1) O documento discute a evolução do pensamento econômico ao longo dos séculos, desde as origens no pensamento grego e romano até as teorias modernas.
2) Aborda diferentes escolas de pensamento como o mercantilismo, liberalismo, socialismo e keynesianismo e como cada uma reagiu às anteriores.
3) Explica conceitos-chave da economia como formação, distribuição e consumo da riqueza e como o objeto de estudo da economia mudou ao longo do tempo.
Psicologia Organizacional (Histórico, Conceitos e Clima)
Macroeconomia
1. MACROECONOMIA
Atualmente as Sociedades
Convivem Com
Sentimentos de Incerteza e
Perplexidade, em Função
Das Diferenças Nos Níveis
de Desenvolvimento Entre
os Hemisférios Norte e Sul
Nas Economias Sulistas o Padrão de Vida Chega a Ser
50 Vezes Inferior ao Padrão de EUA, Japão ou Alemanha,
Embora ¾ da População Mundial Seja Classificada
Como “Sub” ou “Em” Desenvolvimento
2. Tudo Isso Vem Provocando
Desconforto Nas Sociedades
Desenvolvidas, Produzindo
Disfunções Que Afetam a
Qualidade de Vida (Como a
Destruição Ambiental e a
Angústia Social) e Ofuscam
os Benefícios Desse
Crescimento Econômico
No Limite Dessa Insatisfação as Sociedades Vêm
Sendo Submetidas à Processos de Ruptura do
Sistema e de Reformas Sociais. Dessa Forma,
Vivemos Hoje Sob o Clima de Perplexidade (em
Função da Aceleração de Rupturas) e de Incertezas
(Por Não Conseguirmos Observar um Futuro Melhor)
3. Na Grécia e em Roma a
Economia, a Ética e a Ciência
Política Compreendiam um Único
Ramo Onde Se Estudavam as
Indústrias, o Comércio, a
Agricultura, os Tributos, a
Escravatura, a Organização
Sociopolítica, a Moeda, os
Juros e os Salários
Essa Relação Entre Ambas se Acentuou a Partir da
“Grande Depressão”, Quando se Transformaram as
Próprias Características Políticas das Economias
Baseadas na Livre Empresa, Que Modificou a Estrutura do
Sistema Capitalista
Relação Entre
Economia e Política
4. Nos Países Socialistas Firmou-se
a Necessidade do Estudo da
Economia e da Política, Pois os
Elementos Básicos da Sua
Organização Econômica Só
Poderiam Ser Mantidos a Partir da
Continuidade e Dos Rígidos
Fundamentos de Sua Estrutura
Política.
Ao Lado Das Suas
Funções Políticas, ao
Estado Socialista Também
Competiam Funções
Caracteristicamente
Econômicas, Uma Vez Que
Ele Se Envolve Com a
Direção e a Gestão de
Todo Sistema Empresarial
Assim, Tanto no Capitalismo
Quanto no Socialismo, o
Sistema Econômico e Político
se Encontram de Tal Sorte
Interligados Que Não Faz
Sentido o Estudo Isolado de
Cada Um Deles
5. Economia Como Ciência Social
À Semelhança dos Demais Ramos
das Ciências Sociais, Não se Pode
Considerar a Economia Como
“Fechada” em Si Mesma. Pelas
Implicações da Ação Econômica
Sobre Outros Aspectos da Vida, o
Estudo da Economia Implica a
Abertura de Suas Fronteiras às
Demais Áreas das Ciências Humanas
As Interfaces da
Economia com Outros
Ramos das Ciências
Sociais Decorrem de
Que as Relações
Humanas – e os
Problemas Nelas
Implícitos – Não São
Facilmente
Separáveis.
O Referencial Econômico
Sempre Será Útil Para
Analisarmos Aspectos
Específicos da Luta Humana
Pela Sobrevivência,
Prosperidade e Pelo Bem-
Estar Comum
6. CONCEITOS “Economia é a Ciência do
Abastecimento Que Trata da
Arte de Aquisição”
(Aristóteles) (384 – 322, a.C.)
Foi Somente no Século 18 Que a
Economia Ingressaria Na Sua
“Fase Científica”, Quando em
1776, Adam Smith Publicou “A
Riqueza das Nações”
Após Isso os Pensadores Econômicos
se Dedicaram à Descoberta e a
Análise dos Princípios, das Teorias e
das Leis Que Estabelecessem em
Cada um Dos Três Grandes
Compartimentos da Atividade
Econômica:
A Formação
A Distribuição
O Consumo
das Riquezas
7. Da “Formação” ao “Consumo” das Riquezas e Passando
Pela Sua “Distribuição”, Toda a Atividade Econômica Passou
a Ser Classificada, Investigada e Submetida a um Completo
Conjunto de Princípios, Teorias e Leis
Após Adam Smith, a Economia Passou a
Pesquisar a Natureza e as Origens da
Riqueza das Nações. Essa Concepção
Prevaleceu até David Ricardo, Que
Procurou Desviar o Objeto da Economia
Para o Terreno das Investigações sobre
a Repartição da Riqueza
Davi Ricardo Entendia que a Economia Deveria
Centralizar-se no Estudo da Repartição da Riqueza,
Divergindo Assim de Smith – Para o Qual a Economia
Tinha Por Objeto Central o Estudo da Formação das
Riquezas
8. Em 1936 ao Escrever
“Teoria Geral da Moeda, do
Emprego e do Juro”, John
Maynard Keynes Adotou
um 3° Caminho, Mostrando
Que o Objeto da Economia
Deveria Centralizar-se na
Pesquisa das Forças Que
Governam o Volume da
Produção e do Emprego
em Seu Conjunto
Após a 2ª Guerra Mundial o
Objeto da Economia Sofreu
Nova Revisão, Pois a Análise
das Flutuações Cederia Lugar
ao Exame das Condições
Necessárias à Promoção do
Desenvolvimento Econômico
das Nações
RESUMO: Enquanto os Teóricos do
Século 18 Cuidaram da Formação da
Riqueza e os do Século 19 da sua
Repartição, os Economistas Modernos
se Dedicam a um “Objeto Duplo”,
Resultante de um Lado, do Estudo das
Flutuações da Atividade Econômica e
da Promoção do Desenvolvimento e,
do Outro Lado, das Investigações
Sobre a Repartição da Riqueza.
9. MERCANTILISMOOs Primórdios da Teoria
Econômica Foram Estabelecidos
a Partir do Fim da Idade Média,
Quando Diminuiu a Interferência
da Igreja nos Assuntos
Econômicos. E, a Partir Disso, o
Que a Idade Média Chamava de
Pecado Passou a Chamar de
Empreendimento
Nessa Nova Época, as
Restrições dos Escolásticos
ao Comércio e ao Lucro
Foram Deixados de Lado e
os Mercadores Obtiveram o
Reconhecimento da
Comunidade e do Estado
Os Estudiosos Desse Período
Entenderam que os Metais Preciosos
nas Mãos dos Mercadores Constituíam
Grande Riqueza e Que Portugal e
Espanha Deveriam Mobilizar Suas
Colônias Para Que Estas Lhes
Fornecessem as Maiores Quantidades
Possíveis de Ouro e Prata
10. O Comércio Internacional se
Transformou no Mais
Poderoso Instrumento da
Política Econômica Entre os
Séculos 18 e 19
Diante Disso, os Estados (Que
Ambicionavam o Poder)
Quando Não Possuíam Metais
Preciosos, Recorreriam ao
Comércio Como Forma de
Acumulá-los. O Excesso das
Exportações Sobre as
Importações Passou a Ser
Recebido Não em
Mercadorias, Mas em Lingotes
de Ouro ou Prata
Dessa Forma, à Essas
Práticas Econômicas
Atribuiu-se o Nome
de
“MERCANTILISMO”
11. Surgiu no Final do Século 18 na
França e na Inglaterra em Reação
ao Mercantilismo, Iniciando-se a
Fase Científica da Economia ao
Mesmo Tempo em Que as
Grandes Nações Passavam por
Profundas Transformações
Com a Descoberta da Máquina a Vapor A Inglaterra se
Transformou e os Antigos Métodos de Produção
Conduziram Essa Nação à Revolução Industrial
Na França em Decorrência dos Métodos Administrativos e da
Política Tributária de Luis 14 e de Luis 15, Ganharam Corpo
Manifestações Favoráveis a Uma Reforma nas Concepções
Sobre o Trabalho, o Consumo, a Distribuição das
Propriedades e os Tributos
LIBERALISMO ECONÔMICO
12. Na 2ª Metade do Século 19 , a
Filosofia Defendida Pelos
Clássicos Foi Severamente
Criticada Pelas Novas Escolas
do Pensamento Econômico
Com a Expansão do
Capitalismo Surgiram
Algumas Crises de
Superprodução, as Quais
Desmentiam as Leis do
Ajustamento Automático
da Oferta à Procura. Além
Disso, Surgiram Sérios
Problemas Sociais Que se
Transformaram no Caldo
de Cultura das Reformas
Propostas Pelos Socialistas
O Liberalismo Propunha a Não-Intervenção do Estado
na Economia, Mas Isso Gerou Inúmeros Problemas
Sociais. As Leis Naturais (Responsáveis Pela
Regulação Automática da Atividade Econômica)
Pareciam se Desmoronar Diante das Constantes
Crises Que Abalavam as Economias Mundiais
13. Geradas por Inúmeros Problemas Sociais e
Econômicos Surgiram a Escola Histórica Alemã e
a Escola Socialista, as Quais Constituíram as
Principais Reações aos Clássicos
A Escola Alemã Propunha Ampla Revisão dos Métodos de
Pesquisa dos Economistas Clássicos e uma Superposição
do Estado ao Indivíduo
Eles Acreditavam Que os Interesses do Indivíduo
Deveriam Subordinar-se Aos Interesses Coletivos e Estes,
Aos Interesses Nacionais
A Investigação se Baseou na Tentativa
de Explicar o Comportamento
Econômico das Nações Através da
Pesquisa, Pois o Desenvolvimento de
um Povo Está Diretamente Ligado aos
Elementos de sua Civilização
14. A Escola Socialista
Liderada Por Karl
Marx, a Escola
Socialista Foi a
Principal Reação aos
Clássicos, do Ponto de
Vista Político e
Ideológico
As Manifestações Socialistas
Remontam ao Século 16 Onde Já
se Manifestava Contra a Instituição
da Propriedade Privada,
Entendendo Que Nela se
Concentravam as Raízes da
Ociosidade, do Desperdício e dos
Principais Problemas Sociais e
Econômicos
Porém, os Pontos de Vista Socialistas
Só Conseguiram se Opor às Idéias
Liberais Com Pouquíssimas Ações
Práticas, Embora as Idéias de MARX
Tenham Provocado Grandes
Impactos e Modificações na Ordem
Econômica de Algumas Nações
15. O Pensamento Keynesiano
O Economista Inglês John
Maynard Keynes
Revolucionou o
Pensamento Econômico
Quando Escreveu “Teoria
do Emprego e da Moeda”,
Mostrando Que a Doutrina
Clássica Já Não se
Adaptava Mais à Realidade
Econômica da Época
Após 1930, a Inglaterra
Mergulhou Numa “Grande
Depressão Econômica”e o
Desemprego se Tornou
Uma “Praga”
Para Keynes, o Mais Grave
Problema do Capitalismo
Era o “Laissez-Faire” (o
Organismo Regulador
Automático da Oferta e da
Procura). Sendo Assim, Ele
Procurou a Terapia Exata
Que Reabilitasse a
Economia dos Países “Em
Depressão”
16. No Século 20, a Obra
de Keynes só Pode Ser
Comparada às Obras de
Adam Smith (Século 18)
e Karl Marx (Século 19)
As Obras de Smith
Representaram a Vitória
Sobre o Mercantilismo; as
de Marx a Mais Influente
Crítica ao Capitalismo e,
as de Keynes, os Mais
Vibrantes Argumentos
Contra o “Laissez-Faire”.
Sendo Assim, Pode-se Dizer Que a
Vitória de Keynes Sobre os
“Clássicos” Foi o Triunfo do
“Intervencionismo Moderado”
Sobre o “Liberalismo Radical”,
Além de Construir um Meio-Termo
Entre a Liberdade Econômica
Absoluta e o Total Controle do
Estado Sobre a Economia
17. Introdução Aos Problemas Econômicos
A Teoria Econômica se Ocupa da Forma
Pela Qual São Utilizados os Escassos
Recursos; Ou Seja, Resume-se na Luta
Que as Sociedades Sempre
Empreenderam Para Superar o Problema
da Escassez de Recursos Produtivos,
Face os Crescentes Desejos da
Coletividade
De um Lado a Escassez de Recursos, de Outro a
Limitação dos Desejos Humanos. Dessa Forma, as
Sociedades Têm de Optar Pela Melhor Canalização
dos Recursos Para os Diversos Setores Produtivos
e Ainda Devem Decidir Sobre Como Deverá Ser
Organizada a Atividade Econômica.
18. A Escassez de Recursos Alguns Estudiosos
Acreditam Que se Cada
Cidadão Tivesse uma
Lâmpada Mágica, Todos
os Problemas
Decorrentes da Produção
em Massa, da Expansão
Tecnológica e da
Crescente Penetração da
Ciência Nas Atividades
Produtivas Deixariam de
Existir
Dessa Forma, as Pesquisas Para Aumentar a Produtividade
Agropecuária Não Teriam Mais Sentido e, as Lutas de
Classes, os Conflitos Entre os Grupos Sociais, as Rivalidades
Comerciais, A Repartição da Renda, as Disputas Ideológicas
e,Por Fim, os Graves Problemas do Ajustamento da Oferta
Global à Procura Global Também Não Fariam Mais Sentido
19. As Ilimitadas
Necessidades Humanas
Com a Incorporação da Ciência
e da Tecnologia ao
Aparelhamento Produtivo da
Sociedade, Algum Observador
Menos Atento Poderia Afirmar
Que Nas Economias Modernas
o Problema da Escassez Já
Estaria Resolvido
É Até Provável Que o
Suprimento dos Bens
Destinados a Atender às
Necessidades Fisiológicas dos
Habitantes das Economias Mais
Adiantadas, Seja um Problema
Solucionado
Mas, Devemos Considerar 2
Aspectos:
A) As Necessidades Primárias se
Renovam Dia a Dia e Exigem Mais
Suprimentos Para Atendê-las
20. Mesmo Que o Suprimento
De Bens Primários
Possa Ser
Providenciado Por
Pequena Parte da
População, o Problema
de Sua Produção é
Perpetuado Pela Sua
Contínua Necessidade
B) Nas Economias de
Tecnologia Avançada,
Embora as Necessidades
Primárias se Encontrem
Atendidas, o Problema da
Escassez é Mais Grave do
Que Nas Outras Economias
A Razão Disso é a
Constante Criação de
Novos Desejos e
Necessidades, Motivados
Pela Perspectiva de
Sempre Aumentarem Seu
Padrão de Vida e Bem
Estar Social