2. Gregor Mendel foi um biólogo e botânico austríaco. Descobriu as leis
da genética, que mudaram o rumo da biologia, nasceu em
Heinzendorf, na parte da Silésia, que pertencia a Áustria. Filho de
camponeses, observava e estudava as plantas. Sua vocação científica
desenvolveu-se paralela à vocação religiosa.
Em 1843 entrou para o Mosteiro Agostiniano de São Tomás, em Brno,
antigo Império Austro-Húngaro, hoje República Tcheca, onde foi
ordenado padre, com o nome de Gregor. Em 1851 foi enviado à
Universidade de Viena, por seu superior, para desenvolver sua
vocação pela ciência. Passou três anos se dedicando ao estudo da
biologia, matemática e química.
Gregor Johann Mendel morreu em Brno, vítima de doença renal, no dia
6 de janeiro de 1884.
3. As leis de Mendel foram extremamente importantes para a evolução
das ciências: a lei da dominância, da disjunção, segundo a qual as
características dos ascendentes se dissociam nas gerações
seguintes, segundo proporções fixas. E a lei da independência dos
caracteres. Apesar da paixão de Mendel por botânica e zoologia, por
volta de 1868, seus deveres administrativos no convento cresceram
tanto, que ele abandonou por completo os trabalhos científicos.
Embora representasse um grande fato, os trabalhos escritos de Mendel
passaram despercebidos até 1900, quando outros cientistas como o
botânico holandês Hugo de Vries, conseguiu obter os mesmo
resultados, embora Mendel tenha feito as mesmas descobertas 34
anos antes.
4. De volta a Brünn, onde passou o resto da vida. Mendel continuou
interessado em ciências. Fez estudos meteorológicos, estudou a vida
das abelhas e cultivou plantas, tendo produzido novas variedades de
maças e peras. Entre 1856 e 1865, realizou uma série de
experimentos com ervilhas, com o objetivo de entender como as
características hereditárias eram transmitidas de pais para filhos.
Em 8 de março de 1865, Mendel apresentou um trabalho à Sociedade
de História Natural de Brünn, no qual enunciava as suas leis de
hereditariedade, deduzidas das experiências com as ervilhas.
Publicado em 1866, com data de 1865, esse trabalho permaneu
praticamente desconhecido do mundo científico até o início do
século XX. Pelo que se sabe, poucos leram a publicação, e os que
leram não conseguiram compreender sua enorme importância para
a Biologia. As leis de Mendel foram redescobertas apenas em 1900,
por três pesquisadores que trabalhavam independentemente.
5. A ervilha é uma planta herbácea leguminosa que pertence ao mesmo
grupo do feijão e da soja. Na reprodução, surgem vagens contendo
sementes, as ervilhas. Sua escolha como material de experiência não
foi casual: uma planta fácil de cultivar, de ciclo reprodutivo curto e
que produz muitas sementes.
Desde os tempos de Mendel existiam muitas variedades disponíveis,
dotadas de características de fácil comparação. Por exemplo, a
variedade que flores púrpuras podia ser comparada com a que
produzia flores brancas; a que produzia sementes lisas poderia ser
comparada cm a que produzia sementes rugosas, e assim por
diante.
Outra vantagem dessas plantas é que estame e pistilo, os
componentes envolvidos na reprodução sexuada do vegetal, ficam
encerrados no interior da mesma flor, protegidas pelas pétalas. Isso
favorece a autopolinização e, por extensão, a autofecundação,
formando descendentes com as mesmas características das plantas
genitoras.
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7. O termo “fenótipo é empregado para designar as
características apresentadas por um indivíduo, sejam elas
morfológicas, fisiológicas e comportamentais. Também
fazem parte do fenótipo características microscópicas e de
natureza bioquímica, que necessitam de testes especiais
para a sua identificação.
Entre as características fenotípicas visíveis, podemos citar a
cor de uma flor, a cor dos olhos de uma pessoa, a textura
do cabelo, a cor do pelo de um animal, etc. Já o tipo
sanguíneo e a sequência de aminoácidos de uma proteína
são características fenotípicas revelada apenas mediante
testes especiais.
8. O fenótipo de um indivíduo sofre transformações com o passar do
tempo. Por exemplo, à medida que envelhecemos o nosso corpo se
modifica. Fatores ambientais também podem alterar o fenótipo: se
ficarmos expostos à luz do sol, nossa pele escurecerá.
9. O termo “genótipo”, refere-se à constituição genética do indivíduo, ou
seja, aos genes que ele possui. Estamos nos referindo ao genótipo
quando dizemos, por exemplo, que uma planta de ervilha é
homozigota dominante (VV) ou heterozigota (Vv) em relação à cor
da semente.
10. A essa manifestação gênica bem determinada chamamos
de variação gênica descontínua, pois não há fenótipos
intermediários.
Há herança de características, no entanto, cuja
manifestação do gene (também chamada de
expressividade) não determina fenótipos tão definidos,
mas sim uma gradação de fenótipos.
A essa gradação da expressividade do gene, variando desde
um fenótipo que mostra leve expressão da característica
até sua expressão total, chamamos de norma de reação
ou expressividade variável. Por exemplo, os portadores
dos genes para braquidactilia (dedos curto) podem
apresentar fenótipos variando de dedos levemente mais
curtos até a total falta deles.
11. Alguns genes sempre que estão presentes se manifestam, dizemos
que são altamente penetrantes. Outros possuem uma penetrância
incompleta, ou seja, apenas uma parcela dos portadores do
genótipo apresenta o fenótipo correspondente.
Observe que o conceito de penetrância está relacionado à
expressividade do gene em um conjunto de indivíduos, sendo
apresentado em termos percentuais. Assim, por exemplo, podemos
falar que a penetrância para o gene para a doença de Huntington é
de 100%, o que quer dizer que 100% dos portadores desse gene
apresentam (expressam) o fenótipo correspondente.
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14. Equipe :
Bianca Guimarães
Camila Felinto
José Carlos
Joslayne Mayara
Maria Isabel
Otávio Zacarias
Renata Santos
Simonny Ianca
Michele Reis