2. • Nasceu em Rochefour su mer, na
Merleau Ponty França;
(1908-1961) • Graduou-se em filosofia em 1931 na
• École normale supérieure de Paris;
• Serviu como oficial na 2° guerra;
• A partir de 1945 começa a lecionar em
universidades na França;
• Entre 1947 e 1955 escreve alguns
ensaios marxistas, um deles chegou ser
considerado o mais elaborado ensaio
de defesa do comunismo da
época, chamado “Humanismo e
Terror”;
• Para Merleau-Ponty, o ser humano é o
centro da discussão sobre o
conhecimento . O conhecimento nasce
e faz-se sensível em sua corporeidade.
3. Empirismo e Intelectualismo
Empirismo
A sensação conduz à
percepção como síntese
passiva, isto é, que depende
do objeto exterior.
Intelectualismo:
A sensação conduz à percepção como uma
síntese ativa, isto é, que depende da
atividade do conhecimento.
4. O Projeto
O projeto Merleau Pontyano a respeito da
linguagem surge quando ele coloca cara a cara
as abordagens empirista e intelectualista, e
extrai deste encontro, num primeiro momento
contraditório, um ponto em comum, o
abandono da palavra.
5. Para Ponty, a compreensão da problemática
da linguagem depende de uma recuperação
(retorno) ao seu movimento expressivo
primário, pré reflexivo e fundamental (não
confundir com um retorno cronológico às
etapas primitivas da comunicação), através da
articulação entre fala, corpo, percepção e
expressão.
6. A Critica de Ponty ao Empirismo
• Para Ponty, no empirismo, havia a inexistência
de um sujeito e de um vínculo interno entre o
sentido da percepção e a palavra proferida.
• Os estudos fisiológicos, físicos e psíquicos
eram automatismos que desconsideravam em
seus estudos o sujeito, o sentido e a fala como
um conjunto, um pilar no processo
comunicativo.
7. A Critica de Ponty ao Intelectualismo
• Apesar do intelectualismo considerar o sujeito
como atuante e, através de uma ação
consciente, dar significado a realidade, para
Ponty, o intelectualismo falha por considerar a
percepção unicamente produto da
consciência, não atribuindo nenhuma
importância a fala.
8. O Outro Como Complemento do
Sentido da Expressão
• A conduta do outro vem encontrar em mim a
legitimação do seu sentido, e vice versa: Vejo
um reflexo das minhas possibilidades,
intenções que podem fazer parte da minha
própria conduta. A comunicação realiza-se
quando há confirmação do outro por mim e
de mim pelo outro.
9. A Simultaneidade do Ato Expressivo
• Aquilo que se exprime constitui-se na
expressão, não sendo anterior a
esta, tampouco separável dela. E o exprimido
não existe antes da expressão, eles são
inseparáveis.
10. Fala Falante e Fala Falada
• O fator decisivo no ato expressivo não está no
legado cultural e social da linguagem (fala
falada), mas sim em como ele é assumido para
promover novos significados (fala falante).