SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 44
FISIOLOGIA CELULAR
Lisandra Delfino de A. Soares
lisandra.delfino@gmail.com
FISIOLOGIA
 É o estudo das funções dos organismos vivos
 Procura explicar os fatores físicos e químicos
responsáveis pela origem, desenvolvimento e
continuação da vida.
 Características funcionais
CÉLULA
 75 trilhões
 Órgãos  funções específicas
Características básicas em comum:
• nutrição para manutenção da vida
• oxigênio para produção de energia
• produtos finais lançados nos líquidos que a
circundam
• capacidade de reprodução (maioria)
LÍQUIDO CORPORAL
 57 % do peso corporal
 Indivíduo de 70 kg  40 litros de água
 Varia em função da idade, peso (obesidade)
Ingestão de 1400 a
2400 ml
Temperatura
corporal
Tempo
quente
Exercício pesado
prolongado
Perda insensível: pele
pulmões
350
350
350
250
350
650
urina 1400 1200 500
transpiração 100 1400 5000
fezes 200 200 200
TOTAL 2400 3400 6700
COMPARTIMENTOS LÍQUIDOS
Intracelular
25 litros
Extracelular  15 litros
Líquido intersticial
Plasma
Líquido cerobroespinhal
Líquido intra-ocular
Líquido gastrointestinal
Líquido dos espaços potenciais
Constante movimentação (íons e nutrientes)
Composição influenciadas pela circulação sanguínea e
pela difusão
AS CÉLULAS VIVEM, CRESCEM,
DESENVOLVEM E DESEMPENHAM SUAS
FUNÇÕES SE NO MEIO INTERNO ESTIVER
DISPONÍVEL:
HOMEOSTASIA OU HOMEOSTASE ?
 manutenção das condições ideais e
constantes do meio interno
• oxigênio
• íons
• nutrientes = glicídios, lipídios e protídios
MEMBRANA PLASMÁTICA
 A membrana é constituída de quantidades
aproximadamente iguais de proteínas e lipídios
por peso.
 A bicamada lipídica forma uma barreira contra a
passagem de materiais polares.
 Essas substâncias vão depender de proteínas de
transporte especializadas para entrar e sair da
célula.
MEMBRANA PLASMÁTICA
MEMBRANA PLASMÁTICA
NÚCLEO
 É limitado pela membrana nuclear, atravessada
por poros nucleares que propiciam a passagem de
proteínas e RNA entre o núcleo e o citoplasma.
 O núcleo contém o DNA da célula, que se associa
a histonas, formando fibras de cromatinas:
Heterocromatina
Eucromatina
NÚCLEO
 O nucléolo é o local de organização dos ribossomas, que
migram para o citoplasma, onde desempenham papel
essencial na síntese de proteínas.
MITOCÔNDRIA:
 Cristas Mitocondriais  grânulos
= ribossomos e anéis de DNA
 síntese protéica = AUTODUPLICAÇÃO
 Bateria Enzimática:
• MATRIZ  enzimas fosforilativas
• MEMBRANA  enzimas do ciclo de Krebs e
síntese de proteínas, lipídios e ATP
MITOCÔNDRIA:
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO
OU GRANULAR:
PRESENÇA DE RIBOSSOMOS
 SÍNTESE PROTÉICA
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO ou
AGRANULAR:
músculo esquelético  armazenamento de cálcio
hepatócito  síntese de lipídios e fosfolipídios
RETÍCULO
ENDOPLASMÁTICO
APARELHO DE GOLGI:
 Concentrar, armazenar substâncias sintetizadas
 Conjugação de glicoproteínas
 Formação de vesículas secretoras.
TRANSPORTE PELAS MEMBRANAS
 Endocitose
 Fagocitose (captação de partículas)
 Pinocitose (captação de moléculas solúveis)
As regiões revestidas por clatrina são denominadas
de depressões revestidas e a ocorrência da endocitose
neste local origina as vesículas revestidas.
TRANSPORTE PELAS MEMBRANAS
 Exocitose
 Liberação de neurotransmissores pelas terminações
nervosas pré-sinápticas
 Liberação de enzimas por ex. pancréaticas.
TRANSPORTE DE MOLÉCULAS
ATRAVÉS DAS MEMBRANAS
 Difusão
 A difusão ocorre por causa do movimento térmico
aleatório, movimento browniano, de átomos ou
moléculas.
 A membrana plasmática apresenta uma relativa
impermeabilidade à maioria das substâncias
hidrossolúveis e isso se deve a sua natureza
lipóide.
 As vitaminas hidrossolúveis não se difundem
aprecivelmente através das membranas
biológicas, necessitando de proteínas especiais de
transporte.
GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO
 Quanto maior for a diferença de concentração do
soluto entre as soluções A e B, maior a força
impulsora e maior a difusão efetiva.
COEFICIENTE DE PARTIÇÃO (K)
 É a solubilidade de um soluto em óleo em relação
à sua solubilidade em água.
 Quanto maior a solubilidade em óleo, maior o K e
mais facilmente o soluto pode se dissolver na
bicamada lipídica das membranas celulares.
 Solutos apolares – solúveis em óleo
 Solutos polares – insolúveis em óleo
K = Concentração no azeite
Concentração na água
COEFICIENTE DE DIFUSÃO
Equação de Stokes-Einstein
D = KT/ 6πrη
Pequenos solutos em soluções não-
viscosas têm maiores coeficientes de difusão e se
difundem mais prontamente.
LEI DE FICK
J = DA ΔC
ΔX
J = Velocidade da difusão
D = Coeficiente de difusão
A = Área da membrana
ΔC = Diferença da concentração através da
membrana
ΔX = espessura da membrana
DIFUSÃO FACILITADA
 Ocorre a favor do gradiente de potencial
eletroquímico – não necessitando do
aporte de energia metabólica.
 Utiliza um carreador de membrana e
apresenta as características de um
transporte mediado: saturação,
esteroespecificidade e competição.
VELOCIDADE DA DIFUSÃO
Difusão Simples Difusão Facilitada
Baixa concentração do
soluto
Concentração elevada
do soluto
 Transporte da D-glicose no músculo esquelético e nas
células hepáticas pelo transportador GLUT4.
 O transporte ocorre enquanto a concentração de glicose
sanguínea for maior do que a sua concentração intracelular
e enquanto os carreadores não estiverem saturados.
 Outros monossacarídeos inibem de modo competitivo este
transporte por se ligarem aos locais de transporte no
carreador.
OSMOSE
 Fluxo de água que ocorre através da
membrana semipermeável, do
compartimento onde a concentração de
soluto é menor para o compartimento onde
a concentração do soluto é maior.
 A osmose acontece porque a presença do
soluto diminui o potencial químico de
água.
OSMOSE
PRESSÃO OSMÓTICA
TRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIO
 Um ou mais solutos se movem contra o gradiente
eletroquímico;
 Necessita de ATP;
 O ATP é hidrolisado em difosfato de adenosina
(ADP) e fosfato inorgânico (Pi), liberando energia.
 Quando o fosfato terminal é liberado , ele se
transfere para a proteína transportador,
iniciando o ciclo de fosforilação e desfosforilação.
 Quando a fonte de energia do ATP é acoplada
diretamente ao processo de transporte, ela é
chamada de transporte ativo primário.
BOMBA DE NA+
K+
 Está presente nas membranas de todas as
células.
 Bombeia Na+ do líquido intracelular (LIC) para o
líquido extracelular (LEC) e K+ do LEC para o
LIC.
BOMBA DE NA+
K+
 O ciclo se inicia com a enzima no estado E1 , que se liga ao
ATP, neste estado, os locais de ligação do íon estão voltados
para o LIC e a enzima tem alta afinidade por Na+.
 3 íons Na+ se ligam ao ATP que é hidrolisado, e o fosfato
terminal é transferido para a enzima, gerando uma forma
de alta energia.
 Alteração conformacional a enzima se transfere para E2.
 Os três íons de Na+ são liberados para o LEC e dois íons de
K+ se ligam e o fosfato inorgânico é liberado.
 A enzima se liga ao ATP, no LIC e passa por outra alteração
conformacional, retornando a sua forma original.
JACOB, Stanley W. Anatomia e Fisiologia Humana.São
Paulo: Ed. Guanabara, 5. Ed.2006
AIRES, Margarida Mello. Fisiologia. Rio de Janeiro: Ed.
Koogan, 3. Ed.2008.
GUYTON, ARTHUR,C Tratado de Fisiologia Médica.
Rio de Janeiro: Ed. Elsevier Editora Ltda.11 ed.2006
GANONG, William F. Fisiologia Médica. Rio de Janeiro:
McGraw-Hill Companies.22 ed. 2005.
ESTUDO DIRIGIDO
 1.Qual a diferença da difusão simples para a
difusão facilitada?
 2. Fale sobre os tipos de endocitose.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula Sistema Muscular
Aula Sistema MuscularAula Sistema Muscular
Aula Sistema Muscular
guest9307a3e0
 

Mais procurados (20)

Aula 01 introdução a anatomia - posição, planos, cortes e divisões do corpo...
Aula 01   introdução a anatomia - posição, planos, cortes e divisões do corpo...Aula 01   introdução a anatomia - posição, planos, cortes e divisões do corpo...
Aula 01 introdução a anatomia - posição, planos, cortes e divisões do corpo...
 
1. aula 1 anatomia e fisiologia
1. aula 1 anatomia e fisiologia1. aula 1 anatomia e fisiologia
1. aula 1 anatomia e fisiologia
 
Sistema tegumentar
Sistema tegumentarSistema tegumentar
Sistema tegumentar
 
Sistema Esqueletico
Sistema EsqueleticoSistema Esqueletico
Sistema Esqueletico
 
Patologia geral
Patologia geralPatologia geral
Patologia geral
 
Introdução a anatomia
Introdução a anatomiaIntrodução a anatomia
Introdução a anatomia
 
Introdução à Fisiologia Humana
Introdução à Fisiologia HumanaIntrodução à Fisiologia Humana
Introdução à Fisiologia Humana
 
03 sistema articular
03   sistema articular03   sistema articular
03 sistema articular
 
Sistema esquelético
Sistema esqueléticoSistema esquelético
Sistema esquelético
 
Aula 03 anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexos
Aula 03   anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexosAula 03   anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexos
Aula 03 anatomia e fisiologia do sistema tegumentar - pele e anexos
 
Anatomia - Sistema Articular
Anatomia - Sistema ArticularAnatomia - Sistema Articular
Anatomia - Sistema Articular
 
Histologia humana
Histologia humanaHistologia humana
Histologia humana
 
Tecido muscular
Tecido muscularTecido muscular
Tecido muscular
 
Fisiologia Muscular
Fisiologia MuscularFisiologia Muscular
Fisiologia Muscular
 
Homeostase e integração
Homeostase e integraçãoHomeostase e integração
Homeostase e integração
 
Contraçao muscular 2015
Contraçao muscular 2015Contraçao muscular 2015
Contraçao muscular 2015
 
Aula 10 sistema circulatório - anatomia e fisiologia
Aula 10   sistema circulatório - anatomia e fisiologiaAula 10   sistema circulatório - anatomia e fisiologia
Aula 10 sistema circulatório - anatomia e fisiologia
 
Aula Sistema Muscular
Aula Sistema MuscularAula Sistema Muscular
Aula Sistema Muscular
 
Aula 03 sistema articular
Aula 03   sistema articularAula 03   sistema articular
Aula 03 sistema articular
 
Aula 09 sistema digestório - anatomia e fisiologia
Aula 09   sistema digestório - anatomia e fisiologiaAula 09   sistema digestório - anatomia e fisiologia
Aula 09 sistema digestório - anatomia e fisiologia
 

Destaque

Aula fisiologia humana
Aula   fisiologia humanaAula   fisiologia humana
Aula fisiologia humana
santhdalcin
 
Fisiologia Humana 2 - Fisiologia da Membrana
Fisiologia Humana 2 - Fisiologia da MembranaFisiologia Humana 2 - Fisiologia da Membrana
Fisiologia Humana 2 - Fisiologia da Membrana
Herbert Santana
 
aula 1 - estrutura e fisiologia celular, clonagem, celulas tronco e transgênicos
aula 1 - estrutura e fisiologia celular, clonagem, celulas tronco e transgênicosaula 1 - estrutura e fisiologia celular, clonagem, celulas tronco e transgênicos
aula 1 - estrutura e fisiologia celular, clonagem, celulas tronco e transgênicos
Joandro Pandilha Santos
 
1.introducão a fisiologia
1.introducão a fisiologia1.introducão a fisiologia
1.introducão a fisiologia
Raimundo Bany
 
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
laiscarlini
 
Trabalho a história da fisioterapia
Trabalho   a história da fisioterapiaTrabalho   a história da fisioterapia
Trabalho a história da fisioterapia
Maladjusted
 
Equilíbrio Iônico e Potencial de Ação
Equilíbrio Iônico e Potencial de AçãoEquilíbrio Iônico e Potencial de Ação
Equilíbrio Iônico e Potencial de Ação
João Felix
 
Neuro 1 aula 4 290311 bioeletrogênese
Neuro 1 aula 4 290311 bioeletrogêneseNeuro 1 aula 4 290311 bioeletrogênese
Neuro 1 aula 4 290311 bioeletrogênese
Thiago Lemos
 
Fisiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
Fisiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula BarretoFisiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
Fisiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
labap
 
Fisiologia Humana 3 - Bioeletrogênese
Fisiologia Humana 3 - BioeletrogêneseFisiologia Humana 3 - Bioeletrogênese
Fisiologia Humana 3 - Bioeletrogênese
Herbert Santana
 

Destaque (20)

Aula fisiologia humana
Aula   fisiologia humanaAula   fisiologia humana
Aula fisiologia humana
 
Fisiologia Humana 2 - Fisiologia da Membrana
Fisiologia Humana 2 - Fisiologia da MembranaFisiologia Humana 2 - Fisiologia da Membrana
Fisiologia Humana 2 - Fisiologia da Membrana
 
Fisiología celular
Fisiología celularFisiología celular
Fisiología celular
 
FISIOLOGIA CELULAR
FISIOLOGIA CELULARFISIOLOGIA CELULAR
FISIOLOGIA CELULAR
 
aula 1 - estrutura e fisiologia celular, clonagem, celulas tronco e transgênicos
aula 1 - estrutura e fisiologia celular, clonagem, celulas tronco e transgênicosaula 1 - estrutura e fisiologia celular, clonagem, celulas tronco e transgênicos
aula 1 - estrutura e fisiologia celular, clonagem, celulas tronco e transgênicos
 
Introdução à Fisiologia - Fisiologia
Introdução à Fisiologia - FisiologiaIntrodução à Fisiologia - Fisiologia
Introdução à Fisiologia - Fisiologia
 
Anatomia aplicada a educaçao fisica
Anatomia aplicada a educaçao fisicaAnatomia aplicada a educaçao fisica
Anatomia aplicada a educaçao fisica
 
3 biotermol 1
3 biotermol 13 biotermol 1
3 biotermol 1
 
1.introducão a fisiologia
1.introducão a fisiologia1.introducão a fisiologia
1.introducão a fisiologia
 
Água E Soluções
Água E Soluções Água E Soluções
Água E Soluções
 
Movimentos transmembranares
Movimentos transmembranaresMovimentos transmembranares
Movimentos transmembranares
 
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
 
Difusão
Difusão Difusão
Difusão
 
Trabalho a história da fisioterapia
Trabalho   a história da fisioterapiaTrabalho   a história da fisioterapia
Trabalho a história da fisioterapia
 
Equilíbrio Iônico e Potencial de Ação
Equilíbrio Iônico e Potencial de AçãoEquilíbrio Iônico e Potencial de Ação
Equilíbrio Iônico e Potencial de Ação
 
Biofísica soluções
Biofísica soluçõesBiofísica soluções
Biofísica soluções
 
Mecanica respiratoria
Mecanica respiratoriaMecanica respiratoria
Mecanica respiratoria
 
Neuro 1 aula 4 290311 bioeletrogênese
Neuro 1 aula 4 290311 bioeletrogêneseNeuro 1 aula 4 290311 bioeletrogênese
Neuro 1 aula 4 290311 bioeletrogênese
 
Fisiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
Fisiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula BarretoFisiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
Fisiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
 
Fisiologia Humana 3 - Bioeletrogênese
Fisiologia Humana 3 - BioeletrogêneseFisiologia Humana 3 - Bioeletrogênese
Fisiologia Humana 3 - Bioeletrogênese
 

Semelhante a Fisiologia celular

Composiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celulaComposiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celula
Pedro Lopes
 
Controle do meio interno e transporte através de
Controle do meio interno e transporte através deControle do meio interno e transporte através de
Controle do meio interno e transporte através de
Raul Tomé
 
Sistema de endomembranas_e_secreção_celular_MED.pptx
Sistema de endomembranas_e_secreção_celular_MED.pptxSistema de endomembranas_e_secreção_celular_MED.pptx
Sistema de endomembranas_e_secreção_celular_MED.pptx
GustavoVieiradeOlive2
 
Aulão vestibular inverno
Aulão vestibular invernoAulão vestibular inverno
Aulão vestibular inverno
César Milani
 
Transportes através da membrana e organelas citoplasmáticas
Transportes através da membrana e organelas citoplasmáticasTransportes através da membrana e organelas citoplasmáticas
Transportes através da membrana e organelas citoplasmáticas
César Milani
 
Aula 01 unidade 2 - transporte de íons através das membranas
Aula 01   unidade 2 - transporte de íons através das membranasAula 01   unidade 2 - transporte de íons através das membranas
Aula 01 unidade 2 - transporte de íons através das membranas
Solange Leite
 
Membrana
MembranaMembrana
Membrana
letyap
 
10 membrana celular2[1]
10 membrana celular2[1]10 membrana celular2[1]
10 membrana celular2[1]
Rafaele Sousa
 

Semelhante a Fisiologia celular (20)

MEMBRANAS.pdf
MEMBRANAS.pdfMEMBRANAS.pdf
MEMBRANAS.pdf
 
Composicao Quimica
Composicao QuimicaComposicao Quimica
Composicao Quimica
 
Composiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celulaComposiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celula
 
Controle do meio interno e transporte através de
Controle do meio interno e transporte através deControle do meio interno e transporte através de
Controle do meio interno e transporte através de
 
A membrana e a permeabilidade
A membrana e a permeabilidadeA membrana e a permeabilidade
A membrana e a permeabilidade
 
citoplasma-_slides.pdf
citoplasma-_slides.pdfcitoplasma-_slides.pdf
citoplasma-_slides.pdf
 
Membranas
 Membranas Membranas
Membranas
 
Membranas
 Membranas Membranas
Membranas
 
Este PowerPoint foi elaborado pelos alunos pesquisando a célula
Este PowerPoint foi elaborado pelos alunos pesquisando a célulaEste PowerPoint foi elaborado pelos alunos pesquisando a célula
Este PowerPoint foi elaborado pelos alunos pesquisando a célula
 
Aula1 introducao ao metabolismo 2014
Aula1 introducao ao metabolismo 2014Aula1 introducao ao metabolismo 2014
Aula1 introducao ao metabolismo 2014
 
Sistema de endomembranas_e_secreção_celular_MED.pptx
Sistema de endomembranas_e_secreção_celular_MED.pptxSistema de endomembranas_e_secreção_celular_MED.pptx
Sistema de endomembranas_e_secreção_celular_MED.pptx
 
Aulão vestibular inverno
Aulão vestibular invernoAulão vestibular inverno
Aulão vestibular inverno
 
Membrana Completo Power Point
Membrana Completo Power PointMembrana Completo Power Point
Membrana Completo Power Point
 
Transportes através da membrana e organelas citoplasmáticas
Transportes através da membrana e organelas citoplasmáticasTransportes através da membrana e organelas citoplasmáticas
Transportes através da membrana e organelas citoplasmáticas
 
Aula respiração celular
Aula respiração celularAula respiração celular
Aula respiração celular
 
Resumo pas 1 em
Resumo pas 1 emResumo pas 1 em
Resumo pas 1 em
 
A membrana plasmática
A membrana plasmáticaA membrana plasmática
A membrana plasmática
 
Aula 01 unidade 2 - transporte de íons através das membranas
Aula 01   unidade 2 - transporte de íons através das membranasAula 01   unidade 2 - transporte de íons através das membranas
Aula 01 unidade 2 - transporte de íons através das membranas
 
Membrana
MembranaMembrana
Membrana
 
10 membrana celular2[1]
10 membrana celular2[1]10 membrana celular2[1]
10 membrana celular2[1]
 

Último

Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 

Último (20)

Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 

Fisiologia celular

  • 1. FISIOLOGIA CELULAR Lisandra Delfino de A. Soares lisandra.delfino@gmail.com
  • 2. FISIOLOGIA  É o estudo das funções dos organismos vivos  Procura explicar os fatores físicos e químicos responsáveis pela origem, desenvolvimento e continuação da vida.  Características funcionais
  • 3. CÉLULA  75 trilhões  Órgãos  funções específicas Características básicas em comum: • nutrição para manutenção da vida • oxigênio para produção de energia • produtos finais lançados nos líquidos que a circundam • capacidade de reprodução (maioria)
  • 4. LÍQUIDO CORPORAL  57 % do peso corporal  Indivíduo de 70 kg  40 litros de água  Varia em função da idade, peso (obesidade) Ingestão de 1400 a 2400 ml Temperatura corporal Tempo quente Exercício pesado prolongado Perda insensível: pele pulmões 350 350 350 250 350 650 urina 1400 1200 500 transpiração 100 1400 5000 fezes 200 200 200 TOTAL 2400 3400 6700
  • 5. COMPARTIMENTOS LÍQUIDOS Intracelular 25 litros Extracelular  15 litros Líquido intersticial Plasma Líquido cerobroespinhal Líquido intra-ocular Líquido gastrointestinal Líquido dos espaços potenciais Constante movimentação (íons e nutrientes) Composição influenciadas pela circulação sanguínea e pela difusão
  • 6. AS CÉLULAS VIVEM, CRESCEM, DESENVOLVEM E DESEMPENHAM SUAS FUNÇÕES SE NO MEIO INTERNO ESTIVER DISPONÍVEL: HOMEOSTASIA OU HOMEOSTASE ?  manutenção das condições ideais e constantes do meio interno • oxigênio • íons • nutrientes = glicídios, lipídios e protídios
  • 7.
  • 8. MEMBRANA PLASMÁTICA  A membrana é constituída de quantidades aproximadamente iguais de proteínas e lipídios por peso.  A bicamada lipídica forma uma barreira contra a passagem de materiais polares.  Essas substâncias vão depender de proteínas de transporte especializadas para entrar e sair da célula.
  • 11. NÚCLEO  É limitado pela membrana nuclear, atravessada por poros nucleares que propiciam a passagem de proteínas e RNA entre o núcleo e o citoplasma.  O núcleo contém o DNA da célula, que se associa a histonas, formando fibras de cromatinas: Heterocromatina Eucromatina
  • 12. NÚCLEO  O nucléolo é o local de organização dos ribossomas, que migram para o citoplasma, onde desempenham papel essencial na síntese de proteínas.
  • 13. MITOCÔNDRIA:  Cristas Mitocondriais  grânulos = ribossomos e anéis de DNA  síntese protéica = AUTODUPLICAÇÃO  Bateria Enzimática: • MATRIZ  enzimas fosforilativas • MEMBRANA  enzimas do ciclo de Krebs e síntese de proteínas, lipídios e ATP
  • 15. RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO OU GRANULAR: PRESENÇA DE RIBOSSOMOS  SÍNTESE PROTÉICA RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO ou AGRANULAR: músculo esquelético  armazenamento de cálcio hepatócito  síntese de lipídios e fosfolipídios
  • 17. APARELHO DE GOLGI:  Concentrar, armazenar substâncias sintetizadas  Conjugação de glicoproteínas  Formação de vesículas secretoras.
  • 18.
  • 19.
  • 20. TRANSPORTE PELAS MEMBRANAS  Endocitose  Fagocitose (captação de partículas)  Pinocitose (captação de moléculas solúveis) As regiões revestidas por clatrina são denominadas de depressões revestidas e a ocorrência da endocitose neste local origina as vesículas revestidas.
  • 21.
  • 22. TRANSPORTE PELAS MEMBRANAS  Exocitose  Liberação de neurotransmissores pelas terminações nervosas pré-sinápticas  Liberação de enzimas por ex. pancréaticas.
  • 23.
  • 24. TRANSPORTE DE MOLÉCULAS ATRAVÉS DAS MEMBRANAS  Difusão  A difusão ocorre por causa do movimento térmico aleatório, movimento browniano, de átomos ou moléculas.
  • 25.
  • 26.  A membrana plasmática apresenta uma relativa impermeabilidade à maioria das substâncias hidrossolúveis e isso se deve a sua natureza lipóide.  As vitaminas hidrossolúveis não se difundem aprecivelmente através das membranas biológicas, necessitando de proteínas especiais de transporte.
  • 27. GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO  Quanto maior for a diferença de concentração do soluto entre as soluções A e B, maior a força impulsora e maior a difusão efetiva.
  • 28. COEFICIENTE DE PARTIÇÃO (K)  É a solubilidade de um soluto em óleo em relação à sua solubilidade em água.  Quanto maior a solubilidade em óleo, maior o K e mais facilmente o soluto pode se dissolver na bicamada lipídica das membranas celulares.  Solutos apolares – solúveis em óleo  Solutos polares – insolúveis em óleo K = Concentração no azeite Concentração na água
  • 29. COEFICIENTE DE DIFUSÃO Equação de Stokes-Einstein D = KT/ 6πrη Pequenos solutos em soluções não- viscosas têm maiores coeficientes de difusão e se difundem mais prontamente.
  • 30. LEI DE FICK J = DA ΔC ΔX J = Velocidade da difusão D = Coeficiente de difusão A = Área da membrana ΔC = Diferença da concentração através da membrana ΔX = espessura da membrana
  • 31. DIFUSÃO FACILITADA  Ocorre a favor do gradiente de potencial eletroquímico – não necessitando do aporte de energia metabólica.  Utiliza um carreador de membrana e apresenta as características de um transporte mediado: saturação, esteroespecificidade e competição.
  • 32. VELOCIDADE DA DIFUSÃO Difusão Simples Difusão Facilitada Baixa concentração do soluto Concentração elevada do soluto
  • 33.  Transporte da D-glicose no músculo esquelético e nas células hepáticas pelo transportador GLUT4.  O transporte ocorre enquanto a concentração de glicose sanguínea for maior do que a sua concentração intracelular e enquanto os carreadores não estiverem saturados.  Outros monossacarídeos inibem de modo competitivo este transporte por se ligarem aos locais de transporte no carreador.
  • 34.
  • 35. OSMOSE  Fluxo de água que ocorre através da membrana semipermeável, do compartimento onde a concentração de soluto é menor para o compartimento onde a concentração do soluto é maior.  A osmose acontece porque a presença do soluto diminui o potencial químico de água.
  • 38. TRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIO  Um ou mais solutos se movem contra o gradiente eletroquímico;  Necessita de ATP;  O ATP é hidrolisado em difosfato de adenosina (ADP) e fosfato inorgânico (Pi), liberando energia.  Quando o fosfato terminal é liberado , ele se transfere para a proteína transportador, iniciando o ciclo de fosforilação e desfosforilação.  Quando a fonte de energia do ATP é acoplada diretamente ao processo de transporte, ela é chamada de transporte ativo primário.
  • 39. BOMBA DE NA+ K+  Está presente nas membranas de todas as células.  Bombeia Na+ do líquido intracelular (LIC) para o líquido extracelular (LEC) e K+ do LEC para o LIC.
  • 40. BOMBA DE NA+ K+  O ciclo se inicia com a enzima no estado E1 , que se liga ao ATP, neste estado, os locais de ligação do íon estão voltados para o LIC e a enzima tem alta afinidade por Na+.  3 íons Na+ se ligam ao ATP que é hidrolisado, e o fosfato terminal é transferido para a enzima, gerando uma forma de alta energia.  Alteração conformacional a enzima se transfere para E2.  Os três íons de Na+ são liberados para o LEC e dois íons de K+ se ligam e o fosfato inorgânico é liberado.  A enzima se liga ao ATP, no LIC e passa por outra alteração conformacional, retornando a sua forma original.
  • 41.
  • 42.
  • 43. JACOB, Stanley W. Anatomia e Fisiologia Humana.São Paulo: Ed. Guanabara, 5. Ed.2006 AIRES, Margarida Mello. Fisiologia. Rio de Janeiro: Ed. Koogan, 3. Ed.2008. GUYTON, ARTHUR,C Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier Editora Ltda.11 ed.2006 GANONG, William F. Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Companies.22 ed. 2005.
  • 44. ESTUDO DIRIGIDO  1.Qual a diferença da difusão simples para a difusão facilitada?  2. Fale sobre os tipos de endocitose.