho antioxidativo de umnovo composto derivado do cardanol
hidrogenado aplicado à gasolina automotiva. Disponível em:
<http://www.anp.gov.br/CapitalHumano/Arquivos/PRH14/Julianna-Karla-Paiva-
Alves_PRH14_UFRN_G.pdf>, acessado dia 16/02.


Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

04_Aula Petróleo
04_Aula Petróleo04_Aula Petróleo
04_Aula Petróleo
 
ppt Química orgânica
ppt Química orgânicappt Química orgânica
ppt Química orgânica
 
Petróleo
PetróleoPetróleo
Petróleo
 
Tópicos especiais biodiesel
Tópicos especiais   biodieselTópicos especiais   biodiesel
Tópicos especiais biodiesel
 
Produção e análise de biodiesel do óleo frito
Produção e análise de biodiesel do óleo fritoProdução e análise de biodiesel do óleo frito
Produção e análise de biodiesel do óleo frito
 
Petroleo hidrocarbonetos
Petroleo hidrocarbonetosPetroleo hidrocarbonetos
Petroleo hidrocarbonetos
 
Lubrificantes II
Lubrificantes IILubrificantes II
Lubrificantes II
 
Aula petroleo-2010
Aula petroleo-2010Aula petroleo-2010
Aula petroleo-2010
 
O PetróLeo
O PetróLeoO PetróLeo
O PetróLeo
 
Aula 11 petroquimica - prof. nelson (area 1) - 15.04.11
Aula 11   petroquimica - prof. nelson (area 1) - 15.04.11Aula 11   petroquimica - prof. nelson (area 1) - 15.04.11
Aula 11 petroquimica - prof. nelson (area 1) - 15.04.11
 
Lubrificação industrial
Lubrificação industrialLubrificação industrial
Lubrificação industrial
 
Indústria Petroquímica
Indústria PetroquímicaIndústria Petroquímica
Indústria Petroquímica
 
Aulas 03 e 04 fontes de hidrocarbonetos e combustão - pré
Aulas 03 e 04   fontes de hidrocarbonetos e combustão - préAulas 03 e 04   fontes de hidrocarbonetos e combustão - pré
Aulas 03 e 04 fontes de hidrocarbonetos e combustão - pré
 
05 aula gás natural
05 aula gás natural05 aula gás natural
05 aula gás natural
 
Aula 09 processos de conversão
Aula 09   processos de conversãoAula 09   processos de conversão
Aula 09 processos de conversão
 
Reações de oxidação
Reações de oxidaçãoReações de oxidação
Reações de oxidação
 
Treinamento Lubrificacao Basica E Rolamentos 2005 Modul
Treinamento  Lubrificacao  Basica E  Rolamentos   2005    ModulTreinamento  Lubrificacao  Basica E  Rolamentos   2005    Modul
Treinamento Lubrificacao Basica E Rolamentos 2005 Modul
 
Éster final pós revisão
Éster final pós revisãoÉster final pós revisão
Éster final pós revisão
 
Quimica fisica do fogo
Quimica fisica do fogoQuimica fisica do fogo
Quimica fisica do fogo
 
Petróleo
PetróleoPetróleo
Petróleo
 

Destaque

Aula 10 processos de tratamento
Aula 10   processos de tratamentoAula 10   processos de tratamento
Aula 10 processos de tratamentoAnderson Pontes
 
Processos de tratamento do petroleo
Processos de tratamento do petroleoProcessos de tratamento do petroleo
Processos de tratamento do petroleoLidiane Reis
 
Haletos Orgânicos e Petróleo
Haletos Orgânicos e PetróleoHaletos Orgânicos e Petróleo
Haletos Orgânicos e PetróleoKaires Braga
 
Processo de Refinação e Derivados do Petróleo
Processo de Refinação e Derivados do PetróleoProcesso de Refinação e Derivados do Petróleo
Processo de Refinação e Derivados do PetróleoKaíne Colodetti
 
Petróleo e seus derivados (Gás de cozinha "GLP" E Gasolina)
Petróleo e seus derivados (Gás de cozinha "GLP"  E  Gasolina)Petróleo e seus derivados (Gás de cozinha "GLP"  E  Gasolina)
Petróleo e seus derivados (Gás de cozinha "GLP" E Gasolina)Arthur Emilio Holdefer
 

Destaque (11)

Gasolina
Gasolina Gasolina
Gasolina
 
Eliacim aday airam pablo gasolina 3A
Eliacim aday airam pablo gasolina 3AEliacim aday airam pablo gasolina 3A
Eliacim aday airam pablo gasolina 3A
 
Gasolina automotiva
Gasolina automotivaGasolina automotiva
Gasolina automotiva
 
Aula 10 processos de tratamento
Aula 10   processos de tratamentoAula 10   processos de tratamento
Aula 10 processos de tratamento
 
Pronae aula 14
Pronae aula 14Pronae aula 14
Pronae aula 14
 
Processos de tratamento do petroleo
Processos de tratamento do petroleoProcessos de tratamento do petroleo
Processos de tratamento do petroleo
 
Haletos Orgânicos e Petróleo
Haletos Orgânicos e PetróleoHaletos Orgânicos e Petróleo
Haletos Orgânicos e Petróleo
 
Processo de Refinação e Derivados do Petróleo
Processo de Refinação e Derivados do PetróleoProcesso de Refinação e Derivados do Petróleo
Processo de Refinação e Derivados do Petróleo
 
Petróleo e seus derivados (Gás de cozinha "GLP" E Gasolina)
Petróleo e seus derivados (Gás de cozinha "GLP"  E  Gasolina)Petróleo e seus derivados (Gás de cozinha "GLP"  E  Gasolina)
Petróleo e seus derivados (Gás de cozinha "GLP" E Gasolina)
 
Combustíveis fósseis
Combustíveis fósseisCombustíveis fósseis
Combustíveis fósseis
 
Ergonomia e Fisiologia do Trabalho
Ergonomia e Fisiologia do TrabalhoErgonomia e Fisiologia do Trabalho
Ergonomia e Fisiologia do Trabalho
 

Semelhante a Gasolina automotiva

Gasolina de aviação
Gasolina de aviaçãoGasolina de aviação
Gasolina de aviaçãokefferson
 
Biodiesel apertir do oleo de cozinha
Biodiesel apertir do oleo de cozinhaBiodiesel apertir do oleo de cozinha
Biodiesel apertir do oleo de cozinhagustavo augusto
 
Cartilha - Os impactos da má qualidade do óleo diesel brasileiro.pdf
Cartilha - Os impactos da má qualidade do óleo diesel brasileiro.pdfCartilha - Os impactos da má qualidade do óleo diesel brasileiro.pdf
Cartilha - Os impactos da má qualidade do óleo diesel brasileiro.pdfSpinemaxPeas
 
Qualidade diesel
Qualidade dieselQualidade diesel
Qualidade diesellfprosa
 
COMBUSTÍVEIS-E-SISTEMAS-DE-COMBUSTÍVEL.pdf
COMBUSTÍVEIS-E-SISTEMAS-DE-COMBUSTÍVEL.pdfCOMBUSTÍVEIS-E-SISTEMAS-DE-COMBUSTÍVEL.pdf
COMBUSTÍVEIS-E-SISTEMAS-DE-COMBUSTÍVEL.pdfadao18
 
ADAPTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRÔNICA EM UM VEÍCULO ORIGINALMENTE CAR...
ADAPTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRÔNICA EM UM VEÍCULO ORIGINALMENTE CAR...ADAPTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRÔNICA EM UM VEÍCULO ORIGINALMENTE CAR...
ADAPTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRÔNICA EM UM VEÍCULO ORIGINALMENTE CAR...Vivi Basilio
 
Pró álcool e-pró-óleo
Pró álcool e-pró-óleoPró álcool e-pró-óleo
Pró álcool e-pró-óleomakemx
 
Composição dos gases de descarga e poluição
Composição dos gases de descarga e poluiçãoComposição dos gases de descarga e poluição
Composição dos gases de descarga e poluiçãoVanessa Kelly
 
Jornada de exatas 2013
Jornada de exatas 2013Jornada de exatas 2013
Jornada de exatas 2013Fabio Tofoli
 
Aula 06 classificação do petroleo e introdução ao refino
Aula 06   classificação do petroleo e introdução ao refinoAula 06   classificação do petroleo e introdução ao refino
Aula 06 classificação do petroleo e introdução ao refinoAnderson Pontes
 
Bancada experimental para estudos de combustão catalítica em meios porosos
Bancada experimental para estudos de combustão catalítica em meios porososBancada experimental para estudos de combustão catalítica em meios porosos
Bancada experimental para estudos de combustão catalítica em meios porososBruno Sprícigo
 

Semelhante a Gasolina automotiva (20)

Gasolina de aviação
Gasolina de aviaçãoGasolina de aviação
Gasolina de aviação
 
Estudo referente ao Biodiesel
Estudo referente ao BiodieselEstudo referente ao Biodiesel
Estudo referente ao Biodiesel
 
Biodiesel apertir do oleo de cozinha
Biodiesel apertir do oleo de cozinhaBiodiesel apertir do oleo de cozinha
Biodiesel apertir do oleo de cozinha
 
84 70-1-pb
84 70-1-pb84 70-1-pb
84 70-1-pb
 
Cartilha - Os impactos da má qualidade do óleo diesel brasileiro.pdf
Cartilha - Os impactos da má qualidade do óleo diesel brasileiro.pdfCartilha - Os impactos da má qualidade do óleo diesel brasileiro.pdf
Cartilha - Os impactos da má qualidade do óleo diesel brasileiro.pdf
 
Qualidade diesel
Qualidade dieselQualidade diesel
Qualidade diesel
 
COMBUSTÍVEIS-E-SISTEMAS-DE-COMBUSTÍVEL.pdf
COMBUSTÍVEIS-E-SISTEMAS-DE-COMBUSTÍVEL.pdfCOMBUSTÍVEIS-E-SISTEMAS-DE-COMBUSTÍVEL.pdf
COMBUSTÍVEIS-E-SISTEMAS-DE-COMBUSTÍVEL.pdf
 
ADAPTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRÔNICA EM UM VEÍCULO ORIGINALMENTE CAR...
ADAPTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRÔNICA EM UM VEÍCULO ORIGINALMENTE CAR...ADAPTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRÔNICA EM UM VEÍCULO ORIGINALMENTE CAR...
ADAPTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRÔNICA EM UM VEÍCULO ORIGINALMENTE CAR...
 
Pró álcool e-pró-óleo
Pró álcool e-pró-óleoPró álcool e-pró-óleo
Pró álcool e-pró-óleo
 
Composição dos gases de descarga e poluição
Composição dos gases de descarga e poluiçãoComposição dos gases de descarga e poluição
Composição dos gases de descarga e poluição
 
Biodiesel novo
Biodiesel novoBiodiesel novo
Biodiesel novo
 
Jornada de exatas 2013
Jornada de exatas 2013Jornada de exatas 2013
Jornada de exatas 2013
 
Petróleo
PetróleoPetróleo
Petróleo
 
slidebuffon_
slidebuffon_slidebuffon_
slidebuffon_
 
slidebuffon_
slidebuffon_slidebuffon_
slidebuffon_
 
Aula 06 classificação do petroleo e introdução ao refino
Aula 06   classificação do petroleo e introdução ao refinoAula 06   classificação do petroleo e introdução ao refino
Aula 06 classificação do petroleo e introdução ao refino
 
Bancada experimental para estudos de combustão catalítica em meios porosos
Bancada experimental para estudos de combustão catalítica em meios porososBancada experimental para estudos de combustão catalítica em meios porosos
Bancada experimental para estudos de combustão catalítica em meios porosos
 
Minicurso biodiesel - Profª Drª Claudia Cardoso Bejan
Minicurso biodiesel - Profª Drª Claudia Cardoso BejanMinicurso biodiesel - Profª Drª Claudia Cardoso Bejan
Minicurso biodiesel - Profª Drª Claudia Cardoso Bejan
 
Petróleo
PetróleoPetróleo
Petróleo
 
Booommmm petroleo
Booommmm petroleoBooommmm petroleo
Booommmm petroleo
 

Mais de Anderson Formiga

Blend de abacaxi, acerola e limão
Blend de abacaxi, acerola e limãoBlend de abacaxi, acerola e limão
Blend de abacaxi, acerola e limãoAnderson Formiga
 
Apresentação industria processamento
Apresentação industria processamentoApresentação industria processamento
Apresentação industria processamentoAnderson Formiga
 
Inibidores de proteases e amilase, glicosideos cianogenicos, alcaloides e sap...
Inibidores de proteases e amilase, glicosideos cianogenicos, alcaloides e sap...Inibidores de proteases e amilase, glicosideos cianogenicos, alcaloides e sap...
Inibidores de proteases e amilase, glicosideos cianogenicos, alcaloides e sap...Anderson Formiga
 
Exemplos de detergentes comerciais e suas especificações
Exemplos de detergentes comerciais e suas especificaçõesExemplos de detergentes comerciais e suas especificações
Exemplos de detergentes comerciais e suas especificaçõesAnderson Formiga
 
Lista do 1° Físico-Química (UFCG) - Monitoria
Lista do 1° Físico-Química (UFCG) - MonitoriaLista do 1° Físico-Química (UFCG) - Monitoria
Lista do 1° Físico-Química (UFCG) - MonitoriaAnderson Formiga
 
Automação e a Indústria Petroquímica
Automação e a Indústria PetroquímicaAutomação e a Indústria Petroquímica
Automação e a Indústria PetroquímicaAnderson Formiga
 
Produção de energia a partir de resíduos sólidos
Produção de energia a partir de resíduos sólidos  Produção de energia a partir de resíduos sólidos
Produção de energia a partir de resíduos sólidos Anderson Formiga
 

Mais de Anderson Formiga (20)

Descongelamento
Descongelamento   Descongelamento
Descongelamento
 
Blend de abacaxi, acerola e limão
Blend de abacaxi, acerola e limãoBlend de abacaxi, acerola e limão
Blend de abacaxi, acerola e limão
 
Alimentos termogenicos
Alimentos termogenicosAlimentos termogenicos
Alimentos termogenicos
 
Apresentação industria processamento
Apresentação industria processamentoApresentação industria processamento
Apresentação industria processamento
 
Uísque
UísqueUísque
Uísque
 
Rum
RumRum
Rum
 
Microbiologia do pescado
Microbiologia do pescadoMicrobiologia do pescado
Microbiologia do pescado
 
Trigo
TrigoTrigo
Trigo
 
Inibidores de proteases e amilase, glicosideos cianogenicos, alcaloides e sap...
Inibidores de proteases e amilase, glicosideos cianogenicos, alcaloides e sap...Inibidores de proteases e amilase, glicosideos cianogenicos, alcaloides e sap...
Inibidores de proteases e amilase, glicosideos cianogenicos, alcaloides e sap...
 
Tecnologia de sorvetes
Tecnologia de sorvetesTecnologia de sorvetes
Tecnologia de sorvetes
 
Exemplo de santitizantes
Exemplo de santitizantesExemplo de santitizantes
Exemplo de santitizantes
 
Exemplos de detergentes comerciais e suas especificações
Exemplos de detergentes comerciais e suas especificaçõesExemplos de detergentes comerciais e suas especificações
Exemplos de detergentes comerciais e suas especificações
 
Poliamida e Celofane
Poliamida e CelofanePoliamida e Celofane
Poliamida e Celofane
 
Congelamento
CongelamentoCongelamento
Congelamento
 
Branqueamento
BranqueamentoBranqueamento
Branqueamento
 
Lista do 1° Físico-Química (UFCG) - Monitoria
Lista do 1° Físico-Química (UFCG) - MonitoriaLista do 1° Físico-Química (UFCG) - Monitoria
Lista do 1° Físico-Química (UFCG) - Monitoria
 
Difusão
Difusão Difusão
Difusão
 
Substitutos de Gorgura
Substitutos de GorguraSubstitutos de Gorgura
Substitutos de Gorgura
 
Automação e a Indústria Petroquímica
Automação e a Indústria PetroquímicaAutomação e a Indústria Petroquímica
Automação e a Indústria Petroquímica
 
Produção de energia a partir de resíduos sólidos
Produção de energia a partir de resíduos sólidos  Produção de energia a partir de resíduos sólidos
Produção de energia a partir de resíduos sólidos
 

Gasolina automotiva

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS Gasolina automotiva Componentes: Anderson Formiga Maiara Severo Thaisa Cidarta
  • 2. Introdução  O petróleo é um óleo de origem fóssil, que levou milhões de anos para ser formado nas rochas sedimentares, se tornou a principal fonte de energia do mundo moderno. Nas refinarias, o óleo bruto passa por uma série de processos até a obtenção dos produtos derivados, como gasolina, diesel, lubrificantes, nafta, querosene de aviação.  As gasolinas automotivas são os combustíveis usados nos motores de combustão interna com ignição por centelha. São constituídas por hidrocarbonetos derivados do petróleo e podem conter aditivos selecionados que conferem importantes características específicas à gasolina oriundas das refinarias.  O consumo anual de gasolina automotiva no Brasil é de aproximadamente 22 bilhões de litros, que são distribuídos à população por meio de mais de 28000
  • 3. Obtenção  A gasolina automotiva é uma mistura complexa de hidrocarbonetos variando de quatro a doze átomos de carbono e tendo pontos de ebulição entre 30 e 225°C.  Vários processos podem ser usados para obter a gasolina a partir do petróleo. O maior consumo de gasolina levou ao desenvolvimento de processos permitindo maiores rendimentos.
  • 4. Os principais processos usados para a produção de gasolina são:  Destilação;  Recuperação de gasolina natural;  Craqueamento;  Hidrocraqueamento;  Reforma;  Alquilação;  Polimerização;  Isomerização.
  • 5.
  • 6. Destilação • O petróleo aquecido a 350°C - 400°C é bombeado para uma torre de fracionamento onde, a pressão atmosférica, é separada em várias frações.
  • 7. Recuperação de gasolina natural  O gás proveniente dos poços petrolíferos arrasta certa quantidade de hidrocarbonetos da faixa da gasolina.  A gasolina natural é altamente volátil por ser constituída de hidrocarbonetos muito leves e o seu poder antidetonante não é dos melhores.
  • 8. Craqueamento • Consiste em provocar a 'ruptura' ou 'quebra' das moléculas de hidrocarbonetos de alto ponto de ebulição, para produzir outros de menor ponto de ebulição na faixa da gasolina. Pode-se utilizar o processo térmico ou catalítico. • A gasolina de craqueamento catalítico constitui um excelente componente para a mistura final, pois tem elevado índice de octano.
  • 9. Hidrocraqueamento • Consiste em craquear em presença de hidrogênio e de um catalisador. • As frações produzidas no hidrocraqueamento são muito estáveis; entretanto, se elas forem constituir parte substancial da gasolina final, deverão ser submetidas aos processos de reformação para melhorar o índice de octano.
  • 10. Reforma  Todos os processos de reforma têm a mesma finalidade - converter, frações de hidrocarbonetos de baixa octanagem da faixa da gasolina em frações de octanagem elevada.  As cargas das unidades de reforma são destilados primários de faixa 93 a 204°C (200 a 400°F), pois as frações mais leves não são adequadas.  Reforma térmica e Reforma catalítica
  • 11. Alquilação ou Alcoilação  A alquilação produz hidrocarbonetos de cadeia maior partindo de outros menores.  É um processo caro, mas o produto final alquilado tem excelentes características antidetonantes.
  • 12. Polimerização  De modo semelhante à alquilação, a polimerização é um processo para fazer gasolina partindo de gases de refinaria, mas na polimerização, somente reagem os gases olefínicos.  Nos processos de polimerização para produzir componentes de gasolinas automotivas, gases ricos em propeno e butenos são submetidos a altas temperaturas em presença de um catalizador.
  • 13. Isomerização  Este processo converte hidrocarbonetos de cadeia linear em seus isômeros de cadeia ramificada.  O composto sofre uma reestruturação sem modificar seu peso molecular.  A isomerização também é usada para melhorar a qualidade da gasolina natural e das frações leves da gasolina
  • 14. Tipos de Gasolinas  É definido e especificado, atualmente, pelo DNC - Departamento Nacional de Combustíveis.  Existem quatro tipos de gasolinas, para uso em automóveis, embarcações aquáticas, motos .São do tipo A, tipo A Premium, tipo C e tipo C Premium.
  • 15. Mistura com álcool  No Brasil, a adição de álcool (etanol) anidro à gasolina é feita há muitos anos. Atualmente, usam-se 22% ± 2% na mistura.  Aceita-se hoje que, em proporções até o máximo de 15% ou 20% de álcool em volume, a utilização de misturas gasolinas-álcool traz vantagens apreciáveis.
  • 16. Aditivos  Os aditivos para gasolina são usados para reforçar ou propiciar várias características de desempenho relacionadas com a operação satisfatória dos motores.  Nos postos de serviço são encontrados, também, alguns tipos de aditivos, mas o seu uso não é tão generalizado como em outros países.
  • 17. Características de qualidade da gasolina  Aspecto  Cor  Teores de enxofre  Destilação  Pressão de vaporReid (PVR)  Número de Octano (OCTANAGEM)  Métodos para determinação de Octanagem em gasolina  Octanagem requerida pelos motores a gasolina  Índice Antidetonante (IAD)  Características das gasolinas produzidas pela Petrobrás / REGAP
  • 18.
  • 19. Transporte, armazenamento e uso da gasolina  Para efeito de transporte, a gasolina está enquadrada na classe de risco 3 (líquido inflamável), é considerada como carga perigosa, as pessoas envolvidas com seu transporte devem estar devidamente treinadas e capacitadas para realizar tais operações.  Um cuidado especial que devemos ter é com o envelhecimento da gasolina.  O uso adequado da gasolina levará os usuários deste produto a evitar gastos excessivos com combustível e com a manutenção dos veículos
  • 20. Conclusão  Pode-se concluir que as propriedades das gasolinas comerciais são influenciadas pelos processos de refinação utilizados. As gasolinas modernas são bastante complexas porque a mistura final para venda é composta por várias frações de composição química variável.  No mercado há uma boa quantidade de testes para garantir a qualidade da gasolina que chega ao consumidor.  A adição de álcool na gasolina em até 20% do volume traz boas vantagens à gasolina  Os mais modernos métodos de obtenção permitiram o maior aproveitamento, na extração da gasolina, dando condições à produção de acompanhar a demando do mercado e consequentemente causando menores impactos ambientais.
  • 21. Referências bibliográficas  UnicenP, Processos de Refino. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/51241937/processosderefino>, acessado dia 16/02;  BP, Gasolina Automotiva. Disponível em: <http://www.slideshare.net/EvaldoCardozo/gasolina- automotiva#btnNext>, acessado dia 14/02;  DEMEC, Gasolina. Disponível em: <http://www.demec.ufmg.br/disciplinas/ema003/liquidos/gasolina/gasolina.htm>, acessado dia 16/02;  Comciencia, O combustível automotivo no Brasil. Disponível em: <http://www.comciencia.br/reportagens/petroleo/pet18.shtml>, acessado dia 14/02;  IQSC-USP, Refino. Disponível em: <http://www.iqsc.usp.br/cursos/quimicageral/refino3-1.htm>, acessado dia 16/02;  IME, Asfalto. Disponível em: <http://transportes.ime.eb.br/MATERIAL%20DE%20PESQUISA/LABOTATORIO/LAB%20LIGANTES/03 _asfalto.htm>, acessado dia 16/02;  UFPE, Processo de Craqueamento do Petróleo. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAyfcAF/processo-craqueamento-petroleo>, acessado dia 16/02.  ALVES J.K.P.; UFRN,Estudo do desempenho antioxidativo de umnovo composto derivado do cardanol hidrogenado aplicado à gasolina automotiva. Disponível em: <http://www.anp.gov.br/CapitalHumano/Arquivos/PRH14/Julianna-Karla-Paiva- Alves_PRH14_UFRN_G.pdf>, acessado dia 16/02. 