2. A classificação dos organismos vivos teve como base a
tentativa de organização e simplificação dos sistemas
vivos, logo os primeiros sistemas de classificação eram
práticos e arbitrários, ou seja, classificava-se de
acordo com a utilidade, interesse econômico, etc.
Na Grécia antiga o sistema de classificação utilizado
dividia os animais em aéreos, terrestres e aquáticos.
Classificação...
3. O filósofo grego Aristóteles (348-323 a.C.) foi o
pioneiro em classificar os seres vivos. Ele argumentava
que os animais mesmo vivendo em ambientes iguais
podiam apresentar diferença morfológica
considerável, não podendo ser classificado no mesmo
grupo.
No decorrer dos séculos XIV, XV e XVI, os
estudiosos sentiram necessidade de sistemas de
classificação que agrupassem os seres vivos conforme
características típicas, critérios: estrutura corporal,
as funções orgânicas e os hábitos.
Sistemas naturais e não artificiais como antes (que
levasse em conta a natureza biológica do ser vivo).
4. A sistemática ou
Classificação Biológica é a
ciência dedicada a
inventariar e descrever a
biodiversidade para
compreender as relações
filogenéticas entre os
organismos.
É o ramo da Biologia que
identifica, nomeia e classifica os
seres vivos de acordo com o seu
grau de parentesco evolutivo.
Classificação dos seres
vivos
5. Taxonomia é o ramo da
ciência que trata da
ordenação(classificação) e
denominação (nomen
clatura) dos seres vivos,
agrupando-os de acordo
com o seu grau de
semelhança;
Filogenia ciência que
trata das relações
evolutivas entre os
organismos.
Classificação dos seres
vivos
6. A classificações biológica
Até pouco tempo, as classificações biológicas
baseavam-se quase que exclusivamente na
comparação de características morfológicas e
anatômicas. Nos últimos anos, porém, a taxonomia
tem sido revolucionada pelo emprego de técnicas
avançadas de Biologia Molecular, que permitem
comparar a composição química dos mais diversos
seres vivos, principalmente quanto às proteínas e aos
ácidos nucléicos (DNA e RNA). Um exemplo disso, é a
classificação dos pandas gigantes da China.
9. O sistema de classificação
de Lineu
Entre os estudiosos da
classificação natural destaca-
se o sueco Carl Von Linné
(1707-1778), também conheci
do como Lineu. Suas ideias
foram publicadas no livro
Systema Naturae (Sistema
Natural), 1735.
Após suas conclusões, Lineu agrupou os animais
de acordo com as semelhanças na estrutura
corporal e, as plantas, de acordo com a
anatomia geral e a estrutura das flores e dos
frutos. Deu nome cientifico formado por mais
de uma palavra, em latim.
10. Nomenclatura binomial
O nome científico dos organismos deve ser
escrito em latim (ou ser latinizado) e deve
sempre ser destacado do texto onde aparecem,
sendo impresso em itálico ou grifado:
1. Composto de duas palavras, a primeira
referindo-se ao nome genérico e a segunda, ao
nome específico, daí a expressão sistema
binomial de nomenclatura;
2. A expressão formada pela primeira palavra
mais a segunda designa a espécie. Ex. Canis é
o gênero e Canis familiaris é a espécie;
11. 3. O gênero deve ser sempre escrito com letra
inicial maiúscula e a espécie, com letra inicial
minúscula.
Exemplo: Homo sapiens
4. Quando existe subespécie, o nome que a
designa deve ser escrito depois do nome da
espécie, sempre com inicial minúscula.
Exemplo: Rhea americana alba (ema branca).
5. Quando existe subgênero, o nome que o
designa deve ser escrito depois do nome do
gênero, entre parênteses e com inicial
maiúscula.
Exemplo: Anopheles (Nyssorhinchus) darlingi
12. 6. O gênero pode ser escrito sem se referir a uma
espécie em particular. Ex.: Canis, sem especificar se é
lobo ou cão(caninos). Nesse caso o nome do gênero é
seguido pela abreviatura sp. Ex.: Canis sp.
7. E escrito com spp, no caso de referir a várias
espécies de um gênero, também sem explicitar. Ex.:
Canis spp.
8. Um detalhe, para escrever o nome das famílias e
ordens dos animais, o nome recebe o sufixo idae e o da
subfamília o sufixo inae, para animais Ex. Felidae,
Felinae. Para plantas, utiliza-se em geral, a terminação
para família aceae (Rosaceae) e para a ordem, ales
(Coniferales, ordem do pinheiro).
13. Nomes científicos
Nome popular Nome científico
Espécie humana Homo sapiens
Lobo Canis lupus
Mosca Musca domestica
Laranjeira Citrus sinensis
Maconha Canabis sativa
Cascavel Crotalus terrificus
Anta Tapirus terrestris
Mosquito da Dengue Aedes aegypt
15. Categorias taxômicas
táxon
A espécie é a unidade básica de classificação.
Sendo mais abrangente que a espécie, o gênero
inclui diferentes espécies que apresentam grandes
semelhanças.
Lineu reuniu gêneros semelhantes em famílias, e
famílias semelhantes em ordens.
16. CATEGORIAS TAXÔMICAS =
TÁXON
Atualmente, além das quatro categorias
criadas por Lineu, na classificação, as
ordens semelhantes formam as classes.
O conjunto de classes semelhantes
formam os filos e os filos estão reunidos
em Reinos.
Assim as categorias taxonômicas são 7:
Reino-filo-classe-ordem-família-gênero-
espécie .
17. OBSERVAÇÕES
Devido à complexidade de certos
grupos, foi necessário estabelecer grupos
intermediários, assim denominados:
subgenêros – supergenêros; subfamílias –
superfamílias; subordens – superordens,
etc.
Obs: Nos sistemas de classificação filogenéticos,
as categorias taxonômicas são constituídas de
forma a refletir linhagens evolutivas. Assim, é
considerado que dois seres vivos são tanto mais
próximos quanto maior for, o número de táxon
comuns a que pertencem. Ex. Se são da mesma
ordem, família, etc.
18. SISTEMAS MODERNOS DE CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA
Na metade do século XIX, uma nova
teoria revolucionou a biologia com
grande impacto na ciência da
Sistemática: a teoria evolucionista de
Charles Darwin .
Os métodos modernos de análise
evolutiva dos seres vivos estão associados
a análises genéticas e bioquímicas;
Esses estudos devem trazer mudanças expressivas
à classificação biológica nos próximos anos. É até
possível que o gênero humano (homo) ganhe
duas novas espécies, pois os estudos mostram
19. SISTEMAS MODERNOS DE
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA
A genética e a fisiologia tornaram-se
importantes para a classificação, O uso
da genética molecular na comparação
de códigos genéticos, é prova disso.
Programas de computador específicos
são usados na análise matemática dos
dados. A partir do século XX, ocorre um
grande avanço nas pesquisas de
biotecnologia destacando-se estudos
sobre a Biologia Evolutiva do
Desenvolvimento, o conhecimento da
filogenia molecular. Daí, por que a
20. A Sistemática como conhecimentos úteis à
biotecnologia e à contenção de doenças
emergentes
Alguns cientistas defendem o "projeto
genoma" da biodiversidade da Terra,
onde propõem a criação de uma base
de dados digital com fotos detalhadas
de todas as espécies vivas e a finalização
do projeto Árvore da vida.
Sem dúvida o estudo das ciências da
vida deve trazer importantes indicações
sobre os seres vivos e sobre os seus
parentescos, classificação e
identificação, podendo permitir uma
melhor compreensão e tratamento das
21. O SISTEMA DE CINCO
REINOS –
Grande parte dos
pesquisadores aceita,
atualmente, cinco reinos:
22. Reino Monera
Procariótica.
Sem organelas membranares.
Unicelulares, solitários ou coloniais.
Autotróficos (fotossíntese e quimiossíntese).
Heterotróficos (absorção/alimento).
Produtores. Microconsumidores ou decompositores.
Ex. bactérias
23. Reino Protista
Eucariótica.
Núcleo, mitocôndrias.
Alguns com cloroplastos.
Unicelulares, solitários (a maioria). Alguns coloniais,
outros multicelulares.
Autotróficos (fotossíntese).
Heterotróficos (absorção e ingestão).
Produtores. Microconsumidores.
Macroconsumidores.
Ameba, paramécio, algas.
24. Reino Fungi
Eucariótica.
Núcleo, mitocôndrias; sem cloroplastos. Parede
celular quitinosa.
Multicelulares (grande parte). Alguns
multinucleados. Reduzida diferenciação.
Heterotróficos (absorção).
Microconsumidores.
Ex. Bolores, cogumelos.
25. Reino Plantae
Eucariótica.
Núcleo, mitocôndrias, cloroplastos. Parede celular
celulósica.
Multicelulares, com diferenciação de tecidos.
Autotróficos (fotossíntese).
Produtores.
Musgos, plantas com e sem flor.
26. Reino Animalia
Eucariótica.
Núcleo, mitocôndrias; sem cloroplastos nem
parede celular.
Multicelulares, com diferenciação de tecidos
Heterotróficos (ingestão)
Macroconsumidores.
Ex. Esponjas, insetos, baleias.
27. Fontes de consulta:
Livros
Amabis e Martho.Biologia. Vol. 2 Biologia
série Brasil.
Sérgio Linhares e Fernando
Gewandsznajder. Vol Único.
Sônia Lopes e Cézar e Cesar
Sites na internet relacionados a área
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