SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
           HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: HIST. DA ESCOLARIZAÇÃO BRAS. E
                             PROC PEDAGÓGICOS
                       PROF.: SIMONE VALDETE DOS SANTOS
                         ALUNA: RENATA LIMA DOS SANTOS
                                   DATA: 13/12 /2012
                                        Turma: D


A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DOS NEGROS NO BRASIL


         Devido a expansão marítima européia e a conquista do Novo Mundo, no
século XV, os europeus necessitavam de mão de obra para seus projetos,
localizados nas terras conquistadas. Então decidiram escravizar os indígenas,
mas esta idéia não durou por muito tempo, pois a Igreja Católica Proibiu esta
prática.
         Com a falta de mão de obra e devido a proibição da igreja em escravizar
os índios, os europeus retornaram ao Continente Africano e negociaram a
compra de escravos, que já era uma prática antiga na África. Deste momento
em diante, teve um grande aumento no número de escravos e com isso foi se
expandindo o tráfico de escravos no mundo.
         Cerca de 40% dos escravos negros morriam durante a viagem de navio,
nem chegavam ao seu destino, devido a superlotação ou falta de mantimentos.
         Portugal, foi o país que mais utilizou a mão de obra escrava, geralmente
em suas plantações. Mas a Espanha também usufruía dos escravos para o
trabalho nas minas e a Inglaterra e a França para os serviços domésticos em
geral.
         Com a chegada dos negros no Brasil, sua mão de obra foi utilizada para
o trabalho pesado nas fazendas.
         Muito embora a maioria dos senhores de engenho aceitarem e
usufruírem da mão de obra escrava, existiam os abolicionistas que eram contra
tal situação. Após anos de batalhas para terminar com a escravidão no Brasil,
os abolicionista conquistaram tal feito com a sanção da Lei Áurea, em 13 de
maio de 1888., que dava direito de liberdade à todos os escravos.


                                                                                1
Mas antes da sanção desta lei, em 1871, foi criada a Lei do Ventre Livre,
que deu direito de liberdade à todo o filho de escrava , nascido a partir da data
da assinatura e a Lei do Sexagenário, que concedia a liberdade aos escravos
maiores de 60 anos de idade, que já não tinham mais disposição para o
trabalho.
      Após a assinatura da Lei Áurea, a população negra foi liberta, mas sem
direito a uma indenização, assistência ou garantias. Devido a falta de preparo e
ajuda, não possuíam meios nem condições de concorrer com os imigrantes às
propostas de trabalho oferecidas, o que levou os negros ao desemprego e a
vida marginal.
      Em relação a educação dos negros no Brasil, sabe-se que no período do
Império, mais precisamente no momento da sanção das Leis do Ventre Livre e
Áurea, foram implementados meios para que os negros pudessem iniciar seus
estudos em algumas escolas, exemplo disso é a fala de Joaquim Nabuco, em
seus projeto abolicionista nos meados de 1880:


                     “Serão estabelecidas nas cidades e vilas aulas primárias
                     para os escravos. Os senhores de fazendas e engenhos
                     são obrigados a mandar ensinar a ler, escrever, e os
                     princípios de moralidade aos escravos”.

      Infelizmente, estas e outras idéias não foram colocadas em prática,
sendo deixadas de lado, é o que fica demonstrado no trecho do livro de
Florestan Fernandes:

                      “A preocupação pelo destino do escravo se mantivera em
                     foco enquanto se ligou a ele o futuro da lavoura. Ela
                     aparece nos vários projetos que visaram regular,
                     legalmente, a transição do trabalho escravo para o
                     trabalho livre, desde 1823 até a assinatura da Lei Áurea.
                     (...) Com a Abolição pura e simples, porém, a atenção dos
                     senhores se volta especialmente para seus próprios
                     interesses. (...) A posição do negro no sistema de trabalho
                     e sua integração à ordem social deixam de ser matéria
                     política. Era fatal que isso sucedesse”.

      Contudo, o Colégio São Benedito, o Colégio Perseverança e o Colégio
Cesário, foram instituídos para alfabetizar os filhos dos homens negros da
cidade. A irmandade São Benedito, em São Luis do Maranhão e a Escola de


                                                                                2
Ferroviários de Santa Maria, no Rio Grande do Sul ofereciam aulas públicas.
Um curso de alfabetização, um curso primário regular e um curso preparatório
para o ginásio foram criados pela Frente Negra em São Paulo.
      Já no ano de 1960, nota-se uma grande expansão do ensino público, o
que gera o aumento do número de vagas oferecidas pelas escolas. Mas é no
final dos anos 40 que nota-se um grande aumento de estudantes negros no
ensino superior.
      Em São Paulo, no ano de 1978, criou-se o primeiro grupo de negros que
utilizou o espaço universitário para discutir a temática: NEGRO E EDUCAÇÃO.
      Neste período também surgiu o artigo da Fundação Carlos Chagas,
sobre o mesmo tema. Em 1998 este assunto teve reconhecimento e seu marco
foi um concurso organizado pela Associação de Pós-Graduação e Pesquisa em
Educação, Ação Educativa e Fundação Ford.
      E atualmente, discute-se muito sobre o sistema de cotas no Brasil, para
o ingresso dos estudantes negros em universidades públicas brasileiras. Essas
discussões demonstram os diferentes pontos, aspectos e opiniões das
pessoas, favoráveis ou desfavoráveis ao sistema de cotas brasileiro.




                                                                            3
BIBLIOGRAFIA


COSTA, Fabiana. A Educação do Negro no Brasil: Da Escravidão aos dias
atuais. Disponível em: http://www.slideshare.net/Fabianacosta/a-educao-do-
negro-no-brasil-palestra. Acesso em: 10 dez. 2012.


MARINGONI, Gilberto. O destino dos Negros após a abolição. Para todos.
N.       458.       1927.        São         Paulo.       Disponível     em:
http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?
option=com_content&view=article&id=2673:catid=28&Itemid=23. Acesso em:
10 dez. 2012.


SILVA,     Thiago     Ferreira    da.    Lei     Áurea.     Disponível   em:
http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/lei-aurea/. Acesso em: 10 dez.
2012.




                                                                           4

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Teoria s curriculares curso vitória
Teoria s curriculares curso vitóriaTeoria s curriculares curso vitória
Teoria s curriculares curso vitória
Thaty Araujo
 
Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)
Isaquel Silva
 
EducaçãO Do Campo
EducaçãO Do CampoEducaçãO Do Campo
EducaçãO Do Campo
culturaafro
 
3° ano Brasil colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
3° ano   Brasil colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c3° ano   Brasil colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
3° ano Brasil colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
Daniel Alves Bronstrup
 
Aula 01 formação da sociedade brasileira
Aula 01   formação da sociedade brasileiraAula 01   formação da sociedade brasileira
Aula 01 formação da sociedade brasileira
Elizeu Nascimento Silva
 

Mais procurados (20)

Teoria s curriculares curso vitória
Teoria s curriculares curso vitóriaTeoria s curriculares curso vitória
Teoria s curriculares curso vitória
 
A Idade Moderna
A Idade ModernaA Idade Moderna
A Idade Moderna
 
Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)
 
EducaçãO Do Campo
EducaçãO Do CampoEducaçãO Do Campo
EducaçãO Do Campo
 
Orientação sexual
Orientação sexualOrientação sexual
Orientação sexual
 
Ensino superior no brasil
Ensino superior no brasil Ensino superior no brasil
Ensino superior no brasil
 
O Racismo
O RacismoO Racismo
O Racismo
 
LDB em PPT.
LDB    em PPT. LDB    em PPT.
LDB em PPT.
 
Conjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e BaianaConjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e Baiana
 
3° ano Brasil colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
3° ano   Brasil colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c3° ano   Brasil colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
3° ano Brasil colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
 
Dia da Consciencia Negra
Dia da Consciencia NegraDia da Consciencia Negra
Dia da Consciencia Negra
 
História da Educação Indígena
História da Educação IndígenaHistória da Educação Indígena
História da Educação Indígena
 
EJA e Educação Inclusiva
EJA e Educação InclusivaEJA e Educação Inclusiva
EJA e Educação Inclusiva
 
Aula 01 formação da sociedade brasileira
Aula 01   formação da sociedade brasileiraAula 01   formação da sociedade brasileira
Aula 01 formação da sociedade brasileira
 
Bingo Histórico
Bingo HistóricoBingo Histórico
Bingo Histórico
 
Tendências Pedagógicas
Tendências PedagógicasTendências Pedagógicas
Tendências Pedagógicas
 
Fundamentos historicos da educacao - Manacorda
Fundamentos historicos da educacao - ManacordaFundamentos historicos da educacao - Manacorda
Fundamentos historicos da educacao - Manacorda
 
A educação jesuítica no brasil
A educação jesuítica no brasilA educação jesuítica no brasil
A educação jesuítica no brasil
 
Slide quem são os povos indígenas do brasil
Slide quem são os povos indígenas do brasilSlide quem são os povos indígenas do brasil
Slide quem são os povos indígenas do brasil
 
Paulo freire
Paulo freire Paulo freire
Paulo freire
 

Destaque

Trabalho final história da educação
Trabalho final história da educaçãoTrabalho final história da educação
Trabalho final história da educação
Priscila Aristimunha
 
Educação indígena história da educação - correção
Educação indígena   história da educação - correçãoEducação indígena   história da educação - correção
Educação indígena história da educação - correção
Priscila Aristimunha
 
Trabalho final turma c - gabrielle sirianni
Trabalho final   turma c - gabrielle sirianniTrabalho final   turma c - gabrielle sirianni
Trabalho final turma c - gabrielle sirianni
Priscila Aristimunha
 
Ensaio final da disciplina estevão
Ensaio final da disciplina   estevãoEnsaio final da disciplina   estevão
Ensaio final da disciplina estevão
Priscila Aristimunha
 
Nísia floresta da sala de aula para a literatura
Nísia floresta da sala de aula para a literaturaNísia floresta da sala de aula para a literatura
Nísia floresta da sala de aula para a literatura
Priscila Aristimunha
 
Trabalho final de história leonardo rava
Trabalho final de história leonardo ravaTrabalho final de história leonardo rava
Trabalho final de história leonardo rava
Priscila Aristimunha
 
Nísia floresta e os direitos das mulheres
Nísia floresta e os direitos das mulheresNísia floresta e os direitos das mulheres
Nísia floresta e os direitos das mulheres
Priscila Aristimunha
 

Destaque (20)

Trabalho final história da educação
Trabalho final história da educaçãoTrabalho final história da educação
Trabalho final história da educação
 
Ensaio
EnsaioEnsaio
Ensaio
 
Lourenço filho (1)
Lourenço filho (1)Lourenço filho (1)
Lourenço filho (1)
 
Educação indígena história da educação - correção
Educação indígena   história da educação - correçãoEducação indígena   história da educação - correção
Educação indígena história da educação - correção
 
Ensaio final aluno cassius valter
Ensaio final aluno cassius valterEnsaio final aluno cassius valter
Ensaio final aluno cassius valter
 
Debret
DebretDebret
Debret
 
Kant x ferrer
Kant x ferrerKant x ferrer
Kant x ferrer
 
Vladimir leni madeira cavalheiro
Vladimir leni madeira cavalheiroVladimir leni madeira cavalheiro
Vladimir leni madeira cavalheiro
 
Trabalho final turma c - gabrielle sirianni
Trabalho final   turma c - gabrielle sirianniTrabalho final   turma c - gabrielle sirianni
Trabalho final turma c - gabrielle sirianni
 
Paulo freire e a escola da ponte
Paulo freire e a escola da pontePaulo freire e a escola da ponte
Paulo freire e a escola da ponte
 
Lira quadros historia
Lira quadros   historiaLira quadros   historia
Lira quadros historia
 
José pacheco
José pachecoJosé pacheco
José pacheco
 
Escola da ponte
Escola da ponteEscola da ponte
Escola da ponte
 
Ensaio final da disciplina estevão
Ensaio final da disciplina   estevãoEnsaio final da disciplina   estevão
Ensaio final da disciplina estevão
 
Nísia floresta da sala de aula para a literatura
Nísia floresta da sala de aula para a literaturaNísia floresta da sala de aula para a literatura
Nísia floresta da sala de aula para a literatura
 
Trabalho final de história leonardo rava
Trabalho final de história leonardo ravaTrabalho final de história leonardo rava
Trabalho final de história leonardo rava
 
A palmatória betina
A palmatória   betinaA palmatória   betina
A palmatória betina
 
Trabalho final história da edu
Trabalho final  história da eduTrabalho final  história da edu
Trabalho final história da edu
 
Nísia floresta e os direitos das mulheres
Nísia floresta e os direitos das mulheresNísia floresta e os direitos das mulheres
Nísia floresta e os direitos das mulheres
 
Paulo freirebranco332
Paulo freirebranco332Paulo freirebranco332
Paulo freirebranco332
 

Semelhante a A história da educação dos negros no brasil

Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Azul Assessoria Acadêmica
 
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Azul Assessoria Acadêmica
 

Semelhante a A história da educação dos negros no brasil (20)

A Educação Do Negro No Brasil Palestra
A Educação Do Negro No Brasil   PalestraA Educação Do Negro No Brasil   Palestra
A Educação Do Negro No Brasil Palestra
 
Módulo - LITERATURA MARGINAL: A RELAÇÃO COM O SOCIAL E O NEGRO
Módulo - LITERATURA MARGINAL: A RELAÇÃO COM O SOCIAL E O NEGROMódulo - LITERATURA MARGINAL: A RELAÇÃO COM O SOCIAL E O NEGRO
Módulo - LITERATURA MARGINAL: A RELAÇÃO COM O SOCIAL E O NEGRO
 
Módulo - Literatura marginal
Módulo - Literatura marginalMódulo - Literatura marginal
Módulo - Literatura marginal
 
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
 
c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.
c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.
c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.
 
e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...
e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...
e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...
 
c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.
c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.
c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.
 
d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...
d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...
d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...
 
e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...
e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...
e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...
 
d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...
d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...
d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...
 
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
 
b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...
b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...
b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...
 
b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...
b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...
b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...
 
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
 
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
a) Ler os materiais de apoio disponíveis na pasta: “Materiais da Disciplina”.
 
b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...
b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...
b) A partir de sua escolha, grave um vídeo (duração: mínimo 2 min. e máximo 5...
 
e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...
e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...
e) Justifique a escolha do material e explique porquê ele é imprescindível na...
 
c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.
c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.
c) Inicie a gravação apresentando-se brevemente.
 
d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...
d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...
d) Coloque-se como um(a) professor(a) e apresente o recurso escolhido e o ano...
 
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
Olá, futuro docente de História da Educação Básica! Nesta atividade MAPA te c...
 

Mais de Priscila Aristimunha

Mais de Priscila Aristimunha (10)

Apresentação planejamento prática
Apresentação planejamento práticaApresentação planejamento prática
Apresentação planejamento prática
 
Trabalho final hist. da educação -com bibliografia
Trabalho final   hist. da educação -com bibliografiaTrabalho final   hist. da educação -com bibliografia
Trabalho final hist. da educação -com bibliografia
 
Eta
EtaEta
Eta
 
Manifesto dos pioneiros
Manifesto dos pioneirosManifesto dos pioneiros
Manifesto dos pioneiros
 
Breve panorama da educação medieval
Breve panorama da educação medievalBreve panorama da educação medieval
Breve panorama da educação medieval
 
Trabfinal rossana
Trabfinal rossanaTrabfinal rossana
Trabfinal rossana
 
Escola da ponte
Escola da ponteEscola da ponte
Escola da ponte
 
A reforma do ensino medio manual prático para trair paulo freire
A  reforma do ensino medio manual prático para trair paulo freireA  reforma do ensino medio manual prático para trair paulo freire
A reforma do ensino medio manual prático para trair paulo freire
 
Paulo freire
Paulo freirePaulo freire
Paulo freire
 
Freire paulo.
Freire paulo.Freire paulo.
Freire paulo.
 

A história da educação dos negros no brasil

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: HIST. DA ESCOLARIZAÇÃO BRAS. E PROC PEDAGÓGICOS PROF.: SIMONE VALDETE DOS SANTOS ALUNA: RENATA LIMA DOS SANTOS DATA: 13/12 /2012 Turma: D A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DOS NEGROS NO BRASIL Devido a expansão marítima européia e a conquista do Novo Mundo, no século XV, os europeus necessitavam de mão de obra para seus projetos, localizados nas terras conquistadas. Então decidiram escravizar os indígenas, mas esta idéia não durou por muito tempo, pois a Igreja Católica Proibiu esta prática. Com a falta de mão de obra e devido a proibição da igreja em escravizar os índios, os europeus retornaram ao Continente Africano e negociaram a compra de escravos, que já era uma prática antiga na África. Deste momento em diante, teve um grande aumento no número de escravos e com isso foi se expandindo o tráfico de escravos no mundo. Cerca de 40% dos escravos negros morriam durante a viagem de navio, nem chegavam ao seu destino, devido a superlotação ou falta de mantimentos. Portugal, foi o país que mais utilizou a mão de obra escrava, geralmente em suas plantações. Mas a Espanha também usufruía dos escravos para o trabalho nas minas e a Inglaterra e a França para os serviços domésticos em geral. Com a chegada dos negros no Brasil, sua mão de obra foi utilizada para o trabalho pesado nas fazendas. Muito embora a maioria dos senhores de engenho aceitarem e usufruírem da mão de obra escrava, existiam os abolicionistas que eram contra tal situação. Após anos de batalhas para terminar com a escravidão no Brasil, os abolicionista conquistaram tal feito com a sanção da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888., que dava direito de liberdade à todos os escravos. 1
  • 2. Mas antes da sanção desta lei, em 1871, foi criada a Lei do Ventre Livre, que deu direito de liberdade à todo o filho de escrava , nascido a partir da data da assinatura e a Lei do Sexagenário, que concedia a liberdade aos escravos maiores de 60 anos de idade, que já não tinham mais disposição para o trabalho. Após a assinatura da Lei Áurea, a população negra foi liberta, mas sem direito a uma indenização, assistência ou garantias. Devido a falta de preparo e ajuda, não possuíam meios nem condições de concorrer com os imigrantes às propostas de trabalho oferecidas, o que levou os negros ao desemprego e a vida marginal. Em relação a educação dos negros no Brasil, sabe-se que no período do Império, mais precisamente no momento da sanção das Leis do Ventre Livre e Áurea, foram implementados meios para que os negros pudessem iniciar seus estudos em algumas escolas, exemplo disso é a fala de Joaquim Nabuco, em seus projeto abolicionista nos meados de 1880: “Serão estabelecidas nas cidades e vilas aulas primárias para os escravos. Os senhores de fazendas e engenhos são obrigados a mandar ensinar a ler, escrever, e os princípios de moralidade aos escravos”. Infelizmente, estas e outras idéias não foram colocadas em prática, sendo deixadas de lado, é o que fica demonstrado no trecho do livro de Florestan Fernandes: “A preocupação pelo destino do escravo se mantivera em foco enquanto se ligou a ele o futuro da lavoura. Ela aparece nos vários projetos que visaram regular, legalmente, a transição do trabalho escravo para o trabalho livre, desde 1823 até a assinatura da Lei Áurea. (...) Com a Abolição pura e simples, porém, a atenção dos senhores se volta especialmente para seus próprios interesses. (...) A posição do negro no sistema de trabalho e sua integração à ordem social deixam de ser matéria política. Era fatal que isso sucedesse”. Contudo, o Colégio São Benedito, o Colégio Perseverança e o Colégio Cesário, foram instituídos para alfabetizar os filhos dos homens negros da cidade. A irmandade São Benedito, em São Luis do Maranhão e a Escola de 2
  • 3. Ferroviários de Santa Maria, no Rio Grande do Sul ofereciam aulas públicas. Um curso de alfabetização, um curso primário regular e um curso preparatório para o ginásio foram criados pela Frente Negra em São Paulo. Já no ano de 1960, nota-se uma grande expansão do ensino público, o que gera o aumento do número de vagas oferecidas pelas escolas. Mas é no final dos anos 40 que nota-se um grande aumento de estudantes negros no ensino superior. Em São Paulo, no ano de 1978, criou-se o primeiro grupo de negros que utilizou o espaço universitário para discutir a temática: NEGRO E EDUCAÇÃO. Neste período também surgiu o artigo da Fundação Carlos Chagas, sobre o mesmo tema. Em 1998 este assunto teve reconhecimento e seu marco foi um concurso organizado pela Associação de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, Ação Educativa e Fundação Ford. E atualmente, discute-se muito sobre o sistema de cotas no Brasil, para o ingresso dos estudantes negros em universidades públicas brasileiras. Essas discussões demonstram os diferentes pontos, aspectos e opiniões das pessoas, favoráveis ou desfavoráveis ao sistema de cotas brasileiro. 3
  • 4. BIBLIOGRAFIA COSTA, Fabiana. A Educação do Negro no Brasil: Da Escravidão aos dias atuais. Disponível em: http://www.slideshare.net/Fabianacosta/a-educao-do- negro-no-brasil-palestra. Acesso em: 10 dez. 2012. MARINGONI, Gilberto. O destino dos Negros após a abolição. Para todos. N. 458. 1927. São Paulo. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php? option=com_content&view=article&id=2673:catid=28&Itemid=23. Acesso em: 10 dez. 2012. SILVA, Thiago Ferreira da. Lei Áurea. Disponível em: http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/lei-aurea/. Acesso em: 10 dez. 2012. 4