3. DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS NO
PERIODO NEONATAL
1. Doença da Membrana Hialina.
2. Taquipnéia Transitória do Recém-
Nascido.
3. Síndrome de Aspiração Meconial.
4. Pneumonia Intra-útero.
4. Se falta a hipótese diagnóstica...
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5. CONSIDERAÇÕES NA FORMULAÇÃO DE
HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS
Antecedentes maternos,
Condições e tipo de parto,
Características do RN,
Época do aparecimento do DR e sua
evolução,
Exame clínico e laboratorial.
6.
7. TAQUIPNÉIA TRANSITÓRIA DO RN
CONCEITO: Desconforto respiratório precoce, de
moderada intensidade e com evolução benigna.
INCIDÊNCIA: 1 a 2% dos nascidos vivos. Mais
freqüente nos recém-nascidos a termo ou nos
prematuros próximo ao termo.
8.
9. TAQUIPNÉIA TRANSITÓRIA DO RN
FISIOPATOLOGIA: Edema pulmonar transitório
que resulta da reabsorção retardada do líquido
pulmonar fetal pelo sistema linfático.
QUADRO CLÍNICO: Taquipnéia nas primeiras
horas de vida, gemidos expiratórios e retrações
intercostais discretas, batimentos de asa de nariz
e cianose não pronunciada. A ausculta pulmonar
é normal e raramente necessitam de FiO2 > 40%
para manter uma oxigenação sistêmica
adequada. O processo é autolimitado, com
resolução, na maioria das vezes, em 24 a 72h.
10. FATORES DE RISCO: Parto cesárea; parto
prematuro; administração à parturiente de
grandes quantidades de líquidos via EV;
sedação materna excessiva; clampeamento
tardio do cordão; asfixia fetal;
macrossomia; sexo masculino.
11. TAQUIPNÉIA TRANSITÓRIA DO RN
ACHADOS RADIOLÓGICOS
Hiperinsuflação
Discreta cardiomegalia
Estrias peri-hilares
Edema dos septos inter-lobares
Infiltrados alveolares, traduzindo edema alveolar
Mínimo derrame pleural no seio costofrênico.
♦ Essas imagens são características de “edema”do
pulmão.
12.
13. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
• Aspiração de líquido meconial;
• Pneumonia septicemia;
• Cardiopatia congênita cianótica;
• Doença de membranas hialinas;
• Hiperventilação pós-hipóxia.
CONDUTA:
• Aquecimento;
• Líquidos e eletrólitos (evitar sobrecarga hídrica)
• Oxigênio;
• Monitorização;
• Alimentação.
COMPLICAÇÕES: muito raras. Nas formas graves pode ocorrer
pneumomediastino, pelo esforço respiratório, ou pneumotórax,
espontâneo ou iatrogênico.
14. SÍNDROME DO PULMÃO ÚMIDO
Decorrente de uma demora da reabsorção do
líquido intra-alveolar, nestes casos mais
intensa, pois ocorre em RN pré-termo.
Sinais clínicos: taquipnéia, gemência, TIC e
BAN.
Suporte ventilatório: CPAP ou VM c/ PEEP
entre 5 a 6 mmHg
15.
16.
17.
18.
19. Síndrome de Aspiração de Mecônio
Conceito: Caracteriza-se pela presença de mecônio
nas cordas vocais, desconforto respiratório e
evidência radiológica de aspiração.
Incidência: A doença é mais frequente em RN a
termo, pós-termo e naqueles com retardo do
crescimento intra-uterino. Ocorre entre 7 e 20% de
todos os nascimentos. Nos RN de mães com líquido
amniótico meconizado, ocorre SAM em cerca de
35% dos casos.
Etiopatogenia e Fisopatologia
20.
21. Síndrome de Aspiração de
Mecônio
Fisiopatologia
•Sind. de sufocação
•Atelectasias
•Pneumotórax
•Pneumonite
•Pneumonia
•HPPN
22. Síndrome de Aspiração de
Mecônio
Quadro clínico: Desconforto respiratório de
grau variável logo após o nascimento
(dispnéia, taquipnéia, tiragem intercostal e
subcostal, batimentos de asa do nariz,
cianose e gemidos). Pode-se observar
hiperinsuflação do tórax com aumento do
diâmetro ântero-posterior.
23. Síndrome de Aspiração de
Mecônio
Achados radiológicos:
Quadros leves:
Infiltrados em formas de estrias.
Pequenos nódulos
Hiperinsuflação pulmonar
Quadros moderados e graves:
Infiltrações nodulares grosseiras e
difusas.
Áreas de hiperinsuflação alternadas
com áreas de atelectasia.
24.
25.
26. Conduta
Após o nascimento
• Receber o RN em campo aquecido, colocá-lo sob fonte de
calor radiante e realizar avaliação rápida da conduta.
• Se RN deprimido: apnéia, depressão respiratória, FC <
100bpm, hipotonia. Intubar a traquéia para aspiração de
mecônio das vias aéreas (mecônio fino ou espesso).
• Se RN vigoroso: aspirar bem boca e narinas. Se a criança é
ativa e vigorosa, não se recomenda intubar a traquéia,
independente se o mecônio é fino ou espesso.
• Quando o RN necessitar de VPP: iniciar após retirada da
maior quantidade possível de mecônio das vias aéreas.
• Realizar lavagem gástrica para esvaziamento do
estômago. O líquido amniótico deglutido funciona como
fator irritante predispondo a vômitos e risco de nova
aspiração.