O documento descreve a evolução dos modelos atômicos ao longo do tempo, começando pelo modelo de Dalton no século XVIII, passando pelo modelo de Thomson no século XIX e chegando ao modelo de Rutherford no início do século XX. Cada modelo foi importante para melhor compreender a estrutura do átomo com base em novas evidências experimentais.
1. I. Modelo atômico de Dalton
Todo modelo não deve ser somente lógico, mas
também consistente com a experiência. No século
XVII, experiências demonstraram que o comportamento
das substâncias era inconsistente com a idéia de
matéria contínua e o modelo de Aristóteles
desmoronou.
Em 1808, John Dalton, um professor inglês,
propôs a idéia de que as propriedades da matéria
podem ser explicadas em termos de comportamento de
partículas finitas, unitárias. Dalton acreditou que
o átomo seria a partícula elementar, a menor unidade
de matéria.
Surgiu assim o modelo de Dalton: átomos vistos
como esferas minúsculas, rígidas e indestrutíveis.
Todos os átomos de um elemento são idênticos.
I.I A matéria é constituída de diminutas
partículas amontoadas como laranjas
Átomos são indivisíveis:
2. I.II O modelo de Dalton baseava-se nas
seguintes hipóteses:
Tudo que existe na natureza é composto por
diminutas partículas denominadas átomos;
Os átomos são indivisíveis e indestrutíveis;
Existe um número pequeno de elementos
químicos diferentes na natureza;
Reunindo átomos iguais ou diferentes nas
variadas proporções, podemos formar todas as
matérias do universo conhecidos;
Os átomos de um mesmo elemento seriam todos
iguais na massa, tamanho e demais qualidades;
Uma reação química nada mais é do que a
união e separação de átomos.
Para Dalton o átomo era um sistema contínuo.
Apesar de um modelo simples, Dalton deu um
grande passo na elaboração de um modelo atômico,
pois foi o que instigou na busca por algumas
respostas e proposição de futuros modelos.
Palavra de origem grega que deriva de "a +
thomos", que significa "sem divisão".
Em outras palavras era uma ‘bola de bilhar’:
3. II. O modelo atômico de Thomson
Em 1898, o físico inglês Joseph John Thomson,
realizou experimentos científicos com descargas
elétricas de gases e com a radioatividade, e
sugeriu um modelo atômico.
Segundo ele, como a tendência da matéria é
ficar neutra, o número de cargas positivas teria
que ser igual ao número de cargas negativas.
As experiências realizadas no século XIX,
juntamente com o átomo de Thomson, possibilitaram
a descoberta do próton e do elétron.
O modelo atômico de Thomson consiste em uma
esfera carregada positivamente e que elétrons de
carga negativa ficam incrustados nessa.
Esse modelo foi apelidado de pudim de ameixas.
Tempos depois, após a realização de novos
experimentos, Thomson postulou que os elétrons
estavam situados em anéis e esses se movimentam em
órbitas ao redor da esfera positiva.
UM ÁTOMO COM UMA ESFERA
POSITIVA,ONDE HÁ ELÉTRONS
(PARTE NEGATIVA)EM ÓRBITA
AO SEU REDOR.
4. III. Modelo atômico de Rutherford
Já no século V a.C.; os filósofos
gregos Demócrito e Leucipo acreditavam que a
matéria era constituída de pequenas partículas
indivisíveis, os átomos. Em 1808 Dalton, em sua
teoria atômica, retomou essa ideia, sugerindo que
o átomo era indivisível, maciço, e teriam formas
esféricas.
A partir do século passado, vários cientistas
realizaram diversos experimentos que demonstraram
que o átomo é por partículas ainda menores,
subatômicas.
Para verificar se os átomos eram
maciços, Rutherford bombardeou uma finíssima
lamina de ouro (de aproximadamente 0,0001cm) com
pequenas partículas de carga positivas,
denominada partículas alfa, emitidas por um
material radioativo.
As observações feitas durante o experimento
levaram Rutherford a tirar uma serie de
conclusões.
Observações Conclusões
Grande parte das
partículas alfa
atravessaram a lâmina
sem desviar o curso.
Boa parte do átomo é
vazio. No espaço vazio
(eletrosfera)
provavelmente estão
localizados os elétrons.
5. Poucas partículas alfa
(1 em 20000) não
atravessaram a lâmina e
voltaram.
Deve existir no átomo
uma pequena região onde
esta concentrada sua
massa(o núcleo).
Algumas partículas alfa
sofreram desvios de
trajetória ao atravessar
a lâmina.
O núcleo do átomo deve
ser positivo, o que
provoca uma repulsão nas
partículas alfa
(positivas).
A comparação do número de partículas alfa que
atravessavam a lâmina com o número de partículas
alfa que voltavam levou Rutherford a concluir que
o raio do átomo é 10 mil vezes maior que o raio do
núcleo. A partir dessas conclusões, Rutherford
propôs um novo modelo atômico, semelhante ao
sistema solar.