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RRM ESTRUTURAS METALICAS LTDA
P P R A
PRIMEIRO DE JULHO DE 2013 A PRIMEIRO DE
JULHO DE 2014
PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais DATA: 01/07/2013
RRM ESTRUTURAS METALICAS LTDA
NUMERO DE COLABORADORES: 140
Masculinos: 100
Feminino: 40
Endereço: AVENIDA IPIRANGA
Cidade: ITATIBA
Bairro: NOVA ESPERANÇA
C.E.P: 13253-510
Telefone: (11)4538-6075
C.N.P.J: 351.881.188/0001-92
C.N.A.E: 25.11-0
Grau Risco: 4
INTRODUÇÃO
DOCUMENTO BASE
1 - Introdução e Objetivos
2 - Regras Gerais de Segurança
3 - Organização
3.1 - Atribuição de Responsabilidades
3.1.1 - Responsabilidades dos Gestores
3.1.2 - Responsabilidade de todos os colaboradores
3.1.3 - Responsabilidades da CIPA e seus membros
3.2 - Integração
3.2.1 - Integração Interna
3.2.2 - Integração Externa
3.3 - Participação dos colaboradores e Comunicação de Riscos
3.4 - Documentação e Manutenção dos Registros
3.5 - Treinamento de Pessoal
3.6 - Estrutura do PPRA
4 - Desenvolvimento do PPRA
4.1 - Antecipação dos Riscos
4.2 - Reconhecimento dos Riscos
4.3 - Avaliação dos Riscos e Indicação de Prioridades de Ação
4.4 - Tomada de Decisões e Elaboração do Plano de Ação Anual
4.5 - Implementação das Ações Programadas - Avaliações Quantitativas
4.6 - Monitoração das Exposições
4.7 - Inspeção e Avaliação da Eficácia das Medidas de Controle
4.8 - Medidas de Controle
5 - Periodicidade e Forma de Avaliação do PPRA
5.1 - Avaliação Anual
6 - Declaração
PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
1 - Introdução e Objetivos
Este é o Documento Base do PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS -
PPRA da MRS LOGÍSTICA S/A conforme o disposto na NR 9 da portaria 3214 do Ministério
do Trabalho.
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) tem como objetivos principais:
 Garantir a salubridade nos locais de trabalho;
 Prevenir os riscos ocupacionais capazes de provocar doenças profissionais;
 Controlar os riscos ambientais capazes de causar danos à saúde do trabalhador;
 Assegurar aos trabalhadores padrões adequados de saúde e bem estar no ambiente
de trabalho;
 Proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
O DOCUMENTO BASE tem o objetivo de simplificar o conjunto das principais etapas
relativas ao gerenciamento dos riscos ambientais que possam afetar a saúde e a integridade
física dos empregados, bem como apresentar e documentar o conteúdo do PPRA, em seu
âmbito geral.
2 - Regras Gerais de Segurança
A RRM ESTRUTURAS METALICAS LTDA, empresa de ESTRUTURA METALICA, assume o
compromisso de conduzir suas atividades, assegurando o cumprimento à legislação, às
normas aplicáveis e aos demais requisitos subscritos de modo a preservar o meio ambiente,
possibilitar um alto nível de segurança e saúde para seus colaboradores e garantir um
padrão de excelência na qualidade de seus processos, de modo a agregar valor ao negócio.
Este compromisso será cumprido pelo relacionamento estreito e de forma contínua com seus
clientes, acionistas, colaboradores e as comunidades onde atua.
Os compromissos com a Qualidade, o Meio Ambiente, a Segurança e a Saúde Ocupacional,
são assumidos por sua Direção, que disponibiliza os recursos humanos e materiais
necessários para alcançá-los.
3 - Organização
3.1.1 - Responsabilidades dos Gestores
 Providenciar direção política e planejamento
 Coordenar o desenvolvimento e implantação do PPRA
 Rever informações sobre o controle do programa
 Delegar responsabilidades e autoridade
 Alocar recursos financeiros necessários à execução
 Proporcionar suporte ativo ao programa, em particular, serviços especializados
externos quando necessário.
 Supervisionar a execução das atividades deste programa
3.1.2 - Responsabilidade de todos os Colaboradores
 Relatar fatores ou situações que considerar de risco ao seu supervisor ou gerente
 Relatar acidentes ocorridos ao seu supervisor ou gerente;
 Seguir todas as regras e procedimentos da companhia
 Usar máquinas, equipamentos e materiais, somente se autorizado
 Seguir os procedimentos de sua tarefa conforme treinamento recebido
 Cooperar com a CIPA na execução de suas tarefas
3.1.3 - Responsabilidades da CIPA e seus Membros
 Manter as reuniões regulares e elaborar atas, conforme previsto em lei (NR-5)
 Participar das investigações de acidentes ou incidentes e doenças ocupacionais,
com e sem afastamento;
 Fazer recomendações sobre segurança e saúde.
3.2 - Integração
3.2.1 - Integração Interna
Este documento é parte complementar de outros programas e ações na área de Segurança e
Saúde dos empregados desenvolvidos na empresa, em particular o PCMSO - Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional, previsto na NR-7.
O PPRA articula-se principalmente com o PCMSO de modo a se completarem, pois o PPRA
tem foco no ambiente de trabalho e o PCMSO tem foco no empregado.
Atualmente, o programa de medicina ocupacional que está sendo desenvolvido pela área de
medicina do trabalho estará sendo articulado com o trabalho de avaliação ambiental, Para
tanto, os riscos ambientais identificados deverão ser informados e discutidos com o médico
do trabalho, a fim de otimizar o conjunto de exames e acompanhamentos necessários para a
adequada avaliação da saúde dos empregados. Paralelamente, os principais desvios da
saúde encontrados nos exames periódicos, fornecerão indicações das prováveis áreas de
riscos mais críticas para a empresa. Deste modo maximiza-se o uso de informações
disponíveis em prol de uma efetiva prevenção de ocorrência de desvios de saúde, através de
um bem sucedido controle de riscos ambientais.
3.2.2 - Integração Externa
O PPRA, além de cumprir com um requisito legal, está disponível para os órgãos
fiscalizadores, para o representante dos empregados e para o sindicato.
3.3 - Participação dos Colaboradores e Comunicação de Riscos
A participação dos colaboradores no processo de identificação de situações de risco e
proposição de medidas de controle será garantido através do diálogo contínuo com seu
supervisor, gestor de área ou membros da CIPA.
Na etapa de reconhecimento de riscos e priorizarão de ações será considerada a percepção
de riscos dos empregados, expressa no Mapa de Risco elaborado pela CIPA com a
participação dos demais empregados e técnicos de segurança do trabalho.
Cada empregado será informado dos riscos de segurança do trabalho em sua contratação e
durante os treinamentos recebidos, bem como através de orientações de seus supervisores.
O documento base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e
complementações deverão ser apresentados e discutidos na CIPA, sendo sua cópia anexada
ao livro de atas desta comissão.
3.4 - Documentação e Manutenção dos Registros
Todos os documentos relativos ao PPRA estarão arquivados junto ao CESMT e deverão
estar sempre acessíveis aos membros da CIPA, aos empregados ou seus representantes e
aos órgãos de fiscalização.
Os seguintes documentos deverão estar arquivados:
Documento Base do PPRA e seus anexos
Relatório Técnico de Identificação e Avaliação dos Riscos Ambientais
Plano de Ação Anual
Procedimentos escritos contendo Normas de Segurança
Relatórios de inspeções internas
Registro dos treinamentos recebidos
3.5 - Treinamento de Pessoal
Em relação ao pessoal, todos os colaboradores receberão treinamentos de forma a
assegurar que todos estejam informados sobre os materiais e equipamentos com os quais
estão trabalhando.
3.6 - Estrutura do PPRA
Estratégia e metodologia de ação consiste na coleta de informações junto aos empregados
sobre seu local de trabalho, condições ou esforços que possam gerar efeitos adversos à sua
saúde; Avaliação qualitativa e quantitativa dos agentes agressivos, sua concentração no
ambiente de trabalho, propriedades físico-químicas, limites de tolerância, etc...
Auditorias e inspeções nos locais de trabalho.
O PPRA será revisado anualmente, ou sempre que houver alteração significativa dos riscos
existentes.
Estabelecimento de prioridades para minimização dos riscos, suas metas e respectivo
cronograma.
4 - Desenvolvimento do PPRA
4.1 - Antecipação dos Riscos
A antecipação dos riscos será efetuada através da avaliação e do estudo de todas as
modificações e novos projetos que venham ocorrer no ambiente ocupacional.
Esta avaliação deverá ser feita com enfoque nos riscos ocupacionais e, quando necessário,
envolver uma pessoa com conhecimento técnico do assunto. O responsável da empresa
deverá assegurar que toda modificação e/ou novo projeto a ser implantado seja avaliado
preliminarmente com relação aos riscos potencialmente presentes.
4.2 - Reconhecimento dos Riscos
O reconhecimento e identificação dos riscos ambientais requerem a aplicação de uma
ferramenta específica que auxilie a sistematizar os riscos no ambiente de trabalho e
apresente, como resultado as prioridades de controle ambiental do ponto de vista técnico.
O reconhecimento dos riscos será um processo contínuo da empresa. Ele inclui dois
componentes: a caracterização dos processos e atividades, e dos riscos a eles associados e
a caracterização das exposições para cada função.
a) Caracterização do processo
Consiste na descrição do processo desde a entrada da matéria prima até a sua expedição
final, indicando para cada etapa os riscos associados (caracterizando os agentes, possíveis
fontes e trajetórias de contaminação, medidas preventivas adotadas e a adequação das
mesmas).
b) Caracterização das funções
Para cada função serão relacionadas as diferentes atividades ou tarefas, os riscos
associados (caracterizando as exposições a agentes ambientais) e as medidas preventivas
adotadas ou recomendadas para se evitar ou minimizar as exposições, quer sejam de
caráter coletivo ou individual.
4.3 - Avaliação dos Riscos e Indicação de Prioridades de Ações
Neste primeiro momento as sugestões contidas no plano seguirão critérios estritamente
técnicos.
Não serão considerados aspectos de viabilidade econômica ou disponibilidade de soluções
no mercado. Tais aspectos serão considerados quando da definição do plano de ação anual
efetivo, com a indicação de cronograma e responsáveis pela implementação.
4.4 - Tomada de Decisões e Elaboração do Plano de Ação Anual
Do ponto de vista técnico e de prevenção da ocorrência de lesões e doenças ocupacionais,
as recomendações que constam da sugestão do Plano de Ação Anual representam as
possíveis soluções tendo em vista toda a caracterização dos riscos ambientais realizada e a
priorização dos mesmos.
Não levam em consideração, neste primeiro momento, os aspectos de viabilidade econômica
ou disponibilidade de soluções e serviços do mercado.
Com base no documento acima, aliado à perspectiva de negócios da empresa e as
regulamentações atuais, será gerado um Plano de Ação Anual final que representará o
compromisso da companhia em relação ao gerenciamento/controle dos riscos ambientais
existentes. Neste plano serão indicados os cronogramas de execução das ações e os
responsáveis.
4.5 - Implementação das Ações Programadas - Avaliações Quantitativas e Medidas de
Controle
As ações relativas ao gerenciamento e controle dos riscos ambientais serão implantadas de
acordo com o cronograma, a alocação de recursos e a atribuição de responsabilidades.(de
realizar e/ou gerenciar e acompanhar) discriminadas no Plano de Ação Anual.
O acompanhamento das medidas implantadas será feito através da planilha que consta do
plano de ação.
4.6 - Monitoração das Exposições
O Relatório Técnico de Reconhecimento e Avaliação dos Riscos Ambientais identifica quais
agentes, situações, tarefas e/ou grupos homogêneos de risco que necessitam de avaliação
Após a finalização das ações contidas no Plano de Ação Anual será realizada uma avaliação
qualitativa para verificação da eficiência das medidas implantadas e, quando necessário,
será recomendada avaliação quantitativa (monitoração ambiental do agente) para confirmar
e/ou documentar a eficiência da medida adotada, que será realizada através dos seguintes
critérios:
4.7 - Inspeção e Avaliação da Eficácia das Medidas de Controle
As inspeções sobre as condições de higiene e segurança, bem como a observância dos
procedimentos implantados será feita:
Rotineiramente, pelos responsáveis de cada setor no que diz respeito aos riscos nele
existentes e semestralmente pelo SESMT da empresa.
4.8 - Medidas de Controle
Sempre que for identificado, agentes que de alguma forma possam prejudicar a saúde ou o
bem estar do trabalhador, serão tomadas medidas necessárias para seu controle, através de
programas específicos, descritos a seguir. Quando não for possível a sua eliminação serão
utilizados Equipamentos de Proteção Individual - EPI para neutralizar ou minimizar a ação
desses agentes. As eficácias dessas medidas serão avaliadas tecnicamente com a utilização
de equipamentos específicos e acompanhada pelo Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO.
5 - Periodicidade e Forma de Avaliação do PPRA
5.1 - Avaliação Anual
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez por ano, uma análise
global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários
e estabelecimento de novas metas e prioridades.
6 - Declaração
Este é o documento base do planejamento anual do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais conforme as exigências do item 9.2 da Norma Regulamentadora N.º 9 (NR-9) da
Portaria 3214 do Ministério do Trabalho.
Representa o compromisso da empresa no período indicado visando a preservação da
saúde e da integridade de seus empregados.
Descreve as ações principais a serem desenvolvidas pela empresa com indicação das
metas, prioridades, estratégia e metodologia da ação, cronograma, responsáveis pela
execução.
O planejamento dessas ações teve como base o relatório técnico de reconhecimento e
avaliação dos riscos ambientais.
O acompanhamento da implementação das ações programadas será feito utilizando os
cronogramas de ações.
RENATO FRANCISCON
TECNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
NR-35 TRABALHO EM ALTURA
Publicação D.O.U.
Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012 27/03/12
35.1. Objetivo e Campo de Aplicação
35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m
(dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda.
35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas
pelos Órgãos
competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais
aplicáveis.
35.2. Responsabilidades
35.2.1 Cabe ao empregador:
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da
Permissão de
Trabalho - PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em
altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em
altura, pelo estudo,
planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança
aplicáveis;
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de
proteção
estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;
f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de
controle;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas
de proteção
definidas nesta Norma;
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou
condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em
altura;
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será
definida pela
análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.
35.2.2 Cabe aos trabalhadores:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive
os procedimentos
expedidos pelo empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta
Norma;
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem
evidências de
riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas,
comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por
suas ações ou
omissões no trabalho.
35.3. Capacitação e Treinamento
35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à
realização de
trabalho em altura.
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi
submetido e aprovado
em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo
conteúdo programáticodeve, no mínimo, incluir:
a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) Análise de Risco e condições impeditivas;
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e
controle;
d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção,
conservação e
limitação de uso;
e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
f) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de
primeiros
socorros.
35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer
quaisquer das
seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa.
35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas,
conforme conteúdo
programático definido pelo empregador.
35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e o
conteúdo programático
devem atender a situação que o motivou.
35.3.4 Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura podem ser
ministrados em
conjunto com outros treinamentos da empresa.
35.3.5 A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o horário normal
de trabalho.
35.3.5.1 O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de
trabalho efetivo.
35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada
proficiência no assunto, sob a
responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.
35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do
trabalhador, conteúdo
programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e
qualificação dos instrutores
e assinatura do responsável.
35.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na
empresa.
35.3.8 A capacitação deve ser consignada no registro do empregado.
4. Planejamento, Organização e Execução
35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por
trabalhador capacitado e
autorizado.
35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele
capacitado, cujo estado de
saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que
possua anuência formal
da empresa.
35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem
atividades em
altura, garantindo que:
a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de
Controle Médico de
Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados;
b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em
cada situação;
c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito
e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais.
35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde
ocupacional do
trabalhador.
35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a
abrangência da autorização
de cada trabalhador para trabalho em altura.
35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte
hierarquia:
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de
execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de
execução do
trabalho de outra forma;
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não
puder ser
eliminado.
35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será
definida pela análise de
risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam
alterar as condições do
local de trabalho já previstas na análise de risco.
35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura,
considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção
coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e
aos princípios da
redução do impacto e dos fatores de queda;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de
forma a reduzir o
tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar
contemplada no
respectivo procedimento operacional.
35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em
altura devem conter,
no mínimo:
a) as diretrizes e requisitos da tarefa;
b) as orientações administrativas;
c) o detalhamento da tarefa;
d) as medidas de controle dos riscos características à rotina;
e) as condições impeditivas;
f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
g) as competências e responsabilidades.
35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente
autorizadas mediante
Permissão de Trabalho.
35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser
evidenciadas na Análise de
Risco e na Permissão de Trabalho.
35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela
autorização da
permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e
arquivada de forma a
permitir sua rastreabilidade.
35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter:
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.
35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade,
restrita ao turno de
trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em
que não ocorram
mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem
35.5.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de
ancoragem devem ser
especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga
aplicada aos mesmos e
o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda.
35.5.1.1 Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o
trabalhador está exposto, os
riscos adicionais.
35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI,
acessórios e sistemas de
ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem
defeitos ou
deformações.
35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os
EPI, acessórios e
sistemas de ancoragem.
35.5.2.2 Deve ser registrado o resultado das inspeções:
a) na aquisição;
b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem forem
recusados.
35.5.2.3 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos,
degradação, deformações
ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando
sua restauração for
prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais.
35.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para
conexão em
sistema de ancoragem.
35.5.3.1 O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela Análise de Risco.
35.5.3.2 O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante
todo o período de
exposição ao risco de queda.
35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível
da cintura do
trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso
de ocorrência,
minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior.
35.5.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações:
a) fator de queda for maior que 1;
b) comprimento do talabarte for maior que 0,9m.
35.5.4 Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências:
a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado;
b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;
c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização.
35.6. Emergência e Salvamento
35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de
emergências para trabalho em
altura.
35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores
que executam o
trabalho em altura, em função das características das atividades.
35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para
as respostas a
emergências.
35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura
devem constar do plano
de emergência da empresa.
35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar
capacitadas a
executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental
compatível com a
atividade a desempenhar.
Glossário
Absorvedor de energia: dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo
do trabalhador e
sistema de segurança durante a contenção da queda.
Análise de Risco - AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e
medidas de controle.
Atividades rotineiras: atividades habituais, independente da frequência, que fazem
parte do processo de
trabalho da empresa.
Cinto de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado
para trabalhos em
altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do
peitoral, acima dos ombros
e envolto nas coxas.
Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do
serviço que possam
colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.
Fator de queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o
comprimento do
equipamento que irá detê-lo.
Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das
medidas de
proteção, para segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar de
forma antecipada.
Permissão de Trabalho - PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de
controle visando o
desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate.
Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de
dispositivos de
segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes.
Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com
registro no competente
conselho de classe.
Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no
trabalho em altura,
específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam afetar
a segurança e a
saúde no trabalho.
Sistemas de ancoragem: componentes definitivos ou temporários, dimensionados para
suportar impactos
de queda, aos quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento de Proteção
Individual, diretamente ou
através de outro dispositivo, de modo a que permaneça conectado em caso de perda de
equilíbrio,
desfalecimento ou quedaSuspensão inerte: situação em que um trabalhador permanece
suspenso pelo sistema de segurança, até o
momento do socorro.
Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para
sustentar,
posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador.
Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico
para sua atividade em
instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.
Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em
operações com
movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de segurança
para proteção contra
quedas
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  • 1. RRM ESTRUTURAS METALICAS LTDA P P R A PRIMEIRO DE JULHO DE 2013 A PRIMEIRO DE JULHO DE 2014 PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais DATA: 01/07/2013
  • 2. RRM ESTRUTURAS METALICAS LTDA NUMERO DE COLABORADORES: 140 Masculinos: 100 Feminino: 40 Endereço: AVENIDA IPIRANGA Cidade: ITATIBA Bairro: NOVA ESPERANÇA C.E.P: 13253-510 Telefone: (11)4538-6075 C.N.P.J: 351.881.188/0001-92 C.N.A.E: 25.11-0 Grau Risco: 4
  • 3. INTRODUÇÃO DOCUMENTO BASE 1 - Introdução e Objetivos 2 - Regras Gerais de Segurança 3 - Organização 3.1 - Atribuição de Responsabilidades 3.1.1 - Responsabilidades dos Gestores 3.1.2 - Responsabilidade de todos os colaboradores 3.1.3 - Responsabilidades da CIPA e seus membros 3.2 - Integração 3.2.1 - Integração Interna 3.2.2 - Integração Externa 3.3 - Participação dos colaboradores e Comunicação de Riscos 3.4 - Documentação e Manutenção dos Registros 3.5 - Treinamento de Pessoal 3.6 - Estrutura do PPRA 4 - Desenvolvimento do PPRA 4.1 - Antecipação dos Riscos 4.2 - Reconhecimento dos Riscos 4.3 - Avaliação dos Riscos e Indicação de Prioridades de Ação 4.4 - Tomada de Decisões e Elaboração do Plano de Ação Anual 4.5 - Implementação das Ações Programadas - Avaliações Quantitativas 4.6 - Monitoração das Exposições 4.7 - Inspeção e Avaliação da Eficácia das Medidas de Controle 4.8 - Medidas de Controle 5 - Periodicidade e Forma de Avaliação do PPRA 5.1 - Avaliação Anual 6 - Declaração
  • 4. PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 1 - Introdução e Objetivos Este é o Documento Base do PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA da MRS LOGÍSTICA S/A conforme o disposto na NR 9 da portaria 3214 do Ministério do Trabalho. O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) tem como objetivos principais:  Garantir a salubridade nos locais de trabalho;  Prevenir os riscos ocupacionais capazes de provocar doenças profissionais;  Controlar os riscos ambientais capazes de causar danos à saúde do trabalhador;  Assegurar aos trabalhadores padrões adequados de saúde e bem estar no ambiente de trabalho;  Proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. O DOCUMENTO BASE tem o objetivo de simplificar o conjunto das principais etapas relativas ao gerenciamento dos riscos ambientais que possam afetar a saúde e a integridade física dos empregados, bem como apresentar e documentar o conteúdo do PPRA, em seu âmbito geral. 2 - Regras Gerais de Segurança A RRM ESTRUTURAS METALICAS LTDA, empresa de ESTRUTURA METALICA, assume o compromisso de conduzir suas atividades, assegurando o cumprimento à legislação, às normas aplicáveis e aos demais requisitos subscritos de modo a preservar o meio ambiente, possibilitar um alto nível de segurança e saúde para seus colaboradores e garantir um padrão de excelência na qualidade de seus processos, de modo a agregar valor ao negócio. Este compromisso será cumprido pelo relacionamento estreito e de forma contínua com seus clientes, acionistas, colaboradores e as comunidades onde atua. Os compromissos com a Qualidade, o Meio Ambiente, a Segurança e a Saúde Ocupacional, são assumidos por sua Direção, que disponibiliza os recursos humanos e materiais necessários para alcançá-los. 3 - Organização 3.1.1 - Responsabilidades dos Gestores
  • 5.  Providenciar direção política e planejamento  Coordenar o desenvolvimento e implantação do PPRA  Rever informações sobre o controle do programa  Delegar responsabilidades e autoridade  Alocar recursos financeiros necessários à execução  Proporcionar suporte ativo ao programa, em particular, serviços especializados externos quando necessário.  Supervisionar a execução das atividades deste programa 3.1.2 - Responsabilidade de todos os Colaboradores  Relatar fatores ou situações que considerar de risco ao seu supervisor ou gerente  Relatar acidentes ocorridos ao seu supervisor ou gerente;  Seguir todas as regras e procedimentos da companhia  Usar máquinas, equipamentos e materiais, somente se autorizado  Seguir os procedimentos de sua tarefa conforme treinamento recebido  Cooperar com a CIPA na execução de suas tarefas 3.1.3 - Responsabilidades da CIPA e seus Membros  Manter as reuniões regulares e elaborar atas, conforme previsto em lei (NR-5)  Participar das investigações de acidentes ou incidentes e doenças ocupacionais, com e sem afastamento;  Fazer recomendações sobre segurança e saúde. 3.2 - Integração 3.2.1 - Integração Interna Este documento é parte complementar de outros programas e ações na área de Segurança e Saúde dos empregados desenvolvidos na empresa, em particular o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, previsto na NR-7.
  • 6. O PPRA articula-se principalmente com o PCMSO de modo a se completarem, pois o PPRA tem foco no ambiente de trabalho e o PCMSO tem foco no empregado. Atualmente, o programa de medicina ocupacional que está sendo desenvolvido pela área de medicina do trabalho estará sendo articulado com o trabalho de avaliação ambiental, Para tanto, os riscos ambientais identificados deverão ser informados e discutidos com o médico do trabalho, a fim de otimizar o conjunto de exames e acompanhamentos necessários para a adequada avaliação da saúde dos empregados. Paralelamente, os principais desvios da saúde encontrados nos exames periódicos, fornecerão indicações das prováveis áreas de riscos mais críticas para a empresa. Deste modo maximiza-se o uso de informações disponíveis em prol de uma efetiva prevenção de ocorrência de desvios de saúde, através de um bem sucedido controle de riscos ambientais. 3.2.2 - Integração Externa O PPRA, além de cumprir com um requisito legal, está disponível para os órgãos fiscalizadores, para o representante dos empregados e para o sindicato. 3.3 - Participação dos Colaboradores e Comunicação de Riscos A participação dos colaboradores no processo de identificação de situações de risco e proposição de medidas de controle será garantido através do diálogo contínuo com seu supervisor, gestor de área ou membros da CIPA. Na etapa de reconhecimento de riscos e priorizarão de ações será considerada a percepção de riscos dos empregados, expressa no Mapa de Risco elaborado pela CIPA com a participação dos demais empregados e técnicos de segurança do trabalho. Cada empregado será informado dos riscos de segurança do trabalho em sua contratação e durante os treinamentos recebidos, bem como através de orientações de seus supervisores. O documento base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e complementações deverão ser apresentados e discutidos na CIPA, sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta comissão. 3.4 - Documentação e Manutenção dos Registros Todos os documentos relativos ao PPRA estarão arquivados junto ao CESMT e deverão estar sempre acessíveis aos membros da CIPA, aos empregados ou seus representantes e aos órgãos de fiscalização. Os seguintes documentos deverão estar arquivados: Documento Base do PPRA e seus anexos
  • 7. Relatório Técnico de Identificação e Avaliação dos Riscos Ambientais Plano de Ação Anual Procedimentos escritos contendo Normas de Segurança Relatórios de inspeções internas Registro dos treinamentos recebidos 3.5 - Treinamento de Pessoal Em relação ao pessoal, todos os colaboradores receberão treinamentos de forma a assegurar que todos estejam informados sobre os materiais e equipamentos com os quais estão trabalhando. 3.6 - Estrutura do PPRA Estratégia e metodologia de ação consiste na coleta de informações junto aos empregados sobre seu local de trabalho, condições ou esforços que possam gerar efeitos adversos à sua saúde; Avaliação qualitativa e quantitativa dos agentes agressivos, sua concentração no ambiente de trabalho, propriedades físico-químicas, limites de tolerância, etc... Auditorias e inspeções nos locais de trabalho. O PPRA será revisado anualmente, ou sempre que houver alteração significativa dos riscos existentes. Estabelecimento de prioridades para minimização dos riscos, suas metas e respectivo cronograma. 4 - Desenvolvimento do PPRA 4.1 - Antecipação dos Riscos A antecipação dos riscos será efetuada através da avaliação e do estudo de todas as modificações e novos projetos que venham ocorrer no ambiente ocupacional. Esta avaliação deverá ser feita com enfoque nos riscos ocupacionais e, quando necessário, envolver uma pessoa com conhecimento técnico do assunto. O responsável da empresa deverá assegurar que toda modificação e/ou novo projeto a ser implantado seja avaliado preliminarmente com relação aos riscos potencialmente presentes. 4.2 - Reconhecimento dos Riscos
  • 8. O reconhecimento e identificação dos riscos ambientais requerem a aplicação de uma ferramenta específica que auxilie a sistematizar os riscos no ambiente de trabalho e apresente, como resultado as prioridades de controle ambiental do ponto de vista técnico. O reconhecimento dos riscos será um processo contínuo da empresa. Ele inclui dois componentes: a caracterização dos processos e atividades, e dos riscos a eles associados e a caracterização das exposições para cada função. a) Caracterização do processo Consiste na descrição do processo desde a entrada da matéria prima até a sua expedição final, indicando para cada etapa os riscos associados (caracterizando os agentes, possíveis fontes e trajetórias de contaminação, medidas preventivas adotadas e a adequação das mesmas). b) Caracterização das funções Para cada função serão relacionadas as diferentes atividades ou tarefas, os riscos associados (caracterizando as exposições a agentes ambientais) e as medidas preventivas adotadas ou recomendadas para se evitar ou minimizar as exposições, quer sejam de caráter coletivo ou individual. 4.3 - Avaliação dos Riscos e Indicação de Prioridades de Ações Neste primeiro momento as sugestões contidas no plano seguirão critérios estritamente técnicos. Não serão considerados aspectos de viabilidade econômica ou disponibilidade de soluções no mercado. Tais aspectos serão considerados quando da definição do plano de ação anual efetivo, com a indicação de cronograma e responsáveis pela implementação. 4.4 - Tomada de Decisões e Elaboração do Plano de Ação Anual Do ponto de vista técnico e de prevenção da ocorrência de lesões e doenças ocupacionais, as recomendações que constam da sugestão do Plano de Ação Anual representam as possíveis soluções tendo em vista toda a caracterização dos riscos ambientais realizada e a priorização dos mesmos. Não levam em consideração, neste primeiro momento, os aspectos de viabilidade econômica ou disponibilidade de soluções e serviços do mercado. Com base no documento acima, aliado à perspectiva de negócios da empresa e as regulamentações atuais, será gerado um Plano de Ação Anual final que representará o compromisso da companhia em relação ao gerenciamento/controle dos riscos ambientais
  • 9. existentes. Neste plano serão indicados os cronogramas de execução das ações e os responsáveis. 4.5 - Implementação das Ações Programadas - Avaliações Quantitativas e Medidas de Controle As ações relativas ao gerenciamento e controle dos riscos ambientais serão implantadas de acordo com o cronograma, a alocação de recursos e a atribuição de responsabilidades.(de realizar e/ou gerenciar e acompanhar) discriminadas no Plano de Ação Anual. O acompanhamento das medidas implantadas será feito através da planilha que consta do plano de ação. 4.6 - Monitoração das Exposições O Relatório Técnico de Reconhecimento e Avaliação dos Riscos Ambientais identifica quais agentes, situações, tarefas e/ou grupos homogêneos de risco que necessitam de avaliação Após a finalização das ações contidas no Plano de Ação Anual será realizada uma avaliação qualitativa para verificação da eficiência das medidas implantadas e, quando necessário, será recomendada avaliação quantitativa (monitoração ambiental do agente) para confirmar e/ou documentar a eficiência da medida adotada, que será realizada através dos seguintes critérios: 4.7 - Inspeção e Avaliação da Eficácia das Medidas de Controle As inspeções sobre as condições de higiene e segurança, bem como a observância dos procedimentos implantados será feita: Rotineiramente, pelos responsáveis de cada setor no que diz respeito aos riscos nele existentes e semestralmente pelo SESMT da empresa. 4.8 - Medidas de Controle Sempre que for identificado, agentes que de alguma forma possam prejudicar a saúde ou o bem estar do trabalhador, serão tomadas medidas necessárias para seu controle, através de programas específicos, descritos a seguir. Quando não for possível a sua eliminação serão utilizados Equipamentos de Proteção Individual - EPI para neutralizar ou minimizar a ação desses agentes. As eficácias dessas medidas serão avaliadas tecnicamente com a utilização de equipamentos específicos e acompanhada pelo Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO.
  • 10. 5 - Periodicidade e Forma de Avaliação do PPRA 5.1 - Avaliação Anual Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez por ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. 6 - Declaração Este é o documento base do planejamento anual do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais conforme as exigências do item 9.2 da Norma Regulamentadora N.º 9 (NR-9) da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho. Representa o compromisso da empresa no período indicado visando a preservação da saúde e da integridade de seus empregados. Descreve as ações principais a serem desenvolvidas pela empresa com indicação das metas, prioridades, estratégia e metodologia da ação, cronograma, responsáveis pela execução. O planejamento dessas ações teve como base o relatório técnico de reconhecimento e avaliação dos riscos ambientais. O acompanhamento da implementação das ações programadas será feito utilizando os cronogramas de ações. RENATO FRANCISCON TECNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
  • 11. NR-35 TRABALHO EM ALTURA Publicação D.O.U. Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012 27/03/12 35.1. Objetivo e Campo de Aplicação 35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. 35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. 35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis. 35.2. Responsabilidades 35.2.1 Cabe ao empregador: a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma; b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT; c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura; d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis; e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas; f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle; g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma; h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
  • 12. i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura; j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade; k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma. 35.2.2 Cabe aos trabalhadores: a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador; b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma; c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho. 35.3. Capacitação e Treinamento 35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em altura. 35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programáticodeve, no mínimo, incluir: a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura; b) Análise de Risco e condições impeditivas; c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle; d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso; e) Acidentes típicos em trabalhos em altura; f) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros. 35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações: a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; b) evento que indique a necessidade de novo treinamento; c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias; d) mudança de empresa. 35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo programático definido pelo empregador.
  • 13. 35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e o conteúdo programático devem atender a situação que o motivou. 35.3.4 Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura podem ser ministrados em conjunto com outros treinamentos da empresa. 35.3.5 A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o horário normal de trabalho. 35.3.5.1 O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho efetivo. 35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho. 35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e assinatura do responsável. 35.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa. 35.3.8 A capacitação deve ser consignada no registro do empregado. 4. Planejamento, Organização e Execução 35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado. 35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa. 35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em altura, garantindo que: a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados; b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação; c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais. 35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador. 35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura. 35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia: a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;
  • 14. b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho de outra forma; c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado. 35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade. 35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco. 35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco. 35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar: a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno; b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho; c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; d) as condições meteorológicas adversas; e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda; f) o risco de queda de materiais e ferramentas; g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos; h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas regulamentadoras; i) os riscos adicionais; j) as condições impeditivas; k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador; l) a necessidade de sistema de comunicação; m) a forma de supervisão. 35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no respectivo procedimento operacional. 35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no mínimo: a) as diretrizes e requisitos da tarefa; b) as orientações administrativas; c) o detalhamento da tarefa; d) as medidas de controle dos riscos características à rotina; e) as condições impeditivas; f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários; g) as competências e responsabilidades. 35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante
  • 15. Permissão de Trabalho. 35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho. 35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade. 35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter: a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos; b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco; c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações. 35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho. 35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem 35.5.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem devem ser especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda. 35.5.1.1 Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos adicionais. 35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações. 35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem. 35.5.2.2 Deve ser registrado o resultado das inspeções: a) na aquisição; b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem forem recusados. 35.5.2.3 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais. 35.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em sistema de ancoragem. 35.5.3.1 O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela Análise de Risco. 35.5.3.2 O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de
  • 16. exposição ao risco de queda. 35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior. 35.5.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações: a) fator de queda for maior que 1; b) comprimento do talabarte for maior que 0,9m. 35.5.4 Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências: a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado; b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável; c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização. 35.6. Emergência e Salvamento 35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura. 35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das características das atividades. 35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a emergências. 35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano de emergência da empresa. 35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar. Glossário Absorvedor de energia: dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do trabalhador e sistema de segurança durante a contenção da queda. Análise de Risco - AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e medidas de controle. Atividades rotineiras: atividades habituais, independente da frequência, que fazem parte do processo de trabalho da empresa. Cinto de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolto nas coxas. Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador. Fator de queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do
  • 17. equipamento que irá detê-lo. Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das medidas de proteção, para segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar de forma antecipada. Permissão de Trabalho - PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de controle visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate. Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de dispositivos de segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes. Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe. Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no trabalho em altura, específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no trabalho. Sistemas de ancoragem: componentes definitivos ou temporários, dimensionados para suportar impactos de queda, aos quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento de Proteção Individual, diretamente ou através de outro dispositivo, de modo a que permaneça conectado em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou quedaSuspensão inerte: situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até o momento do socorro. Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador. Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico para sua atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino. Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de segurança para proteção contra quedas