SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
Faculdade de Ciências Agrarias
Licenciatura Em Engenharia Florestal
Cadeira; Geologia Geral
Origem dos Sismos
Docente ; Américo Fombe, Msc
Discentes ;
Rabione Sozinho Alberto
Amina Ligorio Molide
Sanga, 16 de Abril 2018
Conteúdo
I. Introdução.................................................................................................................. 3
1.0.Objectivos ............................................................................................................... 3
1.2.Geral........................................................................................................................ 3
1.3.Especifico................................................................................................................ 3
II. Revisão bibliográfica................................................................................................. 4
2.0.Conceito de sismo................................................................................................... 4
2.1.Classificação dos sismos conforme a profundidade ............................................... 4
3.0.Origens dos sismos ................................................................................................. 4
3.1.Movimentos tectónicos ........................................................................................... 4
3.2.Fenómenos vulcânicos............................................................................................ 5
4.0.Sismo ...................................................................................................................... 5
4.1.Sismos de origem tectónica .................................................................................... 5
4.2.Sismos de origem vulcânica ................................................................................... 5
4.3.Sismos de origem secundária.................................................................................. 5
4.4.Sismos induzidos .................................................................................................... 5
5.0.Sismógrafo .............................................................................................................. 5
6.0.Carta de sismicidade ............................................................................................... 6
7.0.Descontinuidade sísmica......................................................................................... 7
7.1.Descontinuidade de Conrad.................................................................................... 7
7.2.Descontinuidade de Mohorovicic ........................................................................... 7
7.3.Descontinuidade de Repetti .................................................................................... 8
7.4.Descontinuidade de Gutenberg............................................................................... 8
8.0.Zona de sombra sísmica.......................................................................................... 8
8.1.Zona de sombra para as ondas sísmicas P .............................................................. 9
8.2.Zona de sombra para as ondas sísmicas S .............................................................. 9
9.0.As falhas como geradoras de sismos ...................................................................... 9
III.
IV.
Principais constatações ........................................................................................ 11
Referencias bibliográficas ................................................................................... 12
2
I. Introdução
Para se conhecer melhor as origens dos sismos é importante o conhecimento da
estrutura interna da Terra, teve um grande contributo na sismologia , através da
interpretação dos movimentos sísmicos superficiais quanto aos trajectos seguidos pela
ondas sísmicas desde a sua génese até à superfície.
1.0.Objectivos
1.2.Geral
 Descrever as formas de origem dos sismos
1.3.Especifico
 Mencionar as formas de origem dos sismos
 Caracterizar cada uma das formas de origem dos sismos
3
II. Revisão bibliográfica
2.0.Conceito de sismo
É o abalo da crusta terrestre resultante da brusca libertação de energia, no interior da
crosta terrestre, (António Guerner Dias, 2013).
Quando os abalos são muito fracos, apenas registados pelos sismógrafos, designam-se
por microssismos.
É a liberação instantânea, através de deslocamento em uma fractura, de energia elástica
acumulada no interior da Terra. Sinónimos de sismo são: abalo sísmico, tremor de terra,
tremor e terremoto. Este último termo é utilizado principalmente para referir-se a sismos
de grande magnitude (M>6,0).
Quando os abalos são muito fortes, registados em toda a Terra, designam-se
vulgarmente por terramotos.
2.1.Classificação dos sismos conforme a profundidade
Conforme a profundidade a que se originam os sismos podem ser classificados de três
formas: superficiais, intermédios e profundos.
 Superficiais ; ocorrem entre a superfície e os 70 km de profundidade (85%)
 Intermédios; ocorrem entre os 70 e os 350 km de profundidade (12%)
 Profundos ; ocorrem entre os 350 e os 670 km de profundidade (3% dos sismos)
Em profundidades superiores a 700 km são muito raros, na crosta continental, a maior
parte dos sismos ocorrem entre os 2 e os 20 km, sendo muito raros.
3.0.Origens dos sismos
Os sismos podem ser originados de varias formas mais as conhecidas pelo homem são
as seguintes; (António Guerner Dias, 2013).
3.1.Movimentos tectónicos
É devido a movimentos ao longo de uma falha ou dos limites das placas tectónicas. As
rochas no interior da Terra estão sujeitas a pressões. Quando as tensões acumuladas
ultrapassam o limite de elasticidade das rochas, estas fracturam, libertando-se a energia
aprisionada. (António Guerner Dias, 2013).
A maioria dos sismos ocorre ao longo dos limites das placas tectónicas sendo, portanto,
considerados zonas sísmicas. Estes são os sismos mais violentos e perigosos; (António
Guerner Dias, 2013)
4
3.2.Fenómenos vulcânicos
É devido à actividade vulcânica como, por exemplo, a ascensão de magma;
desabamentos de cavidades naturais ou de terrenos; outras causas naturais como ondas
do mar, chuva ou vento actividade humana como o enchimento de albufeiras, o uso de
explosivos, exploração mineira e outras, (António Guerner Dias, 2013).
4.0.Sismo
Existem vários tipos de sismos, entre os quais podemos mencionar:
4.1.Sismos de origem tectónica
são associados a falhas tectónicas, que normalmente ocorrem pelo movimento e
interacção das placas tectónicas. São os mais abundantes e também tem as maiores
magnitudes, além de ocorrer em profundidades desde muito próximas à superfície da
Terra até mais de 600 km de profundidade, (Serra, 2003).
4.2.Sismos de origem vulcânica
estão associados às erupções vulcânicas, podem atingir grandes magnitudes, porém tem
seus focos relativamente superficiais (da ordem poucos km até poucas dezenas de km),
(Serra, 2003).
4.3.Sismos de origem secundária
são provocados normalmente pela acomodação de estratos superficiais, que provocam
deslizamentos e afundamentos do solo, (Serra, 2003).
4.4.Sismos induzidos
são sismos de origem secundária ou tectónica disparados pela acção do homem,
principalmente quando constrói reservatórios hidroeléctricos, quando injecta água
através de poços profundos, ou na escavação de minas subterrâneas, (Serra, 2003)
5.0.Sismógrafo
Instrumento que detecta, regista e mede as vibrações do solo quando ocorre um sismo,
Os sismógrafos encontram-se instalados nas estações sismológicas, Este aparelho é
constituído por duas partes: uma, presa ao solo, onde se coloca um tambor rotativo com
papel; outra, munida de uma agulha registadora, que por inércia se mantém imóvel, mas
que aquando da ocorrência de um sismo, desloca-se e regista-o sobre o papel, (António
Guerner Dias, 2013) .
5
O traçado que se obtêm designa-se sismograma e permite determinar o tempo de
duração do sismo, a magnitude, o hipocentro e o epicentro, (António Guerner Dias,
2013)
Em 1856, Luigi Palmieri, inventou um sismógrafo para medir as vibrações do Monte
Vesúvio, com o objectivo de prever a sua erupção, (António Guerner Dias, 2013)
Fig ;Sismografo
6.0.Carta de sismicidade
Mapa onde se encontram localizados os epicentros dos sismos detectados.
Os epicentros dos sismos não se encontram uniformemente distribuídos na superfície
terrestre, concentrando-se em determinadas áreas que correspondem aos limites das
placas tectónicas, (António Guerner Dias, 2013)
A sismicidade de uma região pode ser avaliada pelo número e intensidade dos sismos
sentidos num determinado período de tempo, podendo ser conhecida através das cartas
de sismicidade, (Serra, 2003)
O seu conhecimento é importante pois permite o reconhecimento de estruturas
geológicas do interior da Terra e a tomada de medidas de prevenção adequadas ao risco
sísmico das diferentes regiões da Terra.
A distribuição geográfica dos epicentros também tem contribuído para o
estabelecimento dos limites das placas tectónicas, uma vez que nos seus bordos se
localiza a quase totalidade dos hipocentros.
As principais zonas sísmicas da Terra são:
 Zona Circum-pacífica, uma das zonas com maior intensidade sísmica, que rodeia
o oceano Pacífico;
 Cintura alpino-himalaica que se estende da Península Ibérica e do norte da
África à Indonésia;
6
 Crista Central do Atlântico, em que se inclui o arquipélago dos Açores;
 Zona do Rift Valley, na África Oriental.
7.0.Descontinuidade sísmica
Superfície que separa diferentes camadas do interior da Terra, definida em função do
comportamento que apresentam quando são atravessadas por ondas sísmicas, (António
Guerner Dias, 2013)
A energia libertada por um sismo transmite-se em todas as direcções sob a forma de
ondas (António Guerner Dias, 2013)
As ondas que se propagam no interior da Terra, ondas primárias (P) e secundárias
(S), são condicionadas, tanto na velocidade como na direcção, pelas propriedades dos
materiais que atravessam. As ondas S apenas se transmitem nos meios sólidos, ao passo
que as ondas P transmitem-se em qualquer meio, sendo estas as que apresentam maior
velocidade, (António Guerner Dias, 2013)
O estudo das ondas sísmicas permite inferir as propriedades dos materiais por elas
atravessados e a profundidade a que eles se encontram, permitindo, ainda, estabelecer
limites entre as diferentes camadas concêntricas do interior da Terra. Estes limites
marcam zonas onde ocorre uma variação, por vezes brusca, na velocidade de
propagação das ondas, (António Guerner Dias, 2013)
Da superfície para o interior da Terra, encontram-se estabelecidos os seguintes limites:
7.1.Descontinuidade de Conrad
Situada em média a 20 km de profundidade na crusta continental, marca o limite abaixo
do qual se verifica um aumento na velocidade de propagação das ondas sísmicas,
(António Guerner Dias, 2013)
Admite-se que esta descontinuidade possa separar materiais de diferentes densidades;
7.2.Descontinuidade de Mohorovicic
Situada a cerca de 10 km de profundidade sob os oceanos e a cerca de 40 km sob os
continentes, separa a crusta do manto, podendo atingir, sob as montanhas, a
profundidade máxima de 70 km. A designação “descontinuidade de Mohorovicic” foi
atribuída em homenagem ao sismólogo croata, Andrija Mohorovicic; (António Guerner
Dias, 2013)
7
7.3.Descontinuidade de Repetti
Situada a cerca de 700 km de profundidade, separa o manto superior do manto inferior.
A esta profundidade ocorre um aumento na velocidade de propagação das ondas
sísmicas levando a concluir que o manto superior se encontra num estado mais fluido e
o manto inferior é rígido, (António Guerner Dias, 2013)
7.4.Descontinuidade de Gutenberg
Situada a cerca de 2900 km de profundidade, entre o manto e o núcleo, marca o limite
abaixo do qual as ondas S não se propagam e as ondas P diminuem de velocidade o que
evidencia uma alteração das propriedades dos materiais que constituem o interior da
Terra. Esta descontinuidade deve o seu nome ao investigador alemão Beno Gutenberg
que a descobriu; é também conhecida por descontinuidade C, devendo esta designação
ao termo “core” de origem latina, que significa núcleo; (António Guerner Dias, 2013)
7.5.Descontinuidade de Lehmann
Situada no interior da Terra a cerca de 5150 km de profundidade, separa o núcleo
externo do núcleo interno; uma vez que, a esta profundidade, se verifica um aumento na
velocidade de propagação das ondas P, supõe-se que o primeiro é fluido e o segundo é
sólido. A designação “descontinuidade de Lehman” foi atribuída em homenagem à
sismóloga dinamarquesa Inge Lehman, (António Guerner Dias, 2013)
8.0.Zona de sombra sísmica
Zona da superfície terrestre, onde, para um determinado sismo, não é possível registar
ondas sísmicas directas, (António Guerner Dias, 2013)
A distância desta zona ao epicentro, expressa em função do ângulo epicentral, fica
compreendida entre os 103º e os 142º e, expressa em quilómetros, localiza- se entre os
11 500 km e os 14 000 km de distância ao epicentro. Estes valores não são
universalmente consensuais, (António Guerner Dias, 2013)
Em 1913, o alemão Beno Gutenberg, conseguiu demonstrar que a zona de sombra é
devida a uma descontinuidade localizada a cerca de 2900 km de profundidade
(descontinuidade de Gutenberg), que marca o início do núcleo externo, supostamente no
estado líquido. Podem distinguir-se duas zonas de sombra sísmica, (António Guerner
Dias, 2013)
8
8.1.Zona de sombra para as ondas sísmicas P
As ondas P, tangentes ao núcleo externo, emergem até à distância de 103º e as que
entram no núcleo, indo emergir a distâncias iguais ou superiores a 142º; (António
Guerner Dias, 2013)
8.2.Zona de sombra para as ondas sísmicas S
As ondas S, tangentes ao núcleo externo, emergem até à distância de 103º e as que
entram no núcleo são absorvidas, uma vez que este, supostamente líquido, impede a sua
propagação .
9.0.As falhas como geradoras de sismos
As falhas inversas estão associadas a zonas de subducção ou ainda a zonas de
compressão entre blocos, sendo causadoras dos sismos de maior severidade dado que o
material envolvido se encontra comprimido sob tensão significativa o que potencia o
acumular de deformações sem rotura (comportamento dúctil) a qual uma vez atingida
liberta a respectiva energia mecânica. O movimento correspondente faz-se com subida
relativa do tecto da falha, (Serra, 2003)
Fig 1 ; Tensões associadas ao movimento de falhas. (a) e (b): falha normal. (c) e (d)
falha inversa. Código de cor associada ao movimento inicial da falha: preto
(compressão), branco : (extensão)
Por último, as falhas normais estão associadas a zonas de distensão em que o nível de
tensão normal nas faces é reduzido correspondendo-lhe um movimento relativo
descendente do tecto, (Serra, 2003).
9
Fig2; Ocorrência de falhamento normal sub-vertical em zona de distensão
Em alguns casos a rotura estende-se até à superfície sendo possível estudar o respectivo
movimento e deduzir parâmetros cinemáticos como seja a taxa de deslizamento anual
entre os bordos da falha,
significativos. (Serra, 2003)
os movimentos residuais podem apresentar valores
10
III. Principais constatações
Os sismos pode ter as seguintes origens; Sismos de origem tectónica, vulcânica,
secundária e induzidos.
Sismos de origem tectónica são associados a falhas tectónicas, que normalmente
ocorrem pelo movimento e interacção das placas tectónicas.
Sismos de origem vulcânica estão associados às erupções vulcânicas, podem atingir
grandes magnitudes.
Sismos de origem secundária são provocados normalmente pela acomodação de estratos
superficiais, que provocam deslizamentos e afundamentos do solo.
Sismos induzidos são sismos de origem secundária ou tectónica disparados pela acção
do homem, principalmente quando constrói reservatórios hidroeléctricos, quando injecta
água através de poços profundos, ou na escavação de minas subterrâneas.
11
IV. Referencias bibliográficas
António Guerner Dias, M. C. (2 de dezembro de 2013). Sismologia. porto, porto, portugal.
Serra, J. P. (2003). ,Mecanismos de geração dos sismos. Brasil: UNL FCT DEC Engenharia
Sísmica.
12

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

7 sismologia
7  sismologia7  sismologia
7 sismologiabgprof
 
Atividade sísmica; riscos e proteções para sismos- Ciências 7ºano
Atividade sísmica; riscos e proteções para sismos- Ciências 7ºanoAtividade sísmica; riscos e proteções para sismos- Ciências 7ºano
Atividade sísmica; riscos e proteções para sismos- Ciências 7ºanoMafaldacmm
 
Temaii isismologia2
Temaii isismologia2Temaii isismologia2
Temaii isismologia2João Soares
 
Consequências da dinâmica interna da terra
Consequências da dinâmica interna da terraConsequências da dinâmica interna da terra
Consequências da dinâmica interna da terraManuel Veludo
 
Sismologia
SismologiaSismologia
SismologiaCatir
 
CN: Actividade Sísmica
CN: Actividade SísmicaCN: Actividade Sísmica
CN: Actividade Sísmica7F
 
Tema ii isismologia1
Tema ii isismologia1Tema ii isismologia1
Tema ii isismologia1João Soares
 

Mais procurados (20)

7 sismologia
7  sismologia7  sismologia
7 sismologia
 
Atividade sísmica; riscos e proteções para sismos- Ciências 7ºano
Atividade sísmica; riscos e proteções para sismos- Ciências 7ºanoAtividade sísmica; riscos e proteções para sismos- Ciências 7ºano
Atividade sísmica; riscos e proteções para sismos- Ciências 7ºano
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
11 sismologia
11 sismologia 11 sismologia
11 sismologia
 
Sismos
SismosSismos
Sismos
 
Sismos
SismosSismos
Sismos
 
Temaii isismologia2
Temaii isismologia2Temaii isismologia2
Temaii isismologia2
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
Consequências da dinâmica interna da terra
Consequências da dinâmica interna da terraConsequências da dinâmica interna da terra
Consequências da dinâmica interna da terra
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
VII - SISMOLOGIA
VII - SISMOLOGIAVII - SISMOLOGIA
VII - SISMOLOGIA
 
CN: Actividade Sísmica
CN: Actividade SísmicaCN: Actividade Sísmica
CN: Actividade Sísmica
 
Tema ii isismologia1
Tema ii isismologia1Tema ii isismologia1
Tema ii isismologia1
 
Abalos Sismicos No Brasil E No Mundo
Abalos Sismicos No Brasil E No MundoAbalos Sismicos No Brasil E No Mundo
Abalos Sismicos No Brasil E No Mundo
 
Atividade sísmica
Atividade sísmicaAtividade sísmica
Atividade sísmica
 
Actividade sísmica 7º
Actividade sísmica   7ºActividade sísmica   7º
Actividade sísmica 7º
 
Sismologia — Ciência dos Terremotos, onde, como e por quê? (2)
Sismologia — Ciência dos Terremotos, onde, como e por quê? (2)Sismologia — Ciência dos Terremotos, onde, como e por quê? (2)
Sismologia — Ciência dos Terremotos, onde, como e por quê? (2)
 
Sismos
SismosSismos
Sismos
 

Semelhante a Origens dos sismos: movimentos tectônicos, vulcânicos e falhas

Semelhante a Origens dos sismos: movimentos tectônicos, vulcânicos e falhas (20)

Sismos . marcos 7º f
Sismos . marcos 7º fSismos . marcos 7º f
Sismos . marcos 7º f
 
Aula sobreTerremoto David Ferreira
Aula sobreTerremoto David FerreiraAula sobreTerremoto David Ferreira
Aula sobreTerremoto David Ferreira
 
Riscos e catstrofes naturais
Riscos e catstrofes naturaisRiscos e catstrofes naturais
Riscos e catstrofes naturais
 
Sismos
SismosSismos
Sismos
 
Casimiro e david sismos
Casimiro e david sismosCasimiro e david sismos
Casimiro e david sismos
 
Sismos
SismosSismos
Sismos
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
Sismologia
Sismologia Sismologia
Sismologia
 
Abalos sísmicos no Brasil - fundamentação teórica e vestibular da Unicamp
Abalos sísmicos no Brasil - fundamentação teórica e vestibular da UnicampAbalos sísmicos no Brasil - fundamentação teórica e vestibular da Unicamp
Abalos sísmicos no Brasil - fundamentação teórica e vestibular da Unicamp
 
Sismos e vulcões
Sismos e vulcõesSismos e vulcões
Sismos e vulcões
 
Atividade sismica
Atividade sismicaAtividade sismica
Atividade sismica
 
at7_ppt_unid9_sismosciencias naturais .pptx
at7_ppt_unid9_sismosciencias naturais .pptxat7_ppt_unid9_sismosciencias naturais .pptx
at7_ppt_unid9_sismosciencias naturais .pptx
 
Catástrofe
CatástrofeCatástrofe
Catástrofe
 
Terremotos 1 A
Terremotos 1 ATerremotos 1 A
Terremotos 1 A
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
Geologia terremoto
Geologia  terremotoGeologia  terremoto
Geologia terremoto
 
Cartilha sismologia
Cartilha sismologiaCartilha sismologia
Cartilha sismologia
 
Terremotos curso mineração materia geologia
Terremotos curso mineração materia geologiaTerremotos curso mineração materia geologia
Terremotos curso mineração materia geologia
 
Módulo 3-estrutura-da-terra
Módulo 3-estrutura-da-terraMódulo 3-estrutura-da-terra
Módulo 3-estrutura-da-terra
 
Terremotos
TerremotosTerremotos
Terremotos
 

Último

SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptSustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptKarlaMoroso
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Geagra UFG
 
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptxLEANDROSPANHOL1
 
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.Geagra UFG
 
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptxLucianoPrado15
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerinifabiolazzerini1
 

Último (6)

SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptSustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .
 
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
 
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
 
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
 

Origens dos sismos: movimentos tectônicos, vulcânicos e falhas

  • 1. Faculdade de Ciências Agrarias Licenciatura Em Engenharia Florestal Cadeira; Geologia Geral Origem dos Sismos Docente ; Américo Fombe, Msc Discentes ; Rabione Sozinho Alberto Amina Ligorio Molide Sanga, 16 de Abril 2018
  • 2. Conteúdo I. Introdução.................................................................................................................. 3 1.0.Objectivos ............................................................................................................... 3 1.2.Geral........................................................................................................................ 3 1.3.Especifico................................................................................................................ 3 II. Revisão bibliográfica................................................................................................. 4 2.0.Conceito de sismo................................................................................................... 4 2.1.Classificação dos sismos conforme a profundidade ............................................... 4 3.0.Origens dos sismos ................................................................................................. 4 3.1.Movimentos tectónicos ........................................................................................... 4 3.2.Fenómenos vulcânicos............................................................................................ 5 4.0.Sismo ...................................................................................................................... 5 4.1.Sismos de origem tectónica .................................................................................... 5 4.2.Sismos de origem vulcânica ................................................................................... 5 4.3.Sismos de origem secundária.................................................................................. 5 4.4.Sismos induzidos .................................................................................................... 5 5.0.Sismógrafo .............................................................................................................. 5 6.0.Carta de sismicidade ............................................................................................... 6 7.0.Descontinuidade sísmica......................................................................................... 7 7.1.Descontinuidade de Conrad.................................................................................... 7 7.2.Descontinuidade de Mohorovicic ........................................................................... 7 7.3.Descontinuidade de Repetti .................................................................................... 8 7.4.Descontinuidade de Gutenberg............................................................................... 8 8.0.Zona de sombra sísmica.......................................................................................... 8 8.1.Zona de sombra para as ondas sísmicas P .............................................................. 9 8.2.Zona de sombra para as ondas sísmicas S .............................................................. 9 9.0.As falhas como geradoras de sismos ...................................................................... 9 III. IV. Principais constatações ........................................................................................ 11 Referencias bibliográficas ................................................................................... 12 2
  • 3. I. Introdução Para se conhecer melhor as origens dos sismos é importante o conhecimento da estrutura interna da Terra, teve um grande contributo na sismologia , através da interpretação dos movimentos sísmicos superficiais quanto aos trajectos seguidos pela ondas sísmicas desde a sua génese até à superfície. 1.0.Objectivos 1.2.Geral  Descrever as formas de origem dos sismos 1.3.Especifico  Mencionar as formas de origem dos sismos  Caracterizar cada uma das formas de origem dos sismos 3
  • 4. II. Revisão bibliográfica 2.0.Conceito de sismo É o abalo da crusta terrestre resultante da brusca libertação de energia, no interior da crosta terrestre, (António Guerner Dias, 2013). Quando os abalos são muito fracos, apenas registados pelos sismógrafos, designam-se por microssismos. É a liberação instantânea, através de deslocamento em uma fractura, de energia elástica acumulada no interior da Terra. Sinónimos de sismo são: abalo sísmico, tremor de terra, tremor e terremoto. Este último termo é utilizado principalmente para referir-se a sismos de grande magnitude (M>6,0). Quando os abalos são muito fortes, registados em toda a Terra, designam-se vulgarmente por terramotos. 2.1.Classificação dos sismos conforme a profundidade Conforme a profundidade a que se originam os sismos podem ser classificados de três formas: superficiais, intermédios e profundos.  Superficiais ; ocorrem entre a superfície e os 70 km de profundidade (85%)  Intermédios; ocorrem entre os 70 e os 350 km de profundidade (12%)  Profundos ; ocorrem entre os 350 e os 670 km de profundidade (3% dos sismos) Em profundidades superiores a 700 km são muito raros, na crosta continental, a maior parte dos sismos ocorrem entre os 2 e os 20 km, sendo muito raros. 3.0.Origens dos sismos Os sismos podem ser originados de varias formas mais as conhecidas pelo homem são as seguintes; (António Guerner Dias, 2013). 3.1.Movimentos tectónicos É devido a movimentos ao longo de uma falha ou dos limites das placas tectónicas. As rochas no interior da Terra estão sujeitas a pressões. Quando as tensões acumuladas ultrapassam o limite de elasticidade das rochas, estas fracturam, libertando-se a energia aprisionada. (António Guerner Dias, 2013). A maioria dos sismos ocorre ao longo dos limites das placas tectónicas sendo, portanto, considerados zonas sísmicas. Estes são os sismos mais violentos e perigosos; (António Guerner Dias, 2013) 4
  • 5. 3.2.Fenómenos vulcânicos É devido à actividade vulcânica como, por exemplo, a ascensão de magma; desabamentos de cavidades naturais ou de terrenos; outras causas naturais como ondas do mar, chuva ou vento actividade humana como o enchimento de albufeiras, o uso de explosivos, exploração mineira e outras, (António Guerner Dias, 2013). 4.0.Sismo Existem vários tipos de sismos, entre os quais podemos mencionar: 4.1.Sismos de origem tectónica são associados a falhas tectónicas, que normalmente ocorrem pelo movimento e interacção das placas tectónicas. São os mais abundantes e também tem as maiores magnitudes, além de ocorrer em profundidades desde muito próximas à superfície da Terra até mais de 600 km de profundidade, (Serra, 2003). 4.2.Sismos de origem vulcânica estão associados às erupções vulcânicas, podem atingir grandes magnitudes, porém tem seus focos relativamente superficiais (da ordem poucos km até poucas dezenas de km), (Serra, 2003). 4.3.Sismos de origem secundária são provocados normalmente pela acomodação de estratos superficiais, que provocam deslizamentos e afundamentos do solo, (Serra, 2003). 4.4.Sismos induzidos são sismos de origem secundária ou tectónica disparados pela acção do homem, principalmente quando constrói reservatórios hidroeléctricos, quando injecta água através de poços profundos, ou na escavação de minas subterrâneas, (Serra, 2003) 5.0.Sismógrafo Instrumento que detecta, regista e mede as vibrações do solo quando ocorre um sismo, Os sismógrafos encontram-se instalados nas estações sismológicas, Este aparelho é constituído por duas partes: uma, presa ao solo, onde se coloca um tambor rotativo com papel; outra, munida de uma agulha registadora, que por inércia se mantém imóvel, mas que aquando da ocorrência de um sismo, desloca-se e regista-o sobre o papel, (António Guerner Dias, 2013) . 5
  • 6. O traçado que se obtêm designa-se sismograma e permite determinar o tempo de duração do sismo, a magnitude, o hipocentro e o epicentro, (António Guerner Dias, 2013) Em 1856, Luigi Palmieri, inventou um sismógrafo para medir as vibrações do Monte Vesúvio, com o objectivo de prever a sua erupção, (António Guerner Dias, 2013) Fig ;Sismografo 6.0.Carta de sismicidade Mapa onde se encontram localizados os epicentros dos sismos detectados. Os epicentros dos sismos não se encontram uniformemente distribuídos na superfície terrestre, concentrando-se em determinadas áreas que correspondem aos limites das placas tectónicas, (António Guerner Dias, 2013) A sismicidade de uma região pode ser avaliada pelo número e intensidade dos sismos sentidos num determinado período de tempo, podendo ser conhecida através das cartas de sismicidade, (Serra, 2003) O seu conhecimento é importante pois permite o reconhecimento de estruturas geológicas do interior da Terra e a tomada de medidas de prevenção adequadas ao risco sísmico das diferentes regiões da Terra. A distribuição geográfica dos epicentros também tem contribuído para o estabelecimento dos limites das placas tectónicas, uma vez que nos seus bordos se localiza a quase totalidade dos hipocentros. As principais zonas sísmicas da Terra são:  Zona Circum-pacífica, uma das zonas com maior intensidade sísmica, que rodeia o oceano Pacífico;  Cintura alpino-himalaica que se estende da Península Ibérica e do norte da África à Indonésia; 6
  • 7.  Crista Central do Atlântico, em que se inclui o arquipélago dos Açores;  Zona do Rift Valley, na África Oriental. 7.0.Descontinuidade sísmica Superfície que separa diferentes camadas do interior da Terra, definida em função do comportamento que apresentam quando são atravessadas por ondas sísmicas, (António Guerner Dias, 2013) A energia libertada por um sismo transmite-se em todas as direcções sob a forma de ondas (António Guerner Dias, 2013) As ondas que se propagam no interior da Terra, ondas primárias (P) e secundárias (S), são condicionadas, tanto na velocidade como na direcção, pelas propriedades dos materiais que atravessam. As ondas S apenas se transmitem nos meios sólidos, ao passo que as ondas P transmitem-se em qualquer meio, sendo estas as que apresentam maior velocidade, (António Guerner Dias, 2013) O estudo das ondas sísmicas permite inferir as propriedades dos materiais por elas atravessados e a profundidade a que eles se encontram, permitindo, ainda, estabelecer limites entre as diferentes camadas concêntricas do interior da Terra. Estes limites marcam zonas onde ocorre uma variação, por vezes brusca, na velocidade de propagação das ondas, (António Guerner Dias, 2013) Da superfície para o interior da Terra, encontram-se estabelecidos os seguintes limites: 7.1.Descontinuidade de Conrad Situada em média a 20 km de profundidade na crusta continental, marca o limite abaixo do qual se verifica um aumento na velocidade de propagação das ondas sísmicas, (António Guerner Dias, 2013) Admite-se que esta descontinuidade possa separar materiais de diferentes densidades; 7.2.Descontinuidade de Mohorovicic Situada a cerca de 10 km de profundidade sob os oceanos e a cerca de 40 km sob os continentes, separa a crusta do manto, podendo atingir, sob as montanhas, a profundidade máxima de 70 km. A designação “descontinuidade de Mohorovicic” foi atribuída em homenagem ao sismólogo croata, Andrija Mohorovicic; (António Guerner Dias, 2013) 7
  • 8. 7.3.Descontinuidade de Repetti Situada a cerca de 700 km de profundidade, separa o manto superior do manto inferior. A esta profundidade ocorre um aumento na velocidade de propagação das ondas sísmicas levando a concluir que o manto superior se encontra num estado mais fluido e o manto inferior é rígido, (António Guerner Dias, 2013) 7.4.Descontinuidade de Gutenberg Situada a cerca de 2900 km de profundidade, entre o manto e o núcleo, marca o limite abaixo do qual as ondas S não se propagam e as ondas P diminuem de velocidade o que evidencia uma alteração das propriedades dos materiais que constituem o interior da Terra. Esta descontinuidade deve o seu nome ao investigador alemão Beno Gutenberg que a descobriu; é também conhecida por descontinuidade C, devendo esta designação ao termo “core” de origem latina, que significa núcleo; (António Guerner Dias, 2013) 7.5.Descontinuidade de Lehmann Situada no interior da Terra a cerca de 5150 km de profundidade, separa o núcleo externo do núcleo interno; uma vez que, a esta profundidade, se verifica um aumento na velocidade de propagação das ondas P, supõe-se que o primeiro é fluido e o segundo é sólido. A designação “descontinuidade de Lehman” foi atribuída em homenagem à sismóloga dinamarquesa Inge Lehman, (António Guerner Dias, 2013) 8.0.Zona de sombra sísmica Zona da superfície terrestre, onde, para um determinado sismo, não é possível registar ondas sísmicas directas, (António Guerner Dias, 2013) A distância desta zona ao epicentro, expressa em função do ângulo epicentral, fica compreendida entre os 103º e os 142º e, expressa em quilómetros, localiza- se entre os 11 500 km e os 14 000 km de distância ao epicentro. Estes valores não são universalmente consensuais, (António Guerner Dias, 2013) Em 1913, o alemão Beno Gutenberg, conseguiu demonstrar que a zona de sombra é devida a uma descontinuidade localizada a cerca de 2900 km de profundidade (descontinuidade de Gutenberg), que marca o início do núcleo externo, supostamente no estado líquido. Podem distinguir-se duas zonas de sombra sísmica, (António Guerner Dias, 2013) 8
  • 9. 8.1.Zona de sombra para as ondas sísmicas P As ondas P, tangentes ao núcleo externo, emergem até à distância de 103º e as que entram no núcleo, indo emergir a distâncias iguais ou superiores a 142º; (António Guerner Dias, 2013) 8.2.Zona de sombra para as ondas sísmicas S As ondas S, tangentes ao núcleo externo, emergem até à distância de 103º e as que entram no núcleo são absorvidas, uma vez que este, supostamente líquido, impede a sua propagação . 9.0.As falhas como geradoras de sismos As falhas inversas estão associadas a zonas de subducção ou ainda a zonas de compressão entre blocos, sendo causadoras dos sismos de maior severidade dado que o material envolvido se encontra comprimido sob tensão significativa o que potencia o acumular de deformações sem rotura (comportamento dúctil) a qual uma vez atingida liberta a respectiva energia mecânica. O movimento correspondente faz-se com subida relativa do tecto da falha, (Serra, 2003) Fig 1 ; Tensões associadas ao movimento de falhas. (a) e (b): falha normal. (c) e (d) falha inversa. Código de cor associada ao movimento inicial da falha: preto (compressão), branco : (extensão) Por último, as falhas normais estão associadas a zonas de distensão em que o nível de tensão normal nas faces é reduzido correspondendo-lhe um movimento relativo descendente do tecto, (Serra, 2003). 9
  • 10. Fig2; Ocorrência de falhamento normal sub-vertical em zona de distensão Em alguns casos a rotura estende-se até à superfície sendo possível estudar o respectivo movimento e deduzir parâmetros cinemáticos como seja a taxa de deslizamento anual entre os bordos da falha, significativos. (Serra, 2003) os movimentos residuais podem apresentar valores 10
  • 11. III. Principais constatações Os sismos pode ter as seguintes origens; Sismos de origem tectónica, vulcânica, secundária e induzidos. Sismos de origem tectónica são associados a falhas tectónicas, que normalmente ocorrem pelo movimento e interacção das placas tectónicas. Sismos de origem vulcânica estão associados às erupções vulcânicas, podem atingir grandes magnitudes. Sismos de origem secundária são provocados normalmente pela acomodação de estratos superficiais, que provocam deslizamentos e afundamentos do solo. Sismos induzidos são sismos de origem secundária ou tectónica disparados pela acção do homem, principalmente quando constrói reservatórios hidroeléctricos, quando injecta água através de poços profundos, ou na escavação de minas subterrâneas. 11
  • 12. IV. Referencias bibliográficas António Guerner Dias, M. C. (2 de dezembro de 2013). Sismologia. porto, porto, portugal. Serra, J. P. (2003). ,Mecanismos de geração dos sismos. Brasil: UNL FCT DEC Engenharia Sísmica. 12