O documento discute conceitos de intertextualidade e arquétipos. Apresenta exemplos de Chapeuzinho Vermelho, A Cigarra e a Formiga e trechos literários que demonstram intertextualidade. Explica que a intertextualidade é a presença de um texto em outro através de citações, alusões ou plagio. Também define arquétipos como imagens presentes no inconsciente coletivo influenciando crenças e valores humanos.
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
Oficina de texto - Intertextualidades
1. UEG – INHUMAS
Aula de Língua Portuguesa – 4 ano Letras
Texto, Intertexto e Intertextualidades
Professora: Vera Lúcia Paganini
Fevereiro/2015
2. Chapeuzinho Vermelho – Irmãos Grimm
(Conto infantil tradicional)
A cigarra e a formiga (Fábulas de Esopo)
Meu pedacinho de chão (cenas do capítulo 49
– 02/06/2014)
3. Texto, intertextos, intertextualidade
Segundo Gérard Genette, em “Palimpsestes” cinco
são os tipos de relações transtextuais:
intertextualidade, hipertextualidade, hipotextualidade,
paratextualidade, metatextualidade e
arquitextualidade. Falaremos de uma delas
Intertextualidade, considerada como a presença
efetiva de um texto em outro texto. É a copresença
entre dois ou vários textos: citação plágio, alusão.
Estudar a intertextualidade é analisar os elementos
que se realizam dentro do texto (inter).
4. Arquétipo é descrito pelo psicólogo Carl Gustav Jung como um
conjunto de imagens psíquicas presentes no inconsciente coletivo
que seria a parte mais profunda do inconsciente humano.
Os arquétipos são herdados geneticamente dos ancestrais de um
grupo de civilização, etnia ou povo. Os arquétipos não são
memórias coesas e "palpáveis" no contexto ou definição clássica
de memória, mas são o conjunto de informações inconscientes que
motivam o ser humano a acreditar ou dar crétido a determinados
tipos de comportamento. os arquétipos correspondem ao conjunto
de crenças e valores comportamentais básicos do ser humano.
podem se manifestar nas crenças religiosas, mitológicas ou no
comportamento inconsciente do indivíduo. O arquétipo da "grande
mãe": um tipo de crença religiosa muito comum no passado da
humanidade que hoje ainda tem certas influências, especialmente
de caráter animista como a expressão clássica "a mãe natureza.“
http://www.educ.fc.ul.pt/hyper/resources/dscarso/
5. Vanguarda é derivado do francês avant-garde, significa
literalmente a guarda avançada ou parte frontal de um exército.
Seu uso metafórico data de inícios do século XX, o uso anglo-
americano é reservado a assuntos políticos (como "partido de
vanguarda"), e o francês avant-garde, no sentido de liderança
cultural e artística. O termo vanguarda foi deslocado para as artes
pelos seus seguidores e aplicado aos movimentos artísticos que
produzem ruptura de modelos pré-estabelecidos, é a relação entre
formas antitradicionais de arte ou o novo nas fronteiras do
experimentalismo.
“Você precisa sempre estar na frente - ser sempre o primeiro a
saber as novidades, a conhecer um tipo de dança, uma tendência
da moda ou uma descoberta nas artes. Nada o incomoda mais que
saber das coisas em segunda mão, ou que outra pessoa lhe conte
sobre uma banda quentíssima estourando no circuito alternativo.
As novas descobertas são a sua vida - você dedica um bom tempo
- e esforço - para se manter atualizado. Afinal de contas, se você
não está na frente, não está em lugar nenhum”. (arquétipo de
personagem)
http://andbecker.tripod.com/ficha/arquetipos.htm
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9. Epígrafe - constitui uma escrita introdutória. Memorial de Aires – capítulo I
- Basta amar para escolher bem; o diabo que fosse era sempre boa
escolha. (Machado de Assis)
Citação - é uma transcrição do texto alheio, marcada por aspas. “Vi
ontem um bicho/Na imundície do pátio/Catando comida entre os
detritos” (Bandeira, Jornal de Poesia, 1947)
Paráfrase - é a reprodução do texto do outro com a palavra do autor. Ela
não se confunde com o plágio, pois o autor deixa clara a sua intenção e
a fonte. Fita verde no cabelo – nova velha história – Guimarães Rosa
Paródia - é uma forma de apropriação que, em lugar de endossar o
modelo retomado, rompe com ele, sutil ou abertamente. Ela perverte o
texto anterior, visando a ironia ou a crítica. Chapeuzinho Vermelho de
raiva – Mário Prata
Pastiche - uma recorrência a um gênero. Canção do exílio às avessas –
Jô Soares; Monica Lisa – Maurício de Sousa.
Tradução - a tradução está no campo da intertextualidade porque implica
a recriação de um texto.
Referência e alusão: A Rainha dos Baixinhos defendeu a lei Bernardo
Boldrini aprovada nesta quarta feira. (G1.com - 04/06/2014 - 15h58) “A
moça feia lá da ponte nunca me agradou” - Pedra Letícia.
10. Charge
Cartum
Publicidade e propaganda
Midias audiovisuais em geral
Hipertextos hipermidiáticos
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21. Intertextualizações – os arquétipos e as
vanguardas nos intertextos;
- Produzir um texto intertextualizando
situações do cotidiano – discutir na sala;
- Olhar nos textos o que é vanguarda e o que
são arquétipos.
22. Sobre texto e escrita:
Para Barthes, o texto é uma textura, uma tecelagem artesanal que é
trabalhada pelo autor e pelo leitor, em que estes irão encontrar o
prazer no texto; e este é forma, que é dada pelo escritor, sendo
função do leitor atribuir o sentido ao texto.
“O texto possui cinco vozes que correspondem aos nossos cinco
sentidos e cabe ao leitor encontrá-las; e, para tal, deve-se fragmentar
o objeto analisado, que é o texto. Há ainda uma sexta voz que é a
experiência do leitor, assim, temos cinco códigos e seis vozes. Sobre
essa atividade de fragmentação dá-se o nome de lexia, isto é,
fragmentos aleatórios, cortes feitos pelo leitor no local onde este
encontrar o código, ou seja, onde ele vir esses códigos. “
(BARTHES, 1971, p. 71)
BARTHES, Rolland. O grau zero da escritura. São Paulo: Cultrix,
1971.
“As palavras que eu escrevo são as mesmas que você lê, mas
lhes dizem mais e outras coisas.” (LARROSA, Jorge. COLE,
2007)
Vera Lúcia