SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
O GÓTICO
O GÓTICO
      O gótico nasce na
       Europa entre os séculos
       XI a XIII.

      Este               estilo
       arquitectónico     surge
       quando o abade Suger
       resolveu     criar    um
       modelo de construção
       novo e original para a
       basílica de S. Denis, em
       Paris.
O GÓTICO
Catedral de Chartres
O GÓTICO


    Catedral de Notre Dame de Paris
O GÓTICO
O GÓTICO

                  ROSÁCEAS
VERTICALIDADE   COBERTAS COM
                  GRANDES
                   VITRAIS


                   GRANDES
  GRANDES         ABERTURAS
 ABERTURAS
O GÓTICO




Catedral de Winchester
O GÓTICO
O GÓTICO




OS      VITRAIS      (VIDROS
COLORIDOS) PARA ALEM DE
ILUMINAREM    AS   CATEDRAIS
CONTAM TAMBÉM UMA HISTÓRIA
(FUNÇÃO DIDÁCTICA)
O GÓTICO

       ROSÁCEAS




           TÍMPANOS

       ARQUIVOLTAS

         ARCOS
      QUEBRADOS OU
        EM OGIVA
O GÓTICO

PINÁCULOS               VERTICALIDADE
             ROSÁCEA
                ARCOBOTANTES




       ARCOS EM OGIVA ARCOS EM OGIVA
O GÓTICO




ABÓBADA EM CRUZARIA DE
       OGIVAS


                         ABÓBADA EM CRUZARIA DE
                                OGIVAS
O GÓTICO
                   Os vitrais são
               formados por pedaços
               de vidro ligados por
               chumbo. Representam
               geralmente cenas do
               Antigo     e     Novo
               Testamento e vida dos
               Santos. Os diversos
               tons    criam     um
               ambiente irreal.
VITRAIS
PINÁCULOS




                   ARCOBOTANTES




 ROSÁCEAS

            CONTRAFORTES
O GÓTICO
 A escultura é de grande
riqueza decorativa. No
exterior   das     igrejas,
sobretudo nos portais,
surgem figuras humanas
e      motivos       florais
representados de forma
mais natural e mais
próxima da realidade.
O GÓTICO
                    A    pintura    gótica
                     também, obras de
                     grande      beleza e
                     dramatismo.




PINTURA GÓTICA
CARACTERÍSTICAS DO GÓTICO
   Verticalidade,      grandes    aberturas,
    luminosidade proporcionada pelos vitrais;
   Arcos em ogiva ou arcos quebrados;
   Utilização de arcobotantes e contrafortes,
    abóbada em cruzaria de ogivas e vitrais;
   Escultura e pintura ao serviço da religião
    (função didáctica).
O GÓTICO EM PORTUGAL
                        Desenvolveu-se a partir do séc.
                        XIII,     em        construções
                        monásticas (relativo a monges)
                        das   ordens     medicantes
                        (ordens religiosas que fazem
                        voto de pobreza, vivendo
                        apenas de esmolas) e militares.




A ARQUITECTURA GÓTICA
     EM PORTUGAL
O GÓTICO EM PORTUGAL
     (sécs. XIII e XIV)
Até ao séc. XV, seguiram-se os princípio técnicos
internacionais, embora com as seguintes
características:
•Dimensões modestas
•Verticalidade menos acentuada
•Estrutura (em planta e em volume) mais simples
•Janelas mais pequenas e em menor número
•Uso de contrafortes românicos
•Decoração menos rica, menos exuberante de
motivos vegetalistas (quase sem figuração)
O GÓTICO EM PORTUGAL
             (séc. XV)
   Apogeu no séc. XV,
    com a construção
    do     Mosteiro   de
    santa     Maria   da
    Vitória (Batalha)
   Serviu de escola aos
    artistas nacionais e   MOSTEIRO DA BATALHA
    de modelo para
    numerosas
    construções
O GÓTICO EM PORTUGAL
    (finais do séc. XV e início do séc. XVI)
   Nos finais do séc. XV, o gótico português
    encontrou uma expressão própria, dando início
    ao Manuelino.
   Implementação coincidente com o período de
    expansão marítima (sensivelmente entre 1490 e
    1540).
MANUELINO
    (finais do séc. XV e início do séc. XVI)
   Arte feita de muitos estilos (influências do gótico
    flamejante, do plateresco espanhol, da arte
    mudéjar, conjugados com novas influências locais
    e novos gostos)
   Original sentido de ornamentação
   Gramática decorativa profundamente imaginativa
MANUELINO
                     (arquitetura)
   Elementos          estruturais
    inovadores: tipos de arcos,
    abóbadas         e      portais
    variados,           ricamente
    decorados (imagem desta
    arte)
   Para além da arquitetura
    religiosa,     estabeleceu-se
    em      edifícios    civis    e
    militares
MANUELINO
             (arquitetura: decoração)
   Decoração marca a sua identidade: escultórica profusa e
    exuberante, concentrada nos portais, janelas e abóbadas
   Elaborada em finos cinzelados e rendilhados na técnica
    do relevado.
   Motivos naturalistas inspirados em:
     • Fauna e flora marítima e ultramarina
       (palmeiras,     corais, conchas,   animais
       exóticos, etc.)
     • Símbolos da pátria (cordas, âncoras, velas
       das caravelas, cruz de Cristo, bandeira das
       quinas
     • Heráldica régia (coroa real, brasão do rei,
       esfera armilar)
MANUELINO
              (principais edifícios)
Religiosos                    Civis e Militares
Mosteiro                     Palácio  Real de Sintra
          dos Jerónimos
Mosteiro da Batalha          Paços de D. Manuel, Évora

Mosteiro de Alcobaça         Solar    de Sempre Noiva,
Convento de Cristo
                              Arraiolos
                              Solar Água de Peixe, Alvito
Sé de Elvas
                              Torre de Belém
Igreja de Nossa Senhora da

Graça (Santarém)
Igreja de Jesus (Setúbal)
MANUELINO
               (principais arquitetos)
   Diogo de Boitaca (francês): Mosteiro dos Jerónimos

   Mateus Fernandes: Mosteiro da Batalha (Portal das Capelas
    Imperfeitas)

   Diogo Arruda: arquiteto das reformas manuelinas,
    Convento de Cristo (Sala do Capítulo, cujas janelas ficaram
    como ex-libris desta arte)

   Francisco Arruda: Torre de belém, Sé de Elvas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Módulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura GóticaMódulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura GóticaCarla Freitas
 
Cantigas de escárnio e maldizer
Cantigas de escárnio e maldizerCantigas de escárnio e maldizer
Cantigas de escárnio e maldizerHelena Coutinho
 
Módulo 2 escultura romana
Módulo 2   escultura romanaMódulo 2   escultura romana
Módulo 2 escultura romanaCarla Freitas
 
Resumo de matéria de História 10º ano
Resumo de matéria de História 10º anoResumo de matéria de História 10º ano
Resumo de matéria de História 10º anojorgina8
 
O Renascimento - 8ºano
O Renascimento - 8ºanoO Renascimento - 8ºano
O Renascimento - 8ºanoVasco Pires
 
O urbanismo e arte romana
O urbanismo e arte romanaO urbanismo e arte romana
O urbanismo e arte romanaCarla Teixeira
 
Arte barroca
Arte barrocaArte barroca
Arte barrocacattonia
 
21 - Cultura, Religião e Arte Medievais
21 -  Cultura, Religião e Arte Medievais21 -  Cultura, Religião e Arte Medievais
21 - Cultura, Religião e Arte MedievaisCarla Freitas
 
Modelo romano parte 2
Modelo romano parte 2Modelo romano parte 2
Modelo romano parte 2cattonia
 
Arquitetura românica
Arquitetura românicaArquitetura românica
Arquitetura românicaAna Barreiros
 
Auto/ Farsa de Inês Pereira
Auto/ Farsa de Inês PereiraAuto/ Farsa de Inês Pereira
Auto/ Farsa de Inês Pereirananasimao
 
Roma apresentação 1
Roma apresentação 1Roma apresentação 1
Roma apresentação 1Vítor Santos
 
03 historia a_revisões_módulo_3
03 historia a_revisões_módulo_303 historia a_revisões_módulo_3
03 historia a_revisões_módulo_3Vítor Santos
 
Trigonometria – 9° ano
Trigonometria – 9° anoTrigonometria – 9° ano
Trigonometria – 9° anoManuela Avelar
 
Ordens Arquitetônicas - Colunas e Capiteis da Grécia Antiga.
Ordens Arquitetônicas - Colunas e Capiteis da Grécia Antiga.Ordens Arquitetônicas - Colunas e Capiteis da Grécia Antiga.
Ordens Arquitetônicas - Colunas e Capiteis da Grécia Antiga.Guilherme Calixto Vicente
 
Renascimento, Humanismo e Classicismo
Renascimento, Humanismo e ClassicismoRenascimento, Humanismo e Classicismo
Renascimento, Humanismo e Classicismo713773
 

Mais procurados (20)

Módulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura GóticaMódulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura Gótica
 
Cantigas de escárnio e maldizer
Cantigas de escárnio e maldizerCantigas de escárnio e maldizer
Cantigas de escárnio e maldizer
 
Escultura grega
Escultura gregaEscultura grega
Escultura grega
 
Módulo 2 escultura romana
Módulo 2   escultura romanaMódulo 2   escultura romana
Módulo 2 escultura romana
 
Resumo de matéria de História 10º ano
Resumo de matéria de História 10º anoResumo de matéria de História 10º ano
Resumo de matéria de História 10º ano
 
Ai flores, ai flores
Ai flores, ai floresAi flores, ai flores
Ai flores, ai flores
 
O Renascimento - 8ºano
O Renascimento - 8ºanoO Renascimento - 8ºano
O Renascimento - 8ºano
 
O urbanismo e arte romana
O urbanismo e arte romanaO urbanismo e arte romana
O urbanismo e arte romana
 
Arte barroca
Arte barrocaArte barroca
Arte barroca
 
21 - Cultura, Religião e Arte Medievais
21 -  Cultura, Religião e Arte Medievais21 -  Cultura, Religião e Arte Medievais
21 - Cultura, Religião e Arte Medievais
 
Modelo romano parte 2
Modelo romano parte 2Modelo romano parte 2
Modelo romano parte 2
 
Arquitetura românica
Arquitetura românicaArquitetura românica
Arquitetura românica
 
Auto/ Farsa de Inês Pereira
Auto/ Farsa de Inês PereiraAuto/ Farsa de Inês Pereira
Auto/ Farsa de Inês Pereira
 
Roma apresentação 1
Roma apresentação 1Roma apresentação 1
Roma apresentação 1
 
03 historia a_revisões_módulo_3
03 historia a_revisões_módulo_303 historia a_revisões_módulo_3
03 historia a_revisões_módulo_3
 
Trigonometria – 9° ano
Trigonometria – 9° anoTrigonometria – 9° ano
Trigonometria – 9° ano
 
A cultura do mosteiro 10º ano
A cultura do mosteiro 10º anoA cultura do mosteiro 10º ano
A cultura do mosteiro 10º ano
 
Ordens Arquitetônicas - Colunas e Capiteis da Grécia Antiga.
Ordens Arquitetônicas - Colunas e Capiteis da Grécia Antiga.Ordens Arquitetônicas - Colunas e Capiteis da Grécia Antiga.
Ordens Arquitetônicas - Colunas e Capiteis da Grécia Antiga.
 
Arte romanica gotica
Arte romanica goticaArte romanica gotica
Arte romanica gotica
 
Renascimento, Humanismo e Classicismo
Renascimento, Humanismo e ClassicismoRenascimento, Humanismo e Classicismo
Renascimento, Humanismo e Classicismo
 

Destaque

Catedral de notre dame paris
Catedral de notre dame parisCatedral de notre dame paris
Catedral de notre dame parisMarcio Bern
 
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em PortugalEstilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em PortugalRui Nobre
 
Portal sul dos jerónimos
Portal sul dos jerónimosPortal sul dos jerónimos
Portal sul dos jerónimosSara Oliveira
 
Atividades arquitetura gótica
Atividades arquitetura góticaAtividades arquitetura gótica
Atividades arquitetura góticaDoug Caesar
 
Estilo manuelino
Estilo manuelinoEstilo manuelino
Estilo manuelinoberenvaz
 
O gótico em portugal
O gótico em portugalO gótico em portugal
O gótico em portugalAna Barreiros
 

Destaque (6)

Catedral de notre dame paris
Catedral de notre dame parisCatedral de notre dame paris
Catedral de notre dame paris
 
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em PortugalEstilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
Estilo Manuelino e Estilo Renascentista Em Portugal
 
Portal sul dos jerónimos
Portal sul dos jerónimosPortal sul dos jerónimos
Portal sul dos jerónimos
 
Atividades arquitetura gótica
Atividades arquitetura góticaAtividades arquitetura gótica
Atividades arquitetura gótica
 
Estilo manuelino
Estilo manuelinoEstilo manuelino
Estilo manuelino
 
O gótico em portugal
O gótico em portugalO gótico em portugal
O gótico em portugal
 

Semelhante a Gotico introducao

Arq portuguesa manuelino_barroco (1)
Arq portuguesa manuelino_barroco (1)Arq portuguesa manuelino_barroco (1)
Arq portuguesa manuelino_barroco (1)Januário Esteves
 
Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica   Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica Filipa Silva
 
Arte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em PortugalArte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em PortugalMaria Gomes
 
arte renascentista - Historia 8º ano 2024
arte renascentista - Historia  8º ano  2024arte renascentista - Historia  8º ano  2024
arte renascentista - Historia 8º ano 2024Cludia899915
 
O romanico-em-portugal ruben tiago
O romanico-em-portugal ruben tiagoO romanico-em-portugal ruben tiago
O romanico-em-portugal ruben tiagoGoncaloandre95
 
O romanico-em-portugal ruben tiago
O romanico-em-portugal ruben tiagoO romanico-em-portugal ruben tiago
O romanico-em-portugal ruben tiagoGoncaloandre95
 
Catedral de Chartres
Catedral de ChartresCatedral de Chartres
Catedral de Chartresangeldenis21
 
arte bizantina, gótica, barroca e art nouveau
arte bizantina,  gótica, barroca e art nouveauarte bizantina,  gótica, barroca e art nouveau
arte bizantina, gótica, barroca e art nouveauBeatriz Otto Ramos
 
Arquitetura do barroco
Arquitetura do barrocoArquitetura do barroco
Arquitetura do barrocoSamu Duarte
 
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdfartenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdfLILIANADESOUZAADRIO
 

Semelhante a Gotico introducao (20)

A arte gótica
A arte góticaA arte gótica
A arte gótica
 
Arte Gótica
Arte GóticaArte Gótica
Arte Gótica
 
Arq portuguesa manuelino_barroco (1)
Arq portuguesa manuelino_barroco (1)Arq portuguesa manuelino_barroco (1)
Arq portuguesa manuelino_barroco (1)
 
Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica   Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica
 
5 arte cristã primitiva
5 arte cristã primitiva5 arte cristã primitiva
5 arte cristã primitiva
 
Idade mdia-gtico-25805
Idade mdia-gtico-25805Idade mdia-gtico-25805
Idade mdia-gtico-25805
 
Arte Gótica
Arte GóticaArte Gótica
Arte Gótica
 
Arte Gótica 1.1
Arte Gótica 1.1 Arte Gótica 1.1
Arte Gótica 1.1
 
Arte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em PortugalArte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em Portugal
 
arte renascentista - Historia 8º ano 2024
arte renascentista - Historia  8º ano  2024arte renascentista - Historia  8º ano  2024
arte renascentista - Historia 8º ano 2024
 
O romanico-em-portugal ruben tiago
O romanico-em-portugal ruben tiagoO romanico-em-portugal ruben tiago
O romanico-em-portugal ruben tiago
 
O romanico-em-portugal ruben tiago
O romanico-em-portugal ruben tiagoO romanico-em-portugal ruben tiago
O romanico-em-portugal ruben tiago
 
Arte medieval
Arte medievalArte medieval
Arte medieval
 
Idade Média - Gótico (aula integrada)
Idade Média - Gótico (aula integrada)Idade Média - Gótico (aula integrada)
Idade Média - Gótico (aula integrada)
 
Catedral de Chartres
Catedral de ChartresCatedral de Chartres
Catedral de Chartres
 
arte bizantina, gótica, barroca e art nouveau
arte bizantina,  gótica, barroca e art nouveauarte bizantina,  gótica, barroca e art nouveau
arte bizantina, gótica, barroca e art nouveau
 
Arquitetura do barroco
Arquitetura do barrocoArquitetura do barroco
Arquitetura do barroco
 
Aspectos da arte gótica
Aspectos da  arte góticaAspectos da  arte gótica
Aspectos da arte gótica
 
Vitral artístico
Vitral artísticoVitral artístico
Vitral artístico
 
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdfartenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
 

Mais de HCA_10I

Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
NeoclassicismoHCA_10I
 
lumininsmo a revolução científica e o iluminismo na europa
lumininsmo a revolução científica e o iluminismo na europalumininsmo a revolução científica e o iluminismo na europa
lumininsmo a revolução científica e o iluminismo na europaHCA_10I
 
Como interpretar uma obra de arte
Como interpretar uma obra de arteComo interpretar uma obra de arte
Como interpretar uma obra de arteHCA_10I
 
O barroco
O barrocoO barroco
O barrocoHCA_10I
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
RenascimentoHCA_10I
 
Cultura na idade média
Cultura na idade médiaCultura na idade média
Cultura na idade médiaHCA_10I
 
O Império Romano
O Império RomanoO Império Romano
O Império RomanoHCA_10I
 
Arte Grega
Arte GregaArte Grega
Arte GregaHCA_10I
 
Grecia geral
Grecia geralGrecia geral
Grecia geralHCA_10I
 
Prog. hist. cult. artes
Prog. hist. cult. artesProg. hist. cult. artes
Prog. hist. cult. artesHCA_10I
 
Planificacao geral
Planificacao geralPlanificacao geral
Planificacao geralHCA_10I
 
Criterios avaliacao
Criterios avaliacaoCriterios avaliacao
Criterios avaliacaoHCA_10I
 

Mais de HCA_10I (13)

Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
lumininsmo a revolução científica e o iluminismo na europa
lumininsmo a revolução científica e o iluminismo na europalumininsmo a revolução científica e o iluminismo na europa
lumininsmo a revolução científica e o iluminismo na europa
 
Como interpretar uma obra de arte
Como interpretar uma obra de arteComo interpretar uma obra de arte
Como interpretar uma obra de arte
 
O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Cultura na idade média
Cultura na idade médiaCultura na idade média
Cultura na idade média
 
O Império Romano
O Império RomanoO Império Romano
O Império Romano
 
Arte Grega
Arte GregaArte Grega
Arte Grega
 
Grecia geral
Grecia geralGrecia geral
Grecia geral
 
Arte
ArteArte
Arte
 
Prog. hist. cult. artes
Prog. hist. cult. artesProg. hist. cult. artes
Prog. hist. cult. artes
 
Planificacao geral
Planificacao geralPlanificacao geral
Planificacao geral
 
Criterios avaliacao
Criterios avaliacaoCriterios avaliacao
Criterios avaliacao
 

Gotico introducao

  • 2. O GÓTICO  O gótico nasce na Europa entre os séculos XI a XIII.  Este estilo arquitectónico surge quando o abade Suger resolveu criar um modelo de construção novo e original para a basílica de S. Denis, em Paris.
  • 4. O GÓTICO Catedral de Notre Dame de Paris
  • 6. O GÓTICO ROSÁCEAS VERTICALIDADE COBERTAS COM GRANDES VITRAIS GRANDES GRANDES ABERTURAS ABERTURAS
  • 9. O GÓTICO OS VITRAIS (VIDROS COLORIDOS) PARA ALEM DE ILUMINAREM AS CATEDRAIS CONTAM TAMBÉM UMA HISTÓRIA (FUNÇÃO DIDÁCTICA)
  • 10. O GÓTICO ROSÁCEAS TÍMPANOS ARQUIVOLTAS ARCOS QUEBRADOS OU EM OGIVA
  • 11. O GÓTICO PINÁCULOS VERTICALIDADE ROSÁCEA ARCOBOTANTES ARCOS EM OGIVA ARCOS EM OGIVA
  • 12. O GÓTICO ABÓBADA EM CRUZARIA DE OGIVAS ABÓBADA EM CRUZARIA DE OGIVAS
  • 13. O GÓTICO  Os vitrais são formados por pedaços de vidro ligados por chumbo. Representam geralmente cenas do Antigo e Novo Testamento e vida dos Santos. Os diversos tons criam um ambiente irreal. VITRAIS
  • 14. PINÁCULOS ARCOBOTANTES ROSÁCEAS CONTRAFORTES
  • 15. O GÓTICO  A escultura é de grande riqueza decorativa. No exterior das igrejas, sobretudo nos portais, surgem figuras humanas e motivos florais representados de forma mais natural e mais próxima da realidade.
  • 16. O GÓTICO  A pintura gótica também, obras de grande beleza e dramatismo. PINTURA GÓTICA
  • 17. CARACTERÍSTICAS DO GÓTICO  Verticalidade, grandes aberturas, luminosidade proporcionada pelos vitrais;  Arcos em ogiva ou arcos quebrados;  Utilização de arcobotantes e contrafortes, abóbada em cruzaria de ogivas e vitrais;  Escultura e pintura ao serviço da religião (função didáctica).
  • 18. O GÓTICO EM PORTUGAL Desenvolveu-se a partir do séc. XIII, em construções monásticas (relativo a monges) das ordens medicantes (ordens religiosas que fazem voto de pobreza, vivendo apenas de esmolas) e militares. A ARQUITECTURA GÓTICA EM PORTUGAL
  • 19. O GÓTICO EM PORTUGAL (sécs. XIII e XIV) Até ao séc. XV, seguiram-se os princípio técnicos internacionais, embora com as seguintes características: •Dimensões modestas •Verticalidade menos acentuada •Estrutura (em planta e em volume) mais simples •Janelas mais pequenas e em menor número •Uso de contrafortes românicos •Decoração menos rica, menos exuberante de motivos vegetalistas (quase sem figuração)
  • 20. O GÓTICO EM PORTUGAL (séc. XV)  Apogeu no séc. XV, com a construção do Mosteiro de santa Maria da Vitória (Batalha)  Serviu de escola aos artistas nacionais e MOSTEIRO DA BATALHA de modelo para numerosas construções
  • 21. O GÓTICO EM PORTUGAL (finais do séc. XV e início do séc. XVI)  Nos finais do séc. XV, o gótico português encontrou uma expressão própria, dando início ao Manuelino.  Implementação coincidente com o período de expansão marítima (sensivelmente entre 1490 e 1540).
  • 22. MANUELINO (finais do séc. XV e início do séc. XVI)  Arte feita de muitos estilos (influências do gótico flamejante, do plateresco espanhol, da arte mudéjar, conjugados com novas influências locais e novos gostos)  Original sentido de ornamentação  Gramática decorativa profundamente imaginativa
  • 23. MANUELINO (arquitetura)  Elementos estruturais inovadores: tipos de arcos, abóbadas e portais variados, ricamente decorados (imagem desta arte)  Para além da arquitetura religiosa, estabeleceu-se em edifícios civis e militares
  • 24. MANUELINO (arquitetura: decoração)  Decoração marca a sua identidade: escultórica profusa e exuberante, concentrada nos portais, janelas e abóbadas  Elaborada em finos cinzelados e rendilhados na técnica do relevado.  Motivos naturalistas inspirados em: • Fauna e flora marítima e ultramarina (palmeiras, corais, conchas, animais exóticos, etc.) • Símbolos da pátria (cordas, âncoras, velas das caravelas, cruz de Cristo, bandeira das quinas • Heráldica régia (coroa real, brasão do rei, esfera armilar)
  • 25. MANUELINO (principais edifícios) Religiosos Civis e Militares Mosteiro Palácio Real de Sintra dos Jerónimos Mosteiro da Batalha Paços de D. Manuel, Évora Mosteiro de Alcobaça Solar de Sempre Noiva, Convento de Cristo Arraiolos Solar Água de Peixe, Alvito Sé de Elvas Torre de Belém Igreja de Nossa Senhora da Graça (Santarém) Igreja de Jesus (Setúbal)
  • 26. MANUELINO (principais arquitetos)  Diogo de Boitaca (francês): Mosteiro dos Jerónimos  Mateus Fernandes: Mosteiro da Batalha (Portal das Capelas Imperfeitas)  Diogo Arruda: arquiteto das reformas manuelinas, Convento de Cristo (Sala do Capítulo, cujas janelas ficaram como ex-libris desta arte)  Francisco Arruda: Torre de belém, Sé de Elvas

Notas do Editor

  1. N