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Erison Leandro
                      Jonathan Araújo
                       Juliana Gama
                        Kainara Alves
                       Philippe Castro
                      Rayanne Chagas




GRUPOTERAPIAS
 Abordagens atuais
         LUIZ CARLOS OSÓRIO
INTRODUÇÃO

•   Psicoterapias e Terapias;

•    Terapia – cuidado proporcionado entre cuidadores e
    cuidandos;

•   Parte I – lança um olhar retrospectivo sobre a evolução
    das abordagens grupais inseridas no paradigma linear,
    padrão causa-efeito, que foi hegemônico como marca-
    passo da evolução científica até meados do século
    passado.
Breve histórico das terapias grupais a
        partir da Psicanálise
• O grupo como espaço terapêutico remonta a tempos imemoriais;

• Século XX – Experiência de Pratt, com pacientes tuberculosos, que se
  considera o protótipo de um grupo com objetivos explicitamente
  terapêuticos;
            Pratt foi, portanto o primeiro a utilizar de forma sistemática e
  intencional as emoções suscitadas nas interações ocorridas em um
  espaço grupal para obtenção de resultado terapêutico.

• Método - Psicoterapia pelo grupo.
Um olhar retrospectivo

    Mas quando, afinal, entrou em cena a psicanálise em suas aplicações à
    terapia grupal?

•   Já em 1918 Freud se preocupava com a restrição dos benefícios da análise
    a uma fração mínima de pacientes;

              PRATT – Grupos homogêneos (sofrimento compartilhado)
                                      x
             Grupos Heterogêneos (neuróticos com problemas emocionais
                 diversos e/ou sintomatologia polimorfa) – FREUD


•   Embora muitos considerem Schilder o introdutor, nos anos de 1930, do
    método analítico em psicoterapia de grupo, consideraremos Foulkes, nos
    anos de 1940 como o responsável pelo que viria a denominar-se
    grupanálise.
Um olhar retrospectivo

• Schilder – privilegia o enfoque individual, embora empregado
  conjuntamente com o grupal. Seu método preconizava a realização de
  entrevistas preparatórias, em que colhia a história do paciente e o
  ensinava a associar livremente.

           Pouca atenção era dada à relação dos pacientes entre si, pois
            Shilder acreditava que, mesmo no contexto grupal, a tônica
            recaía na relação transferencial com o terapeuta.
Um olhar retrospectivo


•    Foulkes preocupou-se, desde os primórdios, em descrever as
    peculiaridades da abordagem grupal, bem como em estabelecer suas
    fronteiras com a análise individual;

•    Matriz – trama (rede) comum a todos os membros. Dependem dela o
    significado e a importância de tudo o que ocorre no grupo, e se referem a
    ela todas as comunicações e interpretações que circulam no grupo;
Um olhar retrospectivo

• Preocupou-se em descrever fenômenos específicos do campo grupal -
  Reações G:

       Busca de Homeostase (equilíbrio);
       Transferências cruzadas;
       Transferência múltipla;
       Associações reativas;
       Reação Carambola;
       Formações de subgrupos ou alianças (finalidade defensiva);
       Espelhamento;
       Ressonância.
Um olhar retrospectivo

•   Slavon – deu ênfase a presença de elementos básicos da psicanálise no
    grupo (transferência, interpretação de conteúdos latentes, insight, etc)

•    Ezriel – desenvolveu sua teoria da interpretação postulando a
    possibilidade de interpretar o denominado “material profundo”, tanto em
    situação grupal como individual;

•   Bion – focou-se nos estados mentais que a vivência de grupo
    proporcionava, criando o conceito de supostos básicos.
           Dependência (espera dos cuidados e liderança de alguém);
           Luta – fuga (confronto ou evitamento das situações ansiogênicas);
           Acasalamento (expectativa de que soluções possam ser trazidas por algo/alguém que ainda
           não chegou ao grupo e que será gerado pelo apareamento entre dois elementos do grupo);
•    Em oposição tem-se o estado mental “grupo de trabalho” – estado
    racional, colaborativo, de prontidão para a realização da tarefa.
Um olhar retrospectivo

• Na segunda metade da século XX, Grinberg, Rodigué e Langer lançam
  contribuições para um modelo clínico de abordagem grupal – Psicoterapia do
  grupo – dando ênfase a atitude interpretativa dirigida ao grupo;
                 Metodologia:
   • Interpretar o grupo como um todo (clima emocioal e fantasias subjacentes);
    •   Interpretar em função dos papéis;
    •   Interpretar a atitude e as fantasias do grupo com relação a determinada pessoa;
    •   Interpretar em termos de subgrupos, como partes complementares do todo;
    •   Interpretar em função do “aqui e agora”;
Um olhar retrospectivo

• Cortesão – elaborou conceito de padrão grupanalítico (conjunto de
  atitudes do grupanalísta, que funciona como um emissor de significados);

•    Neri – descreveu o chamado “estado grupal nascente” e o “estágio da
    comunidade dos irmãos”.

        De forma assemelhada a Bion, ele defende que a função do terapeuta
        não seria o de interpretar os conteúdos, mas oferecer condições
        para que se processo de forma eficaz o pensamento grupal;
Um olhar retrospectivo

•   Anos de 1980 – Psicanalistas que se apóiam na Teoria dos Vínculos de
    Pichon-Rivière (1950 e 1960);

          Defendiam que o enfoque intrapsíquico (origem do método
          psicanalítico individual) era uma limitação a compreensão dos
          processos grupais e inadequada para o contexto intersubjetivo do
          grupo; (pareamento do intersubjetivo e do intrasubjetivo)
Psicodrama: uma terapia
    grupal desde suas origens

• Erison
A contribuição da dinâmica de grupos

• Erison
As formas híbridas de terapia
            grupal
    – Vertente multidisciplinar: meados do século XX;

• Psicodrama Psicanalítico;
   – O elemento comum à psicanálise e o psicodrama além
      de sua inserção no paradigma linear, padrão causa-
      efeito, é o da revivência do passado (seja
      transferencial ou dramatica),
   – Valorização do compartilhamento.

• Grupos Operativos;
   – Criados por Pichon-Riviére (meados de 1940) são um
     modelo contituído a partir dos referenciais teóricos da
     psicanálise e da dinâmica de grupos.
Terapias grupais derivados de outros
  marcos referenciais teórico-técnicos

• PSICOTERAPIA INTERNACIONAL (INTERPESSOAL) DE GRUPO

  - É a terapia grupal mais praticada no Estados Unidos.
  - Irwin Yalom, enfatiza a aprendizagem interpessoal como mecanismo
  curativo fundamental.
  - Dá importância ao contexto social no desenvolvimento da personalidade
  e nas manifestações psicopatológicas.
  - Para Yalom, dentro do núcleo da experiência emocional curativa, estão:
  instilação da esperança, compartilhamento de informações, altruísmo,
  desenvolvimento de técnicas de socialização, catarse, fatores existenciais,
  entre outros.
Terapias grupais derivados de outros
  marcos referenciais teórico-técnicos

• O Grupo é um microcosmo social:

      “Nada, nenhuma consideração técnica, tem precedência sobre a atitude
      do terapeuta ( que deve ser de interesse, aceitação, genuinidade,
      empatia).”

• “O paciente é um colaborador integral do processo terapêutico e a
  psicoterapia é fortalecida, não enfraquecida pela desmistificação da figura
  do terapeuta.”
Terapias grupais derivados de outros
 marcos referenciais teórico-técnicos

• PSICOTERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL DE GRUPO

  Atividades terapêuticas:

       Monitorar os comportamentos “problemas”, avaliar o
       processo, planejar procedimentos específicos de mudança.
Terapias grupais derivados de outros
  marcos referenciais teórico-técnicos

• PSICOTERIA GESTÁLTICA DE GRUPO

     Reagindo ao atomismo psicológico, Max Wertheimer (1880-1943),
     lança seu estudo sobre o Fenômeno phi.

     Divergência com a psicanálise.

     Frederic Pearls incorporou conceitos da fenomenologia, do
     existencialismo e do zen-budismo, além de ser influenciado por Reich e
     Moreno.
Terapias grupais derivados de outros
 marcos referenciais teórico-técnicos

• ANÁLISE TRANSACIONAL EM GRUPOS

      Eric Berne, como psiquiatra, acompanhou as pesquisas de Wilder
      Penfield, e estudou psicanálise.

      Os Estados do Ego (criança, adulto e genitor)
Terapias grupais derivados de outros
  marcos referenciais teórico-técnicos

• PSICOTERAPIA EXISTENCIAL-HUMANÍSTICA DE GRUPOS

      Soren Kierkegaard (1813-1855), suas concepções influenciaram
     vários              psicoterapeutas,              tais        como:
     Rogers, Frankl, Alexander, Ferenczi, Winnicott, entre outros.

     -O indivíduo é o senhor de sua existência.

     - Estar no mundo é compartilhá-lo com os outros humanos.
Grupos terapêuticos
           experenciais
• São modalidades de terapia grupal que não se sustentam
  em referenciais teórico-técnicos definidos e foram criados
  um tanto aleatoriamente.

• Grupos de Ajuda Recíproca ("Auto-Ajuda")

    • Surgiram como desdobramentos do AA;
    • Usam a força da motivação grupal como principal
      instrumento de sua ação terapêutica;
    • Curiosamente inicialmente não eram coordenados por
      um profissional da saúde.
Grupos terapêuticos
          experenciais

• Grupos Psicoeducativos

    • Surgiram na interface entre a pedagogia e a
      psicoterapia;
    • É predominantemente pedagógico;
    • Destina-se a grupos homogêneos ou de sofrimento
      compartilhado.
Grupos terapêuticos
                 experenciais
• Laboratórios de Relações Interpessoais, de sensibilização e
  crescimento emocional, maratonas e grupos de encontro

•   Atividade grupal intensiva;
•   Objetiva proporcionar a seus participantes uma experiência
    vivencial e a oportunidade de uma reflexão conjunta
    mobilizando emoções e trazendo à tona afetos reprimidos;
•   Formatação desde microlaboratórios até as chamadas
    maratonas;
•   Composição e número de participantes diferem conforme a
    linha teórica;
•   Embora os grupos de encontro estejam habitualmente
    vinculados em suas origens aos chamados grupos T criados por
    Kurt Lewin (década de 1940), há quem reserve esta
    denominação aos grupos inspirados na abordagem
    psicoterápica centrada na pessoa do cliente, desenvolvida por
    Carl rogers (década de 1960).
Comunidades terapêuticas: ponto de mutação no
   atendimento dos hospitais psiquiatricos

• Philippe
Title
REFERÊNCIA
OSORIO, Luiz Carlos. Grupoterapias:
abordagens atuais. Porto Alegre: Artmed,
2007. Pg 13-51.
Grupoterapias

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Grupoterapias

  • 1. Erison Leandro Jonathan Araújo Juliana Gama Kainara Alves Philippe Castro Rayanne Chagas GRUPOTERAPIAS Abordagens atuais LUIZ CARLOS OSÓRIO
  • 2. INTRODUÇÃO • Psicoterapias e Terapias; • Terapia – cuidado proporcionado entre cuidadores e cuidandos; • Parte I – lança um olhar retrospectivo sobre a evolução das abordagens grupais inseridas no paradigma linear, padrão causa-efeito, que foi hegemônico como marca- passo da evolução científica até meados do século passado.
  • 3. Breve histórico das terapias grupais a partir da Psicanálise • O grupo como espaço terapêutico remonta a tempos imemoriais; • Século XX – Experiência de Pratt, com pacientes tuberculosos, que se considera o protótipo de um grupo com objetivos explicitamente terapêuticos; Pratt foi, portanto o primeiro a utilizar de forma sistemática e intencional as emoções suscitadas nas interações ocorridas em um espaço grupal para obtenção de resultado terapêutico. • Método - Psicoterapia pelo grupo.
  • 4. Um olhar retrospectivo Mas quando, afinal, entrou em cena a psicanálise em suas aplicações à terapia grupal? • Já em 1918 Freud se preocupava com a restrição dos benefícios da análise a uma fração mínima de pacientes; PRATT – Grupos homogêneos (sofrimento compartilhado) x Grupos Heterogêneos (neuróticos com problemas emocionais diversos e/ou sintomatologia polimorfa) – FREUD • Embora muitos considerem Schilder o introdutor, nos anos de 1930, do método analítico em psicoterapia de grupo, consideraremos Foulkes, nos anos de 1940 como o responsável pelo que viria a denominar-se grupanálise.
  • 5. Um olhar retrospectivo • Schilder – privilegia o enfoque individual, embora empregado conjuntamente com o grupal. Seu método preconizava a realização de entrevistas preparatórias, em que colhia a história do paciente e o ensinava a associar livremente. Pouca atenção era dada à relação dos pacientes entre si, pois Shilder acreditava que, mesmo no contexto grupal, a tônica recaía na relação transferencial com o terapeuta.
  • 6. Um olhar retrospectivo • Foulkes preocupou-se, desde os primórdios, em descrever as peculiaridades da abordagem grupal, bem como em estabelecer suas fronteiras com a análise individual; • Matriz – trama (rede) comum a todos os membros. Dependem dela o significado e a importância de tudo o que ocorre no grupo, e se referem a ela todas as comunicações e interpretações que circulam no grupo;
  • 7. Um olhar retrospectivo • Preocupou-se em descrever fenômenos específicos do campo grupal - Reações G: Busca de Homeostase (equilíbrio); Transferências cruzadas; Transferência múltipla; Associações reativas; Reação Carambola; Formações de subgrupos ou alianças (finalidade defensiva); Espelhamento; Ressonância.
  • 8. Um olhar retrospectivo • Slavon – deu ênfase a presença de elementos básicos da psicanálise no grupo (transferência, interpretação de conteúdos latentes, insight, etc) • Ezriel – desenvolveu sua teoria da interpretação postulando a possibilidade de interpretar o denominado “material profundo”, tanto em situação grupal como individual; • Bion – focou-se nos estados mentais que a vivência de grupo proporcionava, criando o conceito de supostos básicos. Dependência (espera dos cuidados e liderança de alguém); Luta – fuga (confronto ou evitamento das situações ansiogênicas); Acasalamento (expectativa de que soluções possam ser trazidas por algo/alguém que ainda não chegou ao grupo e que será gerado pelo apareamento entre dois elementos do grupo); • Em oposição tem-se o estado mental “grupo de trabalho” – estado racional, colaborativo, de prontidão para a realização da tarefa.
  • 9. Um olhar retrospectivo • Na segunda metade da século XX, Grinberg, Rodigué e Langer lançam contribuições para um modelo clínico de abordagem grupal – Psicoterapia do grupo – dando ênfase a atitude interpretativa dirigida ao grupo; Metodologia: • Interpretar o grupo como um todo (clima emocioal e fantasias subjacentes); • Interpretar em função dos papéis; • Interpretar a atitude e as fantasias do grupo com relação a determinada pessoa; • Interpretar em termos de subgrupos, como partes complementares do todo; • Interpretar em função do “aqui e agora”;
  • 10. Um olhar retrospectivo • Cortesão – elaborou conceito de padrão grupanalítico (conjunto de atitudes do grupanalísta, que funciona como um emissor de significados); • Neri – descreveu o chamado “estado grupal nascente” e o “estágio da comunidade dos irmãos”. De forma assemelhada a Bion, ele defende que a função do terapeuta não seria o de interpretar os conteúdos, mas oferecer condições para que se processo de forma eficaz o pensamento grupal;
  • 11. Um olhar retrospectivo • Anos de 1980 – Psicanalistas que se apóiam na Teoria dos Vínculos de Pichon-Rivière (1950 e 1960); Defendiam que o enfoque intrapsíquico (origem do método psicanalítico individual) era uma limitação a compreensão dos processos grupais e inadequada para o contexto intersubjetivo do grupo; (pareamento do intersubjetivo e do intrasubjetivo)
  • 12. Psicodrama: uma terapia grupal desde suas origens • Erison
  • 13. A contribuição da dinâmica de grupos • Erison
  • 14. As formas híbridas de terapia grupal – Vertente multidisciplinar: meados do século XX; • Psicodrama Psicanalítico; – O elemento comum à psicanálise e o psicodrama além de sua inserção no paradigma linear, padrão causa- efeito, é o da revivência do passado (seja transferencial ou dramatica), – Valorização do compartilhamento. • Grupos Operativos; – Criados por Pichon-Riviére (meados de 1940) são um modelo contituído a partir dos referenciais teóricos da psicanálise e da dinâmica de grupos.
  • 15. Terapias grupais derivados de outros marcos referenciais teórico-técnicos • PSICOTERAPIA INTERNACIONAL (INTERPESSOAL) DE GRUPO - É a terapia grupal mais praticada no Estados Unidos. - Irwin Yalom, enfatiza a aprendizagem interpessoal como mecanismo curativo fundamental. - Dá importância ao contexto social no desenvolvimento da personalidade e nas manifestações psicopatológicas. - Para Yalom, dentro do núcleo da experiência emocional curativa, estão: instilação da esperança, compartilhamento de informações, altruísmo, desenvolvimento de técnicas de socialização, catarse, fatores existenciais, entre outros.
  • 16. Terapias grupais derivados de outros marcos referenciais teórico-técnicos • O Grupo é um microcosmo social: “Nada, nenhuma consideração técnica, tem precedência sobre a atitude do terapeuta ( que deve ser de interesse, aceitação, genuinidade, empatia).” • “O paciente é um colaborador integral do processo terapêutico e a psicoterapia é fortalecida, não enfraquecida pela desmistificação da figura do terapeuta.”
  • 17. Terapias grupais derivados de outros marcos referenciais teórico-técnicos • PSICOTERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL DE GRUPO Atividades terapêuticas: Monitorar os comportamentos “problemas”, avaliar o processo, planejar procedimentos específicos de mudança.
  • 18. Terapias grupais derivados de outros marcos referenciais teórico-técnicos • PSICOTERIA GESTÁLTICA DE GRUPO Reagindo ao atomismo psicológico, Max Wertheimer (1880-1943), lança seu estudo sobre o Fenômeno phi. Divergência com a psicanálise. Frederic Pearls incorporou conceitos da fenomenologia, do existencialismo e do zen-budismo, além de ser influenciado por Reich e Moreno.
  • 19. Terapias grupais derivados de outros marcos referenciais teórico-técnicos • ANÁLISE TRANSACIONAL EM GRUPOS Eric Berne, como psiquiatra, acompanhou as pesquisas de Wilder Penfield, e estudou psicanálise. Os Estados do Ego (criança, adulto e genitor)
  • 20. Terapias grupais derivados de outros marcos referenciais teórico-técnicos • PSICOTERAPIA EXISTENCIAL-HUMANÍSTICA DE GRUPOS  Soren Kierkegaard (1813-1855), suas concepções influenciaram vários psicoterapeutas, tais como: Rogers, Frankl, Alexander, Ferenczi, Winnicott, entre outros. -O indivíduo é o senhor de sua existência. - Estar no mundo é compartilhá-lo com os outros humanos.
  • 21. Grupos terapêuticos experenciais • São modalidades de terapia grupal que não se sustentam em referenciais teórico-técnicos definidos e foram criados um tanto aleatoriamente. • Grupos de Ajuda Recíproca ("Auto-Ajuda") • Surgiram como desdobramentos do AA; • Usam a força da motivação grupal como principal instrumento de sua ação terapêutica; • Curiosamente inicialmente não eram coordenados por um profissional da saúde.
  • 22. Grupos terapêuticos experenciais • Grupos Psicoeducativos • Surgiram na interface entre a pedagogia e a psicoterapia; • É predominantemente pedagógico; • Destina-se a grupos homogêneos ou de sofrimento compartilhado.
  • 23. Grupos terapêuticos experenciais • Laboratórios de Relações Interpessoais, de sensibilização e crescimento emocional, maratonas e grupos de encontro • Atividade grupal intensiva; • Objetiva proporcionar a seus participantes uma experiência vivencial e a oportunidade de uma reflexão conjunta mobilizando emoções e trazendo à tona afetos reprimidos; • Formatação desde microlaboratórios até as chamadas maratonas; • Composição e número de participantes diferem conforme a linha teórica; • Embora os grupos de encontro estejam habitualmente vinculados em suas origens aos chamados grupos T criados por Kurt Lewin (década de 1940), há quem reserve esta denominação aos grupos inspirados na abordagem psicoterápica centrada na pessoa do cliente, desenvolvida por Carl rogers (década de 1960).
  • 24. Comunidades terapêuticas: ponto de mutação no atendimento dos hospitais psiquiatricos • Philippe
  • 25. Title
  • 26. REFERÊNCIA OSORIO, Luiz Carlos. Grupoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artmed, 2007. Pg 13-51.