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Propagação das ondas sísmicas
em meios de composição homogénea
Fr

en
t

e

de

b

on
da

a
Direcção de propagação da onda

Raio sísmico

a - amplitude
b – comprimento de onda

Frente de onda – superfície esférica definida pelo conjunto de partículas
na mesma fase do movimento ondulatório
Raio sísmico – direcção de propagação da onda sísmica
perpendicular à frente de onda

Propagação das ondas sísmicas
em meios de composição heterogénea - Terra
Fr

en
te

de

on

da

Direcção de propagação da onda
(a) Ondas Primárias

(b) Ondas Secundárias

Capítulo 3 Sismologia

3.1 Definição e causas

Ondas sísmicas internas. Ondas com origem no
foco. Distinguem-se em ondas primárias ou ondas
P e ondas secundárias ou ondas S.

Ondas Primárias ou longitudinais.
Ondas com maior velocidade de
propagação, fazem vibrar as partículas
na mesma direcção da propagação da
onda. Comprimem e distendem as
partículas.
Propagam-se em todos os meios,
sólidos, líquidos e gasosos.
Velocidade média 6,5 Km/s
Ondas Secundárias ou Transversais.
Ondas de corte, fazem vibrar as
partículas perpendicularmente à direcção
de propagação da onda. Fazem vibrar as
partículas sem alterar o seu volume.
Propagam-se nos meios sólidos.
Velocidade média 3,2 Km/s

Direcção
de

propaga
ção da o
nd

a

Direcção
de propa
gação

da onda
Capítulo 3 Sismologia

3.1 Definição e causas

Ondas Primárias ou longitudinais.
Ondas com maior velocidade de
propagação, fazem vibrar as partículas na
mesma direcção da propagação da onda.
Comprimem e distendem as partículas.

Direcção de propagação da onda

Representação num plano unidimensional

Deformação provocada pelas ondas P, de
compressão, nas partículas rochosas.

Representação num plano bidimensional
Capítulo 3 Sismologia

3.1 Definição e causas

Direcção de propagação da onda

Representação num plano unidimensional

Ondas Secundárias ou Transversais.
Ondas de corte, fazem vibrar as
partículas perpendicularmente à direcção
de propagação da onda. Fazem vibrar as
partículas sem alterar o seu volume.
Deformação provocada pelas ondas S,
transversais ou de cisalhamento, nas
partículas rochosas.

Representação num plano bidimensional
Capítulo 3 Sismologia

3.1 Definição e causas

Ondas sísmicas superficiais ou Longas. Ondas
formadas por interferência das ondas internas
quando atingem a superfície. Ondas de grande
amplitude, logo mais destrutivas. Distinguem-se em
ondas Love e ondas Rayleigh.
Ondas Rayleigh. Ondas transversais.
Aplicam às partículas movimentos
elípticos.
Propagam-se nos meios sólidos e
líquidos.

Direcção de propagação da onda

Velocidade média 2,7 Km/s

Ondas Love. Ondas transversais.
Aplicam movimentos de torsão às
partículas.
Propagam-se em meios sólidos.
Velocidade média 3,0 Km/s

Direcção de propagação da onda
Capítulo 3 Sismologia

3.1 Definição e causas

Velocidade das ondas sísmicas internas.

Velocidade das ondas P

4
4
K + 0 ×0
K+ r
+
K 3
3
V pp =
Vp =
d
d dd

Velocidade das ondas s

0
r
VS = 0 Km / s
d

r – rigidez dos materiais
d – densidade dos materiais
K – incompressibilidade dos materiais, ou seja a resistência de
um corpo sólido à variação de volume em função da pressão.

Velocidade diminui na passagem de
meios sólidos para meios líquidos.

Velocidade anula-se na passagem de
meios sólidos para meios líquidos.
Capítulo 3 Sismologia

3.2 Detecção e registo de sismos

Sismógrafos e sismogramas

Sismógrafo

Sismograma
Capítulo 3 Sismologia

3.2 Detecção e registo de sismos

Sismógrafos e sismogramas
Capítulo 3 Sismologia

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Sismógrafos e sismogramas
Capítulo 3 Sismologia

3.2 Detecção e registo de sismos

Sismógrafos e sismogramas

Sismógrafo

Minutos

Amplitude máxima

sismógrao

Intervalo S-P

Ondas superficiais
Capítulo 3 Sismologia

3.2 Detecção e registo de sismos

Determinação do epicentro de um sismo

Ondas sísmicas
Estação sismográfica

Estação sismográfica

Epicentro
Foco

Estação sismográfica

p. 183
Capítulo 3 Sismologia

3.2 Detecção e registo de sismos

Tempo decorrido após o início do sismo (minutos)

Determinação do epicentro de um sismo

Sismograma
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Sismograma
B

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Kobe, Japão 1995
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3.2 Detecção e registo de sismos

Intensidade e magnitude de um sismo

Intensidade de um sismo depende da
profundidade focal e da distância
epicentral, da natureza do subsolo e da
quantidade de energia libertada no
foco.
Nigata, Japão 1964

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Intensidade de um sismo

Escala Internacional ou de
Mercalli Modificada (MCS)
Escala qualitativa que avalia a
intensidade de um sismo em
função da percepção das
vibrações pela população e pelo
seu grau de destruição.
Giuseppe Mercalli 1902
Cancani
Sieberg 1912

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3.2 Detecção e registo de sismos

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Giuseppe Mercalli (1850-1914)
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a intensidade atingida pelo
sismo em diferentes locais
Capítulo 3 Sismologia

3.2 Detecção e registo de sismos

Magnitude de um sismo

Minutos

Magnitude
de Richter

Amplitude máxima

Ondas superficiais

sismógrao

M = log

A
+Y
T

A = amplitude máxima
T = período
Y = factor de correcção

Charles Richter (1900-1985)

Cálculo da energia libertada no foco, expressa em Joules:

E= 10(2,4M-1,2)
p. 187
Capítulo 3 Sismologia

3.2 Detecção e registo de sismos

Magnitude de um sismo

Charles Richter (1900-1985)
Capítulo 3 Sismologia

3.2 Detecção e registo de sismos

Magnitude de um sismo
Magnitude

Energia libertada
(equivalente em quilogramas de explosivos)

Sismos

Energia

Relação entre Escala de Richter, o número de sismos por ano e a energia libertada durante um sismo.
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Capítulo 3 Sismologia

3.3 Os sismos e a tectónica de placas

Distribuição mundial da actividade sísmica, 19632000

Sismicidade
intraplaca

Sismicidade
interplaca

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3.3 Os sismos e a tectónica de placas

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Formação de Tsunami

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www.aksiyon.com.tr
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3.4 Sismicidade em Portugal

Açores

Madeira
Capítulo 3 Sismologia

3.4 Sismicidade em Portugal

A prevenção do risco
sísmico pode ser efectuda
através da implementação
de redes de estações
sismográficas de
monitorização das
principais falhas
sismogenéticas

Carta Neotectónica e Rede sismográfica de Portugal continental
Capítulo 3 Sismologia

3.4 Sismicidade em Portugal

A Carta de isossistas de
intensidade máxima é um
importante instrumento na
gestão, planeamento e
ordenamento do território,
permitindo implementar
planos de acção e de
prioridade de ajuda.

Carta de isossistas de intensidade máxima
(Fonte: DGA, Atlas do Ambiente, 1996)
Capítulo 3 Sismologia

3.5 Minimização dos riscos sísmicos – previsão e prevenção

Educação da população em caso de sismo

Monitorização sismológica a laser
da falha Parkfield, Califórnia EUA

Edifício anti-sísmico, Nova Zelândia

Medidas de minimização de riscos
•
•
•
•
•
•
•

Identificação das zonas de risco e de de falhas activas.
Monitorização das principais falhas sismogenéticas.
Levantamento das edificações e avaliação do seu risco.
Elaboração de cartas de isossistas de intensidade máxima.
Reabilitação/substituição das edificações fragilizadas ou desprotegidas.
Aplicação das normas de construção anti-sísmica no parque a edificar e em edificação.
Elaboração de Planos de emergência e Educação da população.
p. 195
Capítulo 3 Sismologia

3.5 Minimização dos riscos sísmicos – previsão e prevenção
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Sismologia

  • 1. Compreender a estrutura e a dinâmica da geosfera Sismologia
  • 2. Capítulo 3 Sismologia 3.1 Definição e causas Teoria do ressalto elástico. Harry F. Reid, 1911
  • 3. Capítulo 3 Sismologia 3.1 Definição e causas Teoria do ressalto elástico. Harry F. Reid, 1911
  • 4. Capítulo 3 Sismologia 3.1 Definição e causas Teoria do ressalto elástico. Harry F. Reid, 1911
  • 5. Capítulo 3 Sismologia 3.1 Definição e causas Deslocação da Falha (~2.5m) Linha da Falha Sismo em São Francisco, EUA 1906 www.glyf.su.edu Fig. 18.2
  • 6. Capítulo 3 Sismologia 3.1 Definição e causas Falha Ressalto elástico Epicentro Foco Onda sísmica
  • 7. Capítulo 3 Sismologia 3.1 Definição e causas Formação de um Tsunami
  • 8. Adaptado de: Walker, B. (1990). Planeta terra: Os terramotos. Almada: Rosomnia Editores, B. p. 107
  • 9. Capítulo 3 Sismologia 3.1 Definição e causas Propagação das ondas sísmicas em meios de composição homogénea Fr en t e de b on da a Direcção de propagação da onda Raio sísmico a - amplitude b – comprimento de onda Frente de onda – superfície esférica definida pelo conjunto de partículas na mesma fase do movimento ondulatório Raio sísmico – direcção de propagação da onda sísmica perpendicular à frente de onda Propagação das ondas sísmicas em meios de composição heterogénea - Terra Fr en te de on da Direcção de propagação da onda
  • 10. (a) Ondas Primárias (b) Ondas Secundárias Capítulo 3 Sismologia 3.1 Definição e causas Ondas sísmicas internas. Ondas com origem no foco. Distinguem-se em ondas primárias ou ondas P e ondas secundárias ou ondas S. Ondas Primárias ou longitudinais. Ondas com maior velocidade de propagação, fazem vibrar as partículas na mesma direcção da propagação da onda. Comprimem e distendem as partículas. Propagam-se em todos os meios, sólidos, líquidos e gasosos. Velocidade média 6,5 Km/s Ondas Secundárias ou Transversais. Ondas de corte, fazem vibrar as partículas perpendicularmente à direcção de propagação da onda. Fazem vibrar as partículas sem alterar o seu volume. Propagam-se nos meios sólidos. Velocidade média 3,2 Km/s Direcção de propaga ção da o nd a Direcção de propa gação da onda
  • 11. Capítulo 3 Sismologia 3.1 Definição e causas Ondas Primárias ou longitudinais. Ondas com maior velocidade de propagação, fazem vibrar as partículas na mesma direcção da propagação da onda. Comprimem e distendem as partículas. Direcção de propagação da onda Representação num plano unidimensional Deformação provocada pelas ondas P, de compressão, nas partículas rochosas. Representação num plano bidimensional
  • 12. Capítulo 3 Sismologia 3.1 Definição e causas Direcção de propagação da onda Representação num plano unidimensional Ondas Secundárias ou Transversais. Ondas de corte, fazem vibrar as partículas perpendicularmente à direcção de propagação da onda. Fazem vibrar as partículas sem alterar o seu volume. Deformação provocada pelas ondas S, transversais ou de cisalhamento, nas partículas rochosas. Representação num plano bidimensional
  • 13. Capítulo 3 Sismologia 3.1 Definição e causas Ondas sísmicas superficiais ou Longas. Ondas formadas por interferência das ondas internas quando atingem a superfície. Ondas de grande amplitude, logo mais destrutivas. Distinguem-se em ondas Love e ondas Rayleigh. Ondas Rayleigh. Ondas transversais. Aplicam às partículas movimentos elípticos. Propagam-se nos meios sólidos e líquidos. Direcção de propagação da onda Velocidade média 2,7 Km/s Ondas Love. Ondas transversais. Aplicam movimentos de torsão às partículas. Propagam-se em meios sólidos. Velocidade média 3,0 Km/s Direcção de propagação da onda
  • 14. Capítulo 3 Sismologia 3.1 Definição e causas Velocidade das ondas sísmicas internas. Velocidade das ondas P 4 4 K + 0 ×0 K+ r + K 3 3 V pp = Vp = d d dd Velocidade das ondas s 0 r VS = 0 Km / s d r – rigidez dos materiais d – densidade dos materiais K – incompressibilidade dos materiais, ou seja a resistência de um corpo sólido à variação de volume em função da pressão. Velocidade diminui na passagem de meios sólidos para meios líquidos. Velocidade anula-se na passagem de meios sólidos para meios líquidos.
  • 15. Capítulo 3 Sismologia 3.2 Detecção e registo de sismos Sismógrafos e sismogramas Sismógrafo Sismograma
  • 16. Capítulo 3 Sismologia 3.2 Detecção e registo de sismos Sismógrafos e sismogramas
  • 17. Capítulo 3 Sismologia 3.2 Detecção e registo de sismos Sismógrafos e sismogramas
  • 18. Capítulo 3 Sismologia 3.2 Detecção e registo de sismos Sismógrafos e sismogramas Sismógrafo Minutos Amplitude máxima sismógrao Intervalo S-P Ondas superficiais
  • 19. Capítulo 3 Sismologia 3.2 Detecção e registo de sismos Determinação do epicentro de um sismo Ondas sísmicas Estação sismográfica Estação sismográfica Epicentro Foco Estação sismográfica p. 183
  • 20. Capítulo 3 Sismologia 3.2 Detecção e registo de sismos Tempo decorrido após o início do sismo (minutos) Determinação do epicentro de um sismo Sismograma A Sismograma B Sismograma C Ondas S Ondas P Distância epicentral (Km)
  • 21. Capítulo 3 Sismologia 3.2 Detecção e registo de sismos Determinação do epicentro de um sismo
  • 22. Capítulo 3 Sismologia 3.2 Detecção e registo de sismos Intensidade e magnitude de um sismo www.glyf.su.edu Kobe, Japão 1995
  • 23. Capítulo 3 Sismologia 3.2 Detecção e registo de sismos Intensidade e magnitude de um sismo Intensidade de um sismo depende da profundidade focal e da distância epicentral, da natureza do subsolo e da quantidade de energia libertada no foco. Nigata, Japão 1964 www.glyf.su.edu Liquefação do solo
  • 24. Capítulo 3 Sismologia 3.2 Detecção e registo de sismos Intensidade de um sismo Escala Internacional ou de Mercalli Modificada (MCS) Escala qualitativa que avalia a intensidade de um sismo em função da percepção das vibrações pela população e pelo seu grau de destruição. Giuseppe Mercalli 1902 Cancani Sieberg 1912 Giuseppe Mercalli (1850-1914)
  • 25. Capítulo 3 Sismologia 3.2 Detecção e registo de sismos Intensidade de um sismo Escala de Mercalli Modificada (MMI) Giuseppe Mercalli (1850-1914)
  • 26. Capítulo 3 Sismologia 3.2 Detecção e registo de sismos Intensidade de um sismo Mapa de isossistas representa a intensidade atingida pelo sismo em diferentes locais
  • 27. Capítulo 3 Sismologia 3.2 Detecção e registo de sismos Magnitude de um sismo Minutos Magnitude de Richter Amplitude máxima Ondas superficiais sismógrao M = log A +Y T A = amplitude máxima T = período Y = factor de correcção Charles Richter (1900-1985) Cálculo da energia libertada no foco, expressa em Joules: E= 10(2,4M-1,2) p. 187
  • 28. Capítulo 3 Sismologia 3.2 Detecção e registo de sismos Magnitude de um sismo Charles Richter (1900-1985)
  • 29. Capítulo 3 Sismologia 3.2 Detecção e registo de sismos Magnitude de um sismo Magnitude Energia libertada (equivalente em quilogramas de explosivos) Sismos Energia Relação entre Escala de Richter, o número de sismos por ano e a energia libertada durante um sismo. www.glyf.su.edu
  • 30. Capítulo 3 Sismologia 3.3 Os sismos e a tectónica de placas Distribuição mundial da actividade sísmica, 19632000 Sismicidade intraplaca Sismicidade interplaca www.glyf.su.edu
  • 31. Capítulo 3 Sismologia 3.3 Os sismos e a tectónica de placas Sismicidade interplaca Zona de Benioff www.glyf.su.edu p. 190
  • 32. Capítulo 3 Sismologia 3.3 Os sismos e a tectónica de placas Sismicidade interplaca www.glyf.su.edu p. 190
  • 33. Capítulo 3 Sismologia 3.3 Os sismos e a tectónica de placas Sismicidade interplaca www.usgs.org
  • 34. Capítulo 3 Sismologia 3.3 Os sismos e a tectónica de placas Sismicidade interplaca Formação de Tsunami Praia no Sri Lanka, 25/26 Dezembro de 2004 www.aksiyon.com.tr
  • 35. Capítulo 3 Sismologia 3.4 Sismicidade em Portugal Açores Madeira
  • 36. Capítulo 3 Sismologia 3.4 Sismicidade em Portugal A prevenção do risco sísmico pode ser efectuda através da implementação de redes de estações sismográficas de monitorização das principais falhas sismogenéticas Carta Neotectónica e Rede sismográfica de Portugal continental
  • 37. Capítulo 3 Sismologia 3.4 Sismicidade em Portugal A Carta de isossistas de intensidade máxima é um importante instrumento na gestão, planeamento e ordenamento do território, permitindo implementar planos de acção e de prioridade de ajuda. Carta de isossistas de intensidade máxima (Fonte: DGA, Atlas do Ambiente, 1996)
  • 38. Capítulo 3 Sismologia 3.5 Minimização dos riscos sísmicos – previsão e prevenção Educação da população em caso de sismo Monitorização sismológica a laser da falha Parkfield, Califórnia EUA Edifício anti-sísmico, Nova Zelândia Medidas de minimização de riscos • • • • • • • Identificação das zonas de risco e de de falhas activas. Monitorização das principais falhas sismogenéticas. Levantamento das edificações e avaliação do seu risco. Elaboração de cartas de isossistas de intensidade máxima. Reabilitação/substituição das edificações fragilizadas ou desprotegidas. Aplicação das normas de construção anti-sísmica no parque a edificar e em edificação. Elaboração de Planos de emergência e Educação da população. p. 195
  • 39. Capítulo 3 Sismologia 3.5 Minimização dos riscos sísmicos – previsão e prevenção sharp-world.com Construção anti-sísmica www.jssi.or.jp www.jssi.or.jp Colômbia, América do Sul