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AS EMBARCAÇÕES PORTUGUESAS
Vasco Cruz Teixeira nº 28 – 5º H
História e Geografia de Portugal
Professora Ana Barros – EB 2/3 Gualtar
Objetivos
• Este trabalho pretende mostrar alguns barcos
portugueses que participaram nas viagens dos
descobrimentos portugueses.
• Vou descrever quatro principais embarcações:
a caravela, a barca, o barinel e a nau.
A Caravela
• Navio com dois ou três mastros, velas latinas e castelo da
popa. Possuía convés a todo o comprimento. O velame
latino triangular era envergado nos mastros
longitudinalmente em relação à coberta, e decrescendo
de tamanho da proa para a popa. Não tinha cesto da
gávea, já que a manobra deste tipo de velas não o
permitia. Com a sua capacidade de bolinar e seu
pequeno calado, a caravela foi, durante o séc. XV, o navio
ideal para as explorações do atlântico e da costa africana.
A Caravela
Redonda
• Navio dotado de três ou quatro mastros e gurupés. O mastro
de vante, ou de traquete, e o gurupés eram aparelhados com
velas redondas. Os restantes mastros apresentavam aparelho
latino. De todas, foi esta a caravela de maior porte, chegando
a atingir os 150-200 tonéis, ou mesmo mais, e podendo ser
artilhada com cerca de 20 bocas de fogo de pequeno porte. É
este tipo de embarcação, em conjunto com a nau, que dará
origem aos famosos galeões portugueses.
A Barca
• Navio de um mastro com uma grande vela redonda suspensa
de uma verga transversal ao jeito de pendão de igreja. Acima
da qual se situava o cesto da gávea. Um segundo mastro
poderia eventualmente ser montado, quando conveniente
entre o 1º e a proa do navio. Esta embarcação era usada em
navegação costeira ou fluvial, podendo também usar remos.
Assemelhavam-se aos barcos Fenícios do ano 900 a.C.
• Foi numa barca que em 1434 Gil Eanes dobrou o Cabo
Bojador
O Barinel
• Navio de um ou dois mastros, velame redondo, com castelo
da popa e proa alta.
• O barinel parece ter tido origem no Mediterrâneo. Tinha
maior porte e calado do que a Barca e exibia uma proa
elevada (a antecipar a nau) e um castelo da popa.
• No maior mastro tinha um cesto da gávea e podia mudar de
velame de pano redondo para velame latino, sempre que
necessário.
• Armava remos em tempo sem vento e/ou na aproximação à
terra
A Nau
• Navio de três mastros e gurupés, com cestos da gávea nos
dois de vante. Aparelhava pano redondo nos mastros da
frente e gurupés, e latino triangular no de mezena.
• Os dois mastros de vante envergavam 2 velas cada: uma
maior (papafigos) na parte inferior, e uma segunda menor
(gávea), em verga superior, acima do respetivo cesto da
gávea.
• A vela redonda que pendia do gurupés era designada por
cevadeira.
A Nau
• A nau era um navio já bem artilhado e de porte imponente. O casco
elevava-se em castelos à proa e à ré, sendo este mais elevado e
podendo ter vários pisos.
• No início do séc. XVI, a nau portuguesa possuía duas cobertas.
A primeira cobria de vante à ré, abrigava o porão de
carga, mantimentos, cabo, pano, os tonéis da aguada e os
paióis da pólvora, armas e munições. A segunda, à
proa, constituía o pavimento do castelo da proa, e à ré da
tolda do capitão.
• A tripulação rondaria os 25 a 35 homens.
• Foi nestas grandes naus que os portugueses fizeram a Carreira
O Interior da Nau
Bibliografia
• Albuquerque, Luís de (1985). Os Descobrimentos
Portugueses. Publicações Alfa. Lisboa
• Casimiro, Jorge (2002). As Velas que Abriram o Mundo. Lisboa
Editora. Lisboa
• Nova Enciclopédia Larousse. Vols. 3, 5, 16 (1997). Círculo de
Leitores. Lisboa.

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Embarcações portuguesas dos descobrimentos 5º ano

  • 1. AS EMBARCAÇÕES PORTUGUESAS Vasco Cruz Teixeira nº 28 – 5º H História e Geografia de Portugal Professora Ana Barros – EB 2/3 Gualtar
  • 2. Objetivos • Este trabalho pretende mostrar alguns barcos portugueses que participaram nas viagens dos descobrimentos portugueses. • Vou descrever quatro principais embarcações: a caravela, a barca, o barinel e a nau.
  • 3. A Caravela • Navio com dois ou três mastros, velas latinas e castelo da popa. Possuía convés a todo o comprimento. O velame latino triangular era envergado nos mastros longitudinalmente em relação à coberta, e decrescendo de tamanho da proa para a popa. Não tinha cesto da gávea, já que a manobra deste tipo de velas não o permitia. Com a sua capacidade de bolinar e seu pequeno calado, a caravela foi, durante o séc. XV, o navio ideal para as explorações do atlântico e da costa africana.
  • 4. A Caravela Redonda • Navio dotado de três ou quatro mastros e gurupés. O mastro de vante, ou de traquete, e o gurupés eram aparelhados com velas redondas. Os restantes mastros apresentavam aparelho latino. De todas, foi esta a caravela de maior porte, chegando a atingir os 150-200 tonéis, ou mesmo mais, e podendo ser artilhada com cerca de 20 bocas de fogo de pequeno porte. É este tipo de embarcação, em conjunto com a nau, que dará origem aos famosos galeões portugueses.
  • 5. A Barca • Navio de um mastro com uma grande vela redonda suspensa de uma verga transversal ao jeito de pendão de igreja. Acima da qual se situava o cesto da gávea. Um segundo mastro poderia eventualmente ser montado, quando conveniente entre o 1º e a proa do navio. Esta embarcação era usada em navegação costeira ou fluvial, podendo também usar remos. Assemelhavam-se aos barcos Fenícios do ano 900 a.C. • Foi numa barca que em 1434 Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador
  • 6. O Barinel • Navio de um ou dois mastros, velame redondo, com castelo da popa e proa alta. • O barinel parece ter tido origem no Mediterrâneo. Tinha maior porte e calado do que a Barca e exibia uma proa elevada (a antecipar a nau) e um castelo da popa. • No maior mastro tinha um cesto da gávea e podia mudar de velame de pano redondo para velame latino, sempre que necessário. • Armava remos em tempo sem vento e/ou na aproximação à terra
  • 7. A Nau • Navio de três mastros e gurupés, com cestos da gávea nos dois de vante. Aparelhava pano redondo nos mastros da frente e gurupés, e latino triangular no de mezena. • Os dois mastros de vante envergavam 2 velas cada: uma maior (papafigos) na parte inferior, e uma segunda menor (gávea), em verga superior, acima do respetivo cesto da gávea. • A vela redonda que pendia do gurupés era designada por cevadeira.
  • 8. A Nau • A nau era um navio já bem artilhado e de porte imponente. O casco elevava-se em castelos à proa e à ré, sendo este mais elevado e podendo ter vários pisos. • No início do séc. XVI, a nau portuguesa possuía duas cobertas. A primeira cobria de vante à ré, abrigava o porão de carga, mantimentos, cabo, pano, os tonéis da aguada e os paióis da pólvora, armas e munições. A segunda, à proa, constituía o pavimento do castelo da proa, e à ré da tolda do capitão. • A tripulação rondaria os 25 a 35 homens. • Foi nestas grandes naus que os portugueses fizeram a Carreira
  • 10. Bibliografia • Albuquerque, Luís de (1985). Os Descobrimentos Portugueses. Publicações Alfa. Lisboa • Casimiro, Jorge (2002). As Velas que Abriram o Mundo. Lisboa Editora. Lisboa • Nova Enciclopédia Larousse. Vols. 3, 5, 16 (1997). Círculo de Leitores. Lisboa.