2. ANÁLISE COMPARATIVA DE DUAS
TEORIAS DO CONHECIMENTO:
O EMPIRISMO DE HUME
FILOSOFIA 11.º ano
Os diversos tipos de conhecimento
3. O ceticismo de Hume
O nosso conhecimento depende das inferências causais que fazemos
formando raciocínios indutivos.
Mas nem a ideia de causalidade nem a indução podem ser justificadas
quer mediante a razão quer recorrendo à experiência.
Assim sendo, o nosso conhecimento dos factos do mundo não pode ser
justificado.
FILOSOFIA 11.º ano
O ceticismo de Hume
4. O conhecimento do mundo é um conjunto de crenças que:
1. Não podemos saber se são verdadeiras,
2. Porque não as podemos justificar nem empírica nem racionalmente.
FILOSOFIA 11.º ano
O ceticismo de Hume
O ceticismo de Hume
5. Se o conhecimento for entendido como crença verdadeira justificada,
não temos qualquer justificação para acreditar na verdade das nossas
crenças sobre o mundo.
Só sabemos que nada sabemos.
Não conseguimos justificar nem que o nosso conhecimento é
constituído por certezas nem por verdades prováveis (a indução não nos
dá conhecimentos).
FILOSOFIA 11.º ano
O ceticismo de Hume
O ceticismo de Hume
6. A ideia de crença verdadeira justificada é substituída por uma «crença
natural» que parece mais do que suficiente para inferir efeitos
semelhantes de causas semelhantes e predizer acontecimentos
futuros.
FILOSOFIA 11.º ano
O ceticismo de Hume
O ceticismo de Hume
7. Hume considera de importância vital a nossa crença na causalidade e na
indução. Há em nós uma propensão natural para acreditar na ordem e
regularidade da natureza. O instinto é um guia confiável porque seria
absurdo que a natureza nos desse instintos que não cumprissem a
função de nos adaptar ao mundo.
Este ceticismo é um naturalismo.
FILOSOFIA 11.º ano
O ceticismo de Hume
O ceticismo de Hume