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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIENCIAS BILOGICAS E DA
SAÚDE
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

 PSICOLOGIA, TRABALHO E
     ORGANIZACOES
                  (Silvânia Cruz Barbosa)



 Deize Lima
 Deyse Diniz
 Rayanne Chagas
 Ronaldo Meira
 Waléria Frazão

                                            Abril de 2011
Síndrome de Burnout no
setor de transporte de Natal

       Luciana Bezerra de Souza Gianasi
              Lívia de Oliveira Borges


  Universidade Federal do Rio Grande do Norte




       Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, Jul-Set 2009, Vol. 25 n. 3, pp. 2
OBJETIVO:

Investigar a relação entre a síndrome
de Burnout e as fontes de desgaste
físico e emocional no setor de
transporte coletivo de Natal.
Elementos do ambiente de trabalho como
desencadeadores da síndrome fontes de desgaste
físico e emocional (Maslach e Leiter, 1999).


I. Excesso de trabalho;
II. Falta de controle;
III.Recompensa insuficiente;
IV.Falta de equidade;
V. Colapso na união e
VI. Conflitos de valores.
Conflito de valores          Em
virtude     do    ambiente   descrito,
motoristas e cobradores de ônibus tem
oferecido atendimento inadequado aos
usuários.
MÉTODO
Método utilizado: Descritivo;

Variáveis: Síndrome de Burnout e fontes de desgaste
físico e emocional.

Participantes
A amostra é composta por 412 pessoas do sexo
masculino, sendo 61,3% motoristas e 38,7%
cobradores, com média de 6 anos no exercício de
tais funções;
A amostra foi constituída de forma “acidental”.
Instrumentos

 A síndrome foi avaliada a partir da aplicação da Escala de
Caracterização do Burnout (ECB), Tamayo e Trócoli (2000);

A segunda versão construída no Brasil, é composta por 46 itens,
mensura três dimensões: a EXAUSTÃO EMOCIONAL (alfa = 0,93),
a DESUMANIZAÇÃO (alfa = 0,84) e a DECEPÇÃO (alfa = 0,90);

 Foi elaborado e validado durante a pesquisa um instrumento para
avaliar as fontes de desgaste, denominado Questionário de
Avaliação das Fontes de Desgaste Físico e Emocional (QFD) – 46
itens (escala tipo Likert);

 A análise fatorial demonstra apenas dois fatores empíricos, e não
seis como se previa;

 Sendo F1: Conflito de Valores e Ausência de Equidade (alfa =
0,86) e F2: União e Recompensa;

 Aplicou-se também uma fica sociodemográfica.
Procedimento
 Seu desenvolvimento se deu em duas empresas de
transporte urbano de Natal/RN;
 Os questionários foram aplicados nos terminais de ônibus
(entre 30 e 40 min);
 Ao fim da resolução os questionários eram depositados em
uma urna pelo próprio respondente (garantindo o anonimato).


Análise dos dados
 As respostas obtidas nos questionários foram registradas no
do banco de dados do SPSS (Stastistical Package of Social
Science).
RESULTADOS
DISCUSSÃO
1) Quais as fontes de desgaste físico e emocional que
   permeiam as condições de trabalho de motoristas e
   cobradores?

   (A) Conflitos de Valores e Ausência de Equidade nas
       relações com a organização,
   (B) União e Recompensa

OBS: relação contrária com a suposição de que os participantes
fariam uma avaliação negativa das recompensas e manteriam
relações interpessoais fragmentadas.

2) Entre as fontes da síndrome pesquisadas, os participantes
de ambas as empresas percebem mais os Conflitos de Valores
e Ausência de Equidade do que União e Recompensação.
3) Qual a prevalência de burnout nos motoristas e cobradores de
    transporte coletivo (ônibus) em Natal?

   • Prevalência da síndrome de burnout na             amostra
   investigada, sendo decepção o sintoma mais forte.

4) As fontes de desgaste que caracterizam as condições de
trabalho   desses    profissionais  relacionam-se com   o
desenvolvimento da síndrome de burnout?

   • As fontes de desgaste físico e emocional explicam
   proporções relevantes da prevalência da síndrome. Embora
   as fontes de desgaste, nos tipos identificados por Maslach e
   Leiter (1999), não se configurem enquanto categorias que
   estruturam as cognições desses trabalhadores, os fatores
   empiricamente encontrados (FC1 e FC2) apresentaram-se
   capazes de predizer os fatores da síndrome de burnout.
“Os resultados deste trabalho apontaram a importância
de variáveis do ambiente de trabalho para a predição
dos   fatores   de   burnout.   Recomenda-se    que   as
estratégias     de    combate    à   síndrome    sejam
desenvolvidas em âmbito organizacional e de políticas
públicas.”




                     Agradecemos sua atenção! 

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Síndrome de Burnout no setor de transporte de Natal

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIENCIAS BILOGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PSICOLOGIA, TRABALHO E ORGANIZACOES (Silvânia Cruz Barbosa) Deize Lima Deyse Diniz Rayanne Chagas Ronaldo Meira Waléria Frazão Abril de 2011
  • 2. Síndrome de Burnout no setor de transporte de Natal Luciana Bezerra de Souza Gianasi Lívia de Oliveira Borges Universidade Federal do Rio Grande do Norte Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, Jul-Set 2009, Vol. 25 n. 3, pp. 2
  • 3. OBJETIVO: Investigar a relação entre a síndrome de Burnout e as fontes de desgaste físico e emocional no setor de transporte coletivo de Natal.
  • 4. Elementos do ambiente de trabalho como desencadeadores da síndrome fontes de desgaste físico e emocional (Maslach e Leiter, 1999). I. Excesso de trabalho; II. Falta de controle; III.Recompensa insuficiente; IV.Falta de equidade; V. Colapso na união e VI. Conflitos de valores.
  • 5. Conflito de valores Em virtude do ambiente descrito, motoristas e cobradores de ônibus tem oferecido atendimento inadequado aos usuários.
  • 7. Método utilizado: Descritivo; Variáveis: Síndrome de Burnout e fontes de desgaste físico e emocional. Participantes A amostra é composta por 412 pessoas do sexo masculino, sendo 61,3% motoristas e 38,7% cobradores, com média de 6 anos no exercício de tais funções; A amostra foi constituída de forma “acidental”.
  • 8. Instrumentos  A síndrome foi avaliada a partir da aplicação da Escala de Caracterização do Burnout (ECB), Tamayo e Trócoli (2000); A segunda versão construída no Brasil, é composta por 46 itens, mensura três dimensões: a EXAUSTÃO EMOCIONAL (alfa = 0,93), a DESUMANIZAÇÃO (alfa = 0,84) e a DECEPÇÃO (alfa = 0,90);  Foi elaborado e validado durante a pesquisa um instrumento para avaliar as fontes de desgaste, denominado Questionário de Avaliação das Fontes de Desgaste Físico e Emocional (QFD) – 46 itens (escala tipo Likert);  A análise fatorial demonstra apenas dois fatores empíricos, e não seis como se previa;  Sendo F1: Conflito de Valores e Ausência de Equidade (alfa = 0,86) e F2: União e Recompensa;  Aplicou-se também uma fica sociodemográfica.
  • 9. Procedimento  Seu desenvolvimento se deu em duas empresas de transporte urbano de Natal/RN;  Os questionários foram aplicados nos terminais de ônibus (entre 30 e 40 min);  Ao fim da resolução os questionários eram depositados em uma urna pelo próprio respondente (garantindo o anonimato). Análise dos dados  As respostas obtidas nos questionários foram registradas no do banco de dados do SPSS (Stastistical Package of Social Science).
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 16. 1) Quais as fontes de desgaste físico e emocional que permeiam as condições de trabalho de motoristas e cobradores? (A) Conflitos de Valores e Ausência de Equidade nas relações com a organização, (B) União e Recompensa OBS: relação contrária com a suposição de que os participantes fariam uma avaliação negativa das recompensas e manteriam relações interpessoais fragmentadas. 2) Entre as fontes da síndrome pesquisadas, os participantes de ambas as empresas percebem mais os Conflitos de Valores e Ausência de Equidade do que União e Recompensação.
  • 17. 3) Qual a prevalência de burnout nos motoristas e cobradores de transporte coletivo (ônibus) em Natal? • Prevalência da síndrome de burnout na amostra investigada, sendo decepção o sintoma mais forte. 4) As fontes de desgaste que caracterizam as condições de trabalho desses profissionais relacionam-se com o desenvolvimento da síndrome de burnout? • As fontes de desgaste físico e emocional explicam proporções relevantes da prevalência da síndrome. Embora as fontes de desgaste, nos tipos identificados por Maslach e Leiter (1999), não se configurem enquanto categorias que estruturam as cognições desses trabalhadores, os fatores empiricamente encontrados (FC1 e FC2) apresentaram-se capazes de predizer os fatores da síndrome de burnout.
  • 18. “Os resultados deste trabalho apontaram a importância de variáveis do ambiente de trabalho para a predição dos fatores de burnout. Recomenda-se que as estratégias de combate à síndrome sejam desenvolvidas em âmbito organizacional e de políticas públicas.” Agradecemos sua atenção! 