1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO
BÁSICA = PARFOR
LICENCIATURA PLENA EM COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA (PORTUGUÊS INSTRUMENTAL)
PROFESSORA: ANAILZA
ACADÊMICOS
Gilvan Almondes
Jonas Antunes
Juliana de Santana
Maria Evanilda
Pedro Roteles
3. A Leitura de um texto se dá primeiramente a
partir do processo de decodificação, quando
temos contato com o “conteúdo” e buscamos
compreendê-lo,
mas
que
requer
a
mobilização de um vasto conjunto de
saberes.
Existem elementos que nos ajudam a
interpretar os textos que estão a nossa volta,
mas para que se possa compreender bem
um texto é necessário identificar o contexto
(social, cultural, estético, político) no qual ele
está inserido. Exemplo: as imagens no texto.
4. Em determinados textos a informação sobre
acontecimentos passados contribui para sua
compreensão. Por isso, quanto mais variado
o campo de conhecimento, mais facilidade
encontrará o leitor para ler e interpretar
textos.
O pressuposto
é construído na interação
sujeitos-texto levando-se em consideração o
contexto. Ex.: Exemplo
5.
6.
Para entender o contexto usamos a metáfora
do iceberg que tem uma pequena superfície
à flor da água (o explícito) e uma imensa
superfície subjacente, que fundamenta a
interpretação ( o implícito). Podemos chamar
de contexto o iceberg.
7. CONTEXTO SOCIOCOGNITIVO
Para que duas ou mais pessoas possam
compreender-se mutuamente, é preciso que
seus contextos sociocognitivos sejam, pelo
menos, parcialmente semelhantes.
Ao entrar em uma interação, cada um dos
parceiros já traz consigo sua bagagem
cognitiva.
A cada momento de interação , esse contexto é
alterado, ampliado, e os parceiros obrigados a
ajustar-se aos novos contextos que se vão
originando sucessivamente.
9. O contexto, portanto, é indispensável para a
compreensão e para a construção da
coerência textual.
O contexto engloba não só cotexto( a ideia
concretizada), como também a situação de
interação imediata, a situação mediata e o
contexto cognitivo dos interlocutores.
10. O contexto cognitivo dos interlocutores reúne
todos os tipos de conhecimentos arquivados
na memória dos atores sociais, tais como:
*O conhecimento linguístico propriamente dito;
* O conhecimento enciclopédico, quer
declarativo, quer episódico;
*O conhecimento da situação comunicativa e
de suas regras
11. * O conhecimento superestrutural ou tipológico
(gêneros e tipos textuais);
*O conhecimento estilístico (registros, variedades de língua e suas adequações às situações
comunicativas); e
* O conhecimento de outros textos que permeiam nossa cultura (intertextualidade)
12. Nessa acepção, vê-se o contexto como
constitutivo da própria ocorrência linguística.
É nesse sentido que se pode dizer que
certos enunciados são gramaticalmente
ambíguos, mas o discurso se encarrega de
fornecer condições para sua interpretação
unívoca.
O contexto é, portanto, um conjunto de
suposições.
13. OS FATORES CONTEXTUAIS PODEM ALTERAR O
QUE SE DIZ
Uma expressão linguística pode ter seu
signifi-cado alterado em função de fatores
contextuais como os gestos, movimento de
corpo, expressões fisionômicas, entonação,
etc. na língua falada.
Falar de contexto implica considerar fatores
externos à língua, alguma coisa do seu
exterior, para entender o que nele é dito que
por si só seria insuficiente.
14. CONTEXTUALIZAÇÃO NA ESCRITA
É preciso fazer distinção entre o contexto
de produção (circunstâncias da escrita) e
contexto de uso (circunstâncias da leitura).
No caso da interação face a face, eles
coincidem; mas, no caso da escrita, não é
o mais importante; mas sim o contexto de
uso.
15. Os objetos de discurso a que o texto faz
referência são apresentados em grande parte
de forma incompleta, permanecendo muita
coisa implícita, visto que não existem textos
totalmente explícitos.
O produtor de um texto necessita proceder ao
“balanceamento” do que necessita ser
explicado textualmente e do que pode
permanecer implícito, supondo que o
interlocutor poderá recuperar essa informação
por meio de interferências.