O documento discute os conceitos de amostragem populacional, critérios de inclusão e exclusão, e estratégias para amostrar populações em pesquisas, incluindo amostras probabilísticas e não probabilísticas. É destacada a importância de selecionar amostras representativas para responder às questões de pesquisa.
2. Amostragem
É um raciocínio indutivo
-Sujeito a severa crítica lógica, pois não é lógico e
sim psicológico (expectativa)
população
amostra
inferência
Sandra do Lago Moraes, 2012
3. População: conjunto completo de
pessoas que apresentam um
determinado conjunto de
características
Amostra: subconjunto da população
Todas amostras têm erros; o essencial,
é saber se eles são de magnitude suficiente
para causar uma resposta
incorreta para a questão de pesquisa
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4. Número de amostras
Necessidade estatística
Viabilidade técnica
Existem paradigmas de áreas,
a resposta passa pelo inconsciente
estatístico/probabilístico
dos cientistas
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6. Critérios de seleção- inclusão
definem as características
principais da população-alvo
(demográficas, clínicas,
geográficas, temporais)
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7. Critérios de seleção- exclusão
definem subconjuntos da população que não
serão estudados por:
alta probabilidade de serem perdidos no
acompanhamento,
incapacidade de fornecer dados confiáveis,
alto risco de efeitos colaterais,
características que tornem não-ético
deixar de oferecer o tratamento do estudo
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8. Estratégias para amostrar a
população
Amostras de conveniência:
geralmente composta por
indivíduos que atendem os
critérios de entrada e são de
fácil acesso ao investigador
(consecutivas são as melhores)
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9. Estratégias para amostrar a
população
Amostras probabilísticas:
Abordagem científica que fornece
base rigorosa para estimar a
fidelidade com que os fenômenos
observados na amostra representam
aqueles da população e para
computar significância estatística e
intervalos de confiança
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10. Estratégias para amostrar a população-
amostras probabilísticas
aleatória simples – coletada enumerando-se
as unidades da população e selecionando-se
aleatoriamente um subconjunto (podem ser
usadas para reduzir o tamanho de uma
amostra de conveniência, quando necessário)
aleatória estratificada – divide a população em
subgrupos de acordo com características
como sexo ou raça, selecionando uma
amostra aleatória de cada um desses estratos
11. Estratégias para amostrar a
população- amostras probabilísticas
por conglomerados – é uma amostra
aleatória de agrupamentos naturais de
indivíduos na população
sistemática – semelhante à aleatória
simples por primeiro listar a população;
porém, difere porque a seleção da amostra é
feita por um processo periódico pré-
ordenado
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12. O tipo de objetivo define o tipo de
delineamento experimental
Se não precisar de hipótese então o
delineamento é um só:
- coletar amostras representativas da
população que queremos descrever ou
caracterizar.
- devem ser aleatórias e sem viés
Mas cuidado...
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13. amostras aleatórias com N pequeno
é como jogar um dado
0
5
10
15
20
25
30
35
6 12 100
1
2
3
4
5
6
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14. Quando se tem hipótese
Geralmente,
hipóteses relacionam duas ou mais variáveis
Correlação
Causa e efeito
relação
Variável 2Variável 1
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15. Recrutamento - metas
recrutar uma amostra que
represente de forma adequada a
população-alvo
recrutar sujeitos em número
suficiente para atender as
exigências de tamanho de amostra
do estudo
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16. Recrutamento-
para assegurar o recrutamento de uma
amostra representativa
DELINEAMENTO IMPLEMENTAÇÃO
Problema da não-resposta
Cuidados para prevenir erros na
aplicação dos critérios de
entrada dos participantes e no
monitoramento da aderência a
esses critérios ao longo do
estudo
Escolhendo de
forma inteligente,
populações e
métodos de
amostragem
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17. Questão
O estudo busca determinar que fatores
levam as pessoas a começar a fumar. O
investigador decide convidar todos os
alunos do 3º ano do ensino médio de uma
escola de bairro e estudar aqueles que se
apresentam como voluntários.
População-alvo pode não ser apropriada
para a questão de pesquisa:
- Se os antecendentes do fumo ocorrem mais cedo?
- Alunos de uma determinada escola podem não ser
representativos da população-alvo
- Esquema de amostragem (voluntários)Sandra do Lago Moraes, 2012
18. Questão da pesquisa
Qual é a prevalência do consumo de
álcool e drogas entre pessoas que
frequentam shows de rock?
Estudo transversal com várias possibilidades
De esquema de amostragem
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19. Amostra aleatória probabilística
Para cada espectador que entrou no
auditório, você pediu que jogasse um
dado. Todos os espectadores que
obtiveram o número 6 foram instruídos a
preencher um breve questionário
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20. Amostra aleatória estratificada
(probabilística), em que as mulheres entram
em uma proporção 3x maior, provavelmente porque
se antecipou que haveria poucas mulheres no show
Para cada espectador que entrou no auditório,
você pediu que jogasse um dado. Os homens
que obtiveram 1 e as mulheres que obtiveram
um número par foram instruídos a preencher
um breve questionário
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21. Amostra sistemática (não-
probabilística)
Os ingressos do show foram
numerados de forma seriada. Você
solicitou aos espectadores cujo
ingresso terminasse em 1 que
preenchessem um breve
questionário
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22. Amostra por conglomerados
Quando todos os espectadores já estavam
sentados, você escolheu cinco fileiras
aleatoriamente, por meio de um sorteio
com um baralho de cartas, onde cada
carta correspondia a uma das fileiras.
Você solicitou a todos os espectadores
sentado nessas cindo fileiras que
preenchessem um breve questionário
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24. Amostra por conveniência (não
probabilística)
Alguns ingressos foram vendidos pelo
correio e outros, na bilheteria logo antes
do show. Sempre que havia três pessoas
ou mais esperando na fila da bilheterias
para comprar ingressos, você pediu à
última pessoa da fila (a que tinha mais
tempo disponível) que preenchesse um
breve questionário enquanto esperava
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25. Amostra por conveniência (não
probabilística)
Quando os espectadores
começaram a deixar o show, você
entrevistou aqueles que estavam
dispostos e em condições de parar
e responder as perguntas
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26. Sandra do Lago Moraes, 2012
Aula baseada no capítulo 3 do livro
Delineando a Pesquisa Clínica. Uma
abordagem epidemiológica. Hulley SB,
Cummings SR, Browner WS, Grady D,
Hearst N, Newman TB. 2ed. Porto
Alegre: Artmed, 2003.