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O Menino grapiúna 
Jorge Amado 
Linha do Tempo
Introdução: 
O livro “O menino grapiúna” de Jorge Amado, aborda 
uma história que ocorre no sul da bahia que 
testemunhou o nascimento de cidades, as guerras pela 
posse de terra, o florecimento de uma cultura e de uma 
mitología. 
Um mundo em que havia o prosseso de formação entre 
jagunços, coronéis , malandros e prostitutas que 
serviram de modelo a muitas de suas criações. 
Nesta obra o menino grapiúna convive com 
personagens que influenciaram na sua vida.
Linha do tempo: A enchente do rio 
cachoeira:. 
“A enchente do rio cachoeira, nos começos de 1914 
,levou plantações, casa, chiqueiro, vaca, os burros e as 
cabras. Fugitivos, meus pais chegaram ao povoado 
com a roupa do corpo, carregando o menino. Em 
ferradas, já não havia onde recolher tantos foragidos, 
fomos enviados para o lazaredo, habitualmente 
reservado aos leprosos e bexigosos, transformado em 
abrigo para as vítimas da cheia.” 
Pág- 13
Linha do tempo: Bexiga negra 
“Naquele tempo, a bexiga negra dizimava a população 
da zona do cacau. A bexiga, o impaludismo, a febre. 
Que febre? Não sei, diziam apenas “febre” para designar 
a implacável matadora. Seria o tifo? Mata até macaco, 
afirmava para caracterizar a violência e a malignidade 
daquela febre fatal: a febre, pura e simplismente. 
Na época das das chuvas, tornava-se epidêmia, deixava 
de ser febre, passava a ser peste.” 
Pág- 15
Linha do tempo: Praia do pontal 
“Na praia do Pontal, de infinita beleza, o menino 
cavalga em cacho de coco verdes, elava-se nos ares, 
sobrevoava o porto e os navios, vive entre a realidade e 
imaginação. Na garupa do improvisado ginete conduz 
a fada, a princesa, a estrela, a esfarrapada vizinha; 
nos olhos e no riso da companheira de viagem aprende 
as primeiras noções de amor .” 
Pág: 17
Linha do tempo: Argemiro e Honório 
“Argemiro colocava o menino na frente da sela e o 
levava a Pirangi nos dias de feira: uma festa, um 
deslumbramento. Entre os sacos de feijão e a farinha, 
as mantas de jabá (…). No meio do povo, homens e 
mulheres possuiam a cor e o odor da terra (…).” 
“Honório um gigante negro (…). Diante de Honório 
todos tremiam (…).” 
Pág-29
Linha do tempo: As salas de jogatina 
“ O menino teve que esperar uns anos para conhecer e 
frequentar as salas de jogatina nos fundos do bar, onde 
os coronéis e os comerciantes árabes arriscavam o 
dinheiro e a vida nas partidas de pôquer – ainda não 
tinha idade para cursar baralhos e aprender as regras 
do blefe.” 
Pág- 30
Linha do tempo: Prostitutas e Raparigas 
“Marocas, solteirona devota e carente examinava 
ansiosa o sexo do menino, nele encostava o rosto 
suspirando- foi quem primeiro o masturbou.” 
“ Mulheres perdida, assim eram chamadas, o rebotalho 
da humanidade. Para mim, de começo foram 
maternais, depois amigas fraternas, tímidas e ardentes 
namoradas.” 
Pág- 31
Linha do tempo: os vagabundos ainda 
demorariam: 
“Os vagabundos ainda demorariam a fazer parte de 
meu universo, do meu cotidiano. Com eles comecei a 
tratar quando, aos 13 anos , fugi do internato dos 
jesuítas e atravessei o sertão para chegar a Sergipe, à 
casa de meu avô. Depois fiz-me amigo de tantos e 
tantos na minha livre adolescência na cidade do 
Salvador da Bahia de todos-os-Santos. Amigo dos 
vagabundos, dos mestres de saveiros (...). Mais do que 
isso, fui um deles.” 
Pág- 35
Linha do tempo: Tio Álvaro Amado 
“Tio Álvaro Amado. Personalidade sedutora, teve-me 
sempre sob a sua proteção , dava-me categoría de 
amigo, por vezes de cúmplice.” 
“Irmão mais moço de meu pai, tio Álvaro seguiu-lhe o 
exemplo, ainda adolescente veio de Sergipe para fazer-se 
grapiúna. Fazendeiro, comerciante, inventando 
negócios os mais diversos, sempre risonho e alegre.” 
Pág- 37
Linha do tempo: Uma das histórias de tio 
Álvaro: 
“Haviamos mudado para Ilhéus. Em nossa casa bem 
localizada, ao lado do Hotel Coelho, nas proximidades 
da praça principal da cidade , tio Álvaro estabeleceu, a 
pesar dos protestos de meu pai, próspero comércio de 
água milagrosa, importada de sergipe.” 
- 39
Linha do tempo: O primeiro dever 
passado: 
(Pág- 55/ …) “Brilhava também no Liceu literário Português 
nas comemorações de datas lusitanas. Tendo adoecido o 
nosso professor de Português, padre Faria, ele o substituiu.” 
“ O primeiro dever passado pelo novo professor de português 
foi uma descrição tendo o mar como tema (…). O mar de 
Ilhéus foi o tema de minha drecrição.(…)” 
“ Tinha certeza, afirmou, que o autor daquela página seria no 
futuro um escritor conhecido. Não regateou elogios. Eu 
acabara de completar onze anos”. 
Pág- 57
Conclusão: 
Jorge Amado em seu livro “ O menino grapiúna” 
aborda uma vida dificil e sofrida desde quando ainda 
era criança mais que viveu diversas aventuras e pode 
ter uma infância com todas as dificuldades “feliz”.
Informações finais: 
Componentes: Elisa Carneiro; Gabriela Dantas;Lara Lembrance; 
Maria Luiza; Maria Vitória; Natalía Carvalho; 
Professora: Marilía 
Série: 8 ano A 
Assunto: Linha do tempo 
Obrigada pela compreenção!

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O Menino Grapiúna de Jorge Amado e sua infância na Bahia

  • 1. O Menino grapiúna Jorge Amado Linha do Tempo
  • 2. Introdução: O livro “O menino grapiúna” de Jorge Amado, aborda uma história que ocorre no sul da bahia que testemunhou o nascimento de cidades, as guerras pela posse de terra, o florecimento de uma cultura e de uma mitología. Um mundo em que havia o prosseso de formação entre jagunços, coronéis , malandros e prostitutas que serviram de modelo a muitas de suas criações. Nesta obra o menino grapiúna convive com personagens que influenciaram na sua vida.
  • 3. Linha do tempo: A enchente do rio cachoeira:. “A enchente do rio cachoeira, nos começos de 1914 ,levou plantações, casa, chiqueiro, vaca, os burros e as cabras. Fugitivos, meus pais chegaram ao povoado com a roupa do corpo, carregando o menino. Em ferradas, já não havia onde recolher tantos foragidos, fomos enviados para o lazaredo, habitualmente reservado aos leprosos e bexigosos, transformado em abrigo para as vítimas da cheia.” Pág- 13
  • 4. Linha do tempo: Bexiga negra “Naquele tempo, a bexiga negra dizimava a população da zona do cacau. A bexiga, o impaludismo, a febre. Que febre? Não sei, diziam apenas “febre” para designar a implacável matadora. Seria o tifo? Mata até macaco, afirmava para caracterizar a violência e a malignidade daquela febre fatal: a febre, pura e simplismente. Na época das das chuvas, tornava-se epidêmia, deixava de ser febre, passava a ser peste.” Pág- 15
  • 5. Linha do tempo: Praia do pontal “Na praia do Pontal, de infinita beleza, o menino cavalga em cacho de coco verdes, elava-se nos ares, sobrevoava o porto e os navios, vive entre a realidade e imaginação. Na garupa do improvisado ginete conduz a fada, a princesa, a estrela, a esfarrapada vizinha; nos olhos e no riso da companheira de viagem aprende as primeiras noções de amor .” Pág: 17
  • 6. Linha do tempo: Argemiro e Honório “Argemiro colocava o menino na frente da sela e o levava a Pirangi nos dias de feira: uma festa, um deslumbramento. Entre os sacos de feijão e a farinha, as mantas de jabá (…). No meio do povo, homens e mulheres possuiam a cor e o odor da terra (…).” “Honório um gigante negro (…). Diante de Honório todos tremiam (…).” Pág-29
  • 7. Linha do tempo: As salas de jogatina “ O menino teve que esperar uns anos para conhecer e frequentar as salas de jogatina nos fundos do bar, onde os coronéis e os comerciantes árabes arriscavam o dinheiro e a vida nas partidas de pôquer – ainda não tinha idade para cursar baralhos e aprender as regras do blefe.” Pág- 30
  • 8. Linha do tempo: Prostitutas e Raparigas “Marocas, solteirona devota e carente examinava ansiosa o sexo do menino, nele encostava o rosto suspirando- foi quem primeiro o masturbou.” “ Mulheres perdida, assim eram chamadas, o rebotalho da humanidade. Para mim, de começo foram maternais, depois amigas fraternas, tímidas e ardentes namoradas.” Pág- 31
  • 9. Linha do tempo: os vagabundos ainda demorariam: “Os vagabundos ainda demorariam a fazer parte de meu universo, do meu cotidiano. Com eles comecei a tratar quando, aos 13 anos , fugi do internato dos jesuítas e atravessei o sertão para chegar a Sergipe, à casa de meu avô. Depois fiz-me amigo de tantos e tantos na minha livre adolescência na cidade do Salvador da Bahia de todos-os-Santos. Amigo dos vagabundos, dos mestres de saveiros (...). Mais do que isso, fui um deles.” Pág- 35
  • 10. Linha do tempo: Tio Álvaro Amado “Tio Álvaro Amado. Personalidade sedutora, teve-me sempre sob a sua proteção , dava-me categoría de amigo, por vezes de cúmplice.” “Irmão mais moço de meu pai, tio Álvaro seguiu-lhe o exemplo, ainda adolescente veio de Sergipe para fazer-se grapiúna. Fazendeiro, comerciante, inventando negócios os mais diversos, sempre risonho e alegre.” Pág- 37
  • 11. Linha do tempo: Uma das histórias de tio Álvaro: “Haviamos mudado para Ilhéus. Em nossa casa bem localizada, ao lado do Hotel Coelho, nas proximidades da praça principal da cidade , tio Álvaro estabeleceu, a pesar dos protestos de meu pai, próspero comércio de água milagrosa, importada de sergipe.” - 39
  • 12. Linha do tempo: O primeiro dever passado: (Pág- 55/ …) “Brilhava também no Liceu literário Português nas comemorações de datas lusitanas. Tendo adoecido o nosso professor de Português, padre Faria, ele o substituiu.” “ O primeiro dever passado pelo novo professor de português foi uma descrição tendo o mar como tema (…). O mar de Ilhéus foi o tema de minha drecrição.(…)” “ Tinha certeza, afirmou, que o autor daquela página seria no futuro um escritor conhecido. Não regateou elogios. Eu acabara de completar onze anos”. Pág- 57
  • 13. Conclusão: Jorge Amado em seu livro “ O menino grapiúna” aborda uma vida dificil e sofrida desde quando ainda era criança mais que viveu diversas aventuras e pode ter uma infância com todas as dificuldades “feliz”.
  • 14. Informações finais: Componentes: Elisa Carneiro; Gabriela Dantas;Lara Lembrance; Maria Luiza; Maria Vitória; Natalía Carvalho; Professora: Marilía Série: 8 ano A Assunto: Linha do tempo Obrigada pela compreenção!

Notas do Editor

  1. O <number>