Um sismo ocorre quando há uma libertação rápida de energia sob a forma de ondas sísmicas, geralmente nas fronteiras de placas tectônicas. A maioria dos sismos está relacionada à natureza tectônica da Terra e ocorre em três profundidades principais: superficial, intermediária e profunda. Zonas como o Círculo de Fogo do Pacífico experimentam a maior atividade sísmica do planeta.
Como se formam os sismos e como se podem prevenir os seus efeitos
1.
2.
3. Um sismo é um fenómeno de vibração brusca e
passageira da superfície da Terra, resultante de
movimentos subterrâneos de placas rochosas,
de actividade vulcânica, ou por deslocamentos
(migração) de gases no interior da Terra,
principalmente metano. O movimento é causado
pela liberação rápida de grandes quantidades
de energia sob a forma de ondas sísmicas.
5. A maior parte dos sismos ocorrem nas fronteiras entre placas tectónicas,
ou em falhas entre dois blocos rochosos. O comprimento de
uma falha pode variar de alguns centímetros até milhares de quilómetros,
como é o caso da falha de Santo André na Califórnia, Estados Unidos.
Só nos Estados Unidos ocorrem de 12 000 a 14 000 sismos anualmente
(ou seja, aproximadamente 35 por dia). Baseado em registos históricos de
longo prazo, aproximadamente 18 grandes sismos (terramotos ou
terramotos, de 7,0 a 7,9 na escala de magnitude de momento) e um
terramoto gigante (8 ou superior) podem ser esperados no período de um
ano.
7. Os sismos são basicamente a ocorrência de uma fractura a uma
certa profundidade. As ondas elásticas geradas propagam-se por
toda a Terra
. No entanto, este último termo aplica-se apenas a esses grandes
sismos, sendo que para os pequenos se costuma usar abalo
sísmico ou tremor de terra. Se um sismo abala zonas não
habitadas não é nunca usado, mesmo que seja de grande
intensidade, enquanto que se abalar zonas habitadas, for sentido e
tiver efeitos catastróficos é costume usar também o outro termo,
fora de contextos científicos e da área de protecção civil.
8. A maioria dos sismos está relacionada à natureza tectónica da Terra, sendo
designados sismos tectónicos. A força tectónica das placas é aplicada na litosfera, que
desliza lenta mas constantemente sobre a atmosfera devido às correntes de convicção
com origem no manto e no núcleo (ver tectónica de placas).
As placas podem afastar-se (tensão), colidir (compressão) ou simplesmente deslizar uma
pela outra (torção). Com a aplicação destas forças, a rocha vai-se alterando até atingir o
seu ponto de elasticidade, após o qual a matéria entra em ruptura e sofre uma libertação
brusca de toda a energia acumulada durante a deformação elástica. A energia é libertada
através de ondas sísmicas que se propagam pela superfície e interior da Terra. As rochas
profundas fluem plasticamente (têm um comportamento dúctil – atmosfera) em vez de
entrar em ruptura (que seria um comportamento sólido – litosfera).
10. Estes são sismos associados à acção humana quer directa ou
indirectamente. Podem-se dever à extracção de minerais,
água dos aquíferos ou de combustíveis fósseis, devido à
pressão da água das albufeiras das barragens, grandes
explosões ou a queda de grandes edifícios. Apesar de
causarem vibrações na Terra, estes não podem ser
considerados sismos no sentido lato, uma vez que
geralmente dão origem a registos ou sismogramas diferentes
dos terramotos de origem natural.
11. Podem ser classificados de três formas: superficiais, intermédios e profundos.
Superficiais – ocorrem entre a superfície e os 70 km de profundidade (85%)
Intermédios – ocorrem entre os 70 e os 350 km de profundidade (12%)
Profundos – ocorrem entre os 350 e os 670 km de profundidade (3% dos sismos)
Em profundidades superiores a 700 km são muito raros
Na crosta continental, a maior parte dos sismos ocorrem entre os 2 e os 20 km, sendo
muito raros abaixo dos 20 km, uma vez que a temperatura e pressão são elevadas,
fazendo com que a matéria seja dúctil e tenha mais elasticidade. Como a crosta oceânica é
fria, nas zonas de subducção os sismos podem ser mais profundos
12. Aumento da emissão de gás rádon ou radônio;
Aumento da emissão de gás hélio;
Aumento da emissão de gás metano, com possível formação de nuvens de metano (coloridas);
Aumento da actividade de vulcão de lama;
Ocorrência de microssismos;
Alteração da condutividade eléctrica;
Flutuações no campo magnético;
Modificações na densidade das rochas;
Variação dos níveis da água em poços próximos das falhas;
Anomalias no comportamento dos animais; por exemplo migração em massa de anfíbios.
Aumento da emissão de dióxido de carbono em áreas vulcânicas;
13. Os sismos ocorrem sobretudo nas zonas situadas no rebordo das placas
tectónicas, que são zonas de intensa actividade sísmica. São frequentes
tanto nos limites divergentes como nos limites convergentes.
A zona onde a actividade sísmica é mais intensa é no Círculo de fogo do
Pacífico ou zona circumpacífica, que passa por toda a zona montanhosa do
continente americano (Andes, Montanhas rochosas e ilhas Aleutas) e o
lado ocidental do oceano (Japão, Filipinas, Nova Guiné, ilhas Fiji, Nova
Zelândia). É nesta zona que ocorrem 80% dos sismos a nível mundial.
A cintura mediterrânea asiática também é importante e estende-se
de Gibraltar ao sudeste asiático (15% dos sismos), sendo a zona junto à
qual Portugal está localizado.
15. O que devemos fazer e estarmos de baixo de
zonas onde não vá a baixo de modo a
sobrevivermos;
Devemos ter um armazenamento de alimentos e
uma lanterna sempre connosco;
Devemos ouvir as indicações da rádio para saber
o que fazer e o que esta a acontecer pelo mundo
fora.
16. Ruídos sísmicos;
Alteração do caudal ou nível das fontes,
poços e águas subterrâneas;
Aparecimento de fumarolas vulcânicas;
Formação de tsunamis.
17. Para evitar a devastação causada pelos sismos, os países mais
avançados tecnologicamente têm vindo a desenvolver
técnicas de construção anti-sísmica, isto é, novas regras e
métodos de construção dos edifícios que os tornam mais
resistentes aos abalos sísmicos. Países como o Japão e
os Estados Unidos da América têm desenvolvido fortemente
esforços no melhoramento da resistência dos edifícios às
vibrações da crosta provocadas pela brusca libertação de
energia, que ocorre quando há um sismo de elevada
magnitude.
18. Com este trabalho aprendi mais sobre
esta catástrofe natural e aprofundei o
meu conhecimento.