Educação Libertária: Francisco Ferrer y Guardia e a Escola Moderna
1. A Educação Libertária
oderna
y Guard ia e a Escuela M
Francisco Ferrer
Nomes:
Tiele Bertol
Frederico Müller
Prof°: Simone Valdete dos Santos
História da Educação
2. ucação
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3. I ntrodução
Este trabalho tem como objetivo o
estudo e apresentação sobre Francisco
Ferrer y Guardia, pensador Anarquista e
fundador da escola moderna, projeto
prático de pedagogia libertária.
4. Biografia
Nasceu em Allela em 1859, em sua adolescência começou
a trabalhar em Barcelona e teve seus primeiros contatos
com o Anarquismo. Em 1886 se exila em Paris com sua
família, devido a problemas com o Governo. Depois de
anos em Paris, Ferrer retorna a Espanha por volta de 1901
e inaugura a Escola Moderna, em Barcelona, que funciona
até 1909, quando Ferrer é executado em uma prisão
devido ao seu envolvimento com a revolta conhecida como
semana trágica.
5. pensament o anarquista
Carac terísticas do
- A ação direta
- O anti-representacionismo
- O antimilitarismo e o antibelicismo
- O Anticlericalismo
- A autonomia
6. pensament o Anarquista
A educação no
- Ensino livre e laico
- Indispensável para qualquer mudança na
sociedade.
- Importante tática de propagação da filosofia
anarquista.
tem suas origens nos autores anarquistas
Godwin (UK 1756-1836), Proudhon (FRA 1809-
1865) e Bakunin (RUS 1814-1876)
7. la Moderna - Origens
Esco
França 1882: formação do Comitê para o Ensino
Anarquista - Eliseu e Elias Réclus, Carlos Malato, Leon
Tolstói, Louise Michel, Kropotkin reúnem-se para pensar
formas de oportunizar a educação em seu caráter
emancipatório, libertário. O Movimento Escola Moderna
idealizado por Ferrer em Barcelona, 1901, originado em
um outro movimento conhecido como "livre pensar", se
funde à tendência pedagógica da tradição libertária,
repercurtindo por todo o mundo, inclusive no Brasil.
8. a Moderna - Influências
Escol
1886-1901: Ferrer convive com membros do Comitê.
- concepção do ensino racionalista, tendo como
antecedente a Educação Integral defendida por Bakunin
- Ação pedagógica pensada como programa político,
mediadora na criação de novas intituições emancipadoras.
- Propõe uma conjunção de esforços dos sindicatos e das
associações, na defesa de uma educação que se desse sem
distinção de gênero ou classes sociais. (Bakunin)
9. a Moderna - Influências
Escol
Promotores da educação racionalista Solledad Villafranca
(companheira e auxiliar na escola Moderna) :
"Ensino racionalista quer dizer o ensino que tem como
meio a razão e como guia a ciência; Como essa ainda não
disse a sua ultima palavra sobre qualquer assunto, resulta
que o ensino racionalista não tem programa fixo (...) ao
ensinar todos os dias os fenômenos físicos do universo e
sociais da humanidade, falo com a especial reserva de
quem só te mérito o que está comprovado, o que os
sentidos admitem e a experiência sanciona (...) tem por
fim ensinar todas as verdades experimentais, por
contrárias que sejam as ideias admitidas anteriormente"
Revista Liberal, out 1922
10. a Moderna - Movimento
Escol
- anarco-sindicalistas
- contrapunha-se à influência da igreja no
sistema educacional
- Necessidade da educação garantir uma
orientação não-dogmática: anti-estatal, não-
patriota, laica e anticlerical
11. oderna - me todologia
Escola m
- Na escola Moderna as crianças tinham sua
educação fundamentada sobre uma base
científica e racional.
- Tinha como objetivo tornar os meninos e
meninas pessoas instruídas, verdadeiras,
justas e livres de qualquer preconceito.
- Troca do teórico pelo prático, nas aulas de
geografia por exemplo*.
12. a Libertária no Brasil
Pedagogi
Em fins do Império, início da República...
Imigrantes que traziam a bagagem das lutas anarco-
sindicalistas de seus países de origem e que passam a se
engajar nas problemáticas locais. As escolas livres criadas
faziam parte de tendências libertárias que já afloravam
pelo mundo, como a educação integral de Paul Robin
(França) e a pedagogia racionalista de Francisco Ferrer y
Guardia (Espanha).
13. a Libertária no Brasil
Pedagogi
O positivismo, na administração do país, com
a Reforma (do Ensino) Leôncio de Carvalho em
1879, abria espaço para várias tendências
pedagógicas e certa tolerância para as escolas
de trabalhadores.
14. a Libertária no Brasil
Pedagogi
Julio de Castilhos (governador do Estado), ao elaborar a Constituição
de 1981, no que se refere a Garantias Gerais de Ordem e Progresso do
Estado, estabeleceu no artigo 71, item 10, que o ensino primário
ministrado nos estbelecimentos de ensino seria “leigo, livre e
gratuito”, conforme preceituava Augusto Comte. A instrução deveria
ser entregue à livre iniciativa das associações particulares, deixando a
cada um a escolha do culto e da instituição que melhor lhe conviesse.
A educação sendo um segmento da sociedade e esta estando em
desordem, conforme previa Comte, a reorganização só poderia ser
feita através dela. O instrumento para estabelecer a ordem seria o
ensino e não a força militar. O ensino encerra o elemento de
amadurecimento da sociedade para a mesma poder entrar num
estágio definido: o positivismo (DILL, 1984, p.87)
15. a Libertária no Brasil
Pedagogi
Princípio do séc XX no Brasil, fundação de diversas escolas no modelo
de Ferrer:
Escola Moderna N°1 de São Paulo
- 1912 - Dirigida por João Penteado (Estudioso da obra de Ferrer)
Universidade Popular de Ensino Livre
Estendendo-se ao ensino superior - 1904 - Rio de Janeiro
Findou-se rapidamente. Feita por intelectuais para trabalhadores,
gerando um contraste cultural entre os frequentadores.
- Em São Paulo e RJ haverá reação das autoridades contra o
movimento operário.
16. a Libertária no Brasil
Pedagogi
Eliseu Réclus
Escola livre, fundada por libertários e livre-pensadores em Porto
Alegre no ano de 1906.
- No RS houve pouco contato entre as autoridades e os
empreendimentos escolares libertários.
- No entanto, a partir de uma tabela a respeito da efetividade do
ensino no RS, que sai no jornal A Federação de 20/11/1917, essa e
outras instituições de educação popular não puderam funcionar por
não alcançarem os resultados esperados, na medida que não
apresentaram estudantes concluintes do ensino. Perderam sua
denominação e passaram a ser classificadas Escolas Municipais ou
Escolas Municipais Subvencionadas (DILL, 1984, anexo4)