O documento discute técnicas de organização de informações, incluindo card sorting. Card sorting é uma técnica onde usuários agrupam cartões representando tipos de informação para ajudar a entender como eles categorizam mentalmente esses conteúdos. O documento explica como conduzir sessões de card sorting, incluindo preparação de cartões, instruções para usuários e análise dos resultados.
2. dimensões da AI
Contexto
UsuáriosConteúdo
ROSENFELD e
MORVILLE
Objetivos da
organização, políticas,
cultura, tecnologia e
recursos humanos
Audiências, tarefas,
necessidades,
comportamento de busca
de informação,
experiência, vocabulário
Documentos,
formatos/tipos, objetos,
metadados, estrutura
existente
3. Card sortingTestes de
usabilidade
Análise dos
dados de uso
Usuários
Análise de
conteúdo
Inventário de
conteúdo
Avaliação
heurística
Conteúdo
Infraestrutura
tecnológica
Entrevistas com
stakeholders
Reuniões de
estratégia
Contexto
Métodos e técnicas
dimensões de pesquisa
4. card sorting
• Categorização de cartões - é uma técnica de
prototipagem rápida utilizada pela arquitetura de
informação.
5. por que categorizar?
• Categorizar, ou classificar, é agrupar entidades
(objetos, idéias, ações, etc.) por semelhança.
6. por que categorizar?
• Categorizar, ou classificar, é agrupar entidades
(objetos, idéias, ações, etc.) por semelhança.
• Categorizar é o processo cognitivo de dividir as
experiências do mundo em grupos de
entidades, ou categorias, para construir uma
ordem dos mundos físico e social em que o
individuo participa.
• Categorização é um mecanismo cognitivo
fundamental que simplifica a interação do
indivíduo com o ambiente.
7. quadrados verdes
círculos laranja
triângulos azuis
blocos oliva
caixas sólidas
bolinhas de gude
esferas pequenas
figuras ocas
montanhas altas
• Categorização é quase
sempre um processo
inconsciente.
• Quando definimos
categorias, escolhemos
quais atributos ou
propriedades a destacar.
24. como organizar informações?
O mesmo conjunto de informações pode ser
organizado de várias formas, seguindo
diferentes esquemas de organização.
As notícias de um jornal, por exemplo, podem
ser organizadas pelo seu assunto ( política,
economia, esportes, etc.), cronologicamente
pela data em que foi publicada, ou
alfabeticamente pelo nome do repórter.
26. esquemas ambíguos
Por Assunto
• Divide a informação em diferentes tipos, diferentes
modelos ou diferentes perguntas a serem respondidas.
– Ex: Páginas Amarelas, Editorias do jornal, Supermercado.
Por Tarefa
• Organiza a informação em conjuntos de ações. Usado
muito em software transacionais. Raramente utilizado
sozinho na Web.
– Ex: Menu aplicativos Windows (Editar, Exibir, Formatar).
27. esquemas ambíguos
Por Público-Alvo
• Indicado quando se deseja customizar o conteúdo para
diferentes públicos-alvos.
– Ex: Lojas de departamento (classifica seus produtos em
masculino, feminino e infantil).
Por Metáfora
• Utilizado para orientar o usuário em algo novo baseado-
se em algo que lhe é familiar. Normalmente limita a
organização.
– Ex: Desktop de um computador (utiliza a metáfora de uma mesa
de escritório).
29. esquemas exatos
Alfabeto
• Indicado para grandes conjuntos de Informação
e públicos muito diversificado.
– Ex: Dicionários, Enciclopédias, Listas Telefônicas.
Tempo
• Indicado para mostrar a ordem cronológica de
eventos.
– Ex: Livros de História, Guias de TV, Arquivo de
notícias.
30. esquemas exatos
Localização
• Compara informações vindas de diferentes
locais.
– Ex: Previsão do tempo, pesquisa política, Atlas de
anatomia.
Seqüência
• Organiza itens por ordem de grandeza. Indicado
para conferir valor ou peso a informação.
– Ex: Lista de preços, Top musics.
31. organizando conteúdos
• Se você quer que as pessoas encontrem as
coisas que procuram, você deve organizar os
conteúdos com base no que as pessoas
conhecem sobre esses conteúdos.
• A organização de uma loja de roupas deve
refletir o modo como as pessoas acham que as
roupas são organizadas. As palavras usadas
devem refletir as palavras que as pessoas
utilizam e o layout do site deve refletir a tarefa
de as pessoas comprarem (Wodtke, 2003).
32. organizando conteúdos
• As pessoas grandes o suficiente para
alcançarem um teclado viveram o suficiente
para ter uma idéia sobre como o mundo está
organizado.
• Você - como designer - pode ignorar isso e
impor um novo esquema, ou pode aprender
sobre como as pessoas percebem o âmago do
seu conteúdo e usar isso para ser mais eficaz
(Wodtke, 2003).
33. organizando conteúdos
• 4 boas maneiras de aprender:
• Observar os outros: ir a uma loja real.
• Estudar o inimigo: visitar os sites concorrentes.
• Olhar os seus logs de busca.
• Aplicar um Card Sorting: estudar usuários
potenciais, através da organização de cartões.
34. um erro clássico
• Segundo Nielsen (2004), um erro nos sites e
intranets é estruturar a informação baseado em
como a empresa enxerga a sua informação.
• Isso resulta em diferentes subsites para cada
um dos departamentos ou para cada provedor
interno de informação (espelhamento do
organograma).
35. o que é card sorting
• É uma técnica para obter dados sobre o modelo
mental dos usuários no que diz respeito ao
espaço de informação (Nielsen, 2004).
• Faz parte de uma abordagem centrada no
usuário, onde o objetivo é aumentar a
probabilidade do usuário encontrar um nó de
informação, quando estiver navegando.
36. o que é card sorting
• É uma técnica para compreender como o
usuário agrupa informações dentro de um
domínio.
• Os participantes organizam cartões
representando tipos específicos de informação.
Willis, Dan. 2003. Http://www.dswillis.com/tools
37. objetivos do card sorting
• Aprender sobre um domínio complexo através
das discussões de grupos
• Certificar-se de que você está no caminho
• Explorar uma idéia profundamente (uma seção)
• Comparar grupos de audiências diferenciadas
• Justificar quantitativamente suas recomendações
• Detectar um ou mais esquemas de classificação
predominantes
• Coletar títulos para nomear grupos e categorias
38. quando aplicar
• No projeto de um novo site;
• Na criação de uma nova área do site;
• No redesign de um site.
(Maurer & Warfel)
39. quando aplicar
• O Card Sorting não é uma técnica de avaliação
e não deve ser usado para que se identifiquem
erros. Sua aplicação consiste na exploração do
modelo mental do usuário.
• E ele é mais eficaz quando já se conhecem:
- As necessidades dos usuários;
- O inventário do conteúdo;
40. comparação
• Testes de usabilidade - Método de avaliação.
Já partimos de um design. O objetivo é
descobrir se este está adequado à natureza
humana e quais os seus problemas.
• Card sorting - Método de geração.
Não parte de um design. Seu objetivo é
descobrir como as pessoas pensam, sobre um
tema. Acessar o seu modelo mental e o
vocabulário utilizado.
(Nielsen, 2004).
41. card sorting
• Ao término de sua aplicação, ainda não
está finalizado o design da informação.
Outros aspectos devem ser levados em
conta:
– Requisitos da empresa;
– Direcionamento estratégico;
– Limitações e objetivos técnicos;
– Princípios de usabilidade.
42. tipos de card sorting
• Há dois tipos de Card Sorting:
• Aberto: o usuário agrupa livremente os itens
criando o número de conjuntos que achar
necessário;
• Fechado: os grupos são previamente criados e
rotulados pelo pesquisador, e o usuário apenas
agrega itens a grupos pré-existentes.
43. tipos de card sorting
• Aberto: quando se lança um novo produto, ou
quando é possível uma completa remodelagem
de um existente. Os participantes podem
nomear suas categorias (Willis, 2003)
• OBS - Pode-se evitar um número excessivo de categorias,
sugerindo uma limitação prévia (ex: oito categorias). Pode-se ainda
permitir uma reunião progressiva de categorias em categorias mais
abrangentes.
45. tipos de card sorting
• Fechado: os participantes organizam os cartões
dentro de categorias já existentes. Usado para
reorganizar ou aprimorar uma arquitetura
existente (Willis, 2003)
• VARIAÇÕES - Pode-se considerar não aceitar uma categoria de
miscelânea. Pode-se permitir ou não a colocação de um mesmo
item em mais de uma categoria.
47. tipos de card sorting
• Manual: mais intuitivo e lúdico para a maior parte
das pessoas.
• Software: mais fácil de envolver pessoas distantes
remotamente. Pode envolver mais participantes.
Processo é one-step.
– Optimal Sort
– WebSort.net
– OpenSort ou TreeSort, da MindCanvas
– xSort (free for MacOs)
– SynCaps (Syntagm)
48. tipos de card sorting
• Individual: para reunir um grande montante de
dados; é mais fácil de coordenar. O insight
individual é mais modesto. Os participantes podem
utilizar o protocolo “think aloud” para explicar a
criação dos grupos.
• Em equipe: aproveita mais o debate que se
estabelece no grupo, gerando insights. A
desvantagem é quando um membro dominante
impõe a sua visão ao grupo.
• Ambos: pode-se empregar os dois métodos,
sempre que possível.
49. amostra
• Gaffney (2000) desaconselha a execução do
experimento em grupo, já que existe o risco da
percepção individual se perder frente ao
consenso do grupo.
Nielsen (2000, 2004) mantém o posicionamento
de realizar 1 seção por usuário.
50. amostra
• Apesar de defender que para os testes de
usabilidade 5 usuários seriam o suficiente,
Nielsen (2004) recomenda que o número seja
de 15 participantes na aplicação do Card
Sorting.
Porque não existe ainda produto a ser testado.
Se existir, ele não é considerado durante o
experimento.
51. amostra
• O modelo mental e o vocabulário das pessoas
podem variar muito.
• É necessário usar um número maior de sujeitos
na amostra para obter resultado confiável.
52. amostra
• Spencer (2009): depende dos objetivos!
• Se pesquisa exploratória:
– 5 sorts individuais ou em grupos
• Se visa compreender uma idéia em detalhe: obter
consistência de padrões. Ou comparar grupos de
pessoas:
– A partir de 10 participantes ou 10 grupos.
• Obs: a significância estatística não é relevante
para projetos profissionais de AI.
53. ao convidar participantes
• As pessoas devem ser informadas sobre:
• O escopo do projeto
• O que é cardsorting
• Como o cardsorting contribui para o projeto
• Como estarão trabalhando no card
• Tempo estimado
• Que não é necessário treinamento prévio
– Convidar pessoalmente; evitar o spam.
54. procedimentos (fechado)
• Preparar dois grupos de cartões: coloridos e
brancos;
• Escrever nos coloridos as chamadas principais;
• Escrever nos brancos os itens (dados ou links)
que compõem a interface;
Distribuir os cartões coloridos sobre uma mesa;
55. procedimentos (fechado)
• Embaralhar os cartões brancos e entregá-los;
• Solicitar ao usuário que agrupe os cartões
brancos de acordo com as chamadas dos
cartões coloridos, da maneira mais apropriada;
• Ao término, registrar (p.ex: fotografar)
disposição dos itens em relação às chamadas
principais;
OBS - Se sobrarem cartões, deve-se pensar na inclusão de uma
nova chamada, ou em um novo nome mais abrangente.
56. procedimentos (aberto)
• Escrever os nomes (e uma breve descrição
opcional) de cada item em um cartão de papel;
• Misturar os cartões e entregar todos os cartões
para o usuário;
• Solicitar ao participante que agrupe os cartões
em pilhas, colocando juntos os que pertencem
ao mesmo grupo. O usuário pode criar tantos
grupos quanto ele quiser. Os grupos podem ser
pequenos ou grandes;
57. procedimentos (aberto)
• Opcionalmente, solicitar que crie grupos
maiores e mais genéricos. No final, pode-se
pedir ao usuário que nomeie as pilhas (Nielsen).
OBS - Ao nomear as pilhas, o usuário fornecerá idéias para
palavras e sinônimos, que serão usados em rótulos, links, títulos e
otimização de mecanismos de busca.
58. selecionar o conteúdo
• Começando do zero – uma Wish List
• Website existente – Inventário (completo) ou
auditoria (amostra) de conteúdos. Exemplos:
– Tópicos ou assuntos
– Páginas de conteúdo
– Produtos de catálogo
– Páginas de navegação ou index
– Seções já agrupadas (ex: relatórios anuais)
– Conteúdo visual (fotos, print-screens de sites)
59. selecionar o conteúdo
• Um sistema – listar menus e funções do app
– Menus
– Funções-chave
– Passos de um processo
– Tarefas principais do app
• Só explorar idéias – buscar conteúdos em:
– Braimstorming
– Palavras-chave da busca
– Tags existentes para o domínio no Flickr
60. dicas para o conteúdo
• Selecionar conteúdo similar que possa ser
agrupado. Evitar excesso de heterogeneidade.
• Selecionar conteúdo de mesmo nível hierárquico
• Não misturar conteúdo e funcionalidades.
• Escolher conteúdo representativo do todo.
• Selecionar conteúdo que não dirija o resultado
(exemplo: palavras determinadas)
• Selecionar conteúdo que os participantes
compreendam!
61. produzindo os cartões
• Produzir fisicamente os cartões: manualmente ou
via software.
• Inserir numeração em cada cartão
• Tornar fácil o entendimento
• Representar corretamente os conteúdos
• Explicar siglas, acrônimos e jargões de área
• Eventualmente, incluir parágrafos com explicação
extra, ou até colar imagens
• Criar títulos muito claros para cada cartão.
63. número de cartões
• SPENCER (2009) sugere entre 30 e 100 cartões
de conteúdo.
• Até 200 cartões em certas circunstâncias:
– Quando a pesquisa é individual;
– Quando o conteúdo é fácil de agrupar;
– Tópicos amplos são mais fáceis de agrupar do que os
detalhados ou especificados.
64. projetos gigantes
• Em intranets de governo ou sites corporativos:
– Ignorar uma parte do conteúdo (não é obrigatório
aplicar no site inteiro).
– Aplicar grupos de conteúdos
– Usar assuntos em vez dos conteúdos especificados
– Realizar o cardsorting a partir de macrocategorias já
predefinidas.
– Realizar em vários rounds para fatias do conteúdo.
(SPENCER, 2009)
65. antecipando 2 perguntas
1. Posso colocar um cartão em mais de um lugar?
– Spencer (2009) responde que sim; para isto deve haver
alguns cartões em branco de stand-by para duplicação.
O participante ficará menos preocupado em forçar os
agrupamentos.
– A desvantagem é na análise por software. Solicitar ao
participante que indique escolha uma melhor e usar
esta para a análise, somente anotando a posição do
segundo cartão.
66. antecipando 2 perguntas
2. Quantos grupos devo construir?
– Spencer (2009) recomenda que se diga que é livre,
mas que dois é muito pouco, e 100 é demais.
– O resultado será combinado com dados de outras
técnicas, não retirado diretamente do cardsorting.
– Por isso, definir previamente o número de grupos não é
necessário.
67. nomeando os grupos
• Não dizer de imediato aos participantes que
devem nomear os grupos para evitar que pensem
mais nas tags do que nos agrupamentos.
• Os participantes podem escrever uma curta
explicação sobre o porquê de cada agrupamento
que fizeram.
• Após o cardsorting, realizar perguntas de follow-
up para o debriefing.
68. debriefing
• Perguntar sobre a racionalidade geral
• Pedir para apontar os melhores exemplos
em cada grupo
• Perguntar se o grupo ficou satisfeito com o
resultado
• Pedir para apontar as partes mais fáceis e
mais difíceis da atividade
• Ofereça o relatório que você vai produzir.
71. analisando dados
• 1 - Olhar qual é o esquema de organização
dominante:
Se for um site de receitas, a maior parte de suas
categorias são baseadas em ingredientes?
Pratos principais? Culturas? Tipicamente, um
vai se sobressair.
72. analisando dados
• 2 - Ajustar a consistência da nomenclatura.
• 3 - Analise as categorias singulares.
73. analisando dados
• 4 - Agora, analisar o todo:
- Os rótulos são adequados?
- Há mais de um item em cada categoria?
- Há categorias muito estensas, precisando ser
subdivididas?
74. taxonomia
• Depois deste refinamento, você terá uma
taxonomia.
Ela é simplesmente um sistema de organização
hierárquico. Na web muito útil para a busca
(browsing).
Se você tiver feito o trabalho a contento,
ninguém nunca vai notar que a taxonomia
existe.
76. análise quantitativa
• A outra forma seria a análise quantitativa -
baseada em cálculos estatísticos para
determinar os resultados.
• É mais adequada quando o número de
participantes e categorias é elevado.
• É comum aqui usar programas de computador
para gerar diagramas.
• Ferramenta online: OptimalSort.
77. conclusões
• Existem muitas formas de aplicar o Card
Sorting.
• Cabe ao pesquisador refletir sobre os objetivos
de sua pesquisa para extrair o melhor da
técnica.
• No caso da análise qualitativa, os resultados
foram explorados de forma mais rica e
abrangente. Isso leva a uma arquitetura mais
próxima do modelo mental do usuário e a
soluções mais criativas e eficazes.
PIRAUÁ, J; MOURA, D e PADOVANI, S. Discutindo o Card Sorting: uma análise da técnica. 6. USIHC
78. bibliografia
• PIRAUÁ, J; MOURA, D e PADOVANI, S. Discutindo o Card
Sorting: uma análise da técnica. 6. USIHC – 6. Congresso
Internacional de Ergonomia e Usabilidade, Design de Interfaces e
Interação Humano-Computador. 2006. FAAC/UNESP. Bauru, SP.
• Wodkte, Christina. Information Architecture: Blueprints for the
Web. , 2003. New Riders.
• Nielsen, Jakob. Card Sorting: How Many Users to Test. Alertbox.
July, 2004.
• Site OptimalSort. http://www.optimalsort.com/
• Site Websort. http://www.websort.net/
• SPENCER, Donna. Designing Usable Categories. Rosenfeld Media,
2009.
79. exercício prático
• Escolher um site ou aplicativo:
– Comércio eletrônico, Comunidades, Entretenimento, Identidade, Corporativo, Portal,
Informação, Educação, ONG ou Governo.
• Identificar os principais itens de informação
• Realizar o inventário ou auditoria de conteúdo
• Realizar pesquisa com a técnica de card sorting, com
participantes convidados
• Selecionar conteúdos, produzir os cartões, convidar
participantes.
• Aplicar o card em grupo, individual e online.
• Reunir e analisar os dados da pesquisa
• Propor nova taxonomia com base nos resultados
• Desenvolver a documentação e a apresentação