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   O jornalismo Literário não ignora o que aprendeu
    no diário, ele cria novas estratégias.

   A apuração rigorosa continua a observação, a
    ética, a capacidade de expressar claramente.
   Foge do lead, e vai à busca da criatividade,
    elegância e estilo, aplicando técnicas literárias de
    construção narrativa.
Já na literatura a divisão começou com
Aristóteles, que separou os gêneros em: lírico,
épico e dramático.
    A partir do século XVII o modelo começou a
ser questionado.

    No entanto, só no século XX que se instalaram
os gêneros: cientifico, técnico, cotidiano e etc.
   Pré-história do jornalismo: 1631 a 1789.
    Caracterizada por uma economia elementar,
    produção artesanal e forma semelhante ao livro.

   Primeiro jornalismo: 1789 – 1830. Conteúdo
    literário e político, com texto crítico, comandado
    por escritores, políticos e intelectuais
   Segundo jornalismo 1830 – 1900. Marca o início
    da profissão do jornalista e criação de
    reportagens, manchetes, publicidades

   Terceiro jornalismo: 1900 – 1960. Marcado pela
    imprensa monopolistas, grandes grupos
    editoriais, e rubricas políticas

   Quarto Jornalismo: de 1960 em diante. Marcada
    pela evolução na informação, tecnologia,
    velocidade e interatividade.
Atualmente podemos identificar dois tipos de
    crítica literária.

    Produzida na Universidade: por professores,
    intelectuais e estudantes de mestrado e doutorado
    em letras.

   Já a outra está escrita diariamente nas paginas dos
    jornais e revistas e demais publicações midiáticas.
   Com o fim da literatura nos jornais depois de 1950,
    com intuito de trazer novidade aos leitores a
    literatura tornou-se um suplemento.

        É com essa lógica que surgem os cadernos
       literários na imprensa. Suplementar significa
             ampliar, adicionar, complementar.

            Os suplementos têm a função de acrescentar
           alguma coisa aos jornais, mas devem seguir as
                   características da imprensa moderna.
   O New Journalism é um gênero jornalístico
    surgido na imprensa dos Estados Unidos, na
    década de 60, que tem como principais expoentes
    Tom Wolfe, Gay Talese, Norman Mailer e Truman
    Capote.

    Classificado como romance de não-ficção, sua
    principal característica é misturar a narrativa
    jornalística com a literária.
“O Novo Jornalismo Novo explora as
situações do cotidiano, o mundo ordinário,
   as subculturas. Mas não envereda pela
        abordagem do exotismo ou do
  extraordinário, encarando os problemas
    como sintomas da vida americana. O
    objetivo é assumir um perfil ativista,
    questionar valores, propor soluções”.

                              (pág. 60)
Atualmente, grande parte das biografias
disponíveis no mercado é produção jornalística.

  Esses textos são escritos a partir da fusão das
linguagens do jornalismo e da literatura, o que
    caracteriza o jornalismo literário, e vêm
   rompendo com um antigo modo de contar
              histórias individuais.
   Apesar do rótulo “romance-reportagem”, tipicamente
    brasileiro, ser hoje pouco utilizado, ele continua
    circulando no país

   . Foi na década de 1970, fase de maior sucesso, que a
    mistura de jornalismo e literatura recebeu a
    denominação de romance-reportagem.


   “O conceito também poderia estar contido em
      outro, mais abrangente, que é o de livro-
    reportagem. Mas não haveria distinção entre
        o uso deliberado ou não da ficção”.

                  (pág. 104/105)
   Jornalismo literário é a junção de dois gêneros
    (jornalístico e literário), gênero com
    especificidades próprias.

    Os escritos deste gênero unem o aprendizado da
    redação jornalística com técnicas narrativas
    tiradas da literatura.

   Aplica-se técnica literária de construção narrativa
    a uma realidade factual.
   O que fazem os autores é “ficcionalizar” as
    informações jornalísticas, acrescentando dados e
    situações, além de descrever um possível dialogo
    interior da personagem.


   A ficção-jornalística, segundo o autor, não tem
    compromisso com a realidade, apenas a explora
    como suporte para a sua narrativa.

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  • 1.
  • 2. O jornalismo Literário não ignora o que aprendeu no diário, ele cria novas estratégias.  A apuração rigorosa continua a observação, a ética, a capacidade de expressar claramente.  Foge do lead, e vai à busca da criatividade, elegância e estilo, aplicando técnicas literárias de construção narrativa.
  • 3. Já na literatura a divisão começou com Aristóteles, que separou os gêneros em: lírico, épico e dramático. A partir do século XVII o modelo começou a ser questionado. No entanto, só no século XX que se instalaram os gêneros: cientifico, técnico, cotidiano e etc.
  • 4. Pré-história do jornalismo: 1631 a 1789. Caracterizada por uma economia elementar, produção artesanal e forma semelhante ao livro.  Primeiro jornalismo: 1789 – 1830. Conteúdo literário e político, com texto crítico, comandado por escritores, políticos e intelectuais
  • 5. Segundo jornalismo 1830 – 1900. Marca o início da profissão do jornalista e criação de reportagens, manchetes, publicidades  Terceiro jornalismo: 1900 – 1960. Marcado pela imprensa monopolistas, grandes grupos editoriais, e rubricas políticas  Quarto Jornalismo: de 1960 em diante. Marcada pela evolução na informação, tecnologia, velocidade e interatividade.
  • 6. Atualmente podemos identificar dois tipos de crítica literária.  Produzida na Universidade: por professores, intelectuais e estudantes de mestrado e doutorado em letras.  Já a outra está escrita diariamente nas paginas dos jornais e revistas e demais publicações midiáticas.
  • 7. Com o fim da literatura nos jornais depois de 1950, com intuito de trazer novidade aos leitores a literatura tornou-se um suplemento.  É com essa lógica que surgem os cadernos literários na imprensa. Suplementar significa ampliar, adicionar, complementar.  Os suplementos têm a função de acrescentar alguma coisa aos jornais, mas devem seguir as características da imprensa moderna.
  • 8. O New Journalism é um gênero jornalístico surgido na imprensa dos Estados Unidos, na década de 60, que tem como principais expoentes Tom Wolfe, Gay Talese, Norman Mailer e Truman Capote.  Classificado como romance de não-ficção, sua principal característica é misturar a narrativa jornalística com a literária.
  • 9. “O Novo Jornalismo Novo explora as situações do cotidiano, o mundo ordinário, as subculturas. Mas não envereda pela abordagem do exotismo ou do extraordinário, encarando os problemas como sintomas da vida americana. O objetivo é assumir um perfil ativista, questionar valores, propor soluções”. (pág. 60)
  • 10. Atualmente, grande parte das biografias disponíveis no mercado é produção jornalística. Esses textos são escritos a partir da fusão das linguagens do jornalismo e da literatura, o que caracteriza o jornalismo literário, e vêm rompendo com um antigo modo de contar histórias individuais.
  • 11. Apesar do rótulo “romance-reportagem”, tipicamente brasileiro, ser hoje pouco utilizado, ele continua circulando no país  . Foi na década de 1970, fase de maior sucesso, que a mistura de jornalismo e literatura recebeu a denominação de romance-reportagem.
  • 12.   “O conceito também poderia estar contido em outro, mais abrangente, que é o de livro- reportagem. Mas não haveria distinção entre o uso deliberado ou não da ficção”. (pág. 104/105)
  • 13. Jornalismo literário é a junção de dois gêneros (jornalístico e literário), gênero com especificidades próprias.  Os escritos deste gênero unem o aprendizado da redação jornalística com técnicas narrativas tiradas da literatura.  Aplica-se técnica literária de construção narrativa a uma realidade factual.
  • 14. O que fazem os autores é “ficcionalizar” as informações jornalísticas, acrescentando dados e situações, além de descrever um possível dialogo interior da personagem.  A ficção-jornalística, segundo o autor, não tem compromisso com a realidade, apenas a explora como suporte para a sua narrativa.