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Lendas da Cidade de
São Luís
A Lenda da Serpente Encantada
O Mito
 Diz a lenda (a mais famosa entre os ludovicenses) que uma serpente
encantada de proporção descomunal vive debaixo de São Luís. O
gigantesco animal crescerá sem parar até o dia que sua cabeça e sua
calda se encontrarem levando para o fundo do mar a Ilha, provocando
seu completo desaparecimento.
 Recentemente, em homenagem a São Luís, a Beija-Flor levou para a
Marquês de Sapucaí o enredo “São Luís; o poema encantado do
Maranhão”. Durante o desfile, a comissão de frente da escola tentou
mostrar um pouco desta lenda. Já na capital, no meio da Lagoa da
Jansen, hoje existem apenas partes da serpente feita pelo artista plástico
Jesus Santos, escultura que fazia alusão à lenda.
A Carruagem de Ana Jansen
O Conto
 Conta a lenda que por seu mau comportamento em vida, Ana Jansen
teve um castigo em morte: foi condenada a vagar eternamente pelas
ruas da cidade. Em noite de sexta-feira e de lua cheia, o fantasma da rica
comerciante passeia com sua carruagem pelas ladeiras estreitas da Praia
Grande, onde morava. O coche puxado por mulas sem cabeça que
jorravam línguas de fogo e conduzida por um negro igualmente
decapitado atravessa o centro histórico entre os rangidos dos parafusos,
correntes que arrastam pelos paralelepípedos e gemidos dos escravos que
tinham sido mortos pela dona.
 Os desavisados que por ventura encontrarem o fantasma da Ana Jansen
são obrigados a rezar uma oração pela alma da senhora e receber dela
uma vela acessa, que no raiar do dia se transformará em osso humano
descarnado. Verdade ou não, muita gente jura já ter visto a carruagem
por aí.
A Única fotografia de Ana Jansen
A Lenda Da Manguda
A Lenda
 No final do século XIX, um fantasma assombrava a região onde hoje fica a
Praça Gonçalves Dias. Era a Manguda, cujos relatos mais remotos dão
conta de tratar-se de uma figura alva como um lençol e com uma
estranha luz na cabeça. Embora tenha feito muita gente correr, descobriu-
se mais tarde que o famoso fantasma não passava de fraude. A
brincadeira de mau gosto foi na verdade invenção de contrabandistas,
com o objetivo de expulsar curiosos das ruas enquanto cometiam seus
crimes.
A Lenda da Praia do Olho d´Água
O Conto
 Conta-se que inicialmente houve ali uma aldeia indígena cujo chefe era
Itaporama. Sua filha apaixonou-se por um jovem da tribo, mas este, por ser
muito bonito, provocou paixão de mãe d'água que, através de seus
poderes, conquistou-o e levou-o para seu palácio encantado nas
profundezas do mar. Perdendo para sempre seu grande amor, a filha de
Itaporama caiu em grande desolação, deixando de se alimentar e indo
para a beira do mar chorando até morrer. De suas lágrimas surgiram duas
nascentes que até hoje correm para o mar e que deram origem à
denominação da praia.
A Lenda do Palácio das Lágrimas
A História
 Na rua 13 de maio, em frente a Igreja São João e no canto com a rua da Paz havia um
casarão de três pavimentos. Sobre o imóvel foram inventadas várias lendas, das quais se
destaca a seguinte: Dois irmãos portugueses vieram ao Maranhão para buscar riqueza.
Um deles conseguiu enquanto o outro jamais saiu da pobreza. Cheio de inveja, o irmão
pobre resolveu assassinar o outro a fim de herdar a grande fortuna, já que o irmão rico
vivia amasiado com uma escrava e não tinha filhos legítimos, já que seus filhos eram fruto
de uma união ilegal. Após o assassinato e de posse dos bens herdados, passou a tratar os
escravos, inclusive a ex-mulher do irmão e seus filhos, com extrema crueldade.
 Certo dia, quando um de seus sobrinhos descobriu que fora ele o assassino de seu próprio
irmão, matou-o, após arremessá-lo de uma das janelas do sobrado. Descoberto o crime,
e por ser escravo, seu autor foi condenado a morte na forca levantada em frente ao
sobrado. No momento do enforcamento, o condenado amaldiçoou o sobrado com
essas palavras "Palácio que viste as lágrimas derramadas por minha mãe e meus irmãos.
Daqui por diante serás conhecido como palácio das lágrimas". E assim o sobrado passou
a ser chamado.

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  • 1. Lendas da Cidade de São Luís
  • 2. A Lenda da Serpente Encantada
  • 3. O Mito  Diz a lenda (a mais famosa entre os ludovicenses) que uma serpente encantada de proporção descomunal vive debaixo de São Luís. O gigantesco animal crescerá sem parar até o dia que sua cabeça e sua calda se encontrarem levando para o fundo do mar a Ilha, provocando seu completo desaparecimento.  Recentemente, em homenagem a São Luís, a Beija-Flor levou para a Marquês de Sapucaí o enredo “São Luís; o poema encantado do Maranhão”. Durante o desfile, a comissão de frente da escola tentou mostrar um pouco desta lenda. Já na capital, no meio da Lagoa da Jansen, hoje existem apenas partes da serpente feita pelo artista plástico Jesus Santos, escultura que fazia alusão à lenda.
  • 4. A Carruagem de Ana Jansen
  • 5. O Conto  Conta a lenda que por seu mau comportamento em vida, Ana Jansen teve um castigo em morte: foi condenada a vagar eternamente pelas ruas da cidade. Em noite de sexta-feira e de lua cheia, o fantasma da rica comerciante passeia com sua carruagem pelas ladeiras estreitas da Praia Grande, onde morava. O coche puxado por mulas sem cabeça que jorravam línguas de fogo e conduzida por um negro igualmente decapitado atravessa o centro histórico entre os rangidos dos parafusos, correntes que arrastam pelos paralelepípedos e gemidos dos escravos que tinham sido mortos pela dona.  Os desavisados que por ventura encontrarem o fantasma da Ana Jansen são obrigados a rezar uma oração pela alma da senhora e receber dela uma vela acessa, que no raiar do dia se transformará em osso humano descarnado. Verdade ou não, muita gente jura já ter visto a carruagem por aí.
  • 6. A Única fotografia de Ana Jansen
  • 7. A Lenda Da Manguda
  • 8. A Lenda  No final do século XIX, um fantasma assombrava a região onde hoje fica a Praça Gonçalves Dias. Era a Manguda, cujos relatos mais remotos dão conta de tratar-se de uma figura alva como um lençol e com uma estranha luz na cabeça. Embora tenha feito muita gente correr, descobriu- se mais tarde que o famoso fantasma não passava de fraude. A brincadeira de mau gosto foi na verdade invenção de contrabandistas, com o objetivo de expulsar curiosos das ruas enquanto cometiam seus crimes.
  • 9. A Lenda da Praia do Olho d´Água
  • 10. O Conto  Conta-se que inicialmente houve ali uma aldeia indígena cujo chefe era Itaporama. Sua filha apaixonou-se por um jovem da tribo, mas este, por ser muito bonito, provocou paixão de mãe d'água que, através de seus poderes, conquistou-o e levou-o para seu palácio encantado nas profundezas do mar. Perdendo para sempre seu grande amor, a filha de Itaporama caiu em grande desolação, deixando de se alimentar e indo para a beira do mar chorando até morrer. De suas lágrimas surgiram duas nascentes que até hoje correm para o mar e que deram origem à denominação da praia.
  • 11. A Lenda do Palácio das Lágrimas
  • 12. A História  Na rua 13 de maio, em frente a Igreja São João e no canto com a rua da Paz havia um casarão de três pavimentos. Sobre o imóvel foram inventadas várias lendas, das quais se destaca a seguinte: Dois irmãos portugueses vieram ao Maranhão para buscar riqueza. Um deles conseguiu enquanto o outro jamais saiu da pobreza. Cheio de inveja, o irmão pobre resolveu assassinar o outro a fim de herdar a grande fortuna, já que o irmão rico vivia amasiado com uma escrava e não tinha filhos legítimos, já que seus filhos eram fruto de uma união ilegal. Após o assassinato e de posse dos bens herdados, passou a tratar os escravos, inclusive a ex-mulher do irmão e seus filhos, com extrema crueldade.  Certo dia, quando um de seus sobrinhos descobriu que fora ele o assassino de seu próprio irmão, matou-o, após arremessá-lo de uma das janelas do sobrado. Descoberto o crime, e por ser escravo, seu autor foi condenado a morte na forca levantada em frente ao sobrado. No momento do enforcamento, o condenado amaldiçoou o sobrado com essas palavras "Palácio que viste as lágrimas derramadas por minha mãe e meus irmãos. Daqui por diante serás conhecido como palácio das lágrimas". E assim o sobrado passou a ser chamado.